segunda-feira, 18 de março de 2024

Todo réu é inocente até se provar o contrário – menos no Brasil de Gilmar Mendes

J.R. Guzzo

Pela segunda vez em seguida, o ministro Gilmar Mendes [foto] anunciou que vai condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro por “golpe de Estado” quando ele for julgado no Supremo Tribunal Federal. Mas como é possível que o juiz diga em público, antes do julgamento, que o réu já está condenado? Isso não existe nem nos sistemas judiciais mais primitivos do mundo – é um mandamento absolutamente elementar do Direito que todo o cidadão é inocente até que se prove a sua culpa num julgamento feito dentro do processo legal.

Mas no Brasil de hoje o direito universal não existe mais. O que existe são invenções que o STF vai fazendo para condenar seus inimigos políticos e deixar livres os amigos, mais os amigos dos amigos. Poderiam agir assim e fingir que estão seguindo alguma lei, mas parece que se cansaram da sua comédia; não se preocupam mais, agora, nem com as aparências.

Quando diz que lhe parece indiscutível que Bolsonaro deu o Golpe Que Nunca Foi Dado, o ministro Gilmar está apenas querendo ser o primeiro a anunciar a condenação de Bolsonaro.

Um Zé Mané qualquer que estivesse sendo processado por roubar uma galinha, e visse o juiz anunciar antecipadamente a condenação, pediria a anulação imediata da coisa toda, por suspeição grosseira do julgador. Seria atendido na hora, pois o juiz, o próprio juiz, declarou que ele não teria um julgamento imparcial. Mas o acusado, aqui, é Bolsonaro, e o STF já resolveu há muto tempo que ele tem de ser condenado.

[Sétima Arte] Por uns dólares a mais/For a few dollars more


For a few dollars more; Per qualche dollaro in più; bra Por uns dólares a maisprt Por mais alguns dólares; é um filme ítalo-hispano-alemão de 1965, dos gêneros ação, drama, faroeste e suspense, dirigido por Sergio Leone.

Lançado nos Estados Unidos em 1967, o filme é a segunda parte da chamada Trilogia dos Dólares do diretor Leone. Clint Eastwood é o protagonista deste e dos outros filmes, sempre interpretando um Pistoleiro sem nome, papel que o celebrizou no início de sua carreira.

Sinopse

Ambientado no Novo México e Texas, o filme trata de dois caçadores de recompensas, Manco e Mortimer, que acabam por disputar a mesma recompensa: El Indio. Este foi resgatado da prisão, cuja captura foi fixada em dez mil dólares — vivo ou morto, e planeja assaltar o banco de El Paso. Apesar da rivalidade, os caçadores decidem unir forças e se infiltrar no bando de El Indio para conseguirem seu intento.Wikipédia

Vasco sofre derrota humilhante e é eliminado do Carioca pelo Nova Iguaçu

O duelo foi válido pela volta da semifinal do Carioca 2024, do qual o Vasco da Gama está eliminado

Aniele Lacerda

Na noite deste domingo (17), o Vasco da Gama sofreu uma derrota diante do Nova Iguaçu pelo placar de 1 a 0. A partida foi válida pela volta da semifinal do Campeonato Carioca 2024.

Vegetti, foto: André Durão/Vasco

Para o confronto, Ramón Díaz promoveu algumas alterações na equipe considerada titular e abriu mão do esquema com três zagueiros. O Vasco teve a iniciativa na partida, mas não conseguiu levar perigo para a defesa adversária. Já o time da Baixada apostou nos contra-ataques e abusou das faltas no primeiro tempo.

Com maior posse de bola no meio de campo, o Gigante da Colina pecou nos passes finais e cedeu o contra-ataque. O lance de maior perigo no jogo foi em jogada de Payet com Galdames. Na conclusão, o volante finalizou firme para boa defesa do goleiro.

No segundo tempo, o Cruzmaltino voltou melhor que o Laranja Mecânica e pressionou nos primeiros minutos, mas logo caiu de rendimento e permitiu que o adversário entrasse no jogo. Assim, na reta final, a defesa vascaína deu bobeira e o time da Baixada anotou o primeiro gol no Maracanã.

Título e Texto: Aniele Lacerda, Vasco Notícias, 17-3-2024 

FC Porto cede 13 dragões às seleções

Pascoal Sousa

Centro de treinos mais vazio, mas com porta aberta à juventude; marco histórico: o FC Porto é o clube mais representado na seleção brasileira; Alan Varela no projeto olímpico da Argentina

Pepê [foto], Wendell e Galeno são três dos 13 jogadores do FC Porto que vão estar ao serviço das seleções na paragem competitiva. O trio viaja esta segunda-feira de manhã com destino a Inglaterra, onde o Brasil defronta a seleção dos três leões, sábado, no Wembley, às 19 horas. No dia 26 a canarinha joga contra a Espanha, no Estádio Santiago Bernabéu.

Foto: Manuel Fernando Araújo/LUSA

É um momento especial para os brasileiros dos dragões, mas também um marco histórico para o FC Porto, que nesta primeira lista do selecionador Dorival Júnior é o clube mais representado, com três jogadores. Seguem-se Girona, Real Madrid, São Paulo, Flamengo e Palmeiras, com dois cada. Em 2014, os azuis e brancos tiveram também três jogadores na seleção do Brasil, Casemiro, Danilo e Alex Sandro, chamados por Dunga. Porém, nessa convocatória para os jogos com Turquia e Áustria o PSG estava em maioria, com quatro jogadores: David Luiz, Marquinhos, Thiago Silva e Lucas Moura.

Por estes dias o Olival vai estar vazio das suas principais figuras, abrindo espaço para alguns dos jovens da equipa B e dos sub-19 se mostrarem a Sérgio Conceição. Além de Diogo Costa, Pepe, João Mário e Francisco Conceição, que foram convocados por Roberto Martínez para representarem Portugal nos amigáveis frente à Suécia e à Eslováquia, e de Bernardo Folha e de Vasco Sousa, chamados por Rui Jorge para os dois jogos de qualificação para o Euro 2025 frente às Ilhas Faroé e à Croácia, outros quatro jogadores vão representar os respetivos países na janela internacional de março.

Mais um exemplo do atual “jornalismo”, OU Porque querem tanto "regular as redes sociais" (calar o povo)

[Sétima Arte] Por um punhado de dólares (Per un pugno di dollari/Por un puñado de dólares)


Trilogia dos Dólares (em italiano: Trilogia del dollaro), também conhecido como Trilogia do Homem Sem Nome, é uma série de filmes composta por três filmes western spaghetti dirigidos por Sergio Leone. Os filmes são intitulados Por um Punhado de Dólares (1964), Por uns Dólares a Mais (1965) e Três Homens em Conflito (1966). Eles foram distribuídos pela United Artists.

A série tornou-se conhecida por estabelecer o gênero Western Spaghetti, e inspirando a criação de mais filmes Western Spaghetti. Os três filmes são consistentemente listados entre os melhores filmes western de todos os tempos.

Embora não fosse a intenção de Leone, os três filmes passaram a ser considerados uma trilogia, seguindo as façanhas do mesmo chamado "Homem Sem Nome" (retratado por Clint Eastwood, vestindo as mesmas roupas e agindo com os mesmos maneirismos). O conceito "Homem Sem Nome" foi inventado pela distribuidora americana United Artists, procurando um forte ângulo para vender filmes como uma trilogia. O personagem de Eastwood realmente tem um nome (embora um apelido) e um diferente em cada filme: "Joe", "Manco" e "Lourinho", respectivamente.

(…)
Wikipédia

domingo, 17 de março de 2024

Jornalistas como defensores da democracia: o grande embuste

Elisabete Tavares

Vimos, na passada quinta-feira, uma classe em greve. Muitos jornalistas pararam. Muitas notícias não foram publicadas ou emitidas nas TVs e rádios. Muitos eventos não tiveram cobertura da imprensa.

A greve dos jornalistas surgiu num momento particularmente triste para a imprensa em Portugal. O Diário de Notícias (DN) está num ‘buraco’, tanto financeiro como de credibilidade. 

Já escrevi várias vezes sobre a minha ligação afetiva ao DN, um jornal que entrou no meu coração quando, na infância, fiz uma visita de estudo à redcção do jornal e vi como era impresso. Guardo comigo a placa com o meu nome que trouxe de lá.

Quando assinei notícias e entrevistas no DN, não era eu quem assinava. Era a miúda que se apaixonou pelo jornal naquela visita de estudo.

Isso não me impede de ver como o jornal foi destruído ao longo dos anos, sobretudo nos anos mais recentes. As péssimas decisões de (má) gestão e a explosão da Internet e das redes sociais não explicam tudo. Também diretores do jornal e jornalistas se sentaram ‘à mesa’ com o poder político e econômico, com quem tinha poder, esquecendo o que era o DN e esquecendo o que é ser jornalista.

Isto aconteceu também em outros meios de comunicação social. Tem sido mais visível, nos últimos anos, a grande quebra na qualidade da informação difundida pela imprensa. A precariedade, os baixos salários (para muitos, não para todos) e a praga do churnalism não explicam tudo. Também tem sido mais visível o enviesamento, a falta de rigor, a colagem ao poder político, econômico e financeiro. Mas já existiam antes, talvez não fossem tão óbvios. Hoje, o enviesamento, está em níveis estratosféricos, ao ponto de muitos jornalistas nem perceberem que deixaram, há muito, de se comportar como jornalistas e são apenas meros papagaios.

Em geral, os jornalistas e as direções dos jornais acompanham o ambiente de cultura de cancelamento, censura e condicionamento da liberdade de imprensa e de expressão que é promovida, hoje, pelas grandes tecnológicas como a Meta (dona do Facebook) e a Google (dona do YouTube). Foi evidente na pandemia. Tem sido evidente no tema da guerra na Ucrânia. Tem sido evidente no conflito em Gaza.

[As danações de Carina] Das canções que se fizeram eternas

Carina Bratt

HOUVE UMA época em que não existia uma doença crônica chamada ‘digital.’ As músicas desse tempo tinham um sabor diferente. As melodias fluíam dos discos de vinil como água límpida de nascente. Vez em quando, surgia um engasgo, ou um arranhão. A agulha sobre o LP, ou (Long Play), empacava numa faixa qualquer fazendo com que a maviosidade do que se ouvia ficasse capenga, meio que aleijada.

Esse inconveniente atrapalhava a memória do vinil, fazendo com que, em cada ‘puladinha,’ o som atormentado pelo caroço desse um retrospecto no tempo. As capas dos álbuns também não ficavam a dever nada. A meu entendimento, verdadeiras obras de arte, sem falar nas contracapas e nos encartes que traziam à baila as histórias do artista, as letras do que ouviríamos antes mesmo da agulha tocar a superfície brilhante.

Os antigos ritmos do rock, o balanço do jazz, e a alma da bossa nova, bem ainda os cantores dos tempos dos meus avós e de meus pais, se entrelaçavam em harmonias que definiram gerações. E acredito, ainda agora, nos ensinam coisas diferentes. As músicas antigas dos meus idos de menina, tinham o poder de pararem o tempo, de frearem o futuro, de transportarem aqueles que as ouviam para uma quadra longínqua, onde a simplicidade, o bom gosto, a ternura e a exaltação ao amor, lembrando –, para (os que tinham ouvidos musicais apurados –, se deparassem com a chave para a felicidade.

Meu pai amava Nat King Cole. Tinha ao lado da vitrola (ele apelidara o trambolho de ‘Picape e seus negrinhos.’ (Picape o toca-disco e Negrinhos os bolachudos, ou bolachões), uma coleção magnífica com centena de Lps. Em especial, colecionava todos as gravações desse norte americano nascido aos 17 de março de 1919, ou seja, se ainda estivesse vivo, hoje, domingo, Nat estaria apagando um bom número de velinhas. Desde então, lá se foram 105 anos. Papai amava ‘When I Fall In Love’ ou ‘Quando eu me apaixono.’  Conquistou o coração de mamãe cantado para ela (a seu modo), logicamente... 

Com a presença de Bolsonaro, PL lança Alexandre Ramagem como pré-candidato à Prefeitura do Rio

Evento na Zona Oeste contou, ainda, com a presença do governador Cláudio Castro


O Dia

O Partido Liberal (PL) lançou, neste sábado (16), a pré-candidatura do delegado e deputado federal Alexandre Ramagem à Prefeitura do Rio. O evento aconteceu na quadra da Mocidade Independente de Padre Miguel, na Zona Oeste, e contou com as presenças do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador do Rio, Cláudio Castro.

No discurso, Ramagem disse ter uma nova missão "do nosso capitão", referindo-se a Bolsonaro. "Vamos encerrar esse desgoverno de esquerda do Rio de Janeiro. Vamos tirar esses soldados do Lula da cúpula do Rio. Em outubro de 2024, teremos eleições para prefeito e vereadores", afirmou o pré-candidato, que completou: "O Rio de Janeiro precisa ser governado com seriedade. Com a confiança do nosso presidente, um novo Rio começa aqui e agora."

Bolsonaro e Ramagem posaram no palco ao lado de aliados e correligionários para o ato político, que aconteceu um dia após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirar o sigilo dos depoimentos de militares citados no suposto plano de golpe de Estado arquitetado, segundo indicam as investigações, pelo ex-chefe do Executivo. 

Reviravolta de sábado à noite

FC Porto esteve a perder na recepção ao Vizela, mas acabou a vencer por 4-1 na 26ª jornada da Liga

O FC Porto recebeu e bateu neste sábado o Vizela (4-1), no Estádio do Dragão, em partida referente à 26ª jornada do campeonato. Francisco Conceição (55m), Pepê (68m), Evanilson (77m) e Toni Martínez (89m) foram os nomes fortes da reviravolta dos azuis e brancos, que seguem na terceira posição da tabela, com 58 pontos, menos quatro do que o líder Sporting, que tem menos dois jogos disputados.

Sem alterações no onze comparativamente com a equipa que iniciou o encontro com o Arsenal, em Londres, o FC Porto desde cedo assumiu as despesas da partida, mas não foi fácil fazer tremer a organização defensiva do Vizela. Logo aos nove minutos, Francisco Conceição ficou perto de abrir o ativo no Estádio do Dragão, mas seriam os visitantes a lográ-lo com um autogolo de Pepe (17m), sem ter feito rigorosamente nada para o justificar. A partir daqui os azuis e brancos acentuaram ainda mais a pressão e montaram um autêntico cerco à área vizelense, mas o resultado não sofreria mais alterações até ao intervalo.

A etapa complementar arrancou praticamente com o segundo cartão amarelo e respetivo vermelho a Matías Lacava, deixando o Vizela em inferioridade numérica com muito tempo pela frente. Com mais um homem em campo, o FC Porto remeteu ainda mais os vizelenses ao terço defensivo e chegou ao empate pouco depois: Francisco Conceição, à Francisco Conceição, investiu pelo flanco direito, fletiu para o meio e rematou sem hipóteses para Buntic, estabelecendo o 1-1 (55m). Em poucos minutos, os Dragões só não deram a volta ao resultado porque Nico González proporcionou uma grande defesa ao guarda-redes do Vizela (56m) e porque Evanilson teve pontaria a mais e cabeceou ao poste na sequência de um cruzamento de Wendell (62m).

Onde é? Qual o nome? 😉

[Antigamente] Amarelas


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Diversos 
Objeto 

sábado, 16 de março de 2024

[Versos de través] Os Três Mal-Amados

João Cabral de Melo Neto

Joaquim:

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas.

O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos. Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto, mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água. O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome. O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas.

[Pernoitar, comer e beber fora] Casa Paladino: centenário restaurante abriga os melhores omeletes e sanduíches do Centro do Rio

Muito bem situada entre a Rua Uruguaiana e a Marechal Floriano, num dos corredores boêmios do Centro do Rio, a Casa Paladino é um clássico absoluto da boa e velha gastronomia de boteco na Cidade Maravilhosa


Altair Alves

Com um clima informal e um ambiente que remete aos tradicionais botequins da cidade, a Casa Paladino se transformou ao longo dos anos no “melhor lugar do mundo” no horário do almoço na região central da cidade.

Torcedor personaliza sua casa de Vasco com direito a coleção

Torcedor do Vasco da Gama monta espaço dedicado ao Clube na sua residência e encanta a torcida na internet

Aniele Lacerda

Torcedor vascaíno encanta a internet com espaço personalizado na sua casa dedicado ao Vasco da Gama. Batista Freitas, de 72 anos, construiu uma espécie de ‘museu’ na sua residência, em Içara, Santa Catarina.

Após se aposentar, Batista Freitas decidiu montar um salão na sua casa, que denominou de “Espaço Vascaíno”. Todo personalizado de Vasco, o local abriga uma coleção de itens do Gigante da Colina, que o torcedor comprou ao longo dos anos. Assim, em conversa exclusiva com o Globo Esporte, o homem contou qual o motivo da construção.

– Eu fiz para resgatar um pouco do que se perdeu ao longo do tempo aqui na região. Por causa das dificuldades do nosso clube foram crescendo torcedores de outros times. As crianças ficam loucas quando veem. É mais para o Vasco do que pra mim – disse Batista Freitas, em entrevista ao site Globo Esporte. 

Sim, a #GloboLixo tem muita culpa do que está acontecendo! Sempre defendem bandidos!

sexta-feira, 15 de março de 2024

Rixa com facas e armas de fogo leva ao fecho da Escola Secundária na Amadora

Portões foram fechados pela escola no decorrer da rixa entre os jovens

Miguel Curado e Madalena Sales

Uma rixa junto à Escola Secundária Seomara da Costa Primo (Amadora) levou, esta quinta-feira, ao fecho temporário dos portões e à identificação de pelo menos quatro intervenientes. A PSP foi chamada pelas 14h.

Pelo menos uma dezena de jovens, com facas e armas de fogo, agrediram-se mutuamente.

A rápida intervenção policial levou o grupo a dispersar.

Vários pais acorreram à escola assim que os relatos da desordem surgiram. “As funcionárias fecharam os portões e tudo ocorreu no exterior”, disse ao CM Rute Lopes, mãe de um aluno.

Os quatro participantes na desordem foram levados para a esquadra da PSP. Poderão ser presentes a um juiz pelo crime de participação em rixa.

Massamá, Linha de Sintra, 15 de março de 2024, 16h20

PSOL tenta barrar honraria a Michelle Bolsonaro em teatro de SP

Partido entrou com representação no Ministério Público alegando que tirar sessão da Câmara representaria 'benefício eleitoral' ao atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB)


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) será homenageada com o título de cidadã honorária de São Paulo no dia 25 de março, em cerimônia no Teatro Municipal. A honraria foi aprovada pela Câmara Municipal em novembro de 2023. O vereador Rinaldi Digilio (União Brasil) foi o autor do pedido. É praxe que a sessão solene para a entrega do título seja realizada na própria Câmara. No caso de Michelle, por solicitação do autor, a solenidade será realizada em local externo.

Parlamentares do PSOL apresentaram representação no Ministério Público para vedar a realização do evento. O requerimento também foi enviado ao Ministério Público Eleitoral. Os autores alegam que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) está se valendo do cargo para "evento que o beneficiará eleitoralmente". Nunes é pré-candidato à reeleição e terá o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro na disputa.

Haja sombra e água fresca! Final de semana deve bater os 40ºC no RJ

Segundo informações do MetSul, a causa desse calor extremo é uma 'bolha de calor' que se formou no norte da Argentina e Paraguai

Victor Serra

Com a chegada da metade de março, muitos cariocas esperavam um alívio do calor intenso típico do verão. No entanto, quem pensou que as altas temperaturas dariam trégua se enganou. O Rio de Janeiro se prepara para enfrentar um fim de semana escaldante, com previsão de uma onda de calor intensa que promete fazer o termômetro disparar.

Segundo informações do MetSul, a causa desse calor extremo é uma ‘bolha de calor’ que se formou no norte da Argentina e Paraguai e agora se estende sobre diversos estados brasileiros, incluindo Minas GeraisSão Paulo e, é claro, o Rio de Janeiro. As temperaturas previstas estão muito acima da média para esta época do ano, podendo superar até 10ºC os valores normais, o que pode resultar em recordes históricos para o mês de março.

Para o final de semana, a previsão é de sol forte, céu limpo e temperaturas nas alturas. No sábado (16/3) e no domingo (17/3), os termômetros podem atingir a marca impressionante de 39 graus. Em áreas como o subúrbio carioca, a sensação térmica deve ultrapassar os 40 graus, tornando o calor ainda mais insuportável.

Mais um abuso...


Leandro Ruschel

Não é a polícia e o MP que precisam provar que alguém tenha cometido um crime??? Ainda mais para justificar uma prisão preventiva.

E nesse caso, o "crime" teria sido "fugir" para os EUA. Ora, se ele tivesse fugido, não teria sido preso em casa, no Brasil...

O próprio MP já pediu o relaxamento da prisão.

Apesar de ter apresentado provas que nunca saiu do Brasil, Martins segue preso, tendo que criar mais provas negativas de que não fez algo que nem pode ser considerado crime!

Eis os tempos sombrios que o Brasil atravessa.

Título e Texto: Leandro Ruschel, X, 14-3-2024, 23h49

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Governo Lula vai tentar mais uma vez

Leandro Ruschel

Segundo a CNN, o governo brasileiro vai tentar mais uma vez a extradição do jornalista Allan dos Santos, depois do vexame do último pedido, em que as autoridades americanas não identificaram crimes cometidos por Allan, o que escancara a perseguição política em curso contra ele, e contra tantas outras pessoas.

Agora, segundo a matéria, o Ministério da Justiça quer focar em supostos dois crimes que teriam sido cometidos pelo jornalista: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

O Brasil passará vergonha novamente. As acusações são absurdas.

A "formação de quadrilha" seria por cometer supostos crimes contra honra, que os americanos não interpretaram como crime. Ou seja, não tem como haver quadrilha se não há crime...

Já a "lavagem de dinheiro" seria pelo recebimento da monetização do YouTube por via de agência canadense de marketing, uma prática comum na indústria. Essas agências promovem canais, e recebem uma parcela da receita de ads. Não faz sentido algum alegar "lavagem de dinheiro" por isso.

[Aparecido rasga o verbo] Escarlate sob o cinza

Aparecido Raimundo de Souza

“BIRA PENACHO”
, era o apontador de lápis da Luana Cristina, a menina dos cabelos verdes. Ao contrário dos seus colegas, o fulano Bira não tinha o menor senso de delicadeza. De ridículo, então, nem se fala. Pedante e extremamente grosseiro, se fazia malcriado até dizer chega. Vivia rindo de tudo e de todos, como se fosse uma hiena. Os demais pertencentes do mesmo estojo escolar inserido dentro da mochila de Luana Cristina, a menina dos cabelos verdes, achavam o Bira um tremendo chute nos colhões. Outros, igualmente, tinham por ele uma espécie de aversão repulsiva. A “Borracha” Sofia, por exemplo, vivia em constante atrito com a figura, sem falar no Beto, um tremendo “Giz de cera” que, vez em quando, partia para cima dele, disposto a fazê-lo em pedacinhos. Bira Penacho, em verdade, nasceu com a bunda virada para a lua. Tinha depósito próprio, encimado por uma tampa que evitava se espalhassem os resíduos acumulados. Seu corpo, no pensar da Cíntia, a “Caneta Esferográfica,” dava a impressão de ser meio quadrado.

Todavia, o indisciplinado possuía um tamanho compacto. O rosto lembrava um pastel recém tirado da gordura quente e seus olhos tremendamente transparentes, denunciavam uma visão negra da sua alma em frangalhos. Outros aparentados dele, cuidavam das pontas dos lápis com carinho. Bira Penacho parecia carregar consigo a missão pessoal de causar o máximo de incômodo e desconforto possível em seus pares, notadamente na hora de cuidar do lápis Chico, o “Redondo.” No mesmo engodar, metia os dentes sem dó nem piedade, no Valtinho, um “Sextavado” e, de quebra, sacaneava o Juca, um lápis “Triangular.” “Triangular” queria ver o diabo, a se submeter às garras de suas lâminas que ele cognominara de “trituradoras.” Sem mencionar o box do Bira, que cheirava a comida estragada. Para completar o quadro horrível e dantesco, Bira Penacho, às escondidas, usava uma manivela que girava com uma agressividade digna de um furacão. Quando um outro lápis qualquer se aproximava, Bira Penacho o agarrava pelo pescoço, sem cerimônia, como se estivesse prestes a enfrentar um inimigo mortal.

O desgraçado e indefeso lápis tremia feito vara verde em suas mãos que, segundo relatos a outros consanguíneos, se assemelhavam aos gonzos rangentes das portas do inferno ao serem escancaradas:
— Vamos lá, seu lápis preguiçoso! –, exclamava o Bira Penacho girando a tal manivela com força. Não tenho o dia todo para ficar enrolando com você.

O desvalido lápis gemia enquanto as lascas de madeira voavam. Bira Penacho não se importava. Ele estava determinado a apontar aquele desamparado lápis até que não restasse mais nada além de um toquinho insignificante. O pior ainda estava por vir. Bira Penacho se abria numa risada irritante. Não propriamente uma gargalha. O troço se assemelhava a um som metálico que ecoava como um esgar jubiloso inundando todo o ambiente:
— Há, há, há...! Veja só, mais uma ponta perfeita!