quinta-feira, 31 de março de 2011

O Movimento de 1964 e a defesa da Pátria

João Goulart

Peter Wim Rosenfeld
Já disse e escrevi muitas vezes que fui entusiasta do movimento de 1964, que hoje aniversaria, o que festejo. Durante todos os anos dos chamados (pelos mal intencionados) “anos de chumbo”, não me senti tolhido em nenhuma de minhas liberdades: falei o que quis falar, viajei para onde quis quando quis, sem qualquer restrição. Mas nunca propugnei a derrubada do governo, nunca pratiquei atos terroristas tais como assalto a bancos, sequestro de pessoas, etc.
Até votei em senadores e deputados, escolhendo os que quis.
E vejam o que a democracia nos trouxe: essa corja de parlamentares que não vale o que come; mensaleiros e portadores de dólares na cueca.
Foi para isso que os “democratas” tanto propugnaram? Parirão um arremedo de reforma política que só servirá para excluir cada vez mais os cidadãos de nosso triste “sistema democrático”.
Quando, na Assembléia Nacional Constituinte, o então sindicalista Luis Inácio da Silva, eleito deputado federal, disse que no congresso havia 300 picaretas, cometeu um grande erro: a quantidade de picaretas era muito maior...
E produziram uma constituição capenga, que já necessitou de uma infinidade de emendas. Vergonha nacional para os constituintes que trabalharam tão mal, pensando em revanchismo, como ainda pensam hoje!
E o povo continua ignaro, analfabeto; o ensino é de terceira categoria porque não há qualquer estímulo para os professores, além do mais!
A infra-estrutura de estradas, portos, aeroportos está um lixo.
A saúde, classificada pelo triste e ridículo Sr. da Silva como quase perfeita, mata mais gente do que cura (é quase assim; usei uma figura de retórica).
E os pseudo-democratas comunistas querem que elejamos seus candidatos aos mais variados cargos. Epa lá, comunistas-democratas? Onde existe isso? Onde existiu isso no mundo inteiro, nos últimos 100 anos?
Que eu saiba e me lembre, os comunistas em todo planeta mataram milhões de pessoas, instituíram regimes brutalmente violentos e ditatoriais. Em nenhum deles, repito, NENHUM, houve ou há nos poucos que restam!
Pronto, desabafei um pouco do muito irado e triste que estou!
Peter Wilm Rosenfeld

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4 comentários:

  1. Discordo do amigo Peter: a "culpa" não é da Democracia. Prefiro-a à Ditadura, por mais "bem intencionada" que esta seja.
    Julgo que um Povo Educado sempre saberá escolher os seus representantes. Onde não há Educação, a Democracia é assaltada e aproveitada por gente mal intencionada, como esses aí!

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  2. Quem quer que seja que apoie uma ditadura ou regime de forca ou excecao outorga uma procuracao para delegacao de seu livre arbitrio, de sua manifestacao intelectual, de livre associacao e de sua representacao. Equivale a colocar arreios em si proprio e entregar suas proprias redeas a outrem. A democracia e um processo cansativo, ingrato e as vezes seu amadurecimento dura o curso de varias geracoes, mas e o unico regime que nos permite ser acionistas do rebanho, ao inves de gado tocado.

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  3. Em nehum momento defendi ditaduras; claro que a democracia é o ideal e continuarei a defendê-la. Critiquei acerbamente e continuarei a fazê-lo a pseudo-democracia que é praticada aqui no Brasil. Que só piorará com a suposta "reforma" que está sendo parida.
    Peter

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  4. Eu diria "uma democracia assaltada"...

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