David Neeleman e Humberto
Pedrosa, os compradores da TAP, prometem novas rotas para a transportadora.
"Puxa vida, sinto-me muito grato por esta responsabilidade", diz o
empresário
Liliana Valente
Ainda não mandam na TAP, mas
já têm planos para médio prazo. David Neeleman e Humberto Pedrosa prometem
novas rotas para os Estados Unidos e para o Brasil. No dia da assinatura do
contrato, os dois empresários dizem que tudo vão fazer para ganhar a confiança
dos clientes, trabalhadores e fornecedores. “Podem confiar na gente”, disse
David Neeleman.
Os dois empresários assinaram
esta manhã o contrato – que ainda vai ter de ser sujeito à aprovação do
regulador português e de Bruxelas – e prometem um “compromisso de crescimento”
da empresa. No discurso de assinatura do contrato, o empresário português,
Humberto Pedrosa, garantiu que “a TAP continuará a ser uma empresa portuguesa”
e que o objetivo é “fazer crescer sustentadamente, num projeto de longo
prazo, ambicioso mas sólido e realista”. A TAP, garantiu, “vai continua
a ser a nossa empresa bandeira, um motor de crescimento do país e uma
referência a nível internacional”, finalizou o empresário.
David Neeleman, o sócio
brasileiro-americano do consórcio, fez um discurso mais emocional querendo
passar a ideia que está “orgulhoso” e “feliz” pela compra da empresa. “Puxa
vida, – é brasileiro – eu sinto-me muito grato por esta
responsabilidade”. “Pode confiar na gente. Vamos fazer todo o esforço
para criar uma grande empresa”, disse.
Neeleman garantiu ainda
que o plano dos dois empresários é o de “usar o capital para comprar novas
aeronaves” e expandir as rotas da empresa para os Estados Unidos. “Mais
dez destinos para os EUA e 8 para o Brasil e fortalecer o hub em Portugal”,
garantiu.
Quanto à garantia de deixar o
centro de decisão em Lisboa por 30 anos, o empresário disse que poderiam até
ser mais: “Podemos dar cem anos. É o melhor lugar, o melhor povo,
o melhor produto”.
Na cerimónia de assinatura do
contrato, o ministro da Economia, Pires de Lima, firmou a ideia que “o Governo
fez o que tinha de ser feito a bem da TAP a bem da nossa companhia”.
Já a ministra das Finanças,
Maria Luís Albuquerque, justificou que o contrato reflete o caderno de
encargos e que este assegura o serviço público da empresa: “A privatização
é a única solução que garante a viabilidade da TAP”, disse.
Título e Texto: Liliana Valente, Observador,
24-6-2015
Puxa, que diferença de cabeça
ResponderExcluirSerá que eu estou sonhando, ou realmente perdi a minha vida neste país ?
E o pior é que só tenho uma.
José manuel