sábado, 31 de janeiro de 2015
Sempre foi e será assim
O Movimento ACORDO JÁ!, desde abril de
2009, sempre entendeu a sua responsabilidade como agregadora, sempre abraçou
TODOS os ex-trabalhadores da Varig, independente de setores, do ar, em terra,
fossem já aposentados ou não... e sempre convidou a TODOS indistintamente para
comparecer às iniciativas, com antecedência, às claras, e custeando faixas e
outros materiais do bolso de um ou outro participante ou fazendo vaquinhas.
E assim continuaremos na luta!
E assim continuaremos na luta!
Movimento ACORDO JÁ, 31-1-2015
A implosão do círculo
José Mendonça da Cruz
Não há semana em que Pacheco
Pereira não se indigne com a «novilíngua», com a «língua de pau» de que acusa o
governo. Esta semana, porém, acusou o primeiro-ministro do contrário, de ser
indelicado e não diplomático ao chamar ao programa do novo governo grego «um
conto de crianças». Pacheco preferia a mesura, o comentário branco, o
respeitinho – a língua de pau, em suma.
Crianças, aliás, pareceram
logo a seguir o mesmo Pacheco Pereira e Jorge Coelho que, embora manifestamente
ignorantes do assunto, tentaram insistentemente que não fosse ouvida a
informação, inteiramente verdadeira mas incómoda, de António Lobo Xavier: de
que os custos da unificação da Alemanha foram inteiramente pagos pela Alemanha,
sem um cêntimo «solidário» de qualquer país da Europa.
Como as crianças, Pacheco, e
Tsipras e Jorge Coelho, tapam os ouvidos e gritam muito para não ouvirem as
verdades de que não gostam. Mas é claro que o primeiro-ministro foi claro e
falou bem. Foi até suave. Podia ter chamado ao programa de governo grego
«suicida, ou «tonto», como é; ou «irresponsável», como lhe chamou Jaime Gama.
Sair do euro
Luís Naves
Não é preciso muito esforço
para compreender que o novo governo de Alexis Tsipras pretende levar a Grécia a
abandonar a zona euro, não hesitando em fazer exigências que os europeus não
podem cumprir. Esqueçam as declarações piedosas, em política o que interessa é
o que se faz.
Na primeira semana de
actividade foram tomadas decisões que já impossibilitam o cumprimento das metas
acordadas com os credores. A Grécia recusa-se a negociar com a troika, ameaça
torpedear as sanções europeias à Rússia e, cereja em cima do bolo, aprovou um
salário mínimo que torna impossível a assinatura de empréstimos europeus por
vários países onde os salários médios são muito inferiores. As pessoas já se
esqueceram, mas um governo eslovaco foi derrubado num resgate anterior à
Grécia.
O problema do Syriza é que
três em cada quatro eleitores dizem estar contra a saída da zona euro. A culpa
tem de ser atribuída com clareza aos europeus, incluindo os do Sul, que recusam
a ideia peregrina de serem arrastados para uma renegociação quimérica da
dívida, algo que nem os gregos querem fazer. Do ponto de vista de Atenas, o
novo dracma sofreria uma brutal desvalorização e a Grécia iria nacionalizar a
banca ou, no mínimo, controlar a saída de capitais.
Convém não esquecer que este
governo é liderado por um partido radical de esquerda, que assim poderia
aplicar um programa de nacionalizações e de expansão da despesa. O parceiro de
coligação não foi escolhido ao acaso, mas por ser o único que poderia concordar
com uma estratégia anti-euro. Em relação aos europeus, a situação não é tão
clara, mas há vários países que provavelmente não se importam com a saída,
haverá até quem deseje esse resultado, de preferência depressa.
Título e Texto: Luís Naves, Fragmentário,
30-1-2015
Relacionados:
Moody’s rebaixa Petrobras; ações da empresa voltam a derreter; Dilma, a muda, está perplexa
Reinaldo Azevedo
Consta que a presidente Dilma
Rousseff deu os parabéns a Graça Foster por ter resistido à pressão dos fatos e
não ter incorporado uma baixa nos ativos de quase R$ 90 bilhões. Não duvido.
Imagino o que nasce do encontro das duas gigantes. Os efeitos do balanço falso,
divulgado pela empresa, são mais desastrosos do que se imaginava.
Pronto! A Petrobras está à
beira do grau especulativo. A agência de classificação de risco Moody’s
rebaixou os ratings globais da empresa. Agora a Petrobras é uma “Baa3”. É claro
que tudo isso é reflexo da Operação Lava Jato, que, por sua vez, nasce da
roubalheira. Mas não só. A Moody’s também reage à inação da presidente Dilma,
que decidiu deixar tudo como está para ver como é que fica. Há muito deveria
ter demitido toda a diretoria, a começar de Graça. Mas quê… Dilma deu os
parabéns pela divulgação de um balanço fraudado.
A agência é explícita e afirma
que o balanço nada esclareceu e aponta “a falta de progresso na revelação de
ajustes aproximados”, afirmando não ser “um sinal encorajador para a entrega no
prazo adequado dos informes financeiros anuais auditados”.
Resultado: as ações da
Petrobras, que haviam caído mais de 14% em dois dias, voltaram a despencar
nesta sexta: as ON tiveram recuo de 5,55%, e as PN, de 6,4%. A Petrobras
derrete, e Dilma está apatetada, sem saber o que fazer.
Título e Texto: Reinaldo Azevedo, 30-1-2015
Se o estado brasileiro fosse uma família, tinha quebrado e estaria na mão de um agiota
Rodrigo Constantino
Uma “gestora eficiente”… |
“Os governos nunca quebram. Por causa disso, eles quebram as nações.”
(Kennet Arrow)
Qualquer administrador das
finanças do lar compreende que não é possível gastar mais do que ganha
indefinidamente. O “superávit primário” nada mais é do que poupar uma parte das
receitas para ter condições de pagar o custo da dívida acumulada nos anos
anteriores.
O mínimo que se espera de um
governo responsável é um saldo positivo primário, pois o certo mesmo seria um
saldo final positivo, o que
significaria que o governo consegue pagar todas as suas despesas, incluindo a
de juros, e ainda amortizar um pouco do estoque de dívida.
No Brasil, curiosamente,
nossas esquerdas rejeitam até mesmo a necessidade de um superávit primário. Ou
seja, é como se acreditassem que o governo é muito diferente de uma família, e
que pode simplesmente gastar mais do que arrecada como se não houvesse amanhã.
Em um aspecto ao menos o
governo é diferente de uma família, ainda que seja apenas o administrador dos
recursos públicos em nome de todas as famílias brasileiras: ele tem o poder de
arrecadar impostos e de emitir dinheiro (um imposto disfarçado).
Quando uma família perdulária
gasta sistematicamente mais do que ganha, mergulha no vermelho de forma
perigosa, adere ao cheque especial e eventualmente cai na mão de um agiota.
Paga juros altíssimos e corre o risco de ter que declarar falência e perder
todos os seus bens remanescentes.
Mas quando o governo gasta
cada vez mais, sem a contrapartida na receita, ele pode sempre emitir mais
moeda e gerar inflação (como fez o governo Dilma), ou decretar aumento de
impostos (como fez o governo Dilma). Ele não quebra como uma família; mas ele
acaba quebrando a nação!
Digo tudo isso, claro, para
chegar ao lamentável fato ocorrido em 2014, divulgado agora: tivemos o primeiro
déficit fiscal primário desde 1997! As “pedaladas” do governo Dilma foram
criando uma bola de neve que, ao ser parcialmente reconhecida no final de 2014,
levou a esse rombo superior a R$ 30 bilhões no consolidado.
Vá, expliquem-lhes lá isso de não pagar a dívida...
Kruzes Canhoto
Nos últimos dias muitos têm
sido os capitalistas nojentos – disfarçados de cidadão comum e reformado na
maioria dos casos – que se dirigem aos balcões dos correios para comprar dívida
do Estado. Tratantes e patifes, também conhecidos por mercados. Gananciosos da
pior espécie, diria. Uns malandros especuladores que sacam os recursos do país
e com os quais urge correr.
Teria tido piada ouvir a
opinião dos defensores do não pagamento da dívida, da sua renegociação ou, até
mesmo, dos mais moderados que defendem somente que não se paguem os juros. A
sério. Gostava de os ouvir explicar aos velhotes que ali aplicaram as poupanças
de uma vida de trabalho e, de uma maneira geral, a todos os que viram no
produto financeiro em causa uma forma de rentabilizar as suas economias, as
vantagens de não verem o seu dinheiro de volta. Era capaz de ser hilariante.
José Rodrigues dos Santos: a mais recente vítima dos censores do mediaticamente correto...
Murphy
Como não disse coisas como “os
gregos são vítimas da austeridade”, “os gregos são vítimas de Merkel” ou “os
gregos passam fome porque os credores lhes impõem austeridade”, JRS – tal como sucedeu a Isabel Jonet, Soares dos Santos, F. Ulrich, César das Neves,etc.. - é o mais recente proscrito da linha de pensamento único que
domina a agenda mediática.
Admitindo que algumas passagens das suas reportagens podem levar a umageneralização a todo o povo grego de práticas de corrupção ou de fuga aos impostos, será essa “caricatura” mais desviada da "realidade" apresentada por aqueles que repetidamente se referem à Grécia como uma “vítima da austeridade e de Merkel”?!
Não será a narrativa da “esquerda”, que assenta numa ideia chave – a “austeridade” é a origem de todos os males – a maior caricatura de todas?
Dizer, por exemplo, que a Grécia está a passar pela III Guerra Mundial, será menos infeliz que constatar que a corrupção faz parte do dia-a-dia dos gregos?
Em suma, a indignação com as
reportagens de JRS decorrem de um mau trabalho jornalístico
realizado ou serão apenas fruto de mais um episódio de condicionamento do que é (ideologicamente) aceitável dizer-se no espaço mediático?
Mentiras que, mil vezes repetidas, se transformam em verdades…
Mentiras que, mil vezes repetidas, se transformam em verdades…
A narrativa dominante dos media estabelece uma relação causa/efeito entre as “políticas europeias de austeridade” e a crise. Será mesmo assim?
Por exemplo, o altíssimo nível de desemprego (provavelmente o principal problema europeu), poderá até estar relacionado com as tais "politicas europeias", mas, não decorrerá essencialmente de outro fenómeno, conhecido há mais de 20 anos, a globalização? (nomeadamente, a deslocalização da produção da Europa para Leste, Oriente, Norte de África, etc.)
A farsa da morte de Hugo Chávez
PARECE QUE O QUE AFIRMEI AQUI,
LÁ PELOS FINS DE 2012, DE FATO ACONTECEU.
Francisco Vianna
Que o socialismo é um regime
de muitas farsas, e que só engana ignorantes e mal informados, todo mundo já
sabe e que a verdade, por mais que seja ocultada, cedo ou tarde aparece,
também, ninguém duvida.
É o caso, agora de um ex
guarda-costas de Hugo Chávez que vem a público revelar que o tiranete canceroso
da Venezuela, de fato, morreu dois meses antes da data sustentada pela versão
oficial do regime de Caracas. O testemunho desse ex-guarda-costas de Chávez foi
prestado perante autoridades norte-americanas, pelo qual afirma que o ditador
do Palácio Miraflores na verdade morreu às 19h32 de 30 de dezembro de 2012, em
Cuba e não em 5 de março de 2013, na Venezuela.
O agora falecido Hugo Chávez cumprimenta trabalhadores da SIDOR em maio de 2008 durante uma visita em prática corpo a corpo de sei jeito populista e demagógico de fazer política. (AFP) |
Esse ex-empregado e obscuro
chefe da segurança pessoal de Chávez, Leamsy Salazar, diante do circo armado
por Caracas por ocasião da morte de Hugo Chávez, fugiu para os Estados Unidos,
e, entrevistado por autoridades da CIA e da DEA dos EUA, declarou que o
falecido presidente venezuelano tinha morrido dois meses antes da data oficial.
Alegria... Velhinhos e velhinhas do Aerus...
Valdemar Habitzreuter
Dia 26 de janeiro – o marco do
fim de uma guerra
Árduas batalhas de muitos
heróis a combater o inimigo
Sua força propulsora: a vida,
tão cara nesta terra
A arma da justiça no peito - o
único conforto amigo
Heróis, os houve, sem dúvida,
nas linhas de frente
A eles, com razão: loas de
gratidão
Mas, alto lá! O verdadeiro
herói não é arrogante
Entrega-se à causa com
humildade e altruísmo no coração
Os heróis de verdade se despem
de vanglórias
Num anonimismo festejam
alegres e sem mágoas
Compartilhando o sucesso por
tão sofrida vitória
Todos no mesmo barco da vida
singrando em plácidas águas.
Aos velhinhos e velhinhas que
se foram
Um instante de reverência
enaltecedora
Outrora encarnados batalharam
mundo afora
Agora, espíritos de luz numa
paz merecedora
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 29-1-2015
Abra-se à mudança de vida
Nelson Teixeira
Renove-se como as manhãs, como
as árvores, como a primavera.
Uma força poderosa dentro de
você anseia por expansão.
É preciso participar da marcha
da vida.
Transformar-se para melhor,
trabalhar, servir.
Caminhe.
Parado, o mundo o deixa para
trás.
Confie no seu potencial de
transformação, de ação, de aperfeiçoamento.
Avance.
As hélices que regulam a
renovação universal estão também dentro de você.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz,
31-1-2015
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Thomaz Raposo lamenta a insobriedade e falta de educação
Thomas Raposo
A vida ensina para a maioria
que se permite enxergar que aprendemos com todos os fatos que ocorrem ao nosso
redor, não retiro nenhuma das minhas colocações feitas ontem para informar aos
menos esclarecidos de que já era esperada uma atitude como foi a tomada pela
Sra. Graziela que ontem, em sua “alegria”, fez elegantes elogios de alto saber
àqueles que por discordar de algumas estratégias ou comentários, tiveram
a oportunidade de esclarecer a população VARIG da realidade dos fatos.
Não escrevi só a palavra calma
ao final da minha mensagem, escrevi também que não era momento para
mais discussões e sim de alegrias, mas o que impera em nosso BRASIL,
através da pouca educação hoje aqui
existente, é a falta de reconhecimento do erro, pois somente assim
aprendemos a corrigir nossas colocações. Somente erra quem trabalha e se
observarem minhas colocações irão ler que o AERUS não poderia sequer
falar no julgamento desta ação, cabendo somente ao escritório de advocacia do
Dr. Castagna Maia sua defesa, lembro que deixaste de comentar os outros
“esclarecimentos” feitos em minha mensagem, onde demonstro para você meu total
desconhecimento.
Pergunto o motivo da falta de
respeito ao conhecimento que este ninguém me tira, pois não preciso do seu
reconhecimento.
Aprender para mim na vida é
algo precioso e que me permite compreender suas ácidas palavras e exatamente
por isto comentei também no final da minha mensagem para que o
endeusamento fosse evitado e sim de que deveríamos agradecer a
DEUS, o que me permitiu simplesmente reconhecer um trabalho feito,
o do Dr. Castagna Maia que certamente está feliz com mais uma vitória em
seu currículo.
Não posso porém de comentar
que tenho o orgulho de trabalhar com colegas muito bem falados pela
Senhora e que me acompanham tais como, Nelson, Osmar Falco, José Manuel, Paulo
Resende, Jim Pereira, Alberto José, Guerrino, amigos da AMVVAR e muitos
outros mais, que também lutam da sua forma para atingir o objetivo final assim
como sua colocação de que o Sr. José Pereira foi a Brasília por sua
“orientação”, sem comentários, não podendo deixar de observar que pelo
que foi falado, fica claro que o Sr. José Pereira nada fez em Brasília pois a
Sra. Graziela e parlamentares que agiram junto ao desembargador é que fizeram
este papel, ora, meus amigos ele foi e resolveu e tem nossos parabéns Sr.
Pereira.
Por último, trabalho para defesa
de todos e exatamente por isto defendo os interesses do AERUS, minha
cara, que pertence a todos nós.
Instituto AERUS: “porém, esclarecemos que ainda existem procedimentos a serem cumpridos”
Descoberto um 'profeta': José Pereira
Descoberto um 'profeta': José Pereira
Instituto AERUS: COMUNICADO Nº 005/2015
Assunto: Antecipação de Tutela Recursal para pagamento de benefício (Decisão
proferida pelo Desembargador Federal Daniel Paes Ribeiro do TRF – 1ª Região,
nos autos da Ação Civil Pública nº 0010295-77.2004.4.01.3400)
Prezados (as) assistidos (as)
e pensionistas,
Em complemento ao Comunicado
nº 004/2015 divulgado em 28/01/2015, esclarecemos que o
Desembargador Federal Daniel
Paes Ribeiro assinou “Decisão”, cujo
teor segue abaixo, autorizando a Caixa Econômica Federal a transferir para
o Instituto Aerus o valor depositado pela União Federal.
Esclarecemos que ainda existem
procedimentos a serem cumpridos antes que o referido valor seja efetivamente
recebido. Conforme informações da Diretora de Coordenação da 6ª Turma do TRF –
1ª Região o processo estará retornando para a 14ª Vara Federal do Distrito
Federal para providências quanto a oficiar a Caixa Econômica Federal para que a
mesma cumpra a Decisão proferida.
Diante do exposto, informamos
que no mês de fevereiro ainda estaremos realizando o pagamento de “rateios de
crédito”, que estarão sendo liberados, conforme calendário anteriormente
divulgado, ou seja, no dia 03/02/2015.
Quando do efetivo recebimento
dos recursos depositados pela União, estaremos providenciando o pagamento das
complementações de aposentadorias e pensões da forma determinada pelo Ilustre Desembargador.
Finalmente informamos que os
nossos advogados permanecem acompanhando o processo, e à medida que novas
situações forem surgindo, divulgaremos novos comunicados.
Atenciosamente,
Jose Pereira Filho
Liquidante do Instituto Aerus
de Seguridade Social, 29-2-2015
Intimação!
MAIS UMA DESTE SNA CONTRA A MINHA PESSOA
Prezados colegas, acabo de
receber uma nova intimação para comparecer a uma audiência judicial
impetrada pelo jurídico do SNA. Agora, além do art 139 - CP – Difamação, estão
acrescidos os artigos 140 – CP Injúria e 139 – CP – Calúnia.
Será que estão procurando me
penalizar de qualquer forma porque estou processando e testemunhando contra
esta atual diretoria?
Quem é o querelante? – MARCELO
CERIOTTI.
Título e Texto: Carlos Lira, 28.1.201
Relacionados:
Arbeit macht frei (E o PT)
Esta era a frase colocada na
porta dos campos nazistas de extermínio, e mais sarcasmo impossível pois
não se podia esperar melhor coisa de um regime repugnante em todos os sentidos.
Vamos nos imaginar no lugar de
um Judeu entrando em Auschwitz, por exemplo, olhando acima daquele portão e
lendo a frase que dizia “O trabalho Liberta.”
O que será que sentiríamos?
Ali, naquela porta ele
começava a morrer e a sua alma se libertaria após anos de trabalhos forçados e
tratamento inqualificáveis.
Os nazistas não poderiam ter
sido mais literais ao ter imaginado aquela frase, mas Rudolf Franz
Ferdinand Hob, como comandante de Auschwitz-Birkenau, foi quem mandou
colocar a famosa frase nos portões e, segundo ele sem intenção de escárnio, ou
falsa promessa, usando-a apenas como uma espécie de declaração mística de que o
auto-sacrifício na forma do trabalho sem fim traz, em si mesmo, um tipo de
libertação espiritual.
Um escárnio sem limites, que
usavam e abusavam segundo as suas mentes doentias inseridas em um regime
totalmente paranoico, que conseguiu levar a Alemanha ao delírio e posterior
ruína.
Esta semana
em Auschwitz se comemoram os setenta nos da libertação dos
presos nos campos de concentração.
Será realizada uma homenagem a
todos os que lá morreram e sofreram abusos sem limites. Estarão presentes
chefes de nações do mundo inteiro para lembrar ao mundo que o que ocorreu há
mais de setenta anos atrás, jamais poderá ser repetido, pois rebaixou o homem à
condição de besta humana.
Thomaz Raposo regozijou-se pelo 28
Excelente dia 28 de janeiro
para todos nós.
Entendemos as alegrias, as
ansiedades para que os pagamentos se iniciem, mas como sempre nos colocamos na
posição de somente escrever sobre os fatos que conhecemos e, sendo assim, não
posso deixar de comentar alguns “enganos” que estão ocorrendo em notas
ou colocações que estão sendo divulgadas pelas diversas formas de comunicação e
vamos aos esclarecimentos:
Conforme já mencionado
anteriormente pela APRUS no dia 13 de janeiro conforme abaixo:
O custo das
diferenças atualizadas referentes aos pagamentos dos aposentados e
pensionistas de uma forma geral relativos aos 11 dias de setembro,
outubro, novembro dezembro e “décimo terceiro” se somados se aproximam
de R$179 milhões que foi o valor depositado em juízo para nos pagar exigindo
apenas uma ação do advogado do AERUS para emissão do alvará que permitirá a
conclusão do recebimento pelo AERUS, nada existe assim de armações ou golpes
para as nossas pessoas.
Não houve assim redução do
valor em função da redução de 30% determinada pelo governo e sim a transferência
dos valores necessários para cobrir valores já fornecidos pelo AERUS
anteriormente os restantes serão creditados mês a mês sob forma de rotina.
Nossa advogada em Brasília, já
acompanhava os passos do processo não devendo porém intervir, senão por ocasião
do desfecho ocorrido no dia 26 de janeiro, pois tomou conhecimento do fato
quando veio a solicitar o alvará em meados de janeiro/2015, fato que demonstra
apenas o respeito ético do nosso escritório de advocacia, pois o processo é
representado pelo escritório do Dr. Castagna Maia e ele é que deveria dar
posicionamentos e participar do processo.
Comentários que levam a
desconfiança da conduta do liquidante também demonstram primeiro a falta de
acompanhamento junto ao AERUS do que ocorre, falta de conhecimento técnico e
analise contábil que inclusive é o que ocorre pois é fiscalizada pela PREVIC e APRUS,
segundo a lei 109 e comentários deste tipo geram apenas o estabelecimento de
uma maior ansiedade e expectativa junto a nossa população de aposentados o
que tenho a certeza de ser desnecessário.
Nosso companheiro Paizote é
um pesquisador e toma seus cuidados ao escrever, mas busca pelo que vejo as
melhores informações, fazendo suas colocações de forma correta meus parabéns
pela sua forma de conduzir.
Enfim após uma bela vitória
julgo que não devemos nos endeusar e sim agradecer a DEUS pelos
resultados obtidos, não cabem ameaças e mais conflitos.
Aguardemos o início da volta
de tempos mais amenos e continuemos nossos trabalhos.
FÉ
Texto: Thomaz Raposo, APRUS, 28-1-2015
Relacionados:
Instituto AERUS: “porém, esclarecemos que ainda existem procedimentos a serem cumpridos”
COMUNICADO Nº 004/2015
Assunto: Antecipação de Tutela Recursal para pagamento de benefício (Decisão proferida
pelo Desembargador Federal Daniel Paes Ribeiro do TRF – 1ª Região, nos autos da
Ação Civil Pública nº 0010295-77.2004.4.01.3400)
Prezados (as) assistidos (as)
e pensionistas,
Em complemento aos Comunicados
anteriores, informamos que o Desembargador Federal Daniel Paes Ribeiro assinou
o Alvará que possibilitará a transferência do valor depositado pela União
Federal para o Instituto Aerus, porém, esclarecemos que ainda existem
procedimentos a serem cumpridos.
O Liquidante deste Instituto,
Sr. José Pereira Filho está em Brasília acompanhando todo o processo, e à
medida que novas situações forem surgindo, divulgaremos novos comunicados.
Atenciosamente,
Jose Pereira Filho
Liquidante do
Instituto Aerus de Seguridade Social
Relacionados:
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Descoberto um 'profeta': José Pereira
Eu não vi. Recebi esta notificação. Dê uma olhada,
por favor. Não sei qual será a reação ou a interpretação do generoso leitor, eu
fiquei petrificado com tamanho senso aglutinador. A vontade de me jogar aos
pés de “Joana D’Arc” foi irreprimível. Ainda bem, ou menos mal, que só o meu
companheirinho irracional assistiu.
De imediato, enviei um e-mail ao Liquidante do
Aerus, com termos bem violentos, porque coragem não me falta, questionando-o
sobre esse crime contra os aposentados do Aerus; sobre essa “vitória” tão
duramente conquistada por Joana e seus fiéis e que ele, Liquidante, "até agora ainda não procurou o Desembargador Daniel"!!
Aproveitei o ensejo para disparar e-mails para
todas as pessoas incautas e irresponsáveis, todos os profetas do Apocalipse,
para todos os egos inflados (inclusive o meu), enfim, para todos aqueles de
cuja ‘lealdade’ desconfio.
Nossa!, vocês nem imaginam a minha raiva contra
toda essa gente, ÚNICA responsável por há quase NOVE anos os aposentados Aerus
estarem recebendo 8% do que lhes é devido e os demitidos Varig ainda não terem
visto a cor, nem da poupança no Aerus, nem os direitos trabalhistas.
Ainda bem que temos Joana.
Relacionados:
A magia do impossível
José Manuel
Em 13-08-2014, portanto, há
seis meses, escrevi um texto em que me reportava ao problema dramático vivido
no momento atual por São Paulo e Rio de Janeiro. Um dos parágrafos:
“São Paulo está para
decretar ‘estado de emergência’ e o Estado do Rio de Janeiro corre também sério
risco de desabastecimento do precioso líquido, por causa do desvio emergencial
para socorrer o vizinho.
Tudo como sempre,
puramente ‘reativo’, e a cultura da prevenção continua passando ao largo
de qualquer razão ética, técnica, plausível e responsável.
Procura-se e com grande
alarde eleitoreiro anuncia-se a autossuficiência em petróleo a um custo pré-sal
fabuloso, mas deixa-se de fazer um aquaduto de menos de 3.000 km da
bacia amazônica, para salvar a economia e a vida de milhões de pessoas.
"
É claro que alguém que o leu
deve ter pensado o quanto lunático seria eu ao imaginar ser possível
transportar água da Amazônia para socorrer o mais poderoso Estado da federação.
Aparentemente, até posso ser, se não vejamos:
Seis meses depois, a situação
não só piorou, como já se fala abertamente em racionamento duplo de água e
também energia, que é um produto tecnológico da mesma, quando ela existe, é
claro.
O Rio de Janeiro em pleno
século 21 já se encontra em uma expectativa retrô dos anos 50 quando se
cantava a marchinha de carnaval que dizia " Rio de Janeiro/cidade
que me seduz/de dia falta água/de noite falta luz".
Agora, nos bombardeiam com uma
profusão de aberrações linguísticas, tais como "crise hídrica",
"desconforto elétrico", bobagens para encobrir e se
desresponsabilizar pelo problema que se avoluma.
Aqueles que viveram essa
época, se lembram bem o caos em que vivíamos, até que grandes obras como
a transposição do rio Paraíba do Sul e a construção da maior estação
de tratamento de águas no mundo até hoje, feita na administração Carlos
Lacerda na década de 60, resolveu de vez o problema.
Porém, agora, fatores
climáticos extremos acontecem cada vez com maior incidência e o responsável
pela proteção às populações dos Estados afetados é o poder público consentido e
a sua maior atribuição é exatamente achar soluções, mas que parece não está
fazendo o seu dever em se antecipar ao problema, mesmo tendo conhecimento
prévio dos problemas climáticos atuais.
Talvez o melhor para todos,
neste momento, seria um apagão e um racionamento de políticos e dirigentes
pagos regiamente pelo nosso bolso, o que nos traria um enorme alívio.
No dia 22-01-2015, um artigo no New York Times, em Dalian
(China), escrito por David Barboza, reporta que a China mesmo em parcial
desaceleração econômica, continua fazendo suas mega-obras, pois eles êm a
consciência de que a riqueza que no momento geram, tem que ser aproveitada por
que o futuro não tarda a chegar.
Pois bem, nossos colegas
chineses não perdem tempo e enquanto nós ainda pensamos como será o trem bala
Rio-São Paulo, eles, depois da Pequim-Lhasa que leva 48 horas de viagem,
hoje a ferrovia mais alta do mundo, em novembro o governo anunciou a
abertura de uma ligação ferroviária do leste da China com a Espanha, permitindo
que produtos cheguem em pouco mais de vinte dias ao país europeu. Essa é
atualmente a mais longa viagem ferroviária do mundo.
France : nouvelle hausse du chômage en décembre
François Rebsamen
Le chômage a poursuivi sa
hausse en 2014, selon les chiffres du ministère du Travail publiés mardi. Ils
annoncent 5,7% de demandeurs d'emploi en 2014, soit 3,5 millions de personnes
sans aucune activité.
Le nombre de demandeurs
d'emploi sans aucune activité a augmenté de 5.7 % en un an en France, en 2014.
Photo: Philippe Huguen/AFP
|
Le chômage atteint de nouveaux
records en France. Le nombre de demandeurs d'emploi sans aucune activité a
atteint, en décembre 2014, 3 496 millions de personnes en métropole, soit 8 100
personnes de plus en un mois et 189 100 de plus sur l'année 2014, selon les
statistiques de Pôle emploi publiées mardi.
La hausse est de 0,2 % sur un
mois et de 5,7 % sur un an. En tenant compte des chômeurs ayant une activité
réduite, 5,21 millions de personnes étaient inscrites sur les listes en
métropole, et 5,52 millions avec l'Outre-mer.
Rien de surprenant. Le
ministre du Travail, François Rebsamen avait prévenu dimanche qu’il
s’attendait à "un mauvais bilan". Il se veut néanmoins optimiste
pour l’année à venir. "Le plein déploiement du pacte de responsabilité et
de solidarité et une amélioration de l’environnement économique dynamiseront
l’emploi en 2015", déclare le ministre du Travail, François Rebsamen, dans
un communiqué, en promettant que "l’effort du gouvernement ne faiblira
pas".
Les séniors plus fortement
touchés
Par tranche d’âge, les séniors
sont plus défavorisés que les jeunes. Sur l'année, les principales
victimes du chômage restent les plus de 50 ans. En 2014, leur nombre a augmenté
de 10,4 % pour dépasser 820 000.Le nombre de demandeurs d'emploi de moins de 25
ans connaît, lui, une hausse modérée de 1,7 %. Il a même légèrement baissé en
décembre (-0,2 %).
Grécia: atração, eventualmente fatal, pela autonomia monetária?
Tavares Moreira
1. Um
dos mais curiosos episódios relatados na imprensa internacional, sobre o
momento especial que se vive na política grega, foi naturalmente omitido ou
passou despercebido à grande maioria dos “media” lusos, tomados por um
encantamento infantil em torno do PFEC em curso na Grécia (o equivalente ao
nosso velho PREC, agora em versão financeira).
2. Esse
episódio tem a ver com a queda acentuada das receitas fiscais do Tesouro grego,
nas semanas que antecederam as eleições, em resultado de muitos milhares de
gregos terem começado a alimentar a expectativa de que, com a vitória do
Syriza, pudesse ser decretada uma amnistia fiscal ou algo de muito parecido…
3. Tal episódio
é bem revelador de como a mensagem económica e financeira do partido vencedor,
cheia de exigências em relação ao resto do Mundo – uma espécie de ajuste de contas
financeiro com o resto do Mundo, muito em especial com os seus credores
internacionais – foi capaz de passar para o eleitorado ao ponto de acreditarem
num grande alívio/perdão fiscal pós eleitoral…
4. Em suma, o Syriza conseguiu convencer uma
boa parte do eleitorado grego de que seria capaz de:
- Repor os vencimentos dos
funcionários públicos e as pensões de reforma para níveis iguais ou muito
próximos dos que se verificavam antes da intervenção da malfadada Troika;
Summed
We do not attack religion,
but we do when it gets involved in politics.
Gérard Biard, Charlie
Hebdo editor, defending the satirical newspaper’s decision to publish
cartoon depictions of the Muslim Prophet Muhammad, in his first interview on
American TV since terrorists killed 12 people at the paper.
TIME
Zidane na seleção nacional
Jogador do Real Sport Clube
(Massamá) foi convocado para a Seleção Nacional de Futebol Sub-17
O jovem Zidane tem 16 anos e
estreia-se na seleção nacional sub-17. Zidane é médio da equipa de juvenis do
Real Sport Clube. Este é mais uma «bravo do pelotão» a entrar na
ribalta do futebol português.
O jogador foi convocado para a
seleção nacional de sub-17, naquela que é a primeira vez que o jovem Zidane irá
representar Portugal nas provas internacionais.
Zidane é um jogador bastante
ágil e criativo. Emílio Peixe, técnico dos sub-17, demonstra que com esta convocatória
estava atento ao valor da nossa «Cantera».
É de referir que a equipa da
seleção nacional sub-17 é composta, para além do jovem Zidane, por jogadores
convocados do Sport Lisboa e Benfica (7), do Sporting Clube de Portugal (6), do
Futebol Clube do Porto (6), Sporting
Clube de Braga (3), Rio Ave Futebol Clube (1) e do Vitória Sport Clube (1).
Desejamos a maior sorte ao
Zidane e esperamos futuras convocatórias de outros jogadores para as equipas
nacionais.
O Brasil é um Paquistão (ou: o papelão da Abril)
O Antagonista
A venda do Charlie Hebdo no
Brasil foi cancelada. O número especial do jornal, com Maomé chorando na capa,
em homenagem aos cartunistas massacrados em Paris por terroristas islâmicos,
deveria ter chegado às bancas ontem, mas simplesmente se evaporou.
A importadora Mag Express, que
pertence à Editora Abril, e a distribuidora Dinap, que também pertence à
Editora Abril, não explicaram o motivo do desaparecimento do Charlie Hebdo. A
suspeita é que a Editora Abril, que pertence - sim - à Editora Abril, tenha se
acovardado diante do potencial explosivo do jornal.
Não se sabe qual será o
destino dos 10.000 exemplares comprados pela empresa, mas se presume que eles
sejam destruídos, como ocorreu no Paquistão e em Gaza.
Em nome da liberdade de
imprensa, claro.
A Grécia e O Mito do Governo Grátis
João Luiz Mauad
“O que é prudente na conduta
de qualquer família particular dificilmente constituiria insensatez na conduta
de um grande reino”. Adam Smith
Com a eleição do senhor Tsipras, pode-se dizer que
o bolivarianismo desembarcou na Grécia. Tenho pena dos gregos, cujo
futuro se mostra bastante nebuloso, para não dizer doloroso.
Se Milton Friedman já nos
havia alertado sobre o mito do almoço grátis, recentemente Paulo Rabello de
Castro muito bem descreveu o ‘Mito do Governo Grátis’ (não deixem de adquirir, pois vale cada centavo do preço).
Segundo o autor, “O Mito do Governo Grátis é um fenômeno político que
promete distribuir vantagens e ganhos para todos, sem custos para
ninguém”. Tudo indica que foi justamente por acreditar na existência de governos
grátis que os gregos elegeram o partido Syriza.
O que até pouco tempo era tido
como uma grande virtude econômica, a austeridade, de uma hora para outra,
transformou-se no maior dos vícios, pelo menos para a maioria dos gregos – só
para lembrar, as políticas de austeridade, contra as quais os gregos votaram no
domingo, significavam apenas que o governo deveria limitar seus gastos àquilo
que arrecada, sem aumentar sua dívida e sem emitir dinheiro para financiar seus
gastos. Não tenho dúvida de que os gregos estão trocando a dor de uma recessão
agora pelo pesadelo de algo muito pior um pouco mais adiante.
A Grécia é hoje um retrato
cruel da decadência do estado de bem estar social europeu. Ninguém admite
nem sequer a possibilidade de perder algum “direito adquirido”.
Aposentados, pensionistas, funcionários públicos, estudantes, todos querem
manter seus “direitos”, pagos régia e religiosamente pelo governo, claro. Pouco
importa quem vai pagar a conta, no presente ou no futuro. Acreditam que o
Estado é uma fonte inesgotável de recursos, bastando aquilo que os demagogos
convencionaram chamar de “vontade política” para que recursos abundantes se
materializem nas contas do governo. Por outro lado, ninguém admite
aumentar a carga de trabalho nem tampouco pagar impostos – não por acaso, na
Grécia, a sonegação fiscal é uma das maiores do mundo.
The New Drivers of Europe's Geopolitics
George Friedman
For the past two weeks, I have
focused on the growing fragmentation of Europe. Two weeks ago, the murders in
Paris prompted me to write about the fault line between Europe and the
Islamic world. Last week, I wrote about the nationalism that is
rising in individual European countries after the European Central
Bank was forced to allow national banks to participate in quantitative easing
so European nations wouldn't be forced to bear the debt of other nations. I am
focusing on fragmentation partly because it is happening before our eyes,
partly because Stratfor has been forecasting this for a long time and
partly because my new book on the fragmentation of Europe — Flashpoints:
The Emerging Crisis in Europe — is being released today.
This is the week to speak of
the political and social fragmentation within European nations and its impact
on Europe as a whole. The coalition of the Radical Left party, known as Syriza,
has scored a major victory in Greece. Now the party is forming a ruling
coalition and overwhelming the traditional mainstream parties. It is drawing
along other left-wing and right-wing parties that are united only in their
resistance to the EU's insistence that austerity is the solution to the ongoing
economic crisis that began in 2008.
Two Versions of the Same
Tale
The story is well known. The
financial crisis of 2008, which began as a mortgage default issue in the United
States, created a sovereign debt crisis in Europe. Some European countries were
unable to make payment on bonds, and this threatened the European banking
system. There had to be some sort of state intervention, but there was a
fundamental disagreement about what problem had to be solved. Broadly speaking,
there were two narratives.
The German version, and the
one that became the conventional view in Europe, is that the sovereign debt
crisis is the result of irresponsible social policies in Greece, the country
with the greatest debt problem. These troublesome policies included early
retirement for government workers, excessive unemployment benefits and so on.
Politicians had bought votes by squandering resources on social programs the
country couldn't afford, did not rigorously collect taxes and failed to promote
hard work and industriousness. Therefore, the crisis that was threatening the
banking system was rooted in the irresponsibility of the debtors.
Another version, hardly heard
in the early days but far more credible today, is that the crisis is the result
of Germany's irresponsibility. Germany, the fourth-largest economy in the
world, exports the equivalent of about 50 percent of its gross domestic product
because German consumers cannot support its oversized industrial output. The
result is that Germany survives on an export surge. For Germany, the European
Union — with its free-trade zone, the euro and regulations in Brussels —
is a means for maintaining exports. The loans German banks made to
countries such as Greece after 2009 were designed to maintain demand for its
exports. The Germans knew the debts could not be repaid, but they wanted to
kick the can down the road and avoid dealing with the fact that their export
addiction could not be maintained.
If you accept the German
narrative, then the policies that must be followed are the ones that would
force Greece to clean up its act. That means continuing to impose austerity on
the Greeks. If the Greek narrative is correct, than the problem is with
Germany. To end the crisis, Germany would have to curb its appetite for exports
and shift Europe's rules on trade, the valuation of the euro and regulation
from Brussels while living within its means. This would mean reducing its exports
to the free-trade zone that has an industry incapable of competing with
Germany's.
The German narrative has been
overwhelmingly accepted, and the Greek version has hardly been heard. I
describe what happened when austerity was imposed in Flashpoints:
But the impact on Greece of
government cuts was far greater than expected. Like many European countries,
the Greeks ran many economic activities, including medicine and other essential
services, through the state, making physicians and other health care professionals
government employees. When cuts were made in public sector pay and employment,
it deeply affected the professional and middle classes.
Os professores odeiam ser avaliados, pois odeiam
Luis Moreira
Os argumentos (a falta deles)
do alucinado Nogueira são a melhor prova que o medo de serem avaliados decorre de
saberem que os resultados são estes: 35% de reprovações. Bem podem pedir a
demissão do ministro (pedem a demissão de todos os ministros) mas a verdade é
clarinha. Grande parte da classe não está preparada para dar aulas.
Tudo o que seja mérito e
responsabilidade pelos resultados alcançados não cabe no sistema. Mas se forem
todos iguais e todos medíocres, aí sim, têm direito à progressão automática na
carreira e chegam todos ao topo. Uma fartazana.
É claro que os resultados da prova demonstram a sua necessidade. " É nossa ambição,
por um lado, que a profissão de professor seja das mais exigentes e, ao mesmo
tempo, das mais desejadas e respeitadas e, por outro, que seja também um
incentivo a uma maior exigência na formação inicial dos candidatos a
professores" diz o MEC.
E o que prometem os sindicatos?
Mais trabalho melhor preparação? Nada disso. Vão para a greve!
Em artigo, Marta praticamente rompe com PT e com Dilma. Partido tentará esmagá-la hoje nas redes sociais.
Ou: Um texto que serve como
réquiem de uma farsa
Reinaldo Azevedo
Tudo indica que a senadora
Marta Suplicy, ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra do Turismo e da Cultura,
fundadora do PT e egressa daquela fatia da elite brasileira que se deixou
encantar pelo lulismo, é, hoje, uma sem-partido. Para onde ela vai? Ainda não
está claro! O que se dá como certo é que tentará se candidatar à Prefeitura de
São Paulo. Até a semana passada, afirmava-se que o partido tentaria segurar as
pontas e, quem sabe, fazê-la candidata ao governo do Estado em 2018. Não parece
mais que isso seja possível.
Marta publicou um duríssimo artigo na Folha desta terça, com críticas
contundentes ao governo Dilma e ao PT. Não evitou nem mesmo certa, digamos
assim, personalização. O título está lá com todas as letras: “O diretor sumiu”.
Segundo Marta, prestem
atenção, “se tivesse havido transparência na condução da economia no governo
Dilma, dificilmente a presidente teria aprofundado os erros que nos trouxeram a
esta situação de descalabro”. Se as palavras fazem sentido, e fazem, a ainda
senadora petista afirma que:
a: a situação é de descalabro;
b: Dilma não fez um governo transparente;
c: a ruindade vem de antes, é anterior a essa gestão.
A senadora elenca o que não
lhe parece bem e ainda ironiza a presidente. Leiam: “o aumento desmedido das
tarifas, a volta do desemprego, a diminuição de direitos trabalhistas, a
inflação, o aumento consecutivo dos juros, a falta de investimentos e o aumento
de impostos, fazendo a vaca engasgar de tanto tossir”.
O Syriza ganhou na Grécia mas em Portugal a Quinta Divisão já começa o seu trabalho
Helena Matos
Mal ganhou o Syriza em Portugal começaram a afiar as garras. Uma
reportagem de José Rodrigues dos Santos sobre as fraudes na Grécia tornou-se no
pretexto para mais uma vez manifestarem a sua visão da liberdade de informação:
liberdade é mostrar o que nós achamos que deve ser mostrado. As referências ao
programa de férias pagas criado pelo governo grego, os subsídios por invalidez
– pesquisem ilha dos cegos, Zakynthos – a não declaração dos rendimentos e bens, tornaram-se ofensivos porque não cabem na narrativa oficial.
Interessante será acompanhar
de agora em diante a forma como vai ser noticiada a Grécia. Para já temos a
grande operação de apagamento e limpeza sobre o perfil do parceiro de coligação
do Syriza. As papoilas saltitantes que estariam a arrancar as vestes com a
indignação pelo facto da extrema-direita xenófoba e homofóbica estar num governo
da UE agora fazem de conta que não vêem nada.
Mon ami Hollande
Rui A.
Como pretende Alexis Tsipras
resolver o problema do buraco financeiro em que o seu país se encontra? Através
de um conjunto de medidas que apontam, todas elas e o seu conjunto, para o
abismo inevitável: nacionalizar a banca, centralizar o controlo dos preços e
sacar o dinheiro dos «ricos», para que eles lhe paguem os seus disparates. Ora,
se Tsipras fosse um pouco mais culto e menos fanático – a confirmarem-se estas
promessas, obviamente –, ele saberia da História que nada disto funciona e que
resulta, inevitavelmente, no exacto contrário do que é suposto ele pretender.
Sobre a nacionalização da banca, por exemplo, poderá analisar os resultados do
que aconteceu em Portugal a partir de 1975, quando, nesse ano, se entregaram ao
«povo» bancos pujantes, para que os mesmos fossem devolvidos aos seus
anteriores proprietários, alguns anos mais tarde, completamente falidos.
Sobre
o controlo centralizado dos preços, há um sem fim de exemplos históricos das
consequências do disparate: bastará ir às economias planificadas do bloco
soviético do século XX, ou, se preferir aprofundar as origens da coisa, ao
«máximo» jacobino da Revolução Francesa.
Por último, quanto a aprisionar os
ricos e as suas fortunas, ele que ponha os olho no que o «son ami» Hollande
conseguiu com uma graça parecida com essa. Não tem de se esforçar muito, o
camarada Tsipras, para perceber o enredo de disparates onde está metido e onde
pretende meter o seu país.
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