Telmo Azevedo Fernandes
Não me recordo de algum
dirigente partidário ou fazedor de opinião que não tenha escrito rios de tinta
com apelos ao voto e à mobilização da juventude para a causa pública. Sempre
consideraram que votar é um dever cívico e que a abstenção representava uma
demissão da responsabilidade de fazer escolhas e uma forma de deixar aos outros
decidir o nosso destino coletivo.
Não houve um político no ativo
ou na reserva que deixasse de registar como extremamente negativo o afastamento
dos partidos das camadas mais novas da população. Desenharam-se campanhas e
definiram-se estratégias para motivar a juventude a ir às urnas.
Ora, no Domingo passado o nível de abstenção baixou muito significativamente, tendo o Chega sido o principal responsável por fazer dos abstencionistas novos votantes. Aliás, não é à toa que o Chega teve um milhão e cem mil votos. Registo também que mais de 300 mil eleitores do partido de André Ventura e Rita Matias são pessoas com menos de 35 anos.
Aparentemente estes dois
factos iriam precisamente ao encontro do grande desígnio nacional de baixar a
abstenção e atrair os jovens. A menos que essas bandeiras fossem apenas
hipocrisia e cinismo de quem afinal acha que a Democracia deve ser apenas para alguns,
os da casta certa.
No final da minha
crónica-vídeo disponível aqui,
breves excertos da emissão especial da Sic-N de Domingo passado.
Título e Texto: Telmo
Azevedo Fernandes, Blasfémias,
13-3-2024
A léria explicativa
Deputado eleito pelo Chega! fala a verdade sobre racismo
11-3-2024: Oeste sem filtro – Portugal diz CHEGA aos socialistas
CHEGA de comunismo!
A lesma e o presidente da República encontram-se num bar Portugal:
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