quinta-feira, 23 de março de 2023

[Daqui e Dali] Seremos uma sociedade de corruptos?

Humberto Pinho da Silva

Afirma-se, sem pensar, que a classe política é corrupta, como se fosse constituída por desonestos, o que não é verdade.

Em todas as profissões há gente honesta e desonesta.

Infelizmente, até no clero há casos reprováveis. São, como disse Frei Bartolomeu dos Mártires “Os que tosquiam as ovelhas para usarem a lã", mas creio que a maioria dos Ministros de Deus, são tementes ao Onipotente.

Estando em Roma, num Convento Franciscano, o Irmão que me acolheu, apresentou-me humilde frade, com hábito desbotado e remendado, e cochichou-me: "É verdadeiramente servo de Deus. Tudo que possui é esse hábito!..."

Nas andanças da juventude, conheci pobre diabo no extinto Café Chave D’Ouro, que não parava de se lamentar por não conseguir vantagem do seu trabalho na Igreja. Correra várias, inclusive a Católica, mas nunca obteve compensação financeira, dizia desolado.

Esperava, ansiosamente, resposta de Igreja Evangélica, à qual oferecera seu grupinho, em troca de remuneração, como pastor!...

quarta-feira, 22 de março de 2023

Boletim do Inea mostra praias do Flamengo e da Bica liberadas para banho e Leblon imprópria

Relatório do Inea que indica a balneabilidade das praias foi divulgado nesta terça-feira, 21

Altair Alves

Um dos maiores mitos da cidade do Rio de Janeiro caiu por terra (ou por água) nesta terça-feira (21/3). Segundo um boletim divulgado pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA), as praias do Flamengo, na Zona Sul, e da Bica, na Ilha do Governador, na Zona Norte [foto], estão liberadas para os banhistas, inclusive com águas cristalinas. Historicamente, as duas praias são evitadas por cariocas e turistas em função da má qualidade da água.

Foto: Silvia Reitsma

Além disso, o relatório do Inea também revelou que a praia do Leblon e da Barra da Tijuca (em frente ao Riviera Country Club e Av. Ayrton Senna), queridinhas de boa parte da população, estão impróprias para banho.

Veja a relação completa abaixo:

Próprias para banho: 👍

Flamengo

Praia Vermelha

Leme

Copacabana

Ipanema

Vidigal

São Conrado

Recreio dos Bandeirantes

Grumari

Pontal

Barra de Guaratiba

De acordo com o Inea, o mergulho está liberado na Praia da Bica (no trecho da Rua Henrique Lacombe) e nas praias do Catimbau, Grossa, da Ribeira e da Imbuca, na Ilha de Paquetá.

Impróprias para banho: 👎

Quem mandou matar Sergio Moro?

Rodrigo Constantino

Num dia vem a público a "entrevista" de Lula com companheiros do Brasil 247 em que o presidente diz que, na prisão, desejava "foder" Sergio Moro e se vingar do juiz da Lava Jato. No dia seguinte, vem a público a informação de que a polícia interceptou planos do PCC de matar autoridades, entre elas... Sergio Moro.

Não podemos esquecer que um preso do PCC disse que, com o PT, a entidade criminosa tinha "diálogos cabulosos". Lulistas conseguem subir favelas dominadas pelo tráfico de drogas sem escolta policial, como ficou claro na campanha, quando Lula usou o boné CPX na favela controlada pelo CV, ou mais recentemente, quando o ministro da Justiça Flavio Dino esteve no Complexo da Maré com apenas dois carros e sem forte esquema de proteção, o que só poderia acontecer com aval prévio dos bandidos.

O PT insiste muito na questão sobre quem mandou matar Marielle Franco, a vereadora do PSOL assassinada. Mas, curiosamente, o mesmo PT não tem a menor curiosidade de saber quem mandou matar Jair Bolsonaro, quando um esquerdista ex-filiado ao mesmo PSOL deu uma facada quase fatal no então candidato de direita. O PT quer combater somente alguns crimes, enquanto outros ele parece ignorar - ou até defender, como os invasores do MST ou os sequestradores das FARC.

Deltan Dallagnol, ex-procurador da Lava Jato e agora deputado, reagiu: "O atentado do crime organizado contra a vida de Moro e sua família é um atentado contra a sociedade e todos os agentes da lei. Foi frustrado pela atuação coordenada da Polícia, do Congresso, do MP e da Justiça. Parabéns às instituições. Obrigado por não deixarem o crime vencer".

Le gouvernement contre le peuple

Claire Séverac

L‘individu est handicapé de se retrouver face à face avec une conspiration si monstrueuse qu’il ne peut pas croire qu’elle existe.
J. Edgar Hoover

Il est vrai que beaucoup de gens croient encore que jamais le gouvernement ne ferait volontairement du mal au peuple innocent – bien que l’Histoire nous prouve le contraire depuis le début des temps! Et étant donné que les médiass traditionnels n’abordent jamais ces sujets, sauf en invoquant la “théorie du complot”, ils se voient relégués au rang de rumeurs ou de “legendes urbaines”.

En ce qui me concerne, je n’arrive pas à comprendre, en voyant ce que l’on nous fait, comment on bousille nos enfants, l’espèce de passivité, de résignation ambiante, la peur de contester l’autorité, la “peur d’avoir peur” qui fait que la majorité de la population prefere faire l’autruche… Mais il y a sans doute des raisons à cela.

Naomi Klein, dans son livre La Stratégie du choc, explique qu’un état de choc ne survient pas seulement après un drame, mais également quando n perd nos repères, notre mémoire collective, ce qui nous a charpentés et nous permet de rester vigilants.

Or, depuis des années en Europe occidentale, on est priés d’oublier l’État-nation en même temps que notre héritage commun que sont l’hellénisme, la romanité et le christianisme, sous peine d’être suspectés de fascisme ou de racisme par une pseudo-intelligentsia qui roule pour nos prédateurs, les seuls qui ont un intérêt dans le mondialisme. Coupés de Dieu, de la nature, de la famille et du savoir, que nous reste-t-il comme certitude pour tenir debout?

Les travaux de l’armée américaine sur la privation sensorielle prouvent que cela produit une monotonie extreme qui entraîne la perte de toute capacité critique. Donal Hebb, qui a dirigé ces recherches, dirá plus tard: “Je n’avais aucune idée de l’arme vicieuse que ça allait devenir.”

Amazônia será uma imensidão de areia


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O que os cidadãos não sabem

Jason Brennam

Quando se trata de política, algumas pessoas sabem muito, a maior parte das pessoas não sabe nada, e muitas pessoas sabem menos que nada.

É possível que esteja convencido – com base em episódios vividos e em experiências pessoais – de que os votantes não sabem muito. Mas, se não estiver familiarizado com as estatísticas, há uma forte probabilidade de que lhes atribua demasiado crédito e as suas experiências pessoais sejam enganadoras.

Quando lhe pedem que pense sobre votantes não informados, provavelmente lembra-se dos seus conhecidos ou familiares mais ignorantes. No entanto, por estar a ler este livro, posso supor que tem, ou terá em breve, pelo menos uma licenciatura. Mesmo que frequente uma universidade de segunda linha, os seus colegas continuarão a constituir a elite intelectual da sua nação.

O leitor, os seus amigos, os seus familiares e conhecidos estão provavelmente pelo menos no grupo dos dez por cento mais informados do seu país.

Nos anos 40 e 50, vários investigadores da Universidade de Columbia e da Universidade do Michigan começaram a catalogar o que os cidadãos comuns sabem e não sabem sobre política. Os resultados foram deprimentes.

Como resume o politólogo Philip Converse, “As duas verdades mais simples que conheço sobre a distribuição da informação política nos eleitorados modernos são que a média +e baixa e a variância elevada.

Somin, autor de Democracy and Political Ignorance, refere: “A enorme profundidade da ignorância da maioria dos votantes individuais é chocante para muitos observadores não familiarizados com os estudos.” Na sua ampla revisão de literatura empírica sobre o conhecimento dos votantes, Somin conclui que pelo menos 35% são “totalmente ignorantes”, (realço votantes porque nem todas as pessoas votam, e as pessoas que escolhem não votar tendem a saber menos que as que escolhem votar).

O politólogo Larry Bartels observa que “a ignorância política do votante americano é uma das características mais bem documentadas da política contemporânea”.

O teórico político Jeffrey Friedman acrescenta: “O público é de longe mais ignorante que os acadêmicos ou os jornalistas observadores do público se apercebem.”

O  politólogo John Ferejohn concorda: “Nada afeta o estudioso de opinião pública e da democracia mais vigorosamente que a escassez de informação que a maioria das pessoas possui sobre política.”

Rejet des motions de censure : le communiqué de France Souveraine

Le rejet par l'Assemblée nationale des deux motions de censure du gouvernement d'Elisabeth Borne constitue, pour Guillaume Bigot, président de l'association France Souveraine, un signe de plus de la négation de la souveraineté du peuple français par ses représentants. Son communiqué:


Chers amis,

La motion de censure a été rejetée, ce qui prouve, une fois de plus, que les représentants du peuple français ne représentent plus la volonté du peuple souverain. Cette réforme des retraites dont les Français ne veulent pas mais que Bruxelles veut va donc leur être imposée. C'est pure folie !

 Et sauf si le président annonce – et c'est très improbable – le retrait de son texte sur la réforme des retraites, il paraît essentiel de faire reculer cette minorité aux ordres d'un pouvoir étranger qui veut faire plier le peuple. Et pour cela, une seule solution démocratique reste à la portée du peuple, c'est le référendum d'initiative partagée. 

France Souveraine soutient ce référendum avec force.

Ce référendum d'initiative partagée a été conçu comme un gadget institutionnel inventé par Nicolas Sarkozy pour ne pas être utilisé et qui préfigurait la technique du « en même temps ». « En même temps », je consacre un référendum d'initiative populaire et, en même temps, je l'encadre si sévèrement qu'il ne pourra être utilisé. Car trois conditions cumulatives ont été posées pour obtenir que le peuple oblige le gouvernement à soumettre un texte à référendum.

La première condition, c'est d'être soutenu par un cinquième des sénateurs et députés et cette condition peut être réunie.

Occident, Russie, Chine… Qui a piégé qui ?

Régis de Castelnau

L'histoire mondiale est désormais en marche à toute vitesse. Au grand dam d'un Occident soumis à l'hégémonie américaine et en pleine perte d'influence.


Au-delà de son ineptie juridique, judiciaire et politique, l’émission par la Cour Pénale Internationale (CPI) d’un mandat d’arrêt à l’encontre de Vladimir Poutine qu’elle entend poursuivre pour « crimes de guerre » a au moins un mérite. Celui d’agir comme un symptôme et de nous donner à voir dans quel état se trouve aujourd’hui l’Occident collectif dans son affrontement avec le reste du monde. 

Un mandat d’arrêt juridiquement et judiciairement inepte 

Sur le fond, cette institution s’est saisie d’une polémique relative à l’évacuation d’enfants du Donbass des zones de guerre pour leur mise à l’abri sur le territoire de la Russie, sous la responsabilité du ministère russe de la famille. La propagande occidentale en a fait une « déportation » en oubliant que le président ukrainien avait donné l’ordre de faire la même chose dans les territoires qu’il contrôle. À l’évidence, ce choix d’une incrimination tordue était pour éviter une mise en cause sur de réels crimes de guerre dans les combats dont il semble bien qu’il en existe de documentés des deux côtés. Dans la mesure où la CPI entendait ne viser que Vladimir Poutine, il fallait que le caractère unilatéral n’apparaisse pas trop voyant. Encore raté, puisque pour qualifier « l’impartialité » de la juridiction, il faut rappeler que l’accusation repose sur l’interprétation que fait le gouvernement de Kiev des efforts déployés par les Russes pour évacuer les civils des zones de la ligne de front que l’armée ukrainienne prenait pour cible, souvent avec des armes fournies par l’OTAN.

Qu’en est-il de la valeur juridique de cette démarche ? Voisine de zéro. Lors de sa création, la CPI avait suscité certains espoirs, et c’est la raison pour laquelle 123 états avaient signé le « Statut de Rome » qui prévoyait sa mise en place. Le problème, c'est que 41 pays (et pas des moindres) ne l’ont pas fait ou s’en sont retirés : la Chine, l’Inde, l’Arabie saoudite, la Turquie, Israël, le Soudan et la Russie. Les États-Unis sont un cas particulier, puisqu’ils ont refusé d’adhérer au statut de Rome et ont fait adopter en 2002 par le Congrès une loi interdisant toute coopération avec la Cour et autorisant « tous les moyens nécessaires et appropriés » pour libérer tout Américain – ou ressortissant d’un pays allié – de La Haye, par la force militaire si nécessaire. C’est-à-dire, potentiellement, une intervention militaire. On n’est pas plus coopératif…

A Second Trump Administration Would Be Bonkers

The last few days are a preview

Rich Lowry

If Donald Trump’s Truth Social post about his impending arrest made it feel like our politics was about to reach another level of insanity, just wait.

The impending Alvin Bragg prosecution offers a taste of what our national politics will be like post–November 2024 if Donald Trump wins the presidency again.

The Left freaked out in 2017, and that was before the Trump attempt to overturn an election, before January 6, and, we can presume, before he was indicted, perhaps more than once.

If Trump wins again via the Electoral College while losing the popular vote, it will be considered a damning indictment of our constitutional system, and there will be some new reason — some equivalent of Russian election interference in 2017 — for progressives to deny the legitimacy of his victory.

There will be large-scale street protests, making good on the threat that had cities around the country boarding up prior to the 2020 election.

The atmosphere will be fevered, and however much people lost perspective in 2017, the reflex will be to lose it even more.

The notion of national divorce will gain more traction on the left.

Trump will probably be in personal danger, and so will nearly anyone associated with him.

O racismo no saneamento brasileiro e a hipocrisia da esquerda

Paulo Uebel

A esquerda brasileira é antirracista? Apesar de toda a propaganda — que eles sabem fazer muito bem —, parece que só quando é conveniente. O caso do saneamento no Brasil é a maior prova disso. Agora, a esquerda radical, contrária a qualquer participação privada na melhoria de políticas públicas estruturais, orquestra o desmonte da Lei do Novo Marco do Saneamento e seus decretos regulamentadores. O marco foi sancionado em 2020 para atender os 35 milhões de brasileiros sem acesso à água potável e os 120 milhões sem tratamento de esgoto. A lei define que, até 2033, 99% da população deve ter acesso à água potável e 90% à coleta e tratamento de esgoto. Para atingir a meta urgente, o novo marco reforçou a possibilidade de prestação de serviços pela iniciativa privada. Afinal, o fracasso do saneamento no Brasil é resultado do serviço precário das estatais e da falta de investimentos no setor.

Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Em apenas 2 anos, o Marco do Saneamento possibilitou a realização de 21 leilões de concessões no setor, atendendo a cerca de 24 milhões de pessoas em 244 municípios do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país, com investimentos estimados em R$ 82,6 bilhões. Os dados foram divulgados em janeiro pela Associação Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon).

Além de acabar com o modelo de concessão à iniciativa privada, Lula também deve alterar o papel da Agência Nacional de Águas (ANA).

O saneamento no Brasil começava a sair da era medieval, até que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente novamente. Ainda durante o governo de transição, no final de 2022, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), que fazia parte da equipe, já defendia rever as medidas de privatização e os decretos regulamentadores do Marco do Saneamento, tal como o governo está fazendo agora. Além de acabar com o modelo de concessão à iniciativa privada, Lula também deve alterar o papel da Agência Nacional de Águas (ANA) na regulação do setor de saneamento, tirando os técnicos e passando para agentes políticos cuidarem desse tema tão estratégico para o futuro do país. 

Lula afirma que ‘entrou na Justiça’ contra privatização da Eletrobras

Petista já teria acionado a Casa Civil e a AGU para modificarem o estatuto da empresa

Redação Oeste

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante entrevista nesta terça-feira, 21, que a privatização da Eletrobras foi um “crime de lesa-pátria”. Ele disse ainda que entrou na Justiça contra a possibilidade de recompra de ações da companhia. O objetivo é restabelecer o controle da empresa pelo Estado.

“O processo de privatização foi feito para proibir a gente de tomá-la de volta”, disse Lula. “Não vai ficar por isso.”

Hoje, a companhia tem em seu estatuto um mecanismo conhecido como “pílula de veneno”. Esse entrave burocrático dificulta a recompra da empresa pelo governo. Em caso de compra de ações pelo Estado, seria necessário o pagamento do triplo do valor de mercado.

O petista já teria acionado a Casa Civil e a Advocacia-Geral da União (AGU) para modificarem o estatuto da Eletrobras, a fim de garantir mais poder ao governo. Técnicos dos órgãos envolvidos trabalham para elaborar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), que deve ser apresentada ao Supremo Tribunal Federal.

terça-feira, 21 de março de 2023

TUCKER CARLSON: The US would never recover from the destruction of the justice system over Trump


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Metade dos americanos acha que a imprensa tem a clara intenção de desinformar


Paulo Hasse Paixão

Uma sondagem publicada recentemente revelou que a confiança que os americanos têm nos meios de comunicação social corporativos atingiu novos mínimos.

O painel da Gallup e da Knight Foundation, que mensurou a opinião dos inquiridos durante os últimos cinco anos revelou que apenas um quinto dos americanos continua a considerar a imprensa mainstream como um veículo credível de informação noticiosa., embora para qualquer pessoa que esteja acordada essa percentagem ainda seja estranhamente elevada. 

O estudo concluiu também que metade dos americanos acreditam que as organizações noticiosas pretendem enganar, desinformar ou persuadir o público. Mais de metade da amostra não acredita que as organizações noticiosas tenham em vista os melhores interesses das pessoas. 

Os responsáveis pelo estudo de opinião admitiram, muito a contragosto e atirando para o campo emocional aquilo que não podia ser mais racional, que:

“Este estudo sugere que muitos americanos sentem desconfiança a um nível emocional, acreditando que as organizações noticiosas pretendem enganá-los e são indiferentes ao impacto social e político das suas reportagens. A nossa análise demonstra que estes indicadores de confiança emocional nas notícias são, de facto, distintos da opinião de que as organizações noticiosas são capazes de produzir reportagens precisas e justas”.

Moraes (sempre ele!) envia à PGR pedido para suspender redes sociais de Nikolas Ferreira

A ação foi movida por Erika Hilton, parlamentar trans

Redação Oeste

O ministro Alexandre de Moraes [foto], do SupremoTribunal Federal (STF), deu cinco dias à Procuradoria-Geral da República (PGR) para se manifestar sobre um pedido de suspensão das redes sociais do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), por suposto crime de transfobia, em razão de um discurso no Dia da Mulher.

A ação foi movida por Erika Hilton (Psol-SP), parlamentar trans, que entrou com o pedido no STF, na segunda-feira 13, para bloquear todas as redes sociais de Ferreira. Atualmente, o deputado usa o Twitter, o Instagram, o Facebook, o TikTok, o Telegram e o YouTube.

“Abra-se vista dos autos à PGR, para manifestação quanto ao requerimento apresentado pela deputada federal Erika Hilton, para imposição de medidas cautelares em desfavor do deputado federal Nikolas Ferreira, no prazo de cinco dias”, despachou Moraes.

Discurso de Nikolas Ferreira

Em 8 de março, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou uma peruca e defendeu os direitos das mulheres em discurso na Câmara.

No discurso, o parlamentar mineiro subiu à tribuna da Casa e disse que as verdadeiras mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulheres. “Para vocês terem ideia do perigo que é isso, estão querendo colocar a imposição de uma realidade que não é a realidade”, observou.

Prédio da Cruz Vermelha vai a leilão, nesta sexta-feira

Com um passado ligado a grandes acontecimentos nacionais e internacionais, a edificação está avaliada em R$ 47 milhões

Patricia Lima

20ª vara Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro realiza, na sexta-feira (24), o leilão do prédio da Cruz Vermelha, localizado na Rua Carlos de Carvalho, nº 10 e 12, na praça de mesmo nome, na região central da cidade.

A edificação, que possui quatro pavimentos, está avaliada em R$ 47 milhões, com lance mínimo de R$ 23.500.000,00. De acordo o leiloeiro Renato Guedes, o valor da arrematação pode ser parcelado, em até 30 vezes, sendo que 25% deste valor deve ser pago à vista.

Para a realização de lances eletrônicos, os interessados deverão fazer cadastro prévio no site www.rioleiloes.com, onde serão orientados quanto ao seu preenchimento e o envio da documentação necessária, em até 24 horas antes do leilão, para evitar problemas de liberação.

O imponente prédio da Cruz Vermelha tem o seu passado ligado a grandes acontecimentos da história brasileira e mundial. No entanto, antes do prédio, teve início a instituição, por obra do Dr. Joaquim de Oliveira Botelho, que decidiu colocá-la em atividade no território nacional.

[Livros & Leituras] Contra a Democracia


Contracapa:

Nenhum modelo político deve ser sacralizado, por nenhum ser perfeito e não serem imutáveis as circunstâncias em que algum deles se tenha revelado como o menos mau. 

A edição deste livro é um contributo para as pessoas livres, que o queiram continuar a ser, debaterem as disfunções crescentes que cada vez mais visivelmente estão a impedir a democracia de realizar alguns dos seus mais importantes ideais. É também um desafio para os que visam aperfeiçoar o seu funcionamento de modo a realizar os seus objetivos essenciais: a liberdade, o progresso social, a dignidade, o desenvolvimento humano. 

A maioria das pessoas acredita que a democracia é a única forma justa de governo. Crê que todos temos direito a uma quota igual de poder político. E também que a solução de participação política "um homem um voto" é boa para nós – dá-nos poder, ajuda-nos a conseguir o que queremos e tende a tornar-nos mais inteligentes, virtuosos e atentos uns aos outros. 

Mas Brennan considera que estão erradas, argumentando que a democracia deveria ser julgada pelos seus resultados, apresentando abundantes dados empíricos de que não são bons o suficiente. 

Tal como os acusados têm direito a um julgamento justo, os cidadãos têm direito a um governo competente. Mas a democracia é com frequência o domínio do ignorante e do irracional, ficando demasiadas vezes aquém do que se espera. Além disso, uma enorme diversidade de pesquisa em ciências sociais mostra que a participação política e a deliberação democrática parecem tender cada vez mais frequentemente a tornar as pessoas piores – mais irracionais, tendenciosas e más. Considerando esse quadro sombrio, Brennan argumenta que um diferente sistema de governo – a epistocracia, ou governo dos sábios – pode ser melhor do que a democracia, e que é tempo de refletir seriamente sobre isso. 

[Aparecido rasga o verbo] 171

Aparecido Raimundo de Souza  

ENQUANTO ESPERAVA pela minha simpática secretária Carina, no saguão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, onde voaríamos para Nova York, sentado praticamente na cara do portão de embarque dos voos internacionais, um sujeito tentou me contar uma historinha triste. Percebi que ele trazia no rosto corado (não de vergonha, mas pela falta de destreza em arranjar uma desculpa que convencesse), uma cronologia negativa de outras pessoas anteriormente abordadas. 

Deve ter imaginado, ao olhar para mim, que eu era um desses idiotas improvidentes, com o rabo entre as pernas, cheio de medos, fácil de ser levado no bico, e que se afogava tropeçando os pés em pouca água. Como me considero macaco velho, e em razão disso não meto a mão em cumbuca, ando longe, portanto, de cair como um patinho nesses tipos de lorotas baratas expostas às voracidades construídas em botecos de esquina, diante da aproximação do cabra, fiquei, pois, em completo estado de alerta. 

Em sentido idêntico, estou careca de saber que nos ajuntamentos de grandes terminais há sempre algum safardana contador de rodelas, procurando tirar proveito da ingenuidade alheia, notadamente dos sem malícia e dos puros de espírito, e, principalmente, fazendo valer a degenerescência de caráter, muito comum em quem não tem respeito pelos seus semelhantes. Assim, quando a criatura chegou com um sorriso maroto à mostra dos dentes bem tratados, já estava em guarda e tratei de me livrar rapidinho do estouvado, sem magoar a sua coragem, usando de toda elegância possível que me ia na alma. 

Nos minutos que ficou ali na minha beira, jogando conversa fora tentando criar cenários ficcionais e se passar pelo bom moço, descobri que o meu interlocutor havia saído do interior de Belo Horizonte para trabalhar em São Paulo. O empregador (depois de ele ter laborado por trinta dias ininterruptos), não pagou ninguém, deu calote e fugiu com o dinheiro deixando todos os funcionários a verem ossos onde sequer existiam pedaços apodrecidos de “pecanhas” (carnes de galinhas sem unhas).  Esses operários, como ele, chegavam a mais de duzentos. Corroborando a sua tese, exibiu um bilhete da Azul (companhia aérea datado de quatro meses atrás), referente à sua vinda com a respectiva taxa de embarque coletada no aeródromo da Pampulha. 

segunda-feira, 20 de março de 2023

Pais não podem chamar filhas de ‘princesas’ e ‘bonitas’, orientam creches

Administradora desses estabelecimentos enviou para famílias manual de 'boas maneiras' contra preconceitos de gênero

Cristyan Costa

Bright Horizons, gestora de creches e pré-escolas do Reino Unido, enviou um manual de “boas práticas” aos pais das crianças matriculadas. Segundo a cartilha, as famílias não podem chamar as filhas de “bonitas” e “princesas”.

“É tão fácil cair no padrão de elogiar a aparência de uma menina (“Você está tão bonita!”), rotulando seu comportamento como ‘bom’ ou parabenizando-a quando ela faz algo perfeitamente”, diz o documento, ao mencionar que os elogios reforçam padrões da sociedade machista. Em vez disso, o guia recomenda que os pais “reflitam” sobre como estão criando suas filhas.

As normas também orientam os pais a eliminarem “referências baseadas em gênero”, como as frases: “Mocinhas não se comportam dessa maneira”. Além disso, aconselha as famílias a encherem a casa com “livros, brinquedos e decorações que não estejam de acordo com os papéis específicos de gênero”.

Em entrevista ao jornal britânico The Express, publicada na semana passada, uma mãe, que preferiu não se identificar, contou que recebeu o texto do manual por e-mail e criticou a iniciativa da escola, por politizar o ambiente da creche. “A Bright Horizons está ditando aos pais suas próprias opiniões políticas sobre como criar os filhos”, disse a mulher.

Lula e a defesa do crime

Lula anuncia a retomada do projeto que deu errado para o povo – e certo para os criminosos

J. R. Guzzo

Não existe nenhuma desgraça que oprima tanto e de forma tão direta a população brasileira, sobretudo os mais pobres, quanto o crime. Num país em que o governo diz 24 horas por dia que é “popular”, que cuida dos “menos favorecidos”, etc. etc. essa deveria ser a prioridade das prioridades: dar um pouco mais de segurança pessoal para o cidadão que trabalha, paga imposto, respeita a lei e, muitas vezes, sustenta uma família. Mas o que acontece no mundo das realidades é exatamente o contrário. A noção de “segurança”, para o governo Lula, é fornecer conforto, proteção e apoio aos criminosos, principalmente os que estão nas prisões; a ideia fixa do presidente e do seu Sistema é proteger os direitos de quem praticou crimes, e não os direitos de quem sofre diariamente com eles. 

Num país que teve quase 41.000 assassinatos no ano passado, a preocupação do governo é o bem-estar de quem matou, e não de quem foi morto; o bem mais precioso que o Estado tem a obrigação de defender, a vida humana, é tratado publicamente como lixo pelo governo, e a sua defesa é excomungada como coisa “de direita”, “fascista” e daí para baixo. Do direito a não ser roubado, então, é melhor nem falar nada.

A última prova desta opção oficial pelos criminosos e pelo crime é a ressurreição do “plano de segurança”, que vigorou no Brasil entre 2007 e 2016 e durante o qual, entre outras calamidades, o número de homicídios aumentou 30%. É um desses casos, medidos numericamente, em que o governo age de maneira concreta em favor do crime. Com a deposição do PT e a eliminação do “plano”, o número de assassinatos começou a cair imediatamente, e continuou caindo sem parar até dezembro de 2022; continua sendo um dos mais altos do mundo, mas só nos últimos cinco anos foram 18.000 homicídios a menos, ou 18.000 vidas salvas. 

domingo, 19 de março de 2023

Mourão sobre governo Lula: ‘Quer tratar militares como segunda categoria’ (+ comentários)

A fala do senador é uma reação ao projeto petista de barrar oficiais da ativa em cargos políticos

Redação Oeste

senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) [foto] afirmou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva quer tratar os militares como “cidadãos de segunda categoria”. A fala do senador é uma reposta ao projeto petista de barrar militares da ativa em cargos políticos.

“A legislação é muito clara: se o militar vai concorrer a um cargo eletivo, ele vai ter que se filiar a um partido político e entrar em licença”, disse Mourão em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo publicada neste domingo, 19. “‘Ah, o militar da ativa não pode ocupar um cargo do governo.’ Por que não pode?”, questionou.

“Se você tem uma pessoa dentro do Exército, Marinha ou Força Aérea com competência específica para um cargo, você vai deixar de usar aquele servidor que nós, a nação, treinamos, conseguimos os meios para ele estudar e se aperfeiçoar?”, completou.

Sobre a intenção do PT de modificar o artigo 142 da Constituição para acabar com a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Mourão disse que a ideia é só para “é só para tacar fogo no parquinho”.

O mundo não acabou em 2023

Greta, a 'profetiza climática', tenta esconder seus rastros de mentiras 


Ricardo Felício

No fim da primeira quinzena de março, testemunhamos a senhorita ‘profetiza climática’ Greta Thunberg removendo uma postagem de 2018, em uma das plataformas da internet, onde ela afirmava, com toda a sua expertise científica, que “a humanidade perecerá até 2023 se continuar a usar combustíveis fósseis”. Uma alusão ao engodo científico atual de que o CO2 gerado pelo uso de petróleo consegue controlar, não só a temperatura do ar média global, mas algo muito mais complexo, como o suposto “clima do planeta”, seja lá o que isto signifique.

O ano de 2023 chegou e, como era esperado, nada aconteceu. Greta arriscou alto, coisa que nem o IPCC (o painel climático da ONU) faz em seus inúteis relatórios climáticos de cenários absurdos, nos quais o mesmo gás, o dióxido de carbono, é o grande vilão e controlador de tudo o que ocorre no planeta. O IPCC joga a sua falácia terrorista para 2100, garantindo assim que ninguém esteja vivo para nem poder cobrar, por um lado, e nem ser responsabilizado, por outro. Já a “profetiza climática” fez sua previsão apocalíptica do fim do mundo, estabelecendo apenas cinco anos para que a humanidade por completo estivesse extinta pelo suposto caos climático. É a pressa que alguns jovens apresentam atualmente por causa do imediatismo. A retirada de sua postagem só reforça o seu total descrédito e, no caso, de forma dupla: além de não se cumprir o que foi dito, remove-se a evidência que proferiu tal afirmação. Esse é o problema com os anunciadores de situações caóticas teóricas. Eles se baseiam em qualquer coisa, menos em evidências científicas.

Greta não é a primeira! E não será a última! Vale recordar a presença de Severn Suzuki na reunião de abertura da Rio 1992. Ela fez o tradicional discurso alarmista e sentimentalista, propagando que seus supostos filhos não veriam, sequer, os pássaros nos céus em cerca de 30 anos, entre outras mazelas. Também proferiu situações absurdas que não se concretizaram. Como filha de David Suzuki, um professor universitário dos EUA, ambientalista e propagador do engodo do caos ambiental com extensa literatura, Severn Suzuki simplesmente seguiu o roteiro de engajamento tradicional das causas ambientalistas, mas desde que sejam para os outros, pois para ela, a situação foi diferente. Acabou tendo um filho, vive muito bem, sabe-se lá com que fundos, mas apresenta um padrão de vida abastado, bem diferente do que propagou para todo o planeta em seu discurso. Ah, claro, seu filho viu pássaros, pois eles ainda estão presentes em nosso mundo de 2023.

Deputado recusa lugar na farra oficial na China

Cláudio Humberto

Tão logo foi eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara, Paulo Alexandre (PSDB-SP) [foto] recebeu ligação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para informar que seu nome foi incluído na numerosa comitiva de Lula à China. Para tipos como o abestado Vieira, prende-se rabo de deputado com viagem-farra por conta da Viúva, ainda mais integrando a comitiva presidencial. Mas ele agradeceu e declinou. Não faz parte desse time.


Cerca-lourenço
A manobra malandra de Mauro Vieira pretendia “ganhar” o deputado que é agora a principal autoridade na Câmara para relações internacionais.

Mais o que fazer
Paulo Alexandre explicou ao desavisado chanceler que acaba de assumir a comissão e há muito a fazer. Não dá para assumir e viajar.

Destravando o TLC
O deputado prioriza a avaliação de temas como a ratificação do tratado de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, parado desde 2019.

Título e Texto: Cláudio Humberto, Diário do Poder, 18-3-2023, 7h35

Parece ser em Oslo...