terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Mon ami Hollande

Rui A.
Como pretende Alexis Tsipras resolver o problema do buraco financeiro em que o seu país se encontra? Através de um conjunto de medidas que apontam, todas elas e o seu conjunto, para o abismo inevitável: nacionalizar a banca, centralizar o controlo dos preços e sacar o dinheiro dos «ricos», para que eles lhe paguem os seus disparates. Ora, se Tsipras fosse um pouco mais culto e menos fanático – a confirmarem-se estas promessas, obviamente –, ele saberia da História que nada disto funciona e que resulta, inevitavelmente, no exacto contrário do que é suposto ele pretender. 

Sobre a nacionalização da banca, por exemplo, poderá analisar os resultados do que aconteceu em Portugal a partir de 1975, quando, nesse ano, se entregaram ao «povo» bancos pujantes, para que os mesmos fossem devolvidos aos seus anteriores proprietários, alguns anos mais tarde, completamente falidos. 

Sobre o controlo centralizado dos preços, há um sem fim de exemplos históricos das consequências do disparate: bastará ir às economias planificadas do bloco soviético do século XX, ou, se preferir aprofundar as origens da coisa, ao «máximo» jacobino da Revolução Francesa. 

Por último, quanto a aprisionar os ricos e as suas fortunas, ele que ponha os olho no que o «son ami» Hollande conseguiu com uma graça parecida com essa. Não tem de se esforçar muito, o camarada Tsipras, para perceber o enredo de disparates onde está metido e onde pretende meter o seu país. 
Título e Texto: Rui A., Blasfémias, 27-1-2015

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