terça-feira, 30 de junho de 2015

Caloteiros gregos têm “caráter”, diz historiador esquerdista

Rodrigo Constantino
Mas o comunista não quer que os irresponsáveis gregos paguem por ela…
Daniel Aarão Reis, autor de uma biografia elogiosa do comunista Luiz Carlos Prestes, escreveu em sua coluna de hoje no GLOBO um texto enaltecendo a grande “coragem” e o “caráter” dos jovens socialistas gregos no governo. Para o historiador esquerdista, os credores “engravatados” querem “humilhar” todo um povo, que seria, então, vítima indefesa desses gananciosos insensíveis. A dívida grega, presume-se, caiu do céu, foi imposta aos pobres coitados. Diz o professor da UFF:

As lideranças políticas e tecnocráticas europeias e mais a senhora Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI, têm preferido, porém, o caminho da chantagem. Imaginam-se “adultos”, confundindo velhice com sabedoria, uma associação nem sempre evidente. Comprazem-se em chamar à razão os “jovens” de Atenas. Estes insistem em dizer que não se trata de optar a favor ou contra a Europa, e sim pelo tipo de Europa que se quer construir. O que vai a votos é a concordância, ou não, com propostas que encurralam e humilham um povo.

No referendo próximo, o povo grego escolherá entre a submissão e a autonomia. Entre os velhos engravatados da Europa dos bancos e os jovens de Atenas, da Europa da solidariedade e das indumentárias informais. O comportamento deles evoca uma frase de Helio Pellegrino, referindo-se aos líderes estudantis das passeatas brasileiras de 1968, barrados no Palácio do Planalto por impropriamente vestidos: “eles não têm gravatas, mas têm caráter”.

Já comentei aqui a opinião de Joseph Stiglitz, muito semelhante a esta. É impressionante que essa turma da esquerda nunca cobre responsabilidade pelos atos das pessoas e governos. A Grécia se endividou como se não houvesse amanhã, bancou um insustentável modelo de bem-estar social, inúmeros privilégios para os servidores públicos, diversas obras suntuosas e desnecessárias, e com isso quebrou. Mas a esquerda aponta para a irresponsabilidade dos gregos, para extrair alguma lição valiosa, por acaso? Claro que não! O divertido é apontar para a “ganância” dos credores “insensíveis”, os “engravatados” da elite.

Corte Interamericana News – Mais de oitenta participantes

"Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso e trabalhar em conjunto é a vitória"
Henry Ford


Bom dia, prezados companheiros do Aerus,

É com imenso prazer que comunico a vocês, neste dia 30-6, portanto, após treze dias do início da nossa jornada, que atingimos e superamos a marca de oitenta adesões ao grupo inicial que irá entrar com um requerimento à Corte Interamericana  de Direitos Humanos. É um direito nosso inquestionável e vamos fazer valer esse direito.
José Manuel, 30-6-2015

A seguir a lista parcial, que continua aumentando ;

Acyr Victorio Bujes Alberton
Adail V. Soares
Adão Roberto Swatowiski
Affonso Celso Arruda Meyer

Airson Vendemiatti
Alberto José
Alcides Mendes
Álvaro Ártico

Angela Arend
Anna Baraldi Holst
Antenor Círtoli
Artur Carlos Becker

Benoit Ullmann
Betina
Carlo Verga
Carlos Chiarelli

Carlos Henrique Cardoso
Carlos Lira
Celso Lopes
Dayse Amorim Mattos

Dieter Oppermann
Domingos Martins
Elcion Geraldo Zingano
Elesnelson Pereira

Estacionou na vaga para deficientes…


O primeiro video:


Vídeos: Canal BOOM

A Grécia e a informação hipotecada

José Mendonça da Cruz
A combinação de fanáticos de causas nas redacções e enviados especiais inteiramente incompetentes no terreno, vem fazendo da informação sobre os últimos desenvolvimentos nas relações entre a troika e a Grécia uma coisa lamentável, lacunar ou pura e simplesmente enganosa.

Eis algumas certezas colhidas em Sky, BBC, Rai e CNN e em jornalistas e comentadores sérios.
1. Ao contrário do que dizem RTP, Sic e TVi não há proposta nenhuma nova de Juncker a Tsipras. O que Juncker propôs foi que o governo grego aceitasse a proposta da passada sexta-feira, se comprometesse a fazer campanha pelo «sim» no referendo, e que no seguimento disso os credores mostrariam alguma abertura para flexibilizar os juros e as maturidades da dívida.

2. Ao contrário da «impressão geral» de RTP, Sic e TVi, que só encontram em Atenas partidários fervorosos do Syriza e da confrontação com a UE, há uma impressão concreta, traduzida em sondagens, de que 60% dos gregos querem a permanência na UE e na união monetária.

3. Ao contrário do que dizem RTP, Sic e TVi a Grécia não entra em default hoje. Hoje, a Grécia está apenas atrasada no pagamento. Mas no dia seguinte ao referendo, a segunda-feira, e se o resultado for «não», certamente que o FMI de Cristine Lagarde declarará a Grécia em default.

4. Ao contrário do que escapou e certamente escapará a RTP, Sic e TVi, se a Grécia entrar em default com o FMI fará companhia a um número escasso de países, nomeadamente Zimbabué, Sudão e Cuba.
Título e Texto: José Mendonça da Cruz, “Corta-fitas”, 30-6-2015

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O grande embuste

Maria de Fátima Bonifácio

É verdade que os gregos votaram pelo fim da austeridade, mas o Syrisa – se ganhar o referendo – irá impor-lhes não só os mesmos ou piores rigores, mas ainda uma revolução que nunca lhe foi encomendada

Em 25 de Janeiro último, o Syrisa ganhou as eleições gregas graças a uma chusma de promessas delirantes, em que qualquer adulto normalmente constituído via de imediato uma lista de impossíveis. Eram promessas maravilhosas: não se pagava a dívida, acabava-se a austeridade, e o povo grego continuava a desfrutar da vida aconchegada a que se habituara desde que os euros tinham começado a regar as terras da antiga Hélade. Mais de 30% dos gregos acreditou neste “conto de crianças”, o suficiente para que a coligação de extrema-esquerda denominada Syrisa, acolitada por um pequeno partido de extrema-direita nacionalista, chegasse ao poder. A factura – pois o bôdo prometido custava muitos milhares de milhões – essa pagava-a Europa, quer dizer, os contribuintes europeus, pois até o dinheiro de Bruxelas terá de vir de algum lado, que só pode ser os nossos bolsos.

Muita gente se interrogou como era possível que um povo com tão ilustre ancestralidade – apesar da miscigenação ocorrida ao longo dos vários séculos de ocupação turca – se deixasse iludir tão entusiástica e facilmente. Proliferaram as teses sobre este mistério. A mais razoável sustentava que a violência da austeridade imposta pela impiedade europeia causara tal miséria e sofrimento, que muitos gregos, esgotada toda a esperança, se convenceram de que já nada, mas nada, tinham a perder. A miséria e o sofrimento são um facto que não oferece dúvida. Mas entre as muitas lições que se podem tirar da experiência grega, uma delas é que os gregos estavam enganados. A Grécia de hoje, mais exaurida e empobrecida, indica que, afinal, ainda havia alguma coisa a perder e portanto a conservar. O Syrisa, como agora ficámos a perceber, optou deliberada e premeditadamente por lançar fogo à casa e mandar tudo borda fora (ver o importante artigo de Teresa de Sousa no Público, 28.6.15). Durante os últimos cinco meses, o Syrisa dedicou-se a um exercício de cinismo que faz de Maquiavel uma alma cândida.

A cara

Este rosto crispado, envelhecido e sob tensão apesar de estar desfrutando de mordomia e a cara de quem mentiu para o povo e de quem só quer poder, mas não liga para os aposentados LUDIBRIADOS e para os doentes nos hospitais sucateados!
Alberto José, 30-6-2015

Beyond the Greek Impasse

George Friedman

The Greek situation — having perhaps outlived the term "crisis," now that it has taken so long to unfold — appears to have finally reached its terminal point. This is, of course, an illusion: It has been at its terminal point for a long time.

The terminal point is the juncture where neither the Greeks nor the Germans can make any more concessions. In Greece itself, the terminal point is long past. Unemployment is at 26 percent, and more than 50 percent of youths under 25 are unemployed. Slashed wages, particularly in the state sector, affecting professions including physicians and engineers, have led to massive underemployment. Meanwhile, most new economic activity is occurring in the untaxable illegal markets. The Greeks owe money to EU institutions and the International Monetary Fund, all of which acquired bad Greek debts from banks that initially lent funds to Greece in order to stabilize its banking sector. No one ever really thought the Greeks could pay back these loans.

The European creditors — specifically, the Germans, who have really been the ones controlling European negotiations with the Greeks — reached their own terminal point more recently. The Germans are powerful but fragile. They export about a quarter of their gross domestic product to the European free trade zone, and anything that threatens this trade threatens Germany's economy and social stability. Their goal has been to keep intact not only the euro, but also the free trade zone and Brussels' power over the European economy.

Germany has so far avoided an extreme crisis point by coming to an endless series of agreements with Greece that the Greeks couldn't keep and that no one expected them to keep, but which allowed Berlin to claim that the Greeks were capitulating to German demands for austerity. This alleged capitulation helped Germany keep other indebted European countries in line, as financially vulnerable nations witnessed the apparent folly of contemplating default, demanding debt restructuring and confronting rather than accommodating the European Union.

Greece and the Cypriot Situation
For the Germans, Greece represented a dam. What was behind the dam was unknown, and the Germans couldn't tolerate the risk of it breaking. A Greek default would come with capital controls such as those seen in Cyprus, probably trade barriers designed to protect the Greek economy, and a radical reorientation of Greece in a new strategic direction. If that didn't lead to economic and social catastrophe, then other European countries might also choose to exercise the Greek option. Germany's first choice to avoid the default was to create the illusion of Greek compliance. Its second option was to demonstrate the painful consequences of Greece's refusal to keep playing the first game.

O referendo e a fraude democrática

Alexandre Homem Cristo 
O propósito do referendo é legitimar o Syriza. Seja pela ruptura com o Euro, seja pela cedência a um acordo, do qual Tsipras lavaria as mãos. Chamem-lhe estratégia, mas não é mais do que uma fraude

Deixo para outros o comentário às muitas implicações económicas, bancárias e negociais do anúncio do referendo na Grécia. Foco-me antes na dimensão política da opção de Tsipras, que é o aspecto essencial e que está na raiz de tudo o resto. E, falando com clareza, o que está na raiz do anunciado referendo (sim ou não ao acordo com os credores) é uma fraude democrática.

É fácil vender a ideia romântica de referendo como iniciativa exemplarmente democrática, em que ao povo é dada liberdade de opções e capacidade para decidir. Foi essa ilusão que Tsipras apresentou quando anunciou o referendo, elevando-se a si e ao seu partido como paladinos da democracia. Nada de novo. Por um lado, Tsipras sempre nos quis convencer do contra-senso de que liderava uma batalha pela democracia contra todos os 18 outros membros do Eurogrupo. Por outro, a esquerda é, por tradição, perita em vender ilusões perigosas em nome de valores que pretendemos universais, como a igualdade, a liberdade ou a justiça.

Só que a realidade é sempre bem diferente, muito mais cinzenta e muito menos democrática. Com Tsipras, não foi excepção: o único propósito do referendo é legitimar o projecto político do Syriza. Seja pela desejada ruptura com a zona Euro, ameaçando a legitimidade das instituições europeias. Seja pela cedência a um acordo com os credores, do qual Tsipras e Varoufakis lavariam as mãos de responsabilidades. Chamem-lhe estratégia política, se quiserem. Mas, no fundo, não é mais do que a instrumentalização do povo grego. E é, por uma série de razões, uma fraude de todo o tamanho.

Crise brasileira: desdobramentos imprevisíveis

Cesar Maia   

1. A divulgação da delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa completou o quadro de imprevisibilidade política, econômica e social dos desdobramentos da crise brasileira. Hoje é impossível projetar o futuro político do atual governo e dos parâmetros básicos da economia brasileira. A tudo isso se soma a crise moral com casos que surgem a cada dia.
        
2. A expressão impeachment deixou de ser uma bandeira fácil para a oposição desgastar o governo e passou a ser uma possibilidade. No tabuleiro político, as pedras, além do impeachment, são novas eleições, assunção do vice, renúncia, um parlamentarismo de transição como em 1961, um parlamentarismo permanente, um presidencialismo fraco com primeiro-ministro forte e outras alternativas mais.
       
3. O desdobramento econômico da crise - neste quadro - impede projetar o tamanho da queda do PIB, a profundidade do desemprego, a elevação necessária dos juros, a ascensão do câmbio... Jornais do final de semana reproduziram palavras do presidente da Odebrecht afirmando que esse ajuste fiscal só interessa aos bancos e que a crise no mercado imobiliário, produto disso, se acentuará.
       
4. Nesse quadro, a reação da sociedade através de seus setores formais, como associações e sindicatos, impulsionando uma cadeia de greves, como tem ocorrido entre os professores, se multiplicará aleatoriamente. As redes sociais buscarão mais uma vez e com maior vigor interagir com as ruas.
       
5. O impacto dos desajustes econômicos sobre estados e municípios aprofundará a crise política e especialmente a crise social, na medida em que as restrições crescentes que sofrerão têm efeito -horizontal e vertical- muito maior sobre a base da sociedade, pelas responsabilidades que têm em relação à saúde, educação, assistência social e segurança pública.
       
6. Não há uma força política capaz de conduzir esse processo e menos ainda lideranças políticas que possam servir de referência.
       
7. Numa situação como essa, as grandes empresas atuarão defensivamente, sem se arriscar em promover alternativas. Os investimentos internos e externos, já decrescentes, acentuarão essa queda, como forma de defesa.
       
8. Uma ação política coordenada entre grupos mais relevantes é improvável pelas incertezas, pela imprevisibilidade e pelos riscos de propor e assumir responsabilidades num quadro como esse.
       
9. Por isso tudo, cada dia será um ano, e os que têm maior experiência, capacidade de análise e visão estratégica deverão ter sua atenção multiplicada para identificar momentos em que possam sair da inércia e estimular outras forças políticas, econômicas e sociais.
     
10. É grave a crise. 
Título e Texto: Cesar Maia, 30-6-2015

Reserve agora o seu lugar no voo para a Corte Internacional! Não fique na pista... Não dê "no show"!


Título e Ilustração: Alberto José, 29-6-2015

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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Imagine se fosse em Portugal!

Na Grécia, os bancos estarão fechados até ao dia 6 de julho, transferências bancárias estão interditas, o cidadão só pode sacar 60 euros... por dia!

Os mesmos bandidos que, CERTAMENTE, cuspiriam cobras e lagartos em cima do atual governo de Portugal (também eleito DEMOCRATICAMENTE) se este decretasse esta miséria, acham muito bem, muito lindo, muito soberano e outras pérolas a atitude do "juvenil" governo da Grécia.

Porra! Vão se catar, seus pulhas!

Em tempo: mais uma vez, zapeando, passo pelo programa "Prós e Contras", paro para ouvir um 'syrizista', um tal de Ricardo Pais Mamede, cujo nome eu havia lido de manhã, num artigo de um jornal (não me lembro qual) que me causou a azia do costume quando leio essas teorias marxistas, pois bem, ele repetia o que havia escrito... mas o que mais me surpreendeu foi a condução/moderação da jornalista, Fátima Ferreira: francamente favorável ao 'syrizista', isto é, "Portugal é uma reserva de mão-de-obra barata" e ponto!

E tem gente que ainda não percebeu que a Esquerda nada tem de nacionalista, muito menos de patriotismo, conceitos que ela odeia por temer, com razão, pois sabe melhor do que qualquer um de nós, que esses sentimentos são a perfeita blindagem contra o proselitismo e banditismo de partidos comunistas e assemelhados.

Corte Interamericana News – As pedras

José Manuel

Existem milhares de tipos de pedras e, dentre tantas, as graníticas, os quartzos, as semi, as preciosas, e na vida nós topamos eventualmente com umas ou com outras, às vezes com todas.

O “caminho das pedras”, por exemplo e como metáfora, é exatamente o que estamos trilhando neste momento o que, por mais incrível que possa parecer, não está sendo tão difícil de o encontrar, pois a nossa vontade traduzida por fé, reconhecidamente remove montanhas, que é onde grande parte das pedras se encontra, tanto umas, como as outras.

Desde que iniciamos a busca pelo caminho que nos levasse à Corte Interamericana, estamos garimpando quase que arqueologicamente esse caminho, com a paciência que essa ciência utiliza em seu trabalho. E haja paciência, mas é tudo o que temos, é tudo o que nos resta.

Estamos metaforicamente no primeiro quilômetro, mas as pedras que indicam esse caminho começam já a aparecer de uma forma muito clara para nós, da comissão em conjunto com a Aprus, encarregados que somos pelo desenvolvimento do projeto.

Realizamos já uma primeira reunião com os membros agendados em que algumas tarefas foram delegadas, mas principalmente para informar o que se pretende e para que se tomem atitudes com relação à propositura de tão importante requerimento.

A ata desta primeira reunião já foi divulgada ao público Aerus assim como as subsequentes reuniões terão o mesmo destino a fim de que todos tomem conhecimento e que a prática se torne uma transparência nos atos realizados de ora em diante.

A lisura, a humildade o desempenho e, principalmente, o engajamento e a organização de cada um dos membros desta comissão, nesta jornada, será o motor que fará funcionar esta ainda desconhecida máquina, mas não impossível de ser movimentada. Esse é o caminho a que nos propomos, e este será o caminho que vamos desbravar.

Algumas "dicas" que podemos vos dar do que já sabemos e do que já possuímos, para vos aplacar a ansiedade por informações e ao mesmo tempo para que percebam o caminho das pedras que estamos descobrindo, são as seguintes:

O advogado que começa a estudar o caso é um profissional competente, com passagem pela aviação comercial em sua área de atuação, e conhecedor de tudo o que se passa conosco, já tendo sido convocado há dois anos atrás para tal, portanto, nada que tenhamos a temer, muito pelo contrário, esperamos o melhor.

A premissa básica para que se possa ter acesso à Corte, ou seja "qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não-governamental legalmente reconhecida que contenham denúncias ou queixas de violação da Convenção por um Estado parte," está coberta pelas pessoas que já se dispuseram a tal, conforme lista publicada, e por uma entidade associativa legalmente reconhecida como a Aprus.

domingo, 28 de junho de 2015

A mensagem de Almir para o senador Renan Calheiros

Almir Papalardo

Prezado Senador Renan Calheiros:

A categoria mais prejudicada da sociedade, os massacrados aposentados da iniciativa privada, acabam de receber uma dose ressuscitadora do medicamento chamado “esperança”! A Câmara dos Deputados aprovoua extensão do percentual de reajuste do salário mínimo para TODOS os aposentados do RGPS, voltando a ter coerência o sistema previdenciário no setor aposentadorias, onde todos os aposentados deste regime, é lógico, deveriam ter o mesmo índice na correção dos seus benefícios.

Em 1998, sabe-se lá onde os parlamentares estavam com a cabeça, foi criado a sandice de corrigir-se as aposentadorias com dois percentuais diferenciados, alimentando-se assim, uma abominável discriminação contra os aposentados que recebem proventos um pouco acima do piso mínimo. Agora a decisão inteligente e corretiva que restitui a justiça aos aposentados, seguirá para o Senado Federal, quando esperamos que essa Casa confirme a justíssima atitude tomada pela sua coirmã.

Esperamos que vossa excelência, independente como deve ser todo presidente do Congresso, não se deixe influenciar pela celeuma negativa que as aves de rapina costumam fomentar, todas as vezes que surgem possibilidades de aprovar medidas que favoreçam os aposentados. Não querem que se faça justiça aos aposentados nem que a vaca tussa!

Eles nada falam, calando-se por conveniência, quando o governo aplica milhões ou até mesmo bilhões, para favorecer certos “grupos de companheiros”. Isto para eles não quebra de maneira nenhuma a economia do país. Mas quando se trata de tirar os aposentados do sufoco, corrigindo uma injustiça, eles rodam a baiana não concordando, porque tamanho desperdício irá desequilibrar as contas financeiras do país que não mais se fecharão se for atendido qualquer pleito de aposentados, por menor que seja.

O rosto jovial do engano e da má-fé

José Mendonça da Cruz


Chamam-lhes crianças, não-adultos, irresponsáveis, mas talvez não sejam isso, talvez os novos governantes gregos, e Tsipras mais que todos, sejam afinal adultos, resolutos, e decididos a usar de todos os enganos, de toda a má-fé para promoverem a sua agenda oculta.

O governo do Syriza foi eleito democraticamente. Em democracia um povo é livre de escolher mal, de dar tiros no pé, de conseguir para si um futuro sombrio. António Lobo Xavier dizia na passada 5ª feira que não enviaria a negociar com capitalistas, com reponsáveis do euro e com responsáveis da UE uma pessoa que fosse anti-capitalista, anti-euro e anti-UE. Mas foi isso que os eleitores gregos fizeram. Julgavam que tinham uma segurança, a de ser público e notório que 70% dos gregos querem o euro e a UE, e elegeram ingenuamente o Syriza.

Mas as vanguardas querem lá saber de 70% do povo, ou mesmo de 100%. As vanguardas estão ali para o educar, para lhe impor a sua visão iluminada. Assim, o Syriza agradeceu e, desde Janeiro até hoje, tratou de alienar todas as simpatias, todas as alianças, todas as possibilidades de manter a Grécia no euro.

Corte Interamericana News – Alerta URGENTE

José Manuel
O texto abaixo, foi postado em 26-6-2015 no Castagna Maia blog, pelos patronos da ACP de número 0010295-77.2004.4.01.3400.

Postado por Maia
Pedimos perdão por não estarmos respondendo às questões feitas por tantos. A falta de tempo tem nos impedido, mas as informações importantes são sempre passadas por aqui e pela Graziella em seus comunicados.

A União, com o habitual intuito de postergar o andamento do processo, protocolizou seus recursos dentro do prazo, mas não devolveu ainda os autos ao Tribunal. Já manifestamos nossa preocupação no gabinete do Des. Daniel, solicitando que sejam tomadas medidas para a devolução dos autos.

Assim que retornarem, serão enviados ao gabinete do Desembargador para análise de questões importantes, especialmente a liberação dos valores de março, a questão das viúvas dos participantes falecidos após 2006, dos ativos elegíveis (aqueles que na data da liquidação de seus planos já tinham preenchido os requisitos necessários para requerimento do benefício) e da absurda taxa de administração cobrada pelo Aerus.

Na próxima semana está prevista, no Congresso, a votação do Projeto de Lei enviado pela União para contemplar os pagamentos de abril até o final do ano. Não sabemos se realmente ocorrerá, tendo em vista as inúmeras pautas pendentes, como a reforma política e a redução da maioridade penal.
Um bom final de semana a todos, e que a semana que vem nos traga boas notícias.


Como se pode perceber, a AGU mantém o mesmo modus operandi de sempre, ou seja, protelar, protelar, infringindo o estatuto do idoso - lei  nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 , e já executado em outros momentos (2013) e por áreas diferentes, ou seja retém o processo, impetram recursos ou sentenciam negativamente.

Não custa lembrar, que em 2013, o então ministro presidente da Corte maior, também ficou com o processo da tutela antecipada, por meses, só o retornando por pressão da mídia em relação á primeira greve de fome para que ele o fizesse.

UK: Belfast Pastor Faces Prison for "Grossly Offending" Islam

Soeren Kern

§  James McConnell's prosecution is one of a growing number of examples in which British authorities — who routinely ignore incendiary speech by Muslim extremists — are using hate speech laws to silence Christians.
§  "My church funds medical care for 1,200 Muslim children in Kenya and Ethiopia. I've no hatred in my heart for Muslims... I believe in freedom of speech. I'm going to keep on preaching the gospel. I have nothing against Muslims, I have never hated Muslims, I have never hated anyone. But I am against what Muslims believe. They have the right to say what they believe in and I have a right to say what I believe." — James McConnell, Pastor.
§  "Since the Islamic State took over, it [Mosul] has become the most peaceful city in the world." — Raied Al-Wazzan, Executive Director, Belfast Islamic Center. Al-Wazzan is now trying to leverage the controversy over McConnell's remarks to shame local politicians into providing him with free public land to build a mega-mosque.

An evangelical Christian pastor in Northern Ireland is being prosecuted for making "grossly offensive" remarks about Islam.

James McConnell, 78, is facing up to six months in prison for delivering a sermon in which he described Islam as "heathen" and "satanic." The message was streamed live on the Internet, and a Muslim group called the police to complain.

According to Northern Ireland's Public Prosecution Service (PPS), McConnell violated the 2003 Communications Act by "sending, or causing to be sent, by means of a public electronic communications network, a message or other matter that was grossly offensive."

Observers say that McConnell's prosecution is one of a growing number of examples in which British authorities — who routinely ignore incendiary speech by Muslim extremists — are using hate speech laws to silence Christians.

McConnell, who turned down an offer to avoid a trial, says the issue of Christians being singled out for persecution in Britain must be confronted, and that he intends to turn his case into a milestone trial "in defense of freedom of speech and freedom of religion."



The controversy began on the evening of Sunday, May 18, 2014, when McConnell, the founding pastor of the Whitewell Metropolitan Tabernacle, an evangelical mega-church in northern Belfast, preached a sermon on a foundational verse of the Christian Bible, 1 Timothy 2:5, which states: "For there is one God, and one mediator between God and men, the man Christ Jesus."

Preaching with an oratorical flourish common to traditional Protestantism, McConnell said (sermon begins at 22m, 40s):

"For there is one God. Think about that. For there is one God. But what God is [the Apostle] Paul referring to? What God is he talking about? The God of Abraham, Isaac and Jacob. The God and Father of our Lord Jesus Christ.

Tsipras: o homem que não podia negociar

Helena Matos
 “Queremos que os contribuintes dos outros países continuem a financiar o nosso modo e nível de vida?” – Esta é a pergunta a que os gregos gostavam de responder. Só que em política a mesma pergunta não se faz duas vezes. E já foi a esta pergunta que os gregos responderam quando elegeram o Syriza. Eles deram a maioria a um partido que lhes garantiu que ia mandar no dinheiro dos outros. E isso não é possível.

Após cinco meses o impasse era mais que inevitável. Tsipras não podia negociar. A cada regresso a Atenas isso tornava-se-lhe mais óbvio. A notícia mais ou menos anedótica de que a sua mulher o deixaria caso assinasse um acordo com os credores é simbólica do cerco que se foi fechando em torno deste homem que para os seus apoiantes saía da Grécia não para negociar mas sim para derrotar os seus parceiros internacionais.

O desconcerto a que se assistiu ao longo destes meses entre Atenas e a troika (ó fabulosa vitória terem-lhe passsado a chamar instituições!) foi só este: os credores esperavam que Tsipras negociasse condições. Atenas exigia que Tsipras arrasasse os credores e, milagre da fé, que, arrasados, os credores continuassem a cumprir o seu papel de credores financiando a tempo e horas a Grécia. Não sei se Tsipras alguma vez quis negociar mas mesmo que quisesse muito francamente não podia. Uma negociação é um processo de cedências mútuas em que a vitória está no resultado (que para cúmulo só se vê daí a algum tempo) e não no fogacho de umas declarações tão imediatas quanto espampanantes.

Durante cinco meses a Europa exigiu aquilo que nem Tsipras nem o Syriza podiam dar. E esse aquilo chama-se governo. A geração de líderes radicais (de que Tsipras é um exemplo) passou (ao colo das instituições e dos jornalistas) das universidades para os estúdios de televisão. Daí chegaram à política. Ou melhor dizendo aos movimentos. Não distinguem os votos das audiências. E confundem palmas com resultados.

Marcelo Rebelo de Sousa, você não vale nada!

Ouvi e vi o que disseste sobre a Grécia, quer dizer, sobre o governo da Grécia... não! Não vai acontecer  o que expeliste, nada vezes nada!

Infelizmente o boneco que te serve de escada não vai te confrontar com o que disseste hoje, portanto, infelizmente, continuarás a ganhar um bom tutu à custa da boa-fé e da ingenuidade dos que AINDA te assistem!

Ah, estás muito certo, o primeiro-ministro de Portugal c... e anda para o que dizes e deixas de dizer. Faz ele muito bem!

Fica no Brasil! Volta não!

Mensagem de Almir Papalardo para o deputado Eduardo Cunha: “Vossa Excelência perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado.”

Almir Papalardo
Como um cidadão prejudicado entre outros milhões por essa política lesa-aposentados, sinto-me no direito de dar-lhe a seguinte resposta, sem querer ser insubordinado ou desrespeitoso, usando apenas o direito de expressar-me como preceitua a nossa Carta Magna:

 – Saiba deputado Eduardo Cunha, vossa excelência perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado. Ao contrário do que o senhor disse, a Câmara dos Deputados prestou um relevante serviço, um dos mais justos que já surgiu ultimamente.

Eduardo Cunha, foto: Fabio Rodriguez Pozzebom/Agência Brasil
 A Câmara que agora merece ser aplaudida, estava em falta com a categoria de aposentados, por obstruir indevidamente seus projetos, porque, afinal de contas, também merecemos usufruir de uma justa e digna cidadania, com os mesmos direitos de ter seus projetos analisados e votados, como é praxe usada para todos os demais projetos, de todas as outras categorias de cidadãos.

Vossa Excelência não leva em consideração que os aposentados do RGPS, aqueles que por força de suas maiores contribuições conquistaram uma aposentadoria um pouquinho melhorada, estão há dezessete anos sofrendo uma preconceituosa discriminação, sem ter aumentos reais e sim perdas verdadeiras, crescendo feito rabo-de-cavalo, arcando com percentuais de aumento inferiores ao que é dado à correção do salário mínimo, não acontecendo o mesmo com dois terços dos outros aposentados do mesmo regime (?!).

Agradeça o dia que surge

Nelson Teixeira
É mais um dia que nasce, são os primeiros raios de sol revitalizando o nosso corpo e o nosso espírito com a sua luz e energia, são oportunidades novas que renascem e mais uma vez está nas nossas mãos se o nosso dia vai ser ótimo ou não, isto inerente aos problemas do cotidiano, pois estes são os obstáculos que cabe a cada um de nós para o nosso aprimoramento.

Faça de cada momento do seu dia, um momento prazeroso, aproveite para dizer a alguém do seu amor, tenha para todas as pessoas um gesto de carinho, abrace quem você gosta, não perca as oportunidades do dia, pois elas não se repetem igualmente, ou talvez quem saiba, pode ser tarde para fazê-lo, aproveite para refletir sobre você, o que mais você poderá fazer no seu dia-a-dia, e não se esqueça de agradecer: o dia, a saúde, a lucidez, os amigos, o trabalho, o poder de raciocínio e a família.

Procure contagiar as pessoas que te cercam, desejando um bom dia, com otimismo, com entusiasmo, com essa luz que o teu espírito irradia, com esse sorriso sincero, pois tudo aquilo que desejamos aos outros, retorna a nós mesmos na mesma frequência.

Esforce-se para ser feliz e exteriorizar essa felicidade, ao final do dia procure um momento para relaxar de todas as tarefas que você executou com êxito, e ao deitar procure dormir com o sorriso irradiado através do coração, por mais uma jornada cumprida com dedicação, afinco e amor.
Seja feliz agora e sempre. 
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 28-6-2015

sábado, 27 de junho de 2015

Vídeo especial: Como desmascarar a petista Érika Kokay, com Silas Malafaia, família Bolsonaro e… eu

Eu me diverti editando e gravando este vídeo para a TVeja durante a madrugada.
Divirta-se também. Esta é a versão completa.


Título, Texto e Vídeo: Felipe Moura Brasil, 27-6-2015

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Progresso

Resta saber porque a cobrança da taxa de 5% pelo Aerus...


Título: Dayse Mattos, 27-6-2015

A United também é Azul


Luís Rocha
Neeleman está pacientemente a construir o “Triângulo Atlântico” que aqui “desenhei”. Depois disto, seguir-se-á:

·         Adesão da Azul à Star Alliance;
·         Obtenção por Neeleman da nacionalidade portuguesa;
·         Entrada da United no capital da Gateway.

Está visto, saiu o Euromilhões à TAP. E dizia-se para aí que iríamos ficar sem transporte aéreo.
Título e Texto: Luís Rocha, Blasfémias, 27-6-2015

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Sobre o Dilema Estético-Sentimental da Política Evangélica Contemporânea

Guilherme de Carvalho 
Escrevo a contragosto, arrancado do meu exílio blogosférico pela força das circunstâncias. Deveria estar agora trabalhando em meu livro encomendado em eras passadas, inacabado e, aparentemente, inacabável. Mas é dura cousa golpear os aguilhões do processo histórico.

Para encurtar, lancemo-nos diretamente ao assunto, introduzido de forma pedante no título por uma absoluta falta de imaginação nessa tarde fria de sexta feira: afirmo que o problema da política evangélica hoje é um problema estético; um problema de aisthesis, de distúrbios de percepção e de efeito sentimental, que ocultam uma fragilidade mais profunda: a falta da fonte verdadeira dos sentimentos verdadeiros, que é a beleza verdadeira, a que nasce da união entre o bem e a verdade.

DOIS EVANGELICISMOS POLÍTICOS
Assisti ontem a dois vídeos emblemáticos. O primeiro, publicado pela Carta Capital (veja aqui), mostra alguns líderes Cristãos bastante conhecidos, como Ed René Kivitz, Levi Correa e o Deputado Carlos Alberto Bezerra explicando ao público estupefato da TV Carta que os evangélicos não são todos iguais: há evangélicos progressistas que compreendem as complexidades da vida moderna, que são pluralistas e dialógicos e, acima de tudo, que não devem ser confundidos com a “bancada evangélica”, a famigerada corja fundamentalista e (na maioria) neopentecostal que se apossou da representação política do protestantismo nos últimos anos. No conjunto, o vídeo constitui um ato político pedagógico ou educacional, visando publicizar divergências políticas dentro da comunidade evangélica; seu interesse parece duplo: (a) proteger a respeitabilidade pública do evangelicismo progressista e, quem sabe, de quebra, da fé evangélica; e (b) agremiar e capitalizar o setor mais progressista da igreja evangélica, hoje bastante “órfão” ou, ao menos, abandonado diante do crescente avanço do neopentecostalismo fundamentalista.

O segundo vídeo, gravado pela TV Câmara ontem (veja nota d'O Globo'), mostra mais uma façanha do excêntrico e impagável Silas Malafaia. Poderia ser uma comédia, se o assunto não fosse tão grave. No vídeo o pastor, ícone, para as esquerdas, da bancada “BBB” (Bíblia, Bala e Boi) submete as ideias da deputada esquerdista Érika Kokay a um impiedoso escrutínio público, mostrando as inconsistências manipulativas de seu discurso, sua flagrante inconstitucionalidade, sua dependência da ingerência do ativismo judiciário brasileiro sobre o legislativo, e sua visão distorcida sobre a laicidade do Estado, que faria do legislativo uma casa laicizante – sonho impossível e perverso, como apontou o pastor, já que a casa representa toda a sociedade em sua pluralidade, incluindo, com isso, as populações religiosas. A deputada abandona o plenário a certa altura, enquanto as expressões de apoio ao BBB e a chacota à dignitária humilhada em público transformam o lugar em um campo de futebol. Fragorosa derrota. (Veja vídeo)

O BELO, O FEIO E O MAU
O problema é notoriamente estético. Não apenas isso, naturalmente; mas é impossível não observar a trama estética que se desenha. O pastor Silas Malafaia é um desastre estético; fere a percepção; é iracundo, agressivo, gritando atropeladamente seus argumentos com aquela vozinha desesperadamente irritante, sem pausas, sem nuances, sem pedir atenção, gesticulando loucamente, como se estivesse em um bate-boca de adolescentes no intervalo da escola. Uma coisa horrorosa.

Congresso se reúne para votar vetos e crédito para Aerus

Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

O Congresso Nacional fará sessão na terça-feira (30) para analisar nove vetos presidenciais. Também será votada uma liberação orçamentária para os beneficiários do fundo de pensão Aerus, de trabalhadores de empresas aéreas.

Os vetos recaem sobre temas como a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015, o novo Código de Processo Civil (CPC), as novas regras para fusão de partidos, o Marco Legal da Biodiversidade, a Lei Geral das Antenas e a Lei de Arbitragem. Veja o detalhamento de cada um na tabela abaixo.

Não está pautado para essa sessão o veto que incide sobre o fim do fator previdenciário.  Ainda está dentro do prazo de tramitação ordinária do dispositivo, que é de 30 dias, e os vetos mais antigos têm preferência na deliberação dos parlamentares.

Aerus
O Congresso vai deliberar sobre o PLN2/2015, que destina R$ 368,26 milhões do orçamento federal para o Ministério da Previdência Social. O dinheiro vai garantir o pagamento de benefícios aos cerca de 10 mil aposentados e pensionistas do Instituto Aerus de Seguridade Social, fundo de pensão dos ex-empregados das empresas Varig (e suas filiadas) e Transbrasil.

A dívida é decorrente de execução provisória requerida pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas e pela Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas da Transbrasil em 2004. No ano passado, o governo já havia aberto crédito especial no valor de R$ 248,26 milhões para as despesas relativas ao período de setembro de 2014 a dezembro de 2015.

O Instituto Aerus, no entanto, ganhou um recurso na Justiça para estender os efeitos da execução para os outros planos previdenciários administrados por ele, o que acabou reduzindo o prazo de duração dos recursos concedidos em 2014, que assim passaram a ser suficientes apenas até março de 2015. Com isso, o valor do crédito aprovado agora servirá para cobrir o período de abril a dezembro de 2015. 
Título e Texto: Agência Senado, 26-6-2015

Gadget "Texto" com problemas

O gadget "Texto", aplicativo que é utilizado na barra lateral para, por exemplo, atualizar o "Pensamento do dia", os "prazos" dos ex-trabalhadores da Varig, titular a "Agenda", etc... está com problemas, conforme podem ver na imagem abaixo.
Pode demorar horas, dias, para o devido conserto. Ou nunca ser consertado, como foi o caso dos comentários que sumiram há, se não me engano, dois anos...

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Nova Atitude

Thomaz Raposo
As tentativas amadorísticas nas áreas econômicas do nosso BRASIL desde o tempo do Collor somadas às posteriores do plano cruzado geraram um desconforto econômico às empresas de aviação e muito mais à VARIG, pois a equipe econômica que gerou a solução que veio a fortalecer a moeda nacional não teve continuidade no governo do presidente Lula e outros interesses vieram a eliminar de vez a VARIG do mercado mundial e nacional.

Os fatos acima até o dia de ontem, foram tratados observando tais ocorrências de forma esparsa sem se dedicar realmente na obtenção na regularização dos direitos dos trabalhadores da VARIG e seus aposentados do fundo AERUS, eis estes fatos que somente ocorrem no BRASIL, possibilitaram a lei de recuperação judicial vir a ferir as leis de rescisões trabalhistas, o que perdura até os dias de hoje de forma irresponsável com grandes prejuízos para a grande família VARIG.

A demonstração clara da participação nos graves prejuízos e falta de fiscalização por parte da Secretaria de Previdência Social, SPC, atual PREVIC, veio a permitir que a base financeira  principal do AERUS viesse pouco a pouco a ser desconstruída pois um cálculo atuarial feito para perdurar até o ano de 2012 foi aceito pela SPC através de uma interrupção abrupta em 1991, acreditamos por suposições para atender a interesses das empresas de aviação visto os prejuízos tarifários que vinham da era Collor, enfim, a receita perdida de vinte e um anos causou um verdadeiro estrago no AERUS, pois visava vir a suportar aposentadorias que começaram a ocorrer a partir de 1987 com apenas cinco anos de contribuição.

Em paralelo com uma demonstração clara de ineficiência governamental da época também foram permitidas inúmeras renegociações entre o AERUS e a VARIG o que não era permitido pela lei 109 da previdência complementar e que durante a recuperação judicial ficou claro e aceito pela justiça e governo em uma garantia real em uma ação denominada de ação TARIFÁRIA que a VARIG obteve sucesso em 2014.

Pobres aposentados

O ministro Levy fez pedidos especiais aos deputados. O ministro da Previdência, Carlos Gabas, esteve no Congresso e pessoalmente fez apelo aos parlamentares em nome do ajuste fiscal. Nada disso adiantou. Na votação de uma medida provisória, o governo se surpreendeu ao ser derrotado, inclusive com muitos votos da base aliada, com a aprovação de uma emenda que estende para todos os aposentados e pensionistas do INSS o cálculo de reajuste automático aplicado ao salário mínimo.

O reajuste anual será baseado na variação do INPC acumulado no ano anterior, acrescido da taxa de crescimento real do PIB apurada dois anos antes. Dessa forma, para 2016, 2017, 2018 e 2019, serão acrescidos ao INPC do ano anterior as taxas de crescimento real do PIB de 2014, 2015, 2016 e 2017, respectivamente. Os índices de aumento serão publicados por decreto do Executivo anualmente.

Lideranças do governo já dizem que Dilma deve vetar a emenda, o que não seria surpresa. Este governo, que se esforça para manter ativo o fator previdenciário, que não aceita que os aposentados tenham um ganho apenas um pouco acima da inflação, é o mesmo governo que eleva à estratosfera os juros, o que só beneficia bancos e instituições financeiras. Enfim, se há uma categoria que o governo do PT não privilegia, nem que a vaca tussa, é a dos aposentados.

Para conhecimento do cidadão que ainda tem alguma sensibilidade, lucidez e coerência, copiei o texto acima do blog do ex-deputado Roberto Jefferson, dedicado aos descartados e oprimidos aposentados do INSS.

Decorridos 17 anos de decepções e asfixiante sufoco, os aposentados do RGPS, parece-nos, começam agora a colher alguns frutos da sua heroica, corajosa e desigual luta contra o governo federal, que nunca deixou de arremeter seu possante trator para cima de nos aposentados, massacrando-nos sem dó nem piedade. Quem assistiu nesta última quarta-feira a sessão plenária da Câmara dos Deputados, viu que conseguimos aprovar parcialmente mais um direito que nos fora tirado desde o ano de 1998. Através da Medida Provisória 672/15 conseguimos novamente atrelar o nosso reajuste à correção do salário mínimo. É ilógico e imoral aplicar dois percentuais diferenciados na atualização das aposentadorias, uma nojenta discriminação e um covarde preconceito contra velhos e indefesos aposentados!!

Só cabeças desprovidas de inteligência, ou com inteligência demais usando-a de modo pervertido, condenável, visando covardemente torpedear um terço de aposentados fragilizados, que ganham uma merrequinha a mais acima do salário mínimo. Querem nivelar todas as aposentadorias privadas em apenas um piso mínimo vigente! Agora, é só esperar que o Senado Federal repita a mesma decisão da Câmara, o que, repetindo-se a seriedade e o bom senso, não poderá ser outra a decisão daquela Casa, porque, outrora, ela mesmo já havia aprovado o PL 01/07 - Percentual único de correção para todas as aposentadorias (antigo Pl 42/07). Portanto, é só confirmar o que fez anteriormente, ou saberemos, que forças petistas ainda que enfraquecidas, conseguem ditar os procedimentos para aquela Casa Legislativa, que deveria ser soberana e independente! Que o ônus do veto fique com a presidente Dilma...

Silas Malafaia em resposta à deputada do PT, Erica Kokay: "Sabem qual é o nome disso aqui? Canalhice!"

Nesta quinta-feira, 25 de junho de 2015, em audiência pública realizada na Comissão Especial Estatuto da Família que contou com a presença de Toni Reis, Silas Malafaia desmoralizou a deputada do PT, Erika Kokay, que se mostrou mentirosa ao defender o Projeto de Lei 5002/2013 de sua autoria e de Jean Wyllys, onde crianças de 12 anos podem, sem o consentimento dos pais, mudar de sexo. O pastor e psicólogo enfatizou também a contradição dos petistas e aliados ao afirmarem que uma criança de 12 anos tem consciência de sua sexualidade, mas uma pessoa de 16 anos não tem consciência do crime que comete. Assista:


Texto e Vídeo: Felipe Alves, 26-6-2015

Adoraria saber a opinião de Ricardo Boechat…

O vídeo completo (mais de quatro horas) desta audiência pública sobre o Estatuto da Família pode ser assistido aqui.

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Rua dos Industriais, Lisboa, em frente ao ISEG

1. Os funcionários da CML (Câmara Municipal de Lisboa) são chamados para pintar uma passadeira;

2. Estão alguns carros estacionados a violar o artigo 49.º do Código da Estrada e a impedir os trabalhos dos funcionários;

3. Os funcionários da CML, com contactos privilegiados dentro da CML, não contactam nem a empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa, nem a Polícia Municipal de Lisboa, nem a PSP, as três entidades competentes em Lisboa para rebocar os veículos em infração;

4. Os funcionários da CML preferem pintar a passadeira, sem incomodar os barões que estacionaram ilegalmente e que impediram os trabalhos de manutenção da cidade;

5. O resultado anedótico está patente nas seguintes fotos:



Título, Imagens e Texto: Passeio Livre, 26-6-2015