sábado, 30 de abril de 2022

Bolsonaro não gosta de gente, gosta de policial

Presidente diz que cumprirá pedido da OMC de mais alimentos

Bolsonaro pediu que manifestações de 1º de maio sejam pacíficas

Cristina Indio do Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (30), durante visita à ExpoZebu, em Uberaba, que o pedido da Organização Mundial do Comércio (OMC), feito pela diretora geral, Ngozi Okonjo-Iweala, de produzir mais alimentos será atendido. “Terão mais alimentos com toda certeza, porque ano após ano, aumenta a nossa produtividade, quer seja na agricultura, quer seja na pecuária. Isso é o trabalho de todos vocês, povo brasileiro que trabalha, que investe, que acredita, tem fé e quer o seu país cada vez melhor”, afirmou o presidente durante a abertura do evento.

Foto: Isac Nóbrega/PR

Bolsonaro lembrou também que mais de 30 navios com fertilizantes estão a caminho da Rússia para o Brasil, resultado da viagem que fez em fevereiro ao país para tratar da compra desses produtos. “A nossa agricultura não para, muito menos a nossa pecuária”, disse.

Para uma plateia de produtores rurais, Bolsonaro afirmou que o Brasil venceu a pandemia da covid-19 e que espera em pouco tempo o fim da guerra da Rússia contra a Ucrânia para o país voltar à normalidade. “Vencemos a pandemia. Se Deus quiser, até o final do mês que vem, acaba essa guerra do outro lado do mundo, e nós voltaremos à nossa normalidade.”

[Pernoitar, comer e beber fora] “Dogão” gigante: cachorro-quente de 1 kg é sucesso em Osasco (SP)


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[Pernoitar, comer e beber fora] Convite 
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Receitas com sabor a Natal: o bolo rei da Capuchinha do Rossio, Viseu 
Lugar ao Sul 
Tasquinha do Lagarto 
O Tacho

Nunca é demais homenageá-lo


Fotos: JP, 30-4-2022 
Vídeo: Midas Music

Eles não suportam a liberdade

Os tucanopetistas morrem de saudades do dia em que só existia a velha imprensa, impondo suas fake news como se fossem a verdade absoluta, e sem ninguém para contestar

Rodrigo Constantino

A compra do Twitter pelo bilionário libertário Elon Musk colocou toda a esquerda autoritária em polvorosa, e forçou sua saída do armário. Aqueles que se dizem os tolerantes e democratas não conseguem mais esconder o desespero que sentem com a simples liberdade de expressão. Acostumaram-se a um ambiente controlado, “higienizado”, em que pessoas que pensam diferente do mainstream “progressista” são banidas, censuradas.

Os globalistas não querem saber de livre debate de ideias, pois suas narrativas falsas só prosperam num ambiente fechado, comandado por “algoritmos” opacos que retiram o engajamento dos conservadores e usam um claro viés esquerdista para criar os “trending topics” do dia. Foi só o conselho do Twitter aceitar a oferta de Musk que as coisas já começaram a mudar. Talvez porque os executivos da empresa estejam apagando os rastros do escancarado viés ideológico.

A minha conta, que tinha cerca de 850 mil seguidores, em poucas horas já tinha ganhado dezenas de milhares de novos seguidores e se aproxima de 1 milhão agora. Não foi um caso isolado, pelo que verifiquei. A quantidade de curtidas em cada postagem também subiu expressivamente. O que estava acontecendo antes? Será que uma multidão que estava fora da rede decidiu entrar no dia da mudança de controle acionário? Suspeito que tenha mais a ver com o método utilizado pelos tais “algoritmos”.

Quanto mais liberdade houver, menos oportunidade para impor ladainhas como se fossem a voz da ciência

Os tucanopetistas morrem de saudades do dia em que só existia a velha imprensa, impondo suas fake news como se fossem a verdade absoluta, e sem ninguém para contestar. A bolha estourou, as máscaras caíram. O povo tomou gosto pelo debate político, e quer o contraditório, busca informações alternativas, opiniões contundentes e independentes. Quem se “informa” pela grande mídia hoje está aprisionado numa câmara de eco onde só existem vozes semelhantes, todas defensoras da mesma cartilha ideológica.

Macron e o jogo sujo contra o agro brasileiro

Presidente francês reeleito já insinuou que a Amazônia pertence ao mundo e que a soja nacional é fruto da destruição das florestas

Caio Coppolla

Quem já sobrevoou o Estado de Mato Grosso é testemunha: entre as lavouras de soja, milho e algodão que alimentam o Brasil e o mundo, impressiona a quantidade de vegetação nativa em terras agricultáveis — aliás, um terço dos biomas preservados (Floresta Amazônica, cerrado e Pantanal) fica em propriedades particulares. A produtividade também espanta: as plantações correspondem a apenas 10% do território mato-grossense, mas a área já é suficiente para fazer do Estado o maior produtor e exportador de grãos do país. Quase a totalidade das nascentes é intocada e uma mata ciliar exuberante margeia os cursos d’água. Predomina no campo a utilização de energia limpa, com destaque para a biomassa, produzida na própria região.

Em termos de sustentabilidade, o agronegócio de Mato Grosso é nosso ‘case’ de sucesso e reflete as melhores práticas de um país que mantém 66% da sua natureza preservada, com 83% da sua matriz elétrica originada de fontes renováveis (a média mundial é de parcos 27%): por aqui, a energia é 65,2% hidráulica, 9,1% de biomassa, 8,8% eólica, 1,7% solar. Recentemente, um estudo conduzido pela Esalq-USP concluiu que o plantio da soja seguido pelo milho de segunda safra — técnica mais comum nas lavouras mato-grossenses — tira da atmosfera 1,67 tonelada de gás carbônico por hectare plantado. Em outras palavras, a principal modalidade de agricultura no Estado purifica o ar que respiramos e ajuda no controle da temperatura ao sequestrar um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. Esses são os fatos; tratemos, então, das narrativas…

Os governos FHC e Lula registraram ritmo de desmatamento muito maior nos seus dois primeiros anos do que no biênio 2019/2020

O presidente (recém-reeleito) da França, Emmanuel Macron, abusa do expediente da desinformação para criticar a realidade ambiental brasileira. Em agosto de 2019, usou uma foto dos anos 1970 para ilustrar seu twit lacrador sobre as queimadas na Amazônia — uma “crise internacional” no “pulmão do mundo”, que deveria ser endereçada emergencialmente pelo G7 e pelos ambientalistas de rede social via hashtag #ActForTheAmazon (“Aja pela Amazônia”).

Os tiranos estão de luto

A mídia corporativa odiou que Elon Musk tenha comprado o Twitter porque odeia a ideia de os norte-americanos pensarem por si mesmos

Ana Paula Henkel

Há 245 anos, em 4 de julho de 1776, os termos da Declaração de Independência dos colonos norte-americanos da Coroa Britânica formavam toda a cadeia genética da nação mais livre do mundo. Os ditames do documento acabaram moldando uma sólida Constituição, que, entre apenas 27 emendas, coloca os direitos individuais inalienáveis acima de governantes e seus desejos e paixões políticas que, porventura, possam desvirtuar o rumo republicano de suas administrações.

Montagem: Revista Oeste

As fundações da república norte-americana estão diretamente ligadas ao Iluminismo Europeu dos séculos 17 e 18. Os Pais Fundadores da América mergulharam na obra de filósofos cujas ideias influenciaram a formação do novo país, como o inglês John Locke. Em seu Segundo Tratado Sobre o Governo, Locke identificou que as bases de um governo legítimo ganham autoridade através do consentimento dos governados, e não através das mãos de um monarca. O dever desse governo seria proteger os direitos naturais das pessoas, que são concedidos por Deus, e não por um rei: a vida, a liberdade e a propriedade. Para o filósofo que inspirou homens importantes no Novo Mundo, se o governo falhasse em proteger esses direitos, seus cidadãos teriam o direito de derrubá-lo.

E foi justamente essa ideia que influenciou profundamente Thomas Jefferson ao elaborar a Declaração de Independência, em 1776. A base da teoria de Locke dos direitos naturais se tornou o pano de fundo do qual a Declaração surgiu: “Consideramos essas verdades evidentes, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo seu Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais a vida, a liberdade e a busca da felicidade”.

Em novembro de 2012, mais de 235 anos após a Declaração de Jefferson, Bono Vox, vocalista e líder da banda irlandesa U2, discursou na Universidade de Georgetown sobre a contextualização do que aqueles colonos britânicos na América plantaram e disse: “A América é uma ideia. A Irlanda é um ótimo país, mas não é uma ideia. A Grã-Bretanha é um ótimo país, mas não é uma ideia. É assim que vemos vocês (os norte-americanos) em todo o mundo, como uma das maiores ideias da história da humanidade”.

Bono está certo. A América é uma ideia. A frase pode parecer simples e o conceito pode parecer vago para quem olha de fora para os Estados Unidos, mas não enxerga o que o país representa para a civilização ocidental. Até Bono, um social-democrata, entende o que a nação mais próspera do mundo representa. Uma ideia. E uma ideia que é maciçamente fundada em um pilar sagrado para os norte-americanos, a liberdade.

A Primeira Emenda

E é exatamente na Primeira Emenda da Constituição norte-americana que a liberdade para os norte-americanos, que migraram para o Novo Mundo fugindo da perseguição religiosa, é protegida contra qualquer tipo de tirania. É na Primeira Emenda, parte da Declaração dos Direitos dos Estados Unidos e adotada em dezembro de 1791, que está o impedimento, textualmente, ao Congresso norte-americano de infringir seis direitos fundamentais: proibir o livre exercício da religião; limitar a liberdade de expressão, de imprensa, do direito de livre manifestação pacífica; e limitar o direito de fazer petições ao governo com o intuito de reparar agravos.

Barroso se acha

Um vasto e profundo poço de vaidade inunda a cabeça do ministro

Augusto Nunes

Luís Roberto Barroso [foto] acha que enxerga no espelho um pai extremoso, marido amantíssimo e filho exemplar. O Barroso advogado acha que sempre esteve do lado certo. O Barroso juiz acha que não cometeu um único e escasso erro desde o desembarque no Supremo Tribunal Federal. Somadas todas as versões, o ministro se acha. O poço de vaidade que lhe inunda a cabeça é tão vasto e profundo que baleias perdidas por lá não correriam qualquer risco de encalhar numa borda. É compreensível que as sobrancelhas impecavelmente alinhadas sintam orgulho: servem de enfeite para os olhos de alguém que tudo sabe e tudo vê. 

Barroso acredita visualizar com nitidez, por exemplo, o certo e o errado. E se imagina capaz de — sem investigar nada, sem consultar provas e evidências, sem perder cinco minutos com reflexões — saber quem é culpado e quem é inocente. Uma sumidade desse calibre precisa de poucos segundos para descobrir o que é informação correta e o que não passa de fake news. É natural que Barroso reivindique a camisa 10 do time que anda demarcando a fronteira que separa a mentira (que ameaça o Estado de Direito) e a verdade (que preserva o regime democrático, as instituições, a lisura do sistema eleitoral e o respeito que merecem a Corte Suprema e os defensores da pátria entrincheirados no Pretório Excelso).

Barroso ataca e defende, é artilheiro e garçom, mata no peito e cabeceia, mas ninguém joga sozinho. No lance que resultou na cassação do mandato do deputado estadual Fernando Francischini, por exemplo, fez bonito o armador Edson Fachin. Para justificar a violência contra o parlamentar paranaense acusado de espalhar fake news na campanha eleitoral de 2018, Fachin desenhou no horizonte uma zona de turbulência invisível a olho nu. “Aqui está em questão, mais que o futuro de um mandato, o próprio futuro das eleições e da democracia”, chutou o especialista em chicanas chiques. Barroso devolveu de trivela: “As palavras têm sentido e poder. As pessoas têm liberdade de expressão, mas elas precisam ser responsabilizadas pelo que falam”.

Barroso recita que há diferenças entre o caso de Daniel Silveira e um condenado à prisão perpétua que tentou manter em liberdade

Ao guilhotinar o mandato de Francischini em nome do respeito a leis inexistentes, os superjuízes de araque aceleraram o ritmo das sevícias impostas à Constituição. Os abusos começaram a multiplicar-se em fevereiro de 2021, com a prisão do deputado federal Daniel Silveira. Para tanto, o carcereiro Alexandre de Moraes inventou o flagrante perpétuo, torturou a imunidade parlamentar, eternizou a prisão preventiva e atirou ao lixo uma penca de livros que assinou em parceria com juristas que os escreveram. O cortejo de iniquidade abjetas continuou em 8 de março com a anulação das condenações de Lula por Edson Fachin, parteiro da Lei do Erro de CEP. Prosseguiu em 13 de agosto com a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB. A arrogância fora da lei chegou ao clímax neste abril, com o julgamento que condenou Daniel Silveira a quase 9 anos de cadeia, fora o resto.

Aviões da Gol e da Azul colidem em pátio do Aeroporto de Viracopos

Não houve feridos no incidente de pista, e as aeronaves foram encaminhadas à manutenção

Aviões das companhias Gol e Azul se chocaram no pátio do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, na noite da última sexta-feira, 29. O acidente não deixou feridos, e as aeronaves foram encaminhadas à manutenção.

O incidente envolveu a aeronave Boeing 737-800 da Gol Linhas Aéreas que havia saído do Rio de Janeiro. Durante manobras de pista, a ponta de uma das asas do avião atingiu a cauda de um modelo Embraer E195-E1, da Azul, que estava estacionado e sem ocupantes no momento da colisão.

Segundo informações da Gol, os passageiros do voo que saiu do Rio desembarcaram em segurança.

Nas redes sociais, alguns usuários do Aeroporto de Viracopos registraram os momentos posteriores ao acidente, em vídeos e fotos.

Bolsonaro ‘perdoa’ DiCaprio por foto antiga sobre incêndio na Amazônia

Presidente também respondeu a uma postagem do ator que incentiva os jovens a tirarem título de eleitor

O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais nesta sexta-feira, 29, para dizer ao ator Leonardo DiCaprio que, em 2019, ele utilizou uma foto antiga para falar sobre os incêndios florestais na Amazônia. Em tom irônico, o chefe do Executivo federal disse, em inglês, que o perdoa pelo erro.

Foto: Alan Santos/PR

“A propósito, a foto que você postou para falar sobre os incêndios florestais na Amazônia em 2019 é de 2003. Tem gente que quer prender brasileiros que cometem esse tipo de erro aqui em nosso país. Mas sou contra essa ideia tirânica. Então eu te perdoo. Abraços do Brasil!”

A resposta de Bolsonaro foi a uma postagem em que DiCaprio convoca os jovens brasileiros a votar em outubro. “O Brasil abriga a Amazônia e outros ecossistemas críticos para as mudanças climáticas. O que acontece lá é importante para todos nós e o voto dos jovens é fundamental para impulsionar a mudança para um planeta saudável”, escreveu.

Em seguida o presidente escreveu ao ator: “Obrigado pelo apoio, Léo! É muito importante ter todos os brasileiros votando nas próximas eleições. Nosso povo decidirá se quer manter nossa soberania na Amazônia ou ser governado por bandidos que servem a interesses especiais estrangeiros”.

Macron, Le Génie

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Inflação ampla na zona do euro atinge recorde de 7,5% em abril

Dados são da Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia

Balazs Korany

A inflação na zona do euro atingiu novo recorde este mês, de acordo com o esperado. A informação é considerada desconfortável para os formuladores de políticas do Banco Central Europeu (BCE), já preocupados com a possibilidade de o rápido crescimento dos preços se consolidar, criando uma espiral difícil de interromper.

A inflação no bloco monetário de 19 países subiu para 7,5% em abril, ante 7,4% em março, em linha com as expectativas, impulsionada por aumento persistente nos preços de energia e alimentos, mostram dados da agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat) nesta sexta-feira (29).

Embora os custos voláteis de energia tenham tido a maior contribuição, a taxa de inflação de energia na verdade diminuiu em relação a março, enquanto o crescimento dos preços de alimentos, serviços e bens industriais não energéticos acelerou ainda mais, indicando que a inflação está se tornando cada vez mais ampla.

Os preços subjacentes, que filtram os preços voláteis de energia e alimentos, também aumentaram, elevando as preocupações do BCE de que a inflação alta pode ser difícil de vencer e que uma luta de quase uma década, com o crescimento ultrabaixo dos preços, acabou.

A inflação, excluindo os preços de alimentos e combustíveis, observada de perto pelo BCE, subiu de 3,2% para 3,9%, enquanto medida mais restrita, que também exclui produtos de álcool e tabaco, saltou de 2,9% para 3,5%. Ambos os números ficaram bem acima das expectativas.

Título e Texto: Balazs Korany - Repórter da Reuters, via Agência Brasil, 29-4-2022, 9h28 

Disney employees speak out: Woke mob has 'hijacked' the company — conservatives, Christians no longer welcome

Phil Shiver

Parte inferior do formulário

The Walt Disney Company's wholehearted embrace of the progressive sexual orientation and gender identity movement has rankled not only customers, investors, and Republican politicians in Florida, but now some of the entertainment company's employees are publicly voicing their displeasure.

Speaking with Fox News reporter Raymond Arroyo this week, a handful of Disney employees called out the family entertainment company over its woke activism.

"You can clearly see the magic is gone," one employee said.

"I am deeply saddened by what Disney has chosen to take their stand on politically and just with their money, in general," she continued, noting that she has experienced "such a drastic change" between the time she started working for the company and now.

Another employee said Disney "has made it very clear that conservative Christian voices have no place visiting their parks or working at their parks."

She recalled that over the last year, the company has been "heavy" in its internal communications regarding "things to say" and "things not to say" to visitors in order to avoid hurting people's feelings. Things that cast members were asked not to say allegedly included words such as "he, she, ladies, and gentlemen."

"Basically, we have to be in fear of what we say now," the employee claimed.

Yet another employee said that he felt "estranged" by the company over its political stances, which in the short term included its public opposition to Florida's Parental Rights in Education bill.

The bill, recently signed into law, bars discussion of sexual orientation and gender identity in kindergarten through third-grade classrooms and sets reasonable parameters for discussions in grades thereafter.

Russie, Ukraine, Otan : l’escalade – JT du vendredi 29 avril 2022

Au programme ce soir, les derniers événements autour du conflit ukrainien. Tout juste parti de Moscou, le secrétaire général de l’ONU, Antonio Guterres, est en Ukraine. Une visite marquée par des bombardements à Kiev.

Également au programme ce soir, un retour sur cette France morcelée. Après une présidentielle express, les fractures du pays sont loin d’avoir été colmatées. De quoi faire un cocktail explosif pour le 2ème mandat d’Emmanuel Macron.

Et puis nous reviendrons pour terminer sur le naufrage du secteur de la Santé. Le chirurgien Bernard Kron, auteur de « Blouses blanches et colère noire », répond à nos questions.

Chaîneo fficielle TVLibertés, 29-4-2022

STF x Militares: a guerra pela liberdade

Toda ação do alto Poder Judiciário, na soma dos últimos três anos e meio, é feita sistematicamente contra as leis e a Constituição

J. R. Guzzo

O que está realmente em disputa, no choque entre o Supremo Tribunal e a Presidência da República, é muito mais do que um teste de força para mostrar quem, no fim das contas, manda neste país. A verdadeira guerra que está aí envolve, diretamente, a liberdade no Brasil. O STF e as forças que o apoiam no atual conflito em torno do perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira, e em todos os conflitos anteriores, estão contra a liberdade. O governo e as Forças Armadas por trás dele estão a favor. É este o problema real que existe no momento. Não há outro.

Toda ação do alto Poder Judiciário, na soma dos últimos três anos e meio, é feita sistematicamente contra as leis e a Constituição — é através desse ataque permanente à legalidade que o STF e seus aliados procuram desmantelar o nosso sistema de direitos individuais e coletivos e criar um “novo normal” na política brasileira. É isso que eles procuram na sua briga de vida ou morte contra o presidente da República: um regime em que “as maiorias populistas” parem de representar um perigo para o STF e o seu entorno. Para isso, elas têm de ser colocadas em ponto morto através da anulação, na prática do dia a dia, da proteção que têm direito a receber das leis. Não se trata de perseguir individualmente este ou aquele. O objetivo real é impedir que a porção majoritária da população brasileira possa construir “um país conservador e autoritário”, como dizem os ministros, que não cabe no modelo de regime democrático que eles próprios, mais a esquerda e os seus subúrbios, têm dentro das suas cabeças.

A esquerda sempre foi uma inimiga, antes de tudo, da liberdade

Não é possível impor esse modelo, nem criar essa “nova ordem” numa sociedade livre. A liberdade é um problema insolúvel para o STF, para a camada superior do Poder Judiciário e para o resto do sistema que os apoia, ou conduz — os partidos de esquerda, as elites inconformadas com sua falta de influência no atual governo e o vasto aparelho do Estado brasileiro, junto com os parasitas que vivem dele, mais o condomínio das entidades da “sociedade civil” que está por aí. Liberdade, por exemplo, inclui o direito à livre expressão nas redes sociais — hoje, talvez, o inimigo número 1 do mundo descrito nas linhas imediatamente anteriores. Inclui eleições que o adversário pode ganhar, se o processo de apuração for limpo. Inclui o direito à palavra, que é incompatível com um Alexandre de Moraes, digamos. Inclui o avanço de valores como a família, a religião, a propriedade privada, o direito de empreender, o patriotismo, escolas sem doutrinação sexual e os consensos da maioria da população — o oposto, exatamente, do que o consórcio STF-“oposição” quer para o Brasil.

É muito estranho, realmente, que tenhamos chegado a um momento em que os militares, a direita e um político basicamente anticomunista como Jair Bolsonaro sejam os grandes defensores da liberdade no Brasil. Quem diria, não é? Mas é precisamente onde estamos no momento. Que a esquerda esteja do lado oposto não é nenhuma novidade: a esquerda sempre foi uma inimiga, antes de tudo, da liberdade. Isso ou aquilo é livre? A esquerda é contra. Não existe nenhum precedente de liberdade em regimes de esquerda, da Rússia a Cuba, da Venezuela à Nicarágua. Suas marcas, ao contrário, são censura à imprensa, partido único, ausência de eleições, prisão política, negação do direito de livre expressão, roubo de propriedade, perseguição aos adversários, negação do direito de defesa, proibição do culto — em suma, um mundo muito parecido com aquele que a esquerda quer impor ao Brasil. O que chama a atenção, no momento em que a crise entre os Poderes chega ao seu ponto extremo, é o papel das Forças Armadas — a grande garantia, hoje, da liberdade dos cidadãos, da manutenção da democracia e da oposição ao golpe de Estado.

Mari Weickert conhece hotel de luxo para pets em Portugal

O Domingo Espetacular mostra um hotel de luxo que foi eleito recentemente “o mais bonito do mundo”. Mas, para se hospedar no local é preciso ter quatro patas!

A Mari Weickert viajou até Portugal para conhecer o hotel inaugurado em 2019 e que enche cães e gatos de mordomias.

A guerra na Ucrânia é uma fraude

Segundo Ron Paul, ex-candidato à Presidência dos EUA, o conflito no Leste Europeu beneficia poucas pessoas, à custa de muitas

Edilson Salgueiro

“A guerra é uma fraude”, escreveu certa vez o ex-general norte-americano Smedley Butler. “Uma fraude é mais bem descrita, acredito, como algo que não é o que parece para a maioria das pessoas. Apenas um pequeno grupo ‘interno’ sabe do que se trata. É conduzida para o benefício de poucos, à custa de muitos. Por meio da guerra, algumas pessoas fazem grandes fortunas.”

É com essa citação que Ron Paul [foto], ex-candidato à Presidência dos Estados Unidos, inicia seu artigo A guerra na Ucrânia é uma fraude, publicado na segunda-feira, 25, pelo portal Ron Paul Institute.

A propaganda continua a retratar o conflito no Leste Europeu como a história de um Golias que não foi provocado e resolveu dizimar um inocente Davi. O massacre ocorrerá, dizem, a menos que os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) enviem enormes quantidades de equipamentos militares para a Ucrânia. “Como sempre acontece com a propaganda, essa versão dos eventos é manipulada para trazer uma resposta emocional em benefício de interesses especiais”, diz Ron Paul.

O complexo industrial dos Estados Unidos é um dos grupos de interesses especiais que lucram com a invasão da Ucrânia pela Rússia. Recentemente, durante uma reunião de acionistas, o CEO da Raytheon, Greg Hayes, disse o seguinte: “Os equipamentos militares enviados para a Ucrânia estão saindo dos estoques — seja do Departamento de Defesa dos Estados Unidos seja de nossos aliados da Otan. Isso é uma ótima notícia. Eventualmente, teremos de reabastecê-los e veremos um benefício para o negócio”.

Segundo Ron Paul, Hayes não mentiu. A Raytheon e a Lockheed Martins, além de inúmeros outros fabricantes de armas, estão desfrutando de um lucro que não conseguiam há anos. “Os Estados Unidos comprometeram mais de US$ 3 bilhões em ajuda militar à Ucrânia”, afirma o político. “Eles chamam isso de ajuda, mas, na verdade, é bem-estar social corporativo. Washington está enviando bilhões de dólares para fabricantes de armas do exterior.”

Os carregamentos de armas como o míssil antitanque Javelin — fabricado em parceria pela Raytheon e pela Lockheed Martin — estão sendo atacados e explodidos assim que chegam em território ucraniano. “Isso não incomoda a Raytheon. Quanto mais armas explodidas pela Rússia na Ucrânia, mais novos pedidos serão realizados pelo Pentágono”, argumenta Ron Paul.

LIVE com o presidente Bolsonaro, 28 de abril de 2022

Ciro Gomes, show de… popularidade

[Aparecido rasga o verbo] Os “Cavalos da História” e seus “Personagens marcantes”

Aparecido Raimundo de Souza 

DOIS AMIGOS ESTUDANTES
de direito resolveram se recolher no silêncio da biblioteca da faculdade para se dedicarem com mais afinco e perseverança aos estudo das matérias curriculares. Para não fundirem a cabeça e ficarem metidos somente nos códigos, inventaram uma brincadeira diferente para distrair as ideias. A diversão escolhida pela dupla, não outra senão a de sondar “quem sabia mais sobre uma determinada questão”. Um joguinho velho, dos tempos das calças curtas em que o “Ronca” era a coqueluche, a moda do momento. A bem da verdade, no fundo, tal evento passou a ter um significado deveras importantíssimo na vida de ambos, o que os levava a lerem mais, a pesquisarem com frequente e atilada assiduidade uma série de livros e compêndios os mais variados para, na hora do “pega pra capar”, o bola da vez não ser o derrotado e carecer, final do entretenimento, meter as mãos no bolso e morrer na conta da cantina cobrindo as despesas. 

Para tanto, assim que se encontravam no corredor de acesso ao espaço reservado às pesquisas e leituras, sorteavam um punhado de papeizinhos escritos com os temas mais diversificados. Ato seguinte, colocavam tudo dentro de um copo plástico, chacoalhavam, e, ao passo seguinte, atiravam para o alto. Apenas um pedacinho de papel deveria ser pego. Este traria à baila o cerne que fomentaria a contenda da tarde. Ficou pontuado o seguinte: o que não soubesse responder as indagações do assunto ventilado arcaria (como já dito) patrocinando uma farta rodada de cerveja acompanhada de um dos inúmeros tira-gostos do cardápio, à escolha e preferência, claro, do ganhador. Em vista de tal pacto, ninguém queria ser o ganhador da medalha do fracassado. Na rodada que se seguiu, bailou a palavra “CAVALO”. No par ou ímpar, coube ao Barcelos inquirir sobre eles, e ao Eduardo, quem os cavalgou. A inquirição precisaria ser objetiva, como a explanação, objetivamente determinada. 

Barcelos (começando): 
— Eduardo, hoje, vou perguntar sobre personagens conhecidos da história, não só da história, da literatura, do cinema, dos desenhos animados, enfim... você deverá me dizer o nome, só o nome do cavalo de cada uma das figuras que eu apontar o patronímico. Posso começar? 
Eduardo (esfregando as mãos bastante seguro de si): 
— Pode e deve. 
Barcelos (certo que se sairia vencedor, o fogo ancestral à todo vapor): 
— Lá vai o primeiro: qual é o nome do cavalo do Fantasma? 
Eduardo (rindo de canto a canto da boca, como se antevisse um orgasmo prestes a se concretizar): 
— Herói 
Barcelos 
— Certa a resposta. Qual o nome do cavalo do Zorro? 


Eduardo (que havia assistido toda a série, mandou brasa com seu coração pisca-piscando deleites e contentamentos): 
— Tornado 
Barcelos (matutando com seus botões: “Na próxima eu pego ele”): 
— Certa a resposta. Qual o nome do cavado de Alexandre, o Grande? 
Eduardo (seguindo sem pestanejar, como se cavalgasse em alucinações nunca experimentadas): 
— Bucéfalo 
Barcelos (meio que preocupado, o peito arfando em acordes descomedidos): 
— Certa a resposta. Qual o nome do cavalo de Napoleão Bonaparte?
Eduardo
— Marengo 

[Versos de través] Em todos os jardins

Sophia de Mello Breyner

Em todos os jardins hei-de florir,  
Em todos beberei a lua cheia, 
Quando enfim no meu fim eu possuir 
Todas as praias onde o mar ondeia.

Um dia serei eu o mar e a areia, 
A tudo quanto existe me hei-de unir, 
E o meu sangue arrasta em cada veia 
Esse abraço que um dia se há-de abrir.

Então receberei no meu desejo 
Todo o fogo que habita na floresta 
Conhecido por mim como num beijo.

Então serei o ritmo das paisagens, 
A secreta abundância dessa festa 
Que eu via prometida nas imagens.


Sophia de Mello Breyner


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Quando o coração… 
bardo 
Magnificat 
Sonnet 20 

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Não houve gritaria quando Lula abrigou o terrorista Cesare Battisti

J.R. Guzzo

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Um dos melhores passatempos que estão disponíveis no momento na praça política é o estado de agitação nervosa e de revolta improdutiva contra o decreto presidencial que deu ao deputado Daniel Silveira o perdão para as penas que lhe foram impostas pelo STF. Pensaram em tudo, menos nisso – e agora, sem saber o que fazer, gastam energia numa daquelas revoltas sem causa que sempre levam a lugar nenhum.

Não há o que fazer, na prática. O decreto é à prova de bala do ponto de vista constitucional; não se pode mexer nele, a menos que se faça uma virada geral de mesa. Como disse o ministro Alexandre de Moraes em 2018, quando o presidente Michel Temer deu exatamente a mesma “graça” para um lote de condenados por corrupção na Lava Jato: perdão presidencial, “goste-se ou não”, tem de ser cumprido.

A oposição, a maior parte da mídia e o que se poderia chamar de “partido do Supremo” estão revoltados: foram ao próprio STF, aliás, pedir que seja anulada a anulação das penas do deputado. É uma alucinação. Está escrito na Constituição que o presidente da República tem o direito de dar esse perdão para quem quiser, na hora que quiser, de forma individual ou coletiva. Não precisa apresentar nenhuma justificativa para a sua decisão. Não precisa pedir licença a ninguém. Mais que tudo, não precisa submeter o decreto à apreciação de nenhuma “instância superior”. Não existe “desde que”, nem “salvo se” – é isso aí.

Aparecem então, no desespero, argumentos de nível ginasiano. A circunstância de Temer era “diferente”, alegam, embora não se explique qual poderia ser a diferença. O presidente agiu de “má intenção”, dizem, e “más intenções” invalidam o que está na Constituição. Quis “beneficiar” um aliado – e por acaso Temer, ao dar o seu indulto tido como impecável, quis prejudicar os perdoados? É daí para baixo.

Simples e objetivo

Criador do Orkut reativa site e promete ‘algo novo’ para breve

Rede social fundada por turco fez sucesso nos primórdios da internet, antes de o Facebook conquistar mundo

Sucesso nos primórdios das redes sociais, no começo do século, o Orkut pode voltar ao mercado em breve. O criador da plataforma, Orkut Buyukkokten, reativou o site durante esta semana e prometeu novidades aos antigos usuários.

O engenheiro de software turco relembrou o sucesso da sua iniciativa pioneira, numa época em que gigantes como Facebook ainda não tinham atingido a popularidade global. Em meados da primeira década do século, o Orkut chegou a ultrapassar a marca de 300 milhões usuários e foi mania entre internautas brasileiros.

A rede social que reunia fotos, comentários e comunidades foi desativada em 2014. Na mensagem aos usuários, Buyukkokten não deu detalhes sobre as iniciativas de retorno, nem previsão sobre data de lançamento.

“Eu sou um otimista. Acredito no poder da conexão para mudar o mundo. Acredito que o mundo é um lugar melhor quando nos conhecemos um pouco mais. É por isso que criei a primeira rede social do mundo quando era estudante de pós-graduação em Stanford”, escreveu Orkut Buyukkokten em comunicado.

“É por isso que eu trouxe o orkut.com para tantos de vocês ao redor do mundo. E é por isso que estou construindo algo novo. Vejo você em breve!”

Título e Texto: Redação, Revista Oeste, 28-4-2022, 12h24

I-Média Hors Série – Présidentielle : la grande manipulation

Cette semaine, Jean-Yves Le Gallou et son comparse Jules Blaiseau vous proposent un numéro hors-série très spécial. Maintenant que l’élection présidentielle est jouée, il est temps pour « I-Média » de décrypter en profondeur toutes les manipulations de la campagne par les médias de grands chemins(sic). L’émission est une version détaillée et plus exhaustive d’un article de Jean-Yves Le Gallou publié sur le site de la fondation Polémia. Il énonce le décalogue satirique du journaliste en temps de campagne.

Diabolisation en deux temps, choix des thèmes par les médias, un duel Macron/Le Pen imposé par les instituts de sondage, l’exploitation de la guerre ou de la pandémie… Suivez avec nous ce dernier récapitulatif d’une campagne qui, à défaut d’avoir été palpitante, aura été riche en enseignements sur les travers et les vices du journalisme français.

I-MédiaTVLibertés, 28-4-2022

O STF levou um xeque-mate

A graça concedida pelo presidente Jair Bolsonaro ao deputado federal Daniel Silveira é plenamente constitucional

J. R. Guzzo

Descontados o falatório vadio, os argumentos sem nexo lógico elementar e as desculpas esfarrapadas, temos neste momento a seguinte situação: as “oposições”, a média das “análises políticas” e a ideia de que o Supremo Tribunal Federal tem de governar o Brasil, se é que isso chega a ser uma ideia, acabam de levar um xeque-mate.

O perdão concedido pelo presidente da República ao deputado Daniel Silveira não foi previsto por ninguém e deixou o partido do STF sem condições de ter uma reação coerente; ao mesmo tempo, é certo que não há grande coisa que se possa fazer para anular o que está feito. O decreto que dá o indulto é plenamente constitucional. As queixas automáticas apresentadas contra ele no STF ficaram num nível estudantil, ou nem isso.

O próprio ministro Alexandre de Moraes, figura central de todo este tumulto, decidiu em 2018 que o então presidente Michel Temer tinha, sim, o direito indiscutível de perdoar condenados na Operação Lava Jato. Não precisava justificar nada, não tinha de pedir licença a ninguém, podia perdoar de forma coletiva ou individual, podia desfazer qualquer sentença — enfim, disse Moraes, pode-se gostar ou não, mas o indulto presidencial é um ato juridicamente perfeito, que não está sujeito à apreciação superior.

Mas então é possível anular os efeitos de uma sentença da Justiça, dada em sua Corte mais alta? Sim, é perfeitamente possível. Paciência: indulto presidencial é isso mesmo, segundo estabelece a Constituição. Ele sempre desmancha uma decisão judicial, e não pode ser de outra forma — não for assim, não existe indulto. Além do mais, de lá para cá, essa coisa de perdoar crimes cometidos só avançou numa direção — a de perdoar mais ainda.

Fica realmente complicado, no Brasil de hoje, dizer que o indulto de Daniel Silveira será um “incentivo à impunidade”. Nem se fale aqui das liberações em massa das penas da Lava Jato, dos corruptos que hoje reclamam indenização, ou das 25 questões que jazem nesse mesmo STF contra o senador Renan Calheiros, um dos mais irados opositores do decreto presidencial.

União Europeia declara fim da fase de emergência da covid-19

Ora, ora, direis… 😉

A decisão ocorre em meio a uma queda de mortes e infecções entre a população

União Europeia (UE) anunciou nesta quarta-feira, 27, o fim da fase de emergência da covid-19. A decisão ocorre em meio a uma queda expressiva do número de mortos e infectados, em virtude da imunização de mais de 70% da população adulta.

Apesar da iniciativa, Ursula von der Leyen [foto], presidente da Comissão Europeia, afirmou ser necessário que os 28 países membros do bloco permaneçam vigilantes. “Novas variantes podem surgir e se espalhar rapidamente”, disse, em nota.

A comissão prometeu ainda reforçar a vacinação antes de uma possível nova onda de casos em setembro, quando o outono se inicia na Europa e as temperaturas começam a cair. Até agora, menos de 15% das crianças entre 5 e 9 anos receberam imunizantes. 

“A pandemia de covid-19 não acabou e o vírus veio para ficar. Enquanto a situação da saúde está melhorando, devemos nos preparar para diferentes cenários e fazê-lo de forma coordenada”, defendeu Margaritis Schinas, vice-presidente da Comissão Europeia. “A vigilância e a preparação permanecem tão essenciais como sempre e devemos continuar nosso trabalho sem descanso.”

OMS mantém pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) é a única autoridade responsável por declarar o fim de uma pandemia. No dia 13 de abril, a agência anunciou que vai manter a covid-19 como uma emergência de saúde internacional. “Não é hora de baixar a guarda”, informou a organização, em comunicado oficial.

Conselho de Ética da Câmara instaura processos contra seis deputados

Relatores das representações ainda serão designados

Agência Brasil

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou nesta quarta-feira (27) processos disciplinares contra seis deputados: Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP), Éder Mauro (PL-PA), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Dra. Soraya Manato (PTB-ES) e Wilson Santiago (Republicanos-PB). Os relatores das representações contra os parlamentares ainda serão designados.

A deputada Bia Kicis foi acusada pelo Psol e pelo PT de insuflar motim da Polícia Militar da Bahia, ofender o Supremo Tribunal Federal e criticar a recomendação do uso de máscaras de proteção em publicações nas mídias sociais.

A deputada Carla Zambelli foi acusada pelo PT de disseminar em suas mídias sociais informações falsas sobre a pandemia de covid-19.

O deputado Éder Mauro foi acusado pelo Psol e pelo PT de desrespeitar as deputadas Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Maria do Rosário (PT-RS) em uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O deputado Eduardo Bolsonaro foi acusado por PT, PDT, PSB e Psol de desrespeitar parlamentares mulheres e dar declarações contra o uso de máscaras de proteção em publicações nas mídias sociais (Representações 2/22, 4/22 e 8/22).

A deputada Soraya Manato foi acusada pelo PT de publicar em mídia social declarações ofensivas contra o senador Humberto Costa (PT-PE).

O deputado Wilson Santiago foi acusado pelo Novo por denúncias de crimes de organização criminosa e corrupção passiva investigados pela Procuradoria-Geral da República.

Outro lado

[Daqui e Dali] Como se alcança o sucesso

Humberto Pinho da Silva

Quando ouvia dizer que Fulano havia conquistado o prémio X, ou atingido elevado cargo, acreditava no mérito.


Para mim o mérito obtinha-se com esforço, muitas horas de estudo e sacrifício.

Não nego que não haja mérito, e há quem suba na escala social devido ao trabalho intenso, inteligência e sabedoria. Seria néscio se assim não pensasse.

Mas, no correr de décadas, verifiquei que, muitas vezes, o mérito é devido, entre outras coisas, a golpe de sorte.

Verifiquei, igualmente, que quem ocupa cargos cimeiros, além de mérito, teve apadrinhamento político, familiar ou de amigos.

Disse o antigo Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio. (Única): "Nunca fui da Maçonaria, da Igreja ou de qualquer grupo econômico. Chegar onde cheguei, nestas condições, é obra. Porque é muito difícil ser independente em Portugal.". Transcrito do "Jornal de Tondela", 31-8-2006.

Esqueceu-se, porém, de dizer que se não tivesse sido político, chegaria onde cheguei?

Para jovem, que acaba de sair dos bancos universitários, com diploma, a melhor carreira conhecida, é a política.

Mesmo que não alcance lugar de relevo, abre-lhe portas para tudo ou quase tudo.

[Viagens & Destinos] Caminhos da História - Maria Ana de Áustria - O longo reinado



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quarta-feira, 27 de abril de 2022

Curso de Primeiros Socorros online

Curso online de seis horas, onde vai aprender a atuar em emergências e socorro

Foto: Shutterstock

Conteúdo da Formação:

» Suporte Básico de Vida

» Posição Lateral de Segurança

» Obstrução da Via Aérea

» Saber atuar em caso de:

1. Hemorragias
2. Desmaios
3. Feridas
4. Queimaduras
5. Intoxicações
6. Entorses e fraturas
7. Convulsões

Informações:

 Data: 14 de maio, sábado

 Horário: das 10h às 13h e das 14hàs 17h

 Duração: seis horas

 Local: online 

Formador:

Daniel Torres

Enfermeiro e formador credenciado na área de primeiros socorros e suporte básico de vida. Licenciado em Enfermagem na Universidade Católica Portuguesa.

Foi enfermeiro no Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, Hospital de Santa Cruz e no grupo CUF.

Sempre com espírito de aventura, possui no seu currículo duas missões humanitárias, em São Tomé (2018) e Guatemala (2019).

Atualmente, formador de primeiros socorros e professor no Curso Técnico Auxiliar de Saúde no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). 

Confira todas as informações AQUI.

[La pregunta?] Zuckerberg pode?

Por qual razão os que temem concentração de poderes nas mãos de Musk jamais reclamaram dos excessivos poderes de Zuckerberg?

@JanainaDoBrasil, 27-4-2022

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Portugueses estão informados? 
[La pregunta?] Racismo 
Cabrito Tevez: "la pregunta?"

[Descrenças] E é isto que acontece quando o homem mais rico do mundo compra um passarinho azul

Newsletter do jornal “Expresso”, notório amigo do Rei no poder, dia 27 de abril de 2022. Meus singelos comentários no final da peça. São minhas as marcações em vermelho no texto, de modo a não me perder…

E é isto que acontece quando o homem mais rico do mundo compra um passarinho azul

Pedro Candeias

Bom dia,

Elon Musk comprou o Twitter por 44 mil milhões de dólares, Barack Obama perdeu 300 mil seguidores nessa rede social e Katy Perry pouco menos do que isso, o interesse pela rede social de Donald Trump disparou tal como o número de followers de vários representantes da direita republicana nos EUA, algumas figuras públicas democratas ameaçaram deixar a plataforma e o apresentador-conspirador da Fox News Tucker Carlson voltou aos tweets, a Comissão Europeia deixou um aviso no ar (ameaçou), o “The Independent” escreveu um artigo sobre como suspender a sua conta no Twitter 😊), a “Time” fez esta capa, o “The New York Times” publicou pelo menos duas opiniões contra o negócio e o Expresso apresentou três formas de olhar para o mesmo, aqui, aqui e aqui. (Pois…)
É isto que acontece quando o homem mais rico do planeta compra um passarinho azul: polarização. (Sempre o papo da polarização)

Convenhamos, era inevitável que assim fosse.
Elon Musk não é o bilionário mais ortodoxo das listas dos riquíssimos da Forbes e da Bloomberg, um dia um troll da Internet, no outro um teórico conspiracionista da covid-19, noutro ainda um gênio que põe o mundo a olhar para os carros elétricos e a sonhar com viagens turísticas no espaço e ainda túneis de autoestradas e implantes no cérebro, enquanto as suas empresas são acusadas de manter uma cultura tóxica de assédio e discriminação racial.
E depois há o Twitter, a rede social tribal onde um dia tudo valia e cabia em 140 caracteres, até ser instituído o cancelamento de posições polémicas, desinformações e discursos de ódio.

Ora, Elon Musk, nas suas palavras um “absolutista da liberdade de expressão”, prometeu travar esta moderação em nome da verdadeira democracia. No limite, nada é censurável. No horizonte já se veem novamente Donald Trump, o MAGA e as eleições norte-americanas.

Crianças de outrora e tirania digital

Paulo Henrique Américo de Araújo

Lá pelos fins do século XIX, o pintor francês Charles Bertrand d’Entraygues fez fama internacional com telas figurando quase sempre o mesmo motivo: crianças. Mesmo o observador comum fica encantado ao se deparar com esses quadros repletos de singeleza, doçura e inocência. Vemos aí os pequeninos em atitudes das mais corriqueiras. Nos seus jogos, brincam com bolinhas de gude, piões, bastões, cavalinhos de madeira.

Por outro lado — e aqui vem algo de paradoxal — o artista francês frequentemente pinta coroinhas, isto é, ajudantes de missas, vestidos enquanto tais, fazendo seus jogos e inocentes divertimentos. O contraste é digno de apreço: meninos com batinas vermelhas, solidéus, peregrinetas, sobrepelizes, todo o aparato próprio a um coroinha dos tempos antigos… e assim são representados pelo pintor: brincando, jogando, rindo!

Num dos quadros mais expressivos, os coroinhas se encontram diante do portal de uma igreja. Tudo indica que a missa apenas se encerrou. Dois dos meninos comandam o divertimento, atraindo a atenção dos demais. Eles tentam de todas as formas fazer com que o cachorrinho apático se anime a fazer malabarismos, saltando através de um círculo. As fisionomias expressam alegria própria de crianças inocentes. Além disso, há nos meninos qualquer coisa de dignidade, de elevação, que transparece, sobretudo nos trajes. 

Note-se a postura do rapazinho que aparenta ser o mais velho do grupo. Vemos seu corpo ereto, a batina rubra e a sobrepeliz branca. Pés juntos, braços estendidos, rosto sorridente. Há nele certa harmonia entre o frescor da inocência e a gravidade de alguém que já assumiu responsabilidades na vida. Quase um cardeal em miniatura, diríamos.