Kruzes Canhoto
Nos últimos dias muitos têm
sido os capitalistas nojentos – disfarçados de cidadão comum e reformado na
maioria dos casos – que se dirigem aos balcões dos correios para comprar dívida
do Estado. Tratantes e patifes, também conhecidos por mercados. Gananciosos da
pior espécie, diria. Uns malandros especuladores que sacam os recursos do país
e com os quais urge correr.
Teria tido piada ouvir a
opinião dos defensores do não pagamento da dívida, da sua renegociação ou, até
mesmo, dos mais moderados que defendem somente que não se paguem os juros. A
sério. Gostava de os ouvir explicar aos velhotes que ali aplicaram as poupanças
de uma vida de trabalho e, de uma maneira geral, a todos os que viram no
produto financeiro em causa uma forma de rentabilizar as suas economias, as
vantagens de não verem o seu dinheiro de volta. Era capaz de ser hilariante.
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