Helena Matos
O El Mundo traz hoje uma reprodução da uma banda desenhada sobre Maomé publicada em Damasco na década de 60 do século passado. Ninguém se indignou.
Como chegámos aqui?
Também com muita auto-censura.
Veja-se o caso do ataque ontem a um convento em Jerez,
Espanha: três homens, de
cara tapada, atiraram um cocktail molotov contra o convento. Nas paredes
escreveram «Yihadistas». Na fuga feriram um polícia. Quantas notícias
lemos sobre isto? E se em vez de um convento o ataque tivesse como alvo
uma mesquita ou uma sinagoga?
Títulos e Textos: Helena Matos, Blasfémias, 18-1-2015
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