quarta-feira, 24 de junho de 2015

Neeleman: “Podem confiar na gente”

David Neeleman e Humberto Pedrosa, os compradores da TAP, prometem novas rotas para a transportadora. "Puxa vida, sinto-me muito grato por esta responsabilidade", diz o empresário


Liliana Valente
Ainda não mandam na TAP, mas já têm planos para médio prazo. David Neeleman e Humberto Pedrosa prometem novas rotas para os Estados Unidos e para o Brasil. No dia da assinatura do contrato, os dois empresários dizem que tudo vão fazer para ganhar a confiança dos clientes, trabalhadores e fornecedores. “Podem confiar na gente”, disse David Neeleman.

Os dois empresários assinaram esta manhã o contrato – que ainda vai ter de ser sujeito à aprovação do regulador português e de Bruxelas – e prometem um “compromisso de crescimento” da empresa. No discurso de assinatura do contrato, o empresário português, Humberto Pedrosa, garantiu que “a TAP continuará a ser uma empresa portuguesa” e que o objetivo é “fazer crescer sustentadamente, num projeto de longo prazo, ambicioso mas sólido e realista”. A TAP, garantiu, “vai continua a ser a nossa empresa bandeira, um motor de crescimento do país e uma referência a nível internacional”, finalizou o empresário.

David Neeleman, o sócio brasileiro-americano do consórcio, fez um discurso mais emocional querendo passar a ideia que está “orgulhoso” e “feliz” pela compra da empresa. “Puxa vida, – é brasileiro – eu sinto-me muito grato por esta responsabilidade”. “Pode confiar na gente. Vamos fazer todo o esforço para criar uma grande empresa”, disse.

Neeleman garantiu ainda que o plano dos dois empresários é o de “usar o capital para comprar novas aeronaves” e expandir as rotas da empresa para os Estados Unidos. “Mais dez destinos para os EUA e 8 para o Brasil e fortalecer o hub em Portugal”, garantiu.

Quanto à garantia de deixar o centro de decisão em Lisboa por 30 anos, o empresário disse que poderiam até ser mais: “Podemos dar cem anos. É o melhor lugar, o melhor povo, o melhor produto”.

Na cerimónia de assinatura do contrato, o ministro da Economia, Pires de Lima, firmou a ideia que “o Governo fez o que tinha de ser feito a bem da TAP a bem da nossa companhia”.

Já a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, justificou que o contrato reflete o caderno de encargos e que este assegura o serviço público da empresa: “A privatização é a única solução que garante a viabilidade da TAP”, disse. 
Título e Texto: Liliana Valente, Observador, 24-6-2015

Um comentário:

  1. Puxa, que diferença de cabeça
    Será que eu estou sonhando, ou realmente perdi a minha vida neste país ?
    E o pior é que só tenho uma.
    José manuel

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