Ailton Benedito
Depois de mensalão e petrolão,
o maior esquema de corrupção do mundo, vem a corrupção da inteligência, como o
curso da UnB chamando o impeachment de "golpe".
Entrado o ano eleitoral de
2018, pululam nas universidades estatais, por exemplo, UnB, Unicamp,
mantidas com dinheiro dos brasileiros pagadores de impostos, fraudes acadêmicas denominadas hipocritamente: “cursos sobre ogolpe 2016”.
A toda evidência,
locupletando-se das estruturas universitárias corrompidas intelectualmente e aparelhadas
partidariamente, dimensão do nefasto patrimonialismo que esfola o
país, militantes político-partidários camuflados de professores organizam
fraudes acadêmicas denominadas “cursos sobre o golpe de 2016”, com nefastos
objetivos.
Entre tais objetivos,
compreende-se a pretensão de desqualificar o processo de impeachment, o qual
observou e cumpriu, com o mais absoluto rigor, o ordenamento jurídico,
assegurando à “criatura” presidencial lulopetista, Dilma Rousseff, o mais
amplo, profundo e demoradíssimo direito à defesa, com todos os recursos
imagináveis, “nunca na história deste país”. Quiçá, do universo.
Além disso, tais fraudes
acadêmicas visam dar suporte a ataques contra as instituições que conduziram o
referido processo de impeachment, sobretudo a Câmara dos Deputados e o Senado
da República; e, assim, continuar dando sustentação ao discurso falacioso do
condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula, do PT e dos seus fiéis
seguidores.
Tal discurso, paulatinamente,
encontra menos ressonância social, à medida que o governo Temer, malgrado todos
obstáculos, consegue vencer razoavelmente parcela da ruína causada pela “nova
matriz econômica” dos governos lulopetistas, que legaram ao país: recessão por
2 anos, inflação descontrolada, juros escorchantes, desemprego de 12 milhões de
pessoas etc.
Diante disso, a mentira
plantada pelos lulopetistas, acusando de ser “golpe” o legítimo processo de
impeachment da “criatura” presidencial, dependura-se gradativamente em
subterfúgios, com o intuito de se manter em evidência na opinião pública. A
isso, lamentavelmente, prestam-se as universidades, especialmente estatais, que
dão guarida a tais “cursos sobre o golpe de 2016”. Esses, sim, verdadeiros
golpes acadêmicos corruptores da inteligência.
Golpes acadêmicos que se
agravam, doravante neste ano eleitoral de 2018, à medida que estarão em disputa
os cargos de Presidente e Governadores, e os mandatos de Senadores, Deputados
federais e estaduais. Nesse quadro, “cursos” alegadamente acadêmicos,
deslegitimadores do processo de impeachment, atendem aos desígnios
lulopetistas, que se servem da militância universitária para investir contra os
seus adversários junto aos eleitores.
Ressaltando-se que, nestas
eleições, estão proibidas doações empresariais para campanhas, a falta de
acesso a fontes legais de financiamento privado dificultará seriamente as
campanhas dos candidatos e partidos adversários do lulopetismo.
Por outro lado, o acesso
privilegiado a sindicatos, centrais sindicais, ONGs, movimentos sociais,
entidades de ensino, especificamente as universidades, dispostos a promover
suas campanhas político-eleitorais, favorecerá sobremaneira os candidatos
lulopetistas e seus companheiros.
Nesse contexto, eles terem à
disposição aparelhos universitários, com seus milhões de professores, técnicos
e alunos, ou seja, milhões de militantes-eleitores, sem custo financeiro, sob
pretexto de realizar “cursos sobre o golpe de 2016”, é-lhes extremamente
favorável; a despeito das violações à Constituição e à legislação eleitoral.
Ora, depois do mensalão, do
petrolão, o maior esquema de corrupção de todos os tempos, fraudes acadêmicas
que corrompem a inteligência possivelmente sejam consideradas “ninharias”,
pelas quais vale a pena correr o risco legal.
Afinal, não costuma perder
quem aposta na corriqueira letargia das instituições encarregadas de fiscalizar
o uso indevido do patrimônio público e o descumprimento da legislação
eleitoral.
Título, Imagem e Texto: Ailton Benedito, Senso Incomum, 28-2-2018
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