Lula prega abertamente a violência, é
incapaz de aceitar a existência de pontos de vista diferentes dos seus, não vê
adversários políticos, mas inimigos a serem destruídos
J. R. Guzzo
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Foto: BW Press/Shutterstock |
Que democracia é essa? O PT, por acaso, pode proibir alguém de trabalhar nas lojas Havan — que foram transformadas, hoje, em símbolo do bolsonarismo e da “direita”? Pode atacar, como inimigas da sociedade, as pessoas que estão usando camisetas com as cores brasileiras? O verde-amarelo não é mais permitido? O ministro Barroso, que se refere ao presidente da República como “inimigo”, teria dado alguma licença para a militância petista sair por aí agredindo as pessoas que usam o uniforme da Havan? Pois é assim, exatamente, que devem ser vistas as coisas no Brasil de hoje. As ofensas e a agressão física contra quem não obedece às ordens de Lula e do seu estado-maior são o pão de cada dia no mundo do PT; não tivemos, nesse caso, um acidente isolado. O PT é isso. E é isso que os seus dirigentes querem para a sociedade brasileira — cale a boca, ou vamos bater em você. E ainda tem mais; ouça bem o que estamos lhe dizendo. Vamos controlar os meios de comunicação, para punir os que discordarem de nós. Vamos invadir fazendas, destruir propriedades rurais e roubar o que existe lá dentro: o “presidente Lula” já disse que o MST vai ser uma força dentro do nosso governo. Vamos quebrar vidraças e atacar lojas, como fazemos em todas as nossas manifestações de rua. Etc. etc. etc.
Como quem cometeu a agressão
foi o PT, ninguém diz uma sílaba
Imaginem, por um instante, o
terremoto final que teria arrasado o Brasil se tivesse acontecido o contrário:
se um militante bolsonarista tivesse agredido um companheiro com a camisa
vermelha de Lula-PT. O ministro Alexandre de Moraes abriria na hora mais um
inquérito para combater “atos antidemocráticos”. O Jornal Nacional levaria
ao ar uma edição extra completa. O senador do Amapá que vive na porta do STF
iria pedir, com sucesso, que o presidente Bolsonaro explicasse “em três dias” o
que aconteceu. O PT e a maior parte da mídia exigiriam a cassação imediata da
chapa de Bolsonaro nas eleições presidenciais, mesmo que ela ainda não exista.
Os empresários com “sensibilidade social”, as classes intelectuais e os
artistas de novela chamariam a ONU. Como quem cometeu a agressão foi o PT, ninguém
diz uma sílaba — a não ser para publicar, apesar das provas em vídeo e áudio,
manchetes do tipo: “Havan acusa mulher de agredir sua funcionária”. Ninguém
“acusa” ninguém: a vítima foi agredida. É um fato.
É assim que ficou o Brasil. A
nova ordem, sustentada por nossas instâncias judiciais supremas, estabelece que
o seu adversário “de direita” é o responsável por tudo aquilo que você tem
de pior; deve ser acusado de todos os crimes que você comete.
O “discurso do ódio” é a mais hipócrita dessas falsificações. Desde seu
primeiro dia, o governo vem sendo acusado de praticar o “discurso do ódio”;
teria montado, até mesmo, um “gabinete do ódio”, com a função de odiar as
pessoas. Recentemente, num momento especialmente cômico, cronistas esportivos
que militam no PT culparam Bolsonaro por brigas numa torcida organizada de
futebol em São Paulo; a violência, aí, seria resultado direto do “ambiente de
ódio” criado por ele no país. E antes de Bolsonaro ser presidente — as torcidas
se matavam por quê? O “jornalismo investigativo” chegou, inclusive, a fazer
esforços para investigar, descobrir e denunciar a “política de ódio” do
governo; quando conseguirem, o autor provavelmente ganhará algum “prêmio
nacional de reportagem”, entre os tantos que existem por aí. Essa é a teoria.
Na vida real, o que se tem é o ônibus de Jundiaí.
O que se pode esperar, na
verdade, quando jornalistas que se apresentam como “de esquerda” escrevem nos
jornais, com todas as letras: “Eu quero que ‘o Bolsonaro’ morra”? Não é um
ambiente de amor que vai sair disso, não é mesmo? A única coisa que se pode
esperar é esse ódio patológico que a mídia, a oposição e as mentes
equilibradas-liberais-modernas-etc. criaram contra o presidente da República ao
longo dos últimos quatro anos — um ódio que Lula aproveita e excita em sua
campanha eleitoral. É simples. Algum tempo atrás, um vereador do PT e um bando
de arruaceiros em camiseta vermelha invadiram uma igreja em Curitiba,
interromperam uma missa e, aos berros, fizeram uma “denúncia contra o racismo”.
Lula deu apoio imediato ao agressor; ficou contra a sua expulsão do partido, ou
qualquer punição com um mínimo de seriedade. De que lado, então, está o
candidato: do amor ou do ódio? É difícil esperar paz de alguém que só fala em
guerra.
Militantes de esquerda invadem igreja em Curitiba quando fiéis católicos aguardavam o início da missa. Um vereador do PT participou da ação. Eles dizem que protestavam contra o racismo. Na verdade, o que move a turba é ódio ao cristianismo mesmo. pic.twitter.com/gnlnzZ7fNn
— Paulo Eduardo Martins (@PauloMartins10) February 7, 2022
A sociedade que Lula e o PT
querem para o Brasil é cada vez mais nazista. Esqueçam o esquerdismo: Lula
prega abertamente a violência, é incapaz de aceitar a existência de pontos de
vista diferentes dos seus, não vê adversários políticos, mas inimigos a serem
destruídos. Não é mais permitido, como se vê, nem o uso das camisetas da Havan.
Isso não é ter “uma visão diferente” do Brasil, e nem representar “os
trabalhadores”, como acha o ex-governador Alckmin, que hoje tenta se reinventar no papel de Getúlio Vargas — é
nazismo. Os políticos “civilizados”, os encantados com o socialismo estilo
Magazine Luíza e todos os que se horrorizam com os repentes do presidente da
República talvez devessem pensar um pouco melhor no que estão fazendo quando
acham que Lula vai salvar o Brasil. Vai, isto sim, construir um país parecido
com ele e com a militante de Jundiaí.
Título e Texto: J.R. Guzzo,
Revista Oeste, nº 109, 22-4-2022
FOTO LEGENDADA DO PASTOR DE OVELHAS E REBANHOS, O BEATO LULA, ACIMA, NO TEXTO DE J.R. GUZZO.
ResponderExcluir- Estou usando camisa vermelha, para me parecer com o diabo. Acho que só assim, 'as pessoa, nas rua, pare de me chamarem de ladrão'. Nunca 'robei' nada. Se eu 'volta à sentar a minha bunda no pranalto, ai sim, vou roba de verdadi para realmente os pessoal me chamarem de ladrão'.
Carina Bratt
de Salvador, na Bahia.