Sophia de Mello Breyner
Casa branca em frente ao mar enorme,
Com o teu jardim de areia e flores marinhas
E o teu silêncio intacto em que dorme
O milagre das coisas que eram minhas.
A ti eu voltarei após o incerto
Calor de tantos gestos recebidos
Passados os tumultos e o deserto
Beijados os fantasmas, percorridos
Os murmúrios da terra indefinida.
Em ti renascerei num mundo meu
E a redenção virá nas tuas linhas
Onde nenhuma coisa se perdeu
Do milagre das coisas que eram minhas.
Sophia de Mello Breyner
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O mar
Encontro
O caminho da estrela
Decrepitude
Cartas de Amor são ridículas
sábado, 12 de julho de 2025
[Versos de través] Casa Branca
sexta-feira, 11 de julho de 2025
O julgamento não acabou, mas a sentença já está definida. Isso não seria uma "violação da ordem jurídica"?
This tweet is a prime example of the politicization of the Brazilian Supreme Court and the complete absence of justice in the trial of the alleged (and impossible) “coup d’état”: one of the justices delivers his verdict publicly on X while the defendants are still testifying… https://t.co/xtrljrOJ0s
— Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) July 11, 2025
Oeste está no ar!
O confronto entre os EUA e o Brasil, o verdadeiro gabinete do ódio, a radicalização das milícias digitais e o fracasso da reunião do Brics estão entre os destaques desta edição
“Pela primeira vez na história deste país, o presidente dos Estados Unidos da América chamou a atenção do mundo para um problema que avança no Brasil: a ditadura disfarçada do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem como representante à frente do governo o petista Lula da Silva, disposto a atrapalhar o Ocidente”, afirma Silvio Navarro.
Além de impor uma taxação de 50% aos nossos produtos, Trump classificou como “caça às bruxas” a perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro e declarou que está de olho no que acontece por aqui. E está de olho mesmo, conforme escreve Ana Paula Henkel, que assina, junto com Navarro, a reportagem de capa desta edição.
"Destruir a economia, outra vez"
Pedro Adão e Silva [foto] (e já falarei de Bárbara Reis, no fim) decidiu demonstrar a imensa lata da esquerda, acusando a AD de querer destruir a economia, outra vez, tomando decisões de base moral em vez de olhar para a realidade.
A primeira coisa que me espantou no artigo delirante de Pedro Adão e Silva, antes de ler tudo o resto, foi aquele "outra vez", porque não me lembrava o que poderia motivar a ideia de que a AD tinha destruído a economia em alguma altura.
E não me lembrava porque a minha cabeça se recusava a admitir a hipótese de que ainda houvesse alguém que continuasse a usar o argumento de que a economia, nos tempos da troica, tinha sido lançada no caos pela opção de Passos Coelho, "motivado por uma fúria moral e punitiva", aplicar a austeridade toda de uma vez.
O argumento é tão estupidamente estúpido que é difícil perceber como ainda é usado.
O argumento quer dizer que o problema não foi o PS ter rebentado com as finanças públicas e, por essa razão, ficar sem fontes de financiamento e, por essa razão, ter sido obrigado a negociar um conjunto de medidas de austeridade para conseguir que a Troika emprestasse o dinheiro de que o Estado português desesperadamente necessitava para não suspender pagamentos (o desespero era tão grande, que o ministro das finanças, à revelia do seu primeiro ministro, inventou uma entrevista em que dizia umas coisas que deixavam o seu primeiro ministro, e o PS, sem margem para manter a fantasia de que iria ter dinheiro para evitar a ruptura de pagamentos).
[Aparecido rasga o verbo] Pra quem é maluco, só falta realmente ser louco
Justiça Cega ou Justiça Seletiva?
Silvana Lagoas
Sempre acreditei que as leis existem para ser interpretadas. E não é uma crença sem fundamento: se fossem regras fixas e inquestionáveis, bastava afixá-las por aí, como placas de “Proibido fumar” ou “Não deitar lixo no chão” (sem garantia de que vão ser respeitadas, mas isso são outros quinhentos). O Direito, afinal, não é estático: é justamente essa maleabilidade que justifica a existência de advogados, juízes e processos complexos. Um bom advogado, afinal, não é só quem sabe citar artigos de cor, mas quem consegue dar-lhes significados diferentes, encaixar exceções, anular uns com outros. É essa complexidade que, em teoria, garante justiça para todos — ou pelo menos deveria.
Não posso dizer que fiquei particularmente surpresa ao saber que o humorista Léo Lins foi condenado a oito anos de prisão. Nos últimos tempos, parece que os tribunais estão abarrotados de casos assim (fossem eles tão competentes e rápidos a resolver outros processos).
Em Portugal, por exemplo, o Mário Machado (personagem que eu preferia não saber quem é) também foi condenado a mais de dois anos de cadeia por causa de um post no X (antigo Twitter).
No Brasil, alguns já se exilaram
nos Estados Unidos para não enfrentar decisões judiciais e, pelo mundo fora, só
se fala em regular redes sociais, censurar piadas em nome da “proteção das
minorias” ou do “salvamento da democracia” — leia-se: autoritarismo para
proteger a democracia. Fica cada vez mais claro que, quando convém, a liberdade
de expressão também pode ser descartada.
Enquanto isso, num zapping rápido pelo X, dei de caras com a mais nova polémica: a família de um empresário bilionário, fotografada com a filha de cinco anos carregando uma bolsa de 14 mil reais. Dias antes, um deputado exibiu um look exorbitante — e a guerra de comentários foi imediata. A direita criticou o deputado de esquerda. A esquerda devolveu na hora: “Ela faz o que quiser com o próprio salário.” E, convenhamos, têm razão — o empresário, por outro lado, aparentemente não tem esse mesmo direito.
Cinema no Rio dá ingresso grátis para quem for com cueca por cima da calça
Aproveitando o lançamento do novo filme do Superman, rede Cinemark irá oferecer entrada gratuita para quem usar o figurino do herói
Altair Alves
Na esteira do lançamento do novo filme do Superman nas telonas, a rede de cinemas Cinemark começou uma promoção inusitada no Rio de Janeiro e no Brasil. Os fãs do homem de aço que forem aos cinemas com uma cueca, ou sunga, por cima da roupa, ganharão um ingresso grátis.
A promoção foi divulgada nas
redes sociais da rede que fazem a devida referência ao super-herói mais famoso
do mundo. Além disso, o personagem é conhecido por usar seu traje desta forma
exata: cuecas por cima das calças.
O regulamento pede que os fãs:
1) vistam uma sunga, cueca ou shorts por cima da calça; 2) compre um ingresso
na bilheteria e 3) receba um ingresso adicional grátis. A promoção vai valer
entre os dias 14 e 16 de julho, isto é, na segunda semana do filme em cartaz.
No estado do Rio, a rede Cinemark possui salas de cinema em Botafogo (Rio Sul e Botafogo Praia Shopping), Vicente de Carvalho (Shopping Carioca), Barra da Tijuca (Shopping Metropolitano Barra e Village Mall), Niterói (Plaza Niterói) e São Gonçalo (Partage São Gonçalo).
Já deu de inverno! Carioca aproveita dia de sol para relaxar na Avenida Brasil
A cena inusitada - e perigosa - chamou atenção dos
motoristas
O Dia
Morador do Parque União, na Zona Norte, o carioca escolheu apenas uma bermuda e uma cadeira vermelha para se bronzear na Avenida Brasil. A cena, flagrada por O DIA, mostra Paulo Vitor despreocupado com os riscos de algum acidente. Ainda que os caminhões e carros trafegassem em alta velocidade ao seu lado, ele preferiu esticar as pernas em cima da mureta da via para se sentir mais relaxado e aproveitar o sol.
Em nota, a Polícia Militar
pontuou que o Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) não foi
acionado. Procurada, a prefeitura não se manifestou sobre a ação.
Título e Texto: Redação,
O Dia, 10-7-2025, 19h10; Fotos: Reginaldo Pimenta/Agência O Dia
10-7-2025: Oeste sem filtro – Eduardo Bolsonaro fala sobre tarifas de Trump + Congresso se manifesta sobre carta de Donald Trump
Alô, @EmbaixadaEUA. Este é o Edinho Silva, o novo presidente do PT, o partido de Lula. Veja o que ele disse sobre o @POTUS, ao qual chamou de o maior líder fascista do século XXI. Depois irão dizer que a culpa pelas tarifas é de Bolsonaro. @marcorubio @BolsonaroSP @pfigueiredo08 pic.twitter.com/qYmW6eWZMv
— Luiz Cláudio (@luizcl_souza) July 10, 2025
quinta-feira, 10 de julho de 2025
Partidos transgêneros
Telmo Azevedo Fernandes
O atual governo do PSD é tão
reformista, que o próprio ministro da Reforma do Estado já declarou
publicamente que não quer reduzir o Estado.
A equipa de Luís Montenegro
está tão empenhada na sustentabilidade das finanças públicas que desde o início
do ano a dívida do Estado aumentou 5% e atingiu um recorde de 284,5 mil milhões
de euros.
O primeiro-ministro é tão
verdadeiro que declara, sem se rir, que o país aumentará significativamente os
gastos em Defesa sem necessidade de cortar noutras rubricas de despesa pública.
O PSD quer reduzir tanto a
carga fiscal sobre os portugueses, que até maio a cobrança de impostos aumentou
mais de 13%, quando se espera que no final do ano o crescimento do PIB seja
apenas de 1,5%.
Quem está no poder tem tanta
consideração pelos contribuintes que não hesita em meter a cabeça deles no cepo
com um projeto de criação em Sines de uma megafábrica de Inteligência
artificial que se prevê venha a custar mais de 4 mil milhões de euros, sendo
que nesta iniciativa o governo envolve a fantochada do banco de fomento,
agência pública conhecida por torrar o dinheiro dos portugueses em todos os projetos
onde se mete.
Porém, nem tudo são más notícias. A Prof. Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, revelou que Governo vai impor aos concessionários privados das praias limitações aos preços de venda de sandes, cafés, águas e toldos, considerados por esta adorável governante como bens essenciais para democratizar o acesso ao lazer e veraneio dos Portugueses.
[Viagens & Destinos] Leblon — explorando o bairro mais caro do Rio de Janeiro
Royal Air Maroc planeja retomar voos diretos de Casablanca para o Rio de Janeiro
Royal Air Maroc negocia compra de jatos da Embraer e planeja reativar rota entre Casablanca e Rio de Janeiro, ampliando presença no Brasil
Diário do Rio
O Rio de Janeiro deve voltar a receber voos diretos da Royal Air Maroc nos próximos anos. A companhia aérea marroquina, que já opera rotas para São Paulo, anunciou planos para reativar a linha entre Casablanca e a capital fluminense, como parte de sua nova estratégia de expansão na América do Sul. As informações são da Folha de São Paulo.
A informação foi revelada pelo
CEO da empresa, Abdelhamid Addou, durante evento com empresários
brasileiros e internacionais realizado em Marrocos, promovido pelo Lide,
grupo fundado por João Doria. Segundo o executivo, o Brasil é
peça-chave no plano de crescimento da companhia: “Vamos multiplicar por
quatro o fluxo de voos entre Marrocos e Brasil nos próximos anos”.
Além da reativação da rota para o Rio, a empresa também deve aumentar para seis as frequências semanais no trecho Casablanca–São Paulo até 2026. A medida faz parte de um plano global ambicioso que inclui a renovação e ampliação da frota da Royal Air Maroc, com a compra de até 200 aeronaves ao longo da próxima década.
Valeu a pena colar no Irã?
Durante anos, alertamos que o caminho da censura, da perseguição política e da criminalização da oposição nos levaria a isso. Fizemos de tudo para evitar que acontecesse. Pedimos equilíbrio, pedimos para o Senado cumprir o seu papel, pedimos para os demais ministros colocarem um limite nos abusos. Fomos ignorados.
Agora, o Brasil está sendo formalmente punido. Não apenas por suas políticas econômicas, mas principalmentr por seu autoritarismo judicial. Trump citou as ordens secretas e ilegais contra redes sociais americanas, classificou o processo contra Bolsonaro e seus aliados como uma “caça às bruxas” e avisou: a liberdade é um valor inegociável.
[Daqui e Dali] O povo irmão da terra de Santa Cruz
Humberto Pinho da Silva
Ao perpassar por estaleiro
de obras de empresa de construção, que construía hotel na cidade do Porto,
escutei o seguinte diálogo: “Estou a aprender brasileiro, para entender-me com
os operários."
Seria natural que
residentes, embora temporariamente – penso eu – fossem se habituando aos termos
e expressões usuais na terra onde vivem. Assim fiz, quando permaneci em São
Paulo.
Mas, parece-me não
acontecer assim. Quando chegam a Portugal o WC continua a ser banheiro, o
castanho "marron", e o telemóvel celular...
Compreendo que fosse
assim, mas decorridos meses ou anos, seria normal que abandonassem essas
palavras “enxertadas” na língua portuguesa.
Todos os povos têm
tendência, com o passar de décadas, a incorporarem neologismos.
Mas, julgo – gostaria de
estar enganado – que existem ainda, infelizmente, intelectuais que alimentam o
desejo de criar nova língua.
Quando o Brasil se separou, tornando-se independente, pensaram também que deveriam ter língua própria.
quarta-feira, 9 de julho de 2025
Lembranças dos primeiros dias da Nova República
Se o Brasil está rasgado entre
"nós" e "eles", foi o PT quem empunhou a faca. E Lula quem
a afiou
Rafael Nogueira
Há quem diga que a polarização
no Brasil nasceu com o bolsonarismo em 2018. Essa lenda, repetida com devoção
por jornalistas, acadêmicos, militantes e ingênuos, é falsa. Tudo ia bem, até
que um ogro apareceu, tomou o Planalto, e foi cortar ao meio os homens de boa
vontade. A explicação, como quase todas as facilidades históricas, está errada.
A polarização não começou com
as redes sociais, as fake news ou o WhatsApp da tia conservadora. Mas com uma
retórica moralista, binária, agressiva e messiânica se firmou já nos primeiros
dias desta Nova República, sobretudo pelo Partido dos Trabalhadores. Se o
Brasil está rasgado entre "nós" e "eles", foi o PT quem
empunhou a faca. E Lula quem a afiou.
Veja só: em 1988, embora tenha
participado da Constituinte, Lula orientou voto contra a Constituição, alegando
que ela não era "do povo", mas das elites. Mesmo repleta de promessas
que até hoje asfixiam governos, a Carta não era suficientemente vermelha.
Nos anos 90, o PT refinou sua exploração do ressentimento. Contra FHC, os ataques eram "neoliberal", "entreguista", "responsável pela herança maldita", e todos os "–istas" que o leitor conhece. O PSDB, partido social-democrata de classe média, foi convertido em inimigo mortal. O debate político deixava de ser disputa de ideias para se tornar embate violento.
Le jusqu’auboutisme de Zelensky mène l’Ukraine à sa perte
Guy
Millière
Asuivi
la réunion de l’OTAN au cours de laquelle les pays européens ont promis de
porter leurs dépenses de défense à 5 pour cent de leur PIB comme Trump
l’exigeait, aux fins que l’Europe cesse de se comporter en assistée des
États-Unis.
La
guerre en Ukraine revient sur le devant de la scène, et, comme il fallait s’y
attendre, les discours négatifs sur Donald Trump se font à nouveau
omniprésents. Les États-Unis sont accusés d’abandonner l’Ukraine. Trump, lui,
est accusé de trahison et d’être un agent de Poutine, vieille rengaine débile,
fausse, mais apparemment inusable.
J’ai
déjà expliqué ce qui doit l’être, et je dois le faire à nouveau, quitte à me
heurter une fois encore à l’incompréhension de ceux qui ne veulent obstinément
pas comprendre.
La
guerre en Ukraine, ce fait doit être regardé en face, aujourd’hui que toutes
les données sont disponibles, n’aurait pas eu lieu si l’Ukraine avait renoncé à
entrer dans l’OTAN (Poutine avait dit que la volonté de l’Ukraine d’entrer dans
l’OTAN était un casus belli pour la Russie), et lorsque l’attaque russe était
devenue imminente, lorsqu’il était flagrant que Joe Biden n’arrêterait pas
Poutine, Zelensky aurait pu tenir un discours plus humble, et éviter la guerre.
La guerre en Ukraine aurait pu s’arrêter quelques semaines après son déclenchement, fin mars 2022, lorsqu’un accord entre la Russie et l’Ukraine a pris forme à Istanbul. Les dégâts à l’époque étaient bien moindres. Zelensky a refusé de ratifier cet accord. Et la guerre a continué, jusqu’à ce jour.
Operação da Prefeitura orienta idosos e motoristas sobre gratuidade no transporte público
Equipes trabalham na informação de motoristas e idosos
sobre a legislação e direitos
Altair Alves
![]() |
Foto: Daniel Martins/Diário do Rio |
Os fiscais da Secretaria
Municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SEMESQV) verificaram
os ônibus na região da Praça Serzedelo Correia, em Copacabana,
na Zona Sul da cidade.
A ação tem o Estatuto
do Idoso como base. A lei assegura a gratuidade nos transportes
coletivos públicos urbanos a cidadãos com 65 anos ou mais, mediante
apresentação de documento de identidade com foto.
As equipes trabalham na
informação de motoristas e idosos sobre a legislação e direitos.
Título e Texto: Altair
Alves, Diário do Rio, 9-7-2025
Vasco anuncia contratação de Thiago Mendes
O Vasco da Gama informou que chegou a um acordo para a contratação do volante Thiago Mendes, que já está no Rio
França Fernandes
![]() |
Foto: Matheus Guimarães/Lance |
Caso tudo corra conforme o esperado, Thiago Mendes será o primeiro reforço contratado do diretor executivo Admar Lopes à frente do Cruzmaltino. O profissional conhece o volante e foi um dos responsáveis por levá-lo ao Lyon em 2017. No ano passado, o atleta foi ventilado em clubes como Atlético-MG e São Paulo, mas permaneceu no mundo árabe.
"Como advogado e cidadão brasileiro, recuso a covardia da neutralidade"
Jeffrey Chiquini
Quanto mais me aprofundo no labirinto processual da chamada "trama golpista" para entender o caso do Filipe Martins, mais evidente se torna a razão pela qual Donald Trump qualificou esse processo como uma autêntica caça às bruxas contra Jair Bolsonaro, seus filhos, aliados e qualquer um que ouse apoiá-lo.
O que se vê é um esforço meticuloso e obsessivo de desconstrução de uma figura política pela via judicial. Há sete anos reviram a vida de Bolsonaro, buscando qualquer fiapo de irregularidade que permita o espetáculo da destruição pública.
Vasculharam contratos, doações, extratos, imóveis, cartões corporativos, despesas médicas, registros de viagem, mensagens privadas, lives, agendas, discursos, reuniões — tudo o que vocês imaginarem.
E o que encontraram? Nada! Absolutamente nada.
Nenhuma propina. Nenhuma mala de dinheiro. Nenhum contrato fraudulento. Nenhuma empreiteira amiga. Nenhuma offshore. Nenhuma conta secreta em paraíso fiscal. Nenhuma ligação com empreiteiras, doleiros, operadores ou lobistas.
A ausência de provas, no entanto, não os dissuadiu. Pelo contrário: inflamou a sanha inquisitorial. Diante do fracasso em construir um caso verdadeiro, optaram por fabricar casos falsos e por arquitetar o maior enredo de ficção penal da história recente: a tal "tentativa de golpe".
8-7-2025: Oeste sem filtro – Imprensa internacional comenta manifestação de Trump sobre Bolsonaro + Piora a situação de Moraes na Justiça Americana
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7-7-2025: Oeste sem filtro – Trump sobe o tom contra consórcio PT-STF: 'Deixem Bolsonaro em paz!' + Encontro no Rio deixa BRICS mais longe do Ocidente + Moraes volta a proibir Filipe Martins de conversar com jornalistas
"Esse comunicado está cheio de mentiras", diz advogado da Trump Media sobre a nota da AGU
O advogado Martin De Luca, que representa a Trump Media e a plataforma Rumble nos Estados Unidos, concedeu uma entrevista exclusiva ao programa Ponto de Vista para falar sobre o processo movido contra o ministro do STF Alexandre de Moraes na Justiça americana.
A ação acusa Moraes de violar a Primeira Emenda da Constituição dos EUA — que garante a liberdade de expressão — ao determinar o bloqueio de perfis de influenciadores bolsonaristas, como o de Allan dos Santos, mesmo fora do território brasileiro.
Durante a conversa com Marcela Rahal e Robson Bonin, Martin De Luca rebateu um comunicado da Advocacia-Geral da União (AGU) divulgado pelo Supremo Tribunal Federal, alegando que o governo brasileiro estaria "omitindo informações fundamentais" ao dizer que já teria se manifestado no processo.
"Você pode mentir por omissão. E é muito sério quando uma entidade pública faz um comunicado mentindo à sua população", afirmou De Luca.
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[Aparecido rasga o verbo] O batom de Debora dos Santos seria o caminho para o amordaçamento criar vida e forma, ou representaria a arte de prever um futuro distópico com leve toque de humor negro?
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“Mais um fato que não vai pro Fantástico e nem pros diários da GloboNews:”
O golpe que ninguém está denunciando: o judiciário tomou o poder no Brasil
A ciranda dos poderes
terça-feira, 8 de julho de 2025
Trump não está de brincadeira
Rodrigo Constantino
Donald Trump colocou o Brasil como foco e prioridade, e isso não é pouca
coisa. É preciso lembrar que se trata do homem mais poderoso do mundo, que está
agindo para conter guerras no Oriente Médio e na Ucrânia,
que acabou de aprovar um enorme projeto de lei no Congresso, que se ocupa dos
temas mais delicados, domésticos e geopolíticos. Em meio a essa agenda, Trump
dedicou tempo e energia para falar do Brasil e sair em defesa de Jair Bolsonaro.
Trump chamou de "caça às
bruxas" o que tem acontecido contra o bolsonarismo, alegou que nenhum
crime foi cometido e que é pura "juristocracia" para tentar retirar
um candidato popular e favorito do pleito. Trump terminou com uma mensagem
bastante direta: "Deixem Bolsonaro em paz". Depois do que Trump fez
no Irã, creio que ninguém deveria apostar em retórica vazia, verborragia ou
ameaças tolas de um fanfarrão.
Ministros
do STF considerando a fala de Trump em defesa de Bolsonaro como 'risível' e
enaltecendo nosso processo eleitoral e judiciário mostram apenas como perderam
o elo com a realidade e o senso do ridículo
Trump costuma dar alternativas aos seus adversários antes de agir. Ele joga com ameaças críveis para não ter de usá-las, contando com o recuo voluntário do outro lado. Mas se não há tal recuo, ele já deu todas as provas de que está disposto a agir. E, neste caso brasileiro, isso deve significar sanções impostas a ministros do Supremo, como Alexandre de Moraes, além de eventuais sanções ao próprio país.
[Jornalismo] "Por disparos israelitas"
Maria João Guimarães é uma senhora que quase todos os dias escreve as suas opiniões sobre os conflitos do médio-oriente, embrulhando-as num simulacro de jornalismo.
"A GHF é duramente
criticada tanto pelo tipo de ajuda que fornece - uma boa parte precisa de ser
cozinhada e muitas pessoas não têm combustível para o fazer - e sobretudo por
estabelecer muito poucos pontos, onde têm sido mortas, por disparos israelitas,
centenas de pessoas: o último número, do Alto Comissário dos Direitos Humanos
da ONU, é de 613 mortos ...".
Esta pequena pérola merece
alguma atenção.
Primeiro ponto (porque Maria
João Guimarães o vem repetindo, ipsis verbis, há vários dias) é o que
diz respeito ao título do post "por disparos israelitas".
Como é que a jornalista sabe
qual é a origem dos disparos que resultam nos mortos referidos? (Já lá iremos
ao resto da discussão).
Não sabe, não sabe ela, nem
sabe ninguém.
Usemos então uma fonte que
manifestamente não é pró-israelita, a Aljazeera.
"Mahmoud
Basal, a civil defence spokesperson in Gaza, said they “recorded evidence of
civilians being deliberately killed by the Israeli military”".
O que é a defesa civil de Gaza de que este senhor será porta-voz?
BRICS’ Condemnation Of The Pahalgam Terrorist Attack Proves That China Politicized The SCO
Andrew Korybko
China
should have included a condemnation of Pahalgam in the draft SCO Defense
Ministers’ joint statement during the group’s latest meeting that it chaired
since it wasn’t realistically going to oppose this predictable inclusion in the
then-upcoming BRICS Rio Declaration
The Rio Declaration that
followed the latest BRICS Summit in that coastal Brazilian city saw all
members, including China, condemn late April’s Pahalgam terrorist attack in
paragraph 34: “We condemn in the strongest terms the terrorist attack in Jammu
and Kashmir on 22 April 2025”. This sharply contrasts with the draft SCO
Defense Ministers’ joint statement in late June, which included no condemnation
of that attack, hence why India’s Defense Minister refused to sign it. That
scandal was analyzed here at the time.
It was assessed that this was a deliberate provocation by this
year’s Chinese chair. The triple purpose was to do a favor for its Pakistani
ally, craft the optics for lending false credence to the perception that India
is the “weak link” in the SCO, and thus strengthen the influence of Russia’s
pro-BRI policymaking faction. China was able to pull this off due to its
chairmanship giving it extra influence over the group’s workings. No joint
declaration was agreed to because China refused to amend the text to satisfy
India.
China ironically found itself in the same position during the latest BRICS Summit as the one into which it had just placed India, however, except Beijing decided to condemn Pahalgam this time around in order to avoid the optics of a BRICS founder torpedoing this year’s declaration. Brazilian President Lula da Silva just hosted Indian Prime Minister Narendra Modi on a state visit, which was analyzed here to be part of his new balancing act, so he wasn’t going to disrespect him by not including Pahalgam in the declaration.
Peace In Ukraine Won’t End The West’s Hybrid War On Russia
Andrew Korybko
Their
refined Hybrid War model will involve efforts to win the “tech race”, a new
Western division of labor for containing Russia in Europe, and AI-generated
anti-Russian infowars
Russia’s natural resource wealth and new role in accelerating multipolar processes incentivize
the West to continue its Hybrid War on Russia even in the event of peace
in Ukraine. The US’ neoconservative policymaking faction and the EU’s
liberal-globalists (essentially one and the same at this point) continue to
perceive Russia as an enduring rival to contain and ideally dismember.
That’s why they’re expected to refine their ongoing Hybrid War on Russia in the
coming future through the following three means.
The first involves their efforts to win the “tech race”,
specifically in terms of AI and the Internet of Things, which they envisage
will enable them to lead the “Fourth Industrial Revolution”
(4IR). The consequent economic and military edge that they anticipate is
supposed to “leave Russia in the dust” as they see it. They believe that
economic and then political instability will eventually follow in Russia. This
could take the form of Color Revolutions,
renewed terrorist insurgencies, and/or uncontrollable elite infighting.
The second aspect concerns the West’s division of labor in containing Russia. The US will “Lead From Behind” by providing back-end support for its European junior partners as it prioritizes containing China. Meanwhile, the UK wants a sphere of influence in the Arctic-Baltic, Germany just in the Baltic, Poland in Central & Eastern Europe, and France in Romania-Moldova. The EU’s associated €800 billion “ReArm Europe Plan”, which will likely lead to social spending cuts, is being spun as a ‘defense of democracy’.
‘Lua do Veado’ ilumina o céu do Rio de Janeiro nesta semana
O nome vem das tradições indígenas norte-americanas,
que associavam esse período ao crescimento dos novos chifres dos veados machos,
simbolizando força e prosperidade
Altair Alves
![]() |
Foto: Ilustração/Pixabay |
Na noite do próximo dia 10 de
julho, o Rio de Janeiro poderá ser contemplado com o fenômeno
conhecido como a “Lua do Veado” (Buck Moon), nome dado à lua cheia de
julho. O satélite natural da terra poderá ser observado a partir das 20h37
(horário de Brasília), quando estará completamente iluminado, permanecendo
assim por cerca de 24 horas.
O nome “Lua do Veado” vem das
tradições indígenas da América do Norte, que associavam essa fase
lunar ao período em que os veados machos começavam a desenvolver novos chifres.
Para essas culturas, a lua cheia de julho representa renovação, força e
prosperidade — uma conexão entre os ciclos da natureza e os fenômenos celestes.
Apesar de não ter uma cor específica, a lua pode apresentar tons rosados ou alaranjados quando estiver próxima ao horizonte, devido à refração da luz na atmosfera — o mesmo efeito que colore o céu ao entardecer. Ambientes com baixa interferência luminosa oferecem melhores condições para observar essas tonalidades.
O Brasil é o único país supostamente democrático no mundo onde a imprensa questiona a oposição e não o governo
O Brasil é o único país supostamente democrático no mundo onde a imprensa questiona a oposição e não o governo. pic.twitter.com/r7RKAqKaBQ
— Procópio Cardozo (@procopiocardozo) July 7, 2025
“A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros.” Çei... 🤔
Então o STF pode pedir apoio aos EUA para evitar um “golpe” nas eleições de 2022.
— Adriano Tomasoni (@adrianotomasoni) July 7, 2025
Mas Bolsonaro, não..
Senão é “interferência estrangeira indevida”. pic.twitter.com/oK11G33Fnl
7-7-2025: Oeste sem filtro – Trump sobe o tom contra consórcio PT-STF: 'Deixem Bolsonaro em paz!' + Encontro no Rio deixa BRICS mais longe do Ocidente + Moraes volta a proibir Filipe Martins de conversar com jornalistas
[Aparecido rasga o verbo] O batom de Debora dos Santos seria o caminho para o amordaçamento criar vida e forma, ou representaria a arte de prever um futuro distópico com leve toque de humor negro?
Trump põe as cartas na mesa: eleição sem Bolsonaro é golpe. E agora?
“Mais um fato que não vai pro Fantástico e nem pros diários da GloboNews:”
O golpe que ninguém está denunciando: o judiciário tomou o poder no Brasil
A ciranda dos poderes
"Audiência de Conciliação"? Que porra é essa?!
Gustavo Segré explica a saída da Jovem Pan 4-7-2025: Oeste sem filtro – Moraes quer negociar (!?) o IOF com o Congresso e o Governo + PT torra dinheiro para ressuscitar a disputa entre pobres e ricos + Guerra ao Congresso Nacional
[Aparecido rasga o verbo] O batom de Debora dos Santos seria o caminho para o amordaçamento criar vida e forma, ou representaria a arte de prever um futuro distópico com leve toque de humor negro?
segunda-feira, 7 de julho de 2025
Trump põe as cartas na mesa: eleição sem Bolsonaro é golpe. E agora?
"O Brasil está fazendo uma coisa terrível no tratamento ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho observado, assim como o mundo, enquanto eles não fazem nada além de persegui-lo, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano!
Ele não é culpado de nada, exceto de ter lutado PELO POVO. Eu passei a conhecer Jair Bolsonaro, e ele foi um líder forte, que realmente amava seu país — Além disso, um negociador muito duro no COMÉRCIO.
Sua eleição foi muito apertada e agora ele está liderando nas pesquisas. Isso não é nada mais, nem menos, do que um ataque a um oponente político — Algo sobre o qual eu sei muito! Aconteceu comigo, vezes 10, e agora nosso país é o mais “QUENTE” do mundo!
O grande povo do Brasil não aceitará o que estão fazendo com seu ex-presidente.
Estarei observando a CAÇA ÀS BRUXAS contra Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores, muito de perto.
O único julgamento que deveria estar acontecendo é um julgamento pelos eleitores do Brasil — Isso se chama Eleição.
DEIXEM BOLSONARO EM PAZ!"
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Ronaldo, Diogo Jota e a moral dos abutres
Pedro Almeida Vieira
Há uma velha tendência humana
– que a imprensa-abutre sensacionalista e as redes sociais elevaram à condição
de vício pandémico – de querer vigiar os gestos dos outros, medir-lhes o
coração, e acusá-los quando não cumprem aquilo que se julga, não uma regra, mas
uma expectativa narcísica da comunidade observadora.
E é este o ponto fulcral do
circo moralista que se formou, como se fosse vigília digital de almas, à volta
da ausência de Cristiano Ronaldo no funeral de Diogo Jota. Não tardaram os
inquisidores do costume a vociferar contra o egoísmo, a frieza, o desrespeito.
Não por amor ao morto, note-se, mas por desejo de escândalo. Por necessidade de
recriminar. Por impulso mimético de pertença ao grupo dos bons.
(…)
Cristiano Ronaldo não é um
santo, nem quer ser. E também não é um político, nem deve fingir sentimentos
para a câmara. É um homem, um desportista de excelência, e – por mais que custe
a quem o odeia – é talvez o português mais admirado e respeitado fora de
portas. E será porventura também o mais odiado cá dentro, justamente por isso.
A mediocridade nacional,
sempre tão caseira, sempre tão dada ao despeito, não perdoa que alguém do nosso
sangue ouse voar mais alto que o campanário da aldeia. Assim, tudo o que
Ronaldo faz – ou deixa de fazer – é analisado com microscópio moral por uma turba
que só encontra sentido na existência quando descobre um deslize, uma ausência,
um gesto imperfeito.
(…)
Leia o Editorial de Pedro Almeida Vieira, no Página UM, 7-7-2025
Empatia de Esplanada: o ativismo de hashtag que só olha para o que convém
Silvana Lagoas
Quando o progressismo de
boutique encontra a pose de salvadora, sobra muito post e pouca coerência.
Outro dia dei de caras com isto no Facebook:
“Na minha rua há um centro
de oração muçulmano, e à sexta-feira é, claro, o dia mais movimentado. Um entra
e sai, tira sapatos, põe sapatos. Aqui sentada na esplanada, largo o livro e
olho para eles a passar, um a um. Penso que cada um deles tem uma história de
vida, uma família, um sonho, que ninguém vem de tão longe só porque sim. Depois
olho para a televisão do restaurante e vejo o nosso governo tão cheguista, a
prisão de jacarés do Trump, a turba online que pede a deportação deles todos.
Malditos, a maioria de terço na mão. (Foto tirada à socapa, com muito cuidado
mesmo, não vão eles achar que sou chegana, e cheia de ódio).”
Quem escreveu isto? O
protótipo da pequeno-burguesa pseudo-intelectual de esquerda, que passa a vida
na esplanada a folhear livros que só ela acha profundos, solteirona – vá-se lá
saber porquê assídua da Festa do Avante (adoro comunistas burgueses), nunca
trabalhou a sério na vida, mas adora dar lições de moral ao mundo inteiro. É o
famoso ativismo de hashtag, muito post, muita indignação, mas que não atrapalhe
o café. Para ela, o mundo está cheio de oprimidos que, coitados, precisam
urgentemente de uma salvadora de esplanada, sempre pronta a tirar selfies com
livros e exibir uma empatia tão seletiva quanto conveniente.
Pergunto-me: quando esta iluminada olha para o Sr. António, reformado português a contar moedas para pagar o café, também lhe bate esta epifania de “cada um tem uma história, uma família, um sonho” Quando passa pela tia Alice, que acorda às cinco da manhã para vender couves no mercado, também larga o livro e se comove com o drama humano? Ou a empatia é reservada apenas aos que vêm de longe e têm o direito de defender a sua cultura (concordo, todos devem ter esse direito), mas quem nasce aqui que engula a ideia, repetida até por uma funcionária do Ministério da Cultura, de que “a cultura portuguesa é uma merda”.