sábado, 30 de março de 2024

E que Deus nos acuda

José Batista Pinheiro

O brasileiro não gosta de “governo forte”. No governo dos militares, durante 21 anos, o Brasil deu um salto de desenvolvimento, sendo considerada na época a 8ª economia mundial. Havia muita instabilidade política devido à revolução de 1964 encabeçada e vencida pelo então governador Magalhães Pinto [foto], de Minas Gerais, contra o gaúcho João Goulart, vacilante presidente da República.

O governador, como vencedor do conflito, não aceitou ser o presidente do Brasil devido às suas empresas bancárias e o conflito entre as lideranças civis, cada uma querendo uma fatia do bolo. Foi convidado então o general de exército Humberto de Alencar Castelo Branco, chefe do Estado-Maior do Exército, que não participara de qualquer operação militar na revolução.

Os generais passaram a dominar o cenário político nacional com a esquerda entrincheirada no terrorismo urbano e rural, sendo combatidos duramente pelas forças terrestres. Embora os governos militares fossem duros no combate aos subversivos, não admitia milícias, a população civil podia sair à noite que não seria assaltada, e os namorados podiam trocar juras de amor nas esquinas.

Os governos dos generais se revezaram no poder até julgarem que a missão havia sido cumprida e, também, com a pressão do movimento das “diretas já”. Todos os generais presidentes morreram em Hospitais Militares com o parco patrimônio que tinham quando assumiram a presidência.

Após os governantes militares, vamos relembrar o que foi a desgraceira dos nossos presidentes eleitos pelo povo: José Sarney – 1985/1990 (vice de Tancredo Neves), Collor de Melo – 1990/1992 (impichado), Itamar Franco - 1992/1995 (completou o mandato de Collor), Fernando Henrique Cardoso – 1995/2002 (criou dois mandatos) e, finalmente, Lula da Silva – 2002 até hoje (com intervalo da Dilma impichada), Michel Temer, e Jair Bolsonaro que teve pela frente um atentado a faca e somente governou o país no ano de 2019, porque dos quatro anos de mandato, teve dois anos de pandemia do Vírus 19, e o último ano brigando com o STF. Tentou a reeleição, mas não conseguiu, graças a uma armação do Supremo que reabilitou o mesmo Lula, então presidiário, que venceu a eleição para presidente por uma pequena margem de votos.

Hoje em dia temos, desgraçadamente, a volta gloriosa do “heroico e injustiçado Lula” que saiu da prisão como criminoso condenado e, com as mesmas mentiras e embustes, caiu nos braços do povo como presidente da República Federativa do Brasil.

O resultado da volta desse infeliz está fazendo o Brasil andar para trás, imitando o governo da Venezuela e, querendo ser um ditadorzinho nos moldes do traidor Nicolas Maduro de quem é um admirador inconteste.

Ainda temos esquerdistas ressentidos, que sempre jogam a culpa nos militares pela surra que tomaram nos idos de 1964, quando o povo nas ruas comemorou o final dos governos medíocres, ocorridos desde o imortal presidente Getúlio Vargas. Durante todo esse tempo o Brasil aguentou vários governos que paralisaram o frágil desenvolvimento econômico da nação, primando pela omissão de medidas preventivas, o que determinou a completa desordem e a anarquia nos campos administrativo, econômico e financeiro.

Só há uma coisa a dizer ao farsante Lula da Silva que saia em paz, volte para o seu presídio e termine de cumprir a pena a que foi condenado. Temos que pedir de joelhos a ajuda de Deus, para reorganizar um governo de salvação nacional e perdoar a esses infelizes que nem deveriam ter nascido brasileiros.

Título e Texto: José Batista Pinheiro, Cel EB Ref, articulista do jornal Inconfidência, Rio de Janeiro, 28-3-2024

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