sexta-feira, 25 de março de 2011

As escolhas e o futuro de cada um


Um texto, que na internet é atribuído como de autoria de Pedro Bial, diz “Nós somos a soma de nossas decisões”, e “Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar ‘minha vida’ “.
Sem me interessar pela capacidade filosófica ou não do autor, confesso que poucas vezes vi tanta realidade resumida em um texto tão curto. O texto discorre sobre diversos escolhas de nossas vidas, como ser ou não casado, solteiro, pai, as mudanças ocorridas em nossas vidas, e que a estrada é longa e o tempo curto.
Li, também na internet, muitas discussões e debates sobre o texto, como o de Mariana Camargo, que em seu blog Je vais te dire un secret…, diz sobre o texto: “Acho que de certa maneira aprendi o preço da ansiedade em minhas escolhas e atitudes. Por isso enquanto o passado e o futuro medem forças, eu vivo o presente… mas ciente de que ao fazer uma escolha, estou descartando outra! Todas as opções são válidas, desde que eu esteja disposta a pagar um preço por elas. Claro que como uma boa pisciana, decido muitas coisas intuitivamente. Assumo as consequências e se tiver que voltar atrás, faço de cabeça”
Interessante que em todos os debates, críticas e opiniões que li sobre o texto, ninguém discorda de seu eixo principal, de que ninguém, além de você mesmo, é responsável por sua vida passada, atual e futura. Isso é muito forte, porque contraria totalmente aqueles que sempre procuram culpados por seu erros e fracassos.

Em uma conversa dia desses falava exatamente sobre pessoas que não conseguem enfrentar os resultados provocados por suas ações, decisões. Estão sempre buscando alguém em que possa colocar a culpa de seu erro, muitas vezes totalmente previsível, que seria facilmente evitado se tivesse tido a humildade de simplesmente perguntar a alguém o que achava, antes de agir.
Milhares de pessoas já passaram na vida por experiências semelhantes, ou até idênticas, ao que estaríamos pretendendo fazer, e nos dariam, com o maior prazer, e sem custo algum, informações sobre o que, como e quando fizeram algo, e o resultado obtido, seja em qual área for.
Mas a arrogância de muitas pessoas as impede de perguntar algo que, para outros, talvez fosse um assunto corriqueiro, pelo qual já passou, e provavelmente poderiam ajudar, orientar. São aqueles que normalmente pensam que sabem de tudo, sobre tudo e, mesmo sem as experiências vividas pelos outros, sem haver aprendido, estão sempre querendo ensinar.
Pessoas assim erram bastante e sofrem muito, além de fazer sofrer os seus, mas dificilmente aprendem, pois sempre procuram colocar a culpa de seus erros e fracassos em outro e, assim, não se enxergam como culpados por nada, são sempre vítimas de um erro, de uma incapacidade alheia, que o prejudicou e, pior, quase sempre também entendem que isso foi proposital.
E existem, aos milhares, os pais que sempre estão prontos para acudir, resolver, ou buscar soluções para os problemas criados e as consequências agora enfrentadas por seus filhinhos piorando a situação, atrapalhando, ao invés de ajudar, o crescimento, o amadurecimento do filho que, com os pais sempre socorrendo, continuarão sendo irresponsáveis em suas escolhas.
Existem muitos ditados, citações e exemplos de que é caindo que se aprende a levantar, mas na imensa maioria dessas vezes, a queda poderia ter sido evitada, com informações obtidas de quem já passou por aquela estrada, e sabe exatamente onde existe um buraco, um atoleiro, e qual desvio tomar.
João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/

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