Marcos Costa
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O que faz o deputado da
extrema-esquerda, Alessandro Molon, na foto? Ele é arcebispo?
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Se alguém esperava que
a CNBB se pronunciasse sobre os valores morais (como a defesa da família e da
propriedade) a propósito das eleições de 2018, ficou totalmente frustrado com
as recentes declarações do Cardeal Sergio da Rocha, arcebispo e Brasília e
presidente da Conferência Episcopal, durante o lançamento da Campanha da
Fraternidade de 2018. [foto acima]
Esqueceu-se o purpurado do
clamor popular contra o aborto e a ideologia de gênero?
“Em entrevista após o
lançamento da campanha, em Brasília, o presidente da entidade [Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil] e arcebispo metropolitano de Brasília, cardeal
Sérgio da Rocha, informou que a Igreja não apoiará, nas eleições deste ano,
candidatos que promovam o discurso da violência.” Ele reafirmou a
posição da Igreja Católica favorável ao Estatuto do Desarmamento, o qual foi
rejeitado pelos brasileiros no plebiscito de 2005, pois retira do cidadão de
bem o direito de defesa.
Continua o Cardeal: “Nós
queremos candidatos comprometidos com a justiça social e a paz. Não [queremos]
candidatos que promovam ainda mais a violência”.
Talvez Sua Excelência se
esqueceu de que Raúl Castro ou Nicolás Maduro não são candidatos às eleições
brasileiras de 2018. Ou estará se referindo a Stédile, que comanda impunemente
as invasões de propriedades? Ao MST? Ou então à CPT ou ao CIMI, que tentam
jogar água “benta” da “Teologia da Libertação” nas invasões “indígenas”?
Não tomamos aqui uma posição
partidária em face dos candidatos. Lutamos em defesa de valores morais, valores
perenes da Civilização Cristã.
A missão da Igreja é defender
os valores morais, e como afirmou São Pio X, a civilização “é tanto
mais verdadeira, mais durável, mais fecunda em frutos preciosos quanto mais
puramente cristã; tanto mais decadente, para grande desgraça da sociedade, quanto
mais se subtrai à ideia cristã” (Encíclica Il Fermo
Proposito, de 11 de junho de 1905).
Se estamos em uma sociedade de
violência, a CNBB deve ir à raiz do problema e pregar os (esquecidos) valores
morais.
Título e Texto: Marcos Costa, ABIM,
18-2-2018
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