quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Animais morrem de fome nos zoológicos venezuelanos, ou o que resta deles! Aguardem um emocionante vídeo de Freixo, Caetano e outros emocionados defensores de "direitos"...

[Leituras] As pupilas do senhor reitor


Na minha última estada no Porto (dezembro de 2017) revisitei a Livraria Lello. Naquele dia, comprei o livro “As pupilas do senhor reitor”, que li na adolescência. Também sei que assisti a um filme baseado no livro, não lembro quando, nem do próprio filme. O livro relido há poucos dias é uma edição da Imprensa Nacional-Casa da Moeda S.A., de setembro de 2017.

O romance foi escrito entre 1863 e 1866, quando é iniciada a publicação em forma de folhetim diário no Jornal do Porto. A publicação em livro ocorreu em 1867.

O romance As Pupilas do Senhor Reitor traça um quadro de costumes rurais e sociais que ajuda a compreender aspectos relevantes da vida portuguesa da segunda metade do século XIX. Algumas vezes classificado como escritor de leitura fácil e amena, Júlio Dinis merece ser lido e relido para além dessa imagem de superficialidade e de idealizada visão das coisas e das pessoas.

N’As Pupilas do Senhor Reitor encontramos muito mais do que isso, por exemplo, no respeitante à prática da medicina e da imagem do médico, bem como no tocante a opções éticas e morais que nos mostram, em personagem de desenho sugestivo, uma sociedade em mudança.

Com justiça, as obras de Júlio Dinis (e em especial este romance) conseguiram sobreviver ao seu autor.

Sim, uma leitura amena e gostosa. Mais para quem viveu ou conheceu uma aldeia portuguesa. As lembranças da infância (e um poucochinho da adolescência) assomam enquanto lemos.

Maria do Rosário Cunha, professora da Universidade Aberta e Investigadora do Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, escreve na introdução:

Este não é, decerto, o romance de Júlio Diniz em que as questões sociais estão mais presentes, nem aquele em que as descrições, que muitas vezes levaram a crítica a considerá-lo um “paisagista”, ocupam um lugar de significativo relevo. O que não faz deste romance, contudo, o simples relato de uma intriga sentimental que rapidamente ganha forma para correr em direção ao desfecho. Comecemos, no entanto, por recordar sumariamente essa intriga, que põe em cena duas famílias e mais algumas personagens de que se destaca a figura providencial do velho abade: de um lado, encontra-se José das Dornas, homem franco, feliz e bem-disposto, lavrador abastado à custa do trabalho a que nunca virou as costas. Para a sua felicidade concorrem Pedro e Daniel, tão bons filhos quanto diferentes um do outro: Pedro, forte e amante do trabalho da terra quanto o pai; Daniel, cuja fraca compleição física encaminhou para os estudos de medicina, já que a vocação religiosa, que poderia ter feito dele um sacerdote, cedo se mostrou inexistente.

Seleções do Reader’s Digest e o Rio de Janeiro

A long time ago, meu filho trouxe para casa uma encadernação em mau estado de revistas Seleções do Reader’s Digest, que havia encontrado perto do jardim de infância que ele frequentava. Muito interessado, de imediato pedi-lhe que me levasse ao local. E lá estavam, jogadas ao lixo, outras encadernações, ou o que sobrara. Salvei o correspondente a cinco volumes que mandei reencadernar, que estão comigo até hoje.


Sim, dois volumes de 1942 e três referentes a 1944, 1945 e 1947.
Uma delícia folheá-las e ver os anúncios publicitários daqueles tempos, como este:


Abaixo, a capa do último número das encadernações, de junho de 1947. Custava então Cr$ 3,00 – três cruzeiros, moeda vigente desde 1942, que veio substituir o “réis”.



À esquerda, a quarta capa do número precedente, de maio de 1947, “Magia noturna do Rio”. Assim descrita pela redação da revista (ortografia original):

“SE EXISTE o paraíso terrestre, não deve estar longe daqui,” dizia Américo Vespúcio, um dos navegantes que descobriram, a primeiro de janeiro de 1502, a formosa baía onde se eleva hoje a majestosa capital do Brasil.

A fraude universitária contra o impeachment



Ailton Benedito

Depois de mensalão e petrolão, o maior esquema de corrupção do mundo, vem a corrupção da inteligência, como o curso da UnB chamando o impeachment de "golpe".

Entrado o ano eleitoral de 2018, pululam nas universidades estatais, por exemplo, UnBUnicamp, mantidas com dinheiro dos brasileiros pagadores de impostos, fraudes acadêmicas denominadas hipocritamente: “cursos sobre ogolpe 2016”.

A toda evidência, locupletando-se das estruturas universitárias corrompidas intelectualmente e aparelhadas partidariamente, dimensão do nefasto patrimonialismo que esfola o país, militantes político-partidários camuflados de professores organizam fraudes acadêmicas denominadas “cursos sobre o golpe de 2016”, com nefastos objetivos.

Entre tais objetivos, compreende-se a pretensão de desqualificar o processo de impeachment, o qual observou e cumpriu, com o mais absoluto rigor, o ordenamento jurídico, assegurando à “criatura” presidencial lulopetista, Dilma Rousseff, o mais amplo, profundo e demoradíssimo direito à defesa, com todos os recursos imagináveis, “nunca na história deste país”. Quiçá, do universo.

Além disso, tais fraudes acadêmicas visam dar suporte a ataques contra as instituições que conduziram o referido processo de impeachment, sobretudo a Câmara dos Deputados e o Senado da República; e, assim, continuar dando sustentação ao discurso falacioso do condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula, do PT e dos seus fiéis seguidores.

[Versos de través] Quero ver de perto o verde



Quero ver de perto o verde.

Haroldo P. Barboza

As grandes florestas do nosso planeta
Foram cortadas pelo egoísmo profundo
E o tesouro verde que ainda resiste
Apelidaram de “Pulmão do Mundo”.

Montaram uma encenação teatral
Para enganar a pobre ignorância
Mas quem não vive anestesiado
Conhece o desejo da ganância.

Enfeitaram o picadeiro iluminado
Destinaram verba para corrupção
Espalharam satélites pelos ares
De olhos no tesouro da Nação.

Berço esplêndido não existe
Para quem dorme sobre palhas
Mas a dignidade deste Povo
Não será comprada com migalhas.

[Flagrantes do quotidiano] Custo da honestidade


Eu e minha esposa já estávamos caminhando pela plataforma, quando o guarda-noturno nos alcançou, sem fôlego, trazendo a bolsa de minha mulher.

Quisemos recompensá-lo, mas ele não quis aceitar nada, limitando-se a perguntar:
- A senhora me desculpe, mas eu gostaria de saber quanto dinheiro há nessa bolsa.

Minha senhora disse quanto era, e ele, tirando a caderneta do bolso, acrescentou tal parcela a uma longa coluna de somas diversas. E explicou:

- É que eu estou fazendo a conta para ver quanto é que está custando ser honesto...

Texto: J. Watson Garman, Seleções do Reader’s Digest, tomo XI, nº 61, fevereiro de 1947

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

O Los Angeles Times também é contra a Intervenção Federal

Os abnegados leitores de O cão que fuma estão familiarizados com as minhas afrontas aos jornais norte-americanos USA Today, Los Angeles Times, The New York Times, The Washington Times, etc...

Não, não é porque eles se miniaturizaram na mera panfletagem contra Donald Trump, escondidos debaixo do manto histórico de jornais de referência, não. É por causa da agenda política marxista-leninista, ou socialista científica, encastelada nas redações desses jornais – e de outros, como estações de TV.

Olha só o que o Los Angeles Times publica sobre a Intervenção Federal no Rio de Janeiro:
O título, em livre tradução, se regozija.
Brasil apelou às Forças Armadas para controlar a violência, depois disso as coisas pioraram!
Relacionados:

Moleskine (27 de fevereiro)



“ESTA MERECE SER CITADA NO MOLESKINE” 
O título é do Paizote, em e-mail sugerindo citar a descoberta abaixo:

Agência divulga imagem de passaporte brasileiro usado por Kim Jong-un
Segundo fontes da Reuters, líder norte-coreano e seu pai usaram passaportes brasileiros, obtidos de maneira fraudulenta, para pedir vistos para países ocidentais na década de 1990.



A Intervenção Federal que a esquerdice e a canalhice é contra
O movimento 171 + 171 = 342, conhecido por ser mais uma iniciativa da extrema-esquerda a favor do PT, lançou um vídeo no qual aparecem artistas ricos da Globo junto com Marcelo Freixo, Alessandro Molon e outras figuras ligadas a partidos como REDE e PSOL.


No vídeo, acusam Temer de fazer “populismo”, e surgem então com um monte de propostas absurdas para conter a violência no Rio, alegando que a intervenção militar não irá resolver. Numa das propostas, propõem substituir o fuzil pela ponta do lápis, insistindo na farsa de que dar “educação” de qualidade poderá evitar o crime.

Preparação do Clássico: FC Porto não tem seis, Sporting não tem nove!

Foto: Catarina Morais/Kapta+
Rodrigo Coimbra

O Campeonato caminha a passos largos para o seu final e muitas são as contas ainda para fazer na principal prova de futebol do nosso país, a começar pela luta pelo primeiro lugar, que promete ser intensa.

O FC Porto segue na liderança com a ligeira vantagem para os principais opositores - Benfica e Sporting seguem empatados com 59 pontos, menos cinco face aos portistas -, isto numa altura em que os dragões preparam a recepção aos leões naquele que será o jogo cabeça de cartaz da 25ª jornada da Liga NOS.

As contas são aparentemente simples. Caso a vitória sorria aos azuis e brancos, o FC Porto arreda praticamente o Sporting da discussão pelo troféu de campeão. Mas, caso se verifique o contrário, pode ficar ainda mais acesa a disputa pelo primeiro lugar, sendo que o Benfica pode sair beneficiado do confronto entre os dois rivais.

O que está em causa? E as baixas na preparação...
Não será o primeiro, não será o segundo nem será o terceiro duelo entre FC Porto e Sporting esta temporada. Também não será o último. As duas equipas defrontam-se pela quarta vez este ano e o registo é, para já, positivo para o FC Porto: dois empates e uma vitória. Ainda assim, o Sporting afastou os azuis na meia-final da final-four da Taça da Liga nas grandes penalidades no caminho até à conquista do troféu.

O 229º jogo entre portuenses e lisboetas promete ser um encontro de emoções fortes, sobretudo pelo facto de o resultado poder vir a ter sérias repercussões nos objetivos das duas equipas para o que resta da temporada.

No lado da equipa de Sérgio Conceição, Soares é carta fora do baralho para o Clássico. O avançado brasileiro sofreu uma lesão na coxa esquerda em Portimão e não vai ter tempo suficiente para recuperar para a recepção aos leões.

"Ai, o coração!..."

“Era ainda a razão que falava; mas o coração? Ai, o coração!...

É inevitável a luta, sempre que a um espírito vigoroso e lúcido anda associado um coração que sente, que se comove sob a influência dos estímulos naturais dos afetos humanos.

Quando o coração é de gelo, a razão dirige desafogada, imperturbável, em linha reta, o caminho da vida; quando a razão abdica e o coração domina, o movimento é irregular, mas livre; caprichoso, mas resoluto; funesto, mas incessante; porém, se o coração e a cabeça medem forças iguais, a cada momento param para lutar; como atletas destemidos. De qualquer lado que tenha de se decidir a vitória, será disputada, até ao último instante, pelo contendor vencido; a pausa terá sido inevitável; a reação, enérgica; e a crise, violenta.

Podem passar ignoradas de todas as peripécias desse combate íntimo; mas a aparente tranquilidade exterior mais lhe exarcerbará a crueza.”
In “As pupilas do senhor reitor”, Edição Imprensa Nacional

[Aparecido rasga o verbo] Contrário à regra

Aparecido Raimundo de Souza

DONA DOLORES MARCOU UMA consulta com o doutor Cassiano, ginecologista da família. Quando se acomodou na cadeira diante da mesa do especialista, a pequena luz ambiente que afagava o aposento refletiu a aflição nervosa e visivelmente apreensiva da recém-chegada. Suas mãos tremiam incessantemente.
Qual o problema, dona Dolores? perguntou o médico com inclinação paternal observando a sua ligeira oscilação de lábios.

Dona Dolores foi direta ao ponto, no rastilho dos subterfúgios que a acompanhavam como se um martirizante azagaio a ferisse por dentro.
Meu marido, doutor...
O que há com o Roberval? Não me diga que também está grávido?
Doutor... é sério!

Doutor Cassiano se abriu num gesto terno.
Desculpe. Queria quebrar o gelo. A senhora me parece muito agitada.
Estou... estou mesmo doutor... 

O especialista antes de continuar interfonou para a secretária, na recepção e solicitou água e café.  
Procure ficar calma. Relaxe.
O senhor se importaria se eu fumasse?
Se for um cigarro apagado, tudo bem. Atrás da senhora há um isqueiro sem pedras, uma caixa de fósforos com palitos previamente queimados e um cinzeiro lacrado. Enquanto pita, me conte do que se trata. Problemas com o bebezinho eu sei, de antemão, não prosperam. Inda a pouco verifiquei todos seus exames...

Dolores sorriu meio sem graça em vista de não poder acender o seu vício. Para despistar a impaciência, alisou a barriga enorme e guardou o maço de mata-ratos na bolsa.
Graças a Deus, doutor, nada com o bebê. Ufa!...
A bebê. É uma menina. Vamos, se abra... sou todo ouvidos.
Doutor, naquele dia em que o senhor conversou com o Roberval ele falou de alguma coisa, em especial?
Sobre o quê, exatamente?
Nós dois...
Olhe dona Dolores. Rolaram por aqui os mais variados assuntos, todos eles, evidentemente pautados a sua prenhes.   
Nada... fora?
Que me lembre, sinceramente...
Faça um esforço, doutor. É importante.

Dia da Mulher – Luiz Carlos Prates


Canal Luiz Carlos Prates, publicado em 27 de fevereiro de 2018

[Ferreti Ferrado suspeita...] Perdas dos aposentados


Haroldo P. Barboza


Título, Arte e Texto: Haroldo P. Barboza, 27-2-2018

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Zona de conforto

Nelson Teixeira

Quem se sente muito confortável na situação em que está, deve tomar cuidado para não parar de crescer.

Zona de conforto é semelhante a areia movediça, quando se dá por conta já afundou.

Na vida tudo que evolui está em constante movimento.

Traçar metas e objetivos deve ser constante em nossa vida.

Veja como a árvore vai crescendo constantemente, e não fica na pequenina semente que foi plantada.

Todos nós necessitamos sair da nossa zona de conforto para não estagnar.
Progredir sempre, esta é a Lei. 
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 27-2-2018

QUIZ: Tratado de Brest-Litovsk

Que líder bolchevique assinou o Tratado de Brest-Litovsk, mediante o qual a Rússia saía da guerra e aceitava todas as imposições do exército alemão?

A  – Rasputine
B  – Kamenev
C  – Estaline 
D  – Lenine

Charada (506)

Quem destoa,
logicamente,
deste grupo?

Sabichão,
Avarento,
Atchim,
Feliz,
Mudo,
Soneca, 
Zangado.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

[O cão tabagista conversou com...] Elisabeth Miglia: “Minha grande satisfação foi a minha carta de demissão.”

Nome completo: Elisabeth Migliavacca

Nome de Guerra:  Elisabeth Miglia

Onde nasceu? Guaporé, Rio Grande do Sul.

Onde estudou?
Colégio Santa Inês e Universidade de São Paulo – USP

Qual a faculdade?
Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.

Quando começou a trabalhar?
Com 17 anos, na Faculdade Ibero-Americana, como datilógrafa. Em 1973. 

Também fez curso de Estenografia? 😉
De estenógrafa, não.

Trabalhou por quanto tempo como datilógrafa?
Apenas por um ano, foi uma fugida da escola, aí caí na real e voltei para o colégio, o que me custou um atraso nos estudos. Mas... valeu. Crise de adolescente. 



Ou rebeldia...
Quem foi datilógrafa sabe digitar no teclado do computador...
É... com todos os dedos, pela ordem.

Well, depois da crise juvenil volta a trabalhar quando?
Voltei a trabalhar, adivinha!... no check-in da Varig, em Congonhas, no dia 8 de junho de 1978, mesmo ano em que entrei na faculdade. Estava louca para trabalhar, fiz teste em escritório de advocacia, um dos bons, fui aprovada, mas ao mesmo tempo fiz teste na Varig, não admitiam mulheres no departamento jurídico, na época. Quando vi o chão quadriculado branco e preto do aeroporto, me decidi. Fiquei lá durante todo o período da faculdade, por seis anos e meio.


Então, o seu segundo emprego foi na Varig?
Sim, o segundo foi na Varig.

Presumo que o “terceiro emprego” tenha sido como Comissária de Voo...
O "terceiro" foi comissária de bordo. Da Varig. Me formei em 1982, um professor me convidou para trabalhar no Tribunal Militar como defensora de policiais que não tinham condições financeiras para pagar advogados. Ele, como juiz auditor, podia arbitrar meus honorários. Nunca o fez. Fiquei lá por um ano. Meio período. Foi pesado. Foi o ano de 1983. No fim de 1984, fiz os testes para o voo, "para dar um tempo", rsrsrs.... e que tempo eu dei...!

Começa a voar em 1985... lembra do seu primeiro voo?
Sim. São Paulo/Maceió. Num B-737. Chefe de equipe: Regina. Comissárias Eliana Alf e Gláucia. Acho que foi em março de 1985.

[Pernoitar, visitar, comer e beber fora] Mafra e Ericeira

E de Nazaré de volta a casa, passando por Caldas da Rainha, onde almoçamos na Praça de Alimentação do Shopping La Vie.


Parque D. Carlos I localiza-se na cidade das Caldas da Rainha, no Distrito de Leiria, em Portugal.
Trata-se de um jardim romântico, anexo ao Hospital Termal Rainha D. Leonor. Recebeu o seu nome em homenagem ao rei Carlos I de Portugal.

Foto: Carlos Luis M. C. da Cruz

Seguindo para Mafra:


[Ferreti Ferrado suspeita...] Auxílio-moradia

Haroldo P. Barboza

Título, Arte e Texto: Haroldo P. Barboza, 26-2-2018

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Roma enfrenta vaga de frio siberiano e nevão como não acontecia desde 2012

Um intenso nevão está a cair na capital italiana e não nevava tanto em Roma desde 2012. Uma vaga de frio siberiana está a passar por Itália e as temperaturas chegaram aos -20 graus em alguns locais.

Agência Lusa

Foto: Luciano Del Castillo/EPA
Um intenso nevão está esta segunda-feira a cair em Roma, Itália, e já se acumulam vários centímetros de neve, causando problemas de circulação, enquanto as escolas permanecem encerradas devido à chegada de uma vaga de frio siberiano.

A vaga de frio da Sibéria chegou a Itália no domingo, causando fortes nevões no país e um frio intenso que atingiu 20 graus abaixo de zero em alguns locais. Esta segunda-feira, chegou ao centro do país e a Roma, onde não nevava com tanta intensidade desde 2012.

Apesar das dificuldades no trânsito, os romanos e turistas aproveitam para desfrutar da pouco usual nevada e da beleza dos monumentos da capital, como o Coliseu ou a Praça de S. Pedro, totalmente cobertos de branco.

Durante a manhã, foi organizada uma reunião do comité operacional da Proteção Civil para seguir a situação em Roma da vaga de frio, que poderá durar pelo menos 36 horas.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

[Atualidade em xeque] Varig briefing

José Manuel

O artigo publicado por mim, A CPI da Varig e a psicanálise, na passada quinta-feira, 22 de fevereiro, após ter participado da CPI em questão, não tem a pretensão de ser um mero texto como tantos outros que publiquei.

Ele vai mais longe. É um alerta a todos os aproximadamente dezoito mil ex-funcionários que passam por um caos jamais imaginado em seu passado laboral, mas agora, em suas vidas presentes.

Desse total, aproximadamente oito mil são aposentados e beneficiários do Aerus, com idades entre setenta e noventa anos, estando sob uma tutela e aguardando que a DT, ou ACP, enfim, traga um ponto final melhor às suas vidas. Eu sou um deles. Os outros, por volta de dez mil, ou a maioria, aguardam desesperadamente por uma solução que se arrasta, para eles, há quase doze anos desde o fechamento da empresa.

Mas, não é exatamente isso que observo quando, por exemplo, olho atentamente e vejo um número irrisório de participantes em um evento tão importante como esta CPI.
Não contei. Mas acho que havia entre trinta e quarenta participantes, o que não é nada para uma CPI e, pior, manda um péssimo recado aos coordenadores desta mesma CPI, de que o interesse é muito baixo no trabalho por eles elaborado.

Se por um lado a instauração de uma CPI é uma bela vitória de um pequeno grupo na busca por soluções, não consigo ver a grande maioria desse grupo engajada nessa luta por uma vida decente.

Presenciei, como escrevi, fatos que jamais passaram por minha cabeça, mas que começaram a chamar demais a minha atenção, como, por exemplo, a postura e as frases desconexas nas respostas dos convocados nas duas oitivas que presenciei. Esperava coisa melhor, não rusticidade.

No desenrolar desta última comecei a pensar nas dezenas de vezes em que fui chamado a prestar exames psicotécnicos na Varig ou na Aeronáutica, por exemplo. Fui avaliado psicologicamente ao longo de trinta e dois anos, porque a empresa e o órgão público queriam saber se eu tinha capacidade para o cargo, se reunia capacidade de liderança dentro de um determinado grupo, etc. Afinal, uma grande empresa não pode prescindir de dados tão importantes, porque funcionários são o coração pulsante de uma empresa.

[Ferreti Ferrado suspeita...] Vazamento tóxico

Haroldo P. Barboza

Título, Arte e Texto: Haroldo P. Barboza, 25-2-2018

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Políticos frágeis, logo perigosos

Helena Matos

Estamos na mão dos frágeis. Rui Rio ganhou um congresso do seu partido; Costa perdeu as legislativas. Qual a legitimidade de Rui Rio para fazer acordos com Costa em matérias como a regionalização?

Considerando-se legitimado pelos assombrosos 22.611 votos que recebeu no Congresso do PSD, Rui Rio propõe-se estabelecer acordos com António Costa em matéria de Justiça, Segurança Social, reforma do Estado e descentralização.

Rui Rio e António Costa, foto: Pedro Ferreira
Nem quero imaginar o que teria Rui Rio para acordar caso tivesse ganho as eleições em 2015 com 1.993.921 votos como aconteceu com Passos Coelho. Obviamente Portugal não seria o limite à sua ânsia de ruptura nem Costa um interlocutor à altura de tal grandeza e quero acreditar que Rui Rio acabaria a propor a Espanha um novo Tratado de Tordesilhas ou um acordo ao Japão e à China para desbloqueamento da contenda em torno ilhas Senkaku que opõe aqueles dois países. E nem se consegue conceber o que se sentiria Rui Rio mandatado para fazer se porventura alguma vez se aproximasse dos quase três milhões de votos conseguidos por Cavaco Silva em 1991!

Sejamos claros, estamos nas mãos de líderes frágeis. Logo perigosos. Rui Rio ganhou um congresso do seu partido; Costa perdeu as legislativas e para ser primeiro-ministro paga um dízimo legislativo ao PCP e ao BE. (Dízimo esse que por largos anos tornará Portugal um país ainda mais corrupto, atrasado e crispado.) Contudo nada na sua fragilidade eleitoral inibe Costa ou Rio de comprometerem o país em opções de que dificilmente haverá possibilidade de retorno, como é o caso da dita descentralização. Antes pelo contrário esta fuga em frente surge-lhes como a porta de saída para a menoridade das suas circunstâncias. E é aqui que entra o cerne da política dos próximos meses: qual a legitimidade de Rui Rio para fazer acordos com Costa em matérias como a regionalização? Vai o país aceitar que um processo de tal importância seja acordado entre um derrotado nas legislativas e um líder partidário que da sua legitimidade presente apenas tem para apresentar pouco mais que vinte mil votos?

[Versos de través] Beatles eternos


Haroldo P. Barboza

Eterno
Tell me why
Partiu George
Mas o amor não vai.

Autógrafo
If I fell
Que seus nomes
São eternos no papel.

Inesquecível
Any time at all
Seus nomes sempre
Serão sucesso total.

Som
Eight days a week
Ouvi bastante
No rádio do buick.