terça-feira, 31 de agosto de 2021

Caso Jefferson: ‘Sou contra qualquer prisão por opinião’, diz Ives Gandra Martins

Para o jurista, a prisão do ex-deputado e presidente nacional do PTB não se justifica

Paula Leal

Em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, na noite de ontem, segunda-feira 30, o jurista e advogado Ives Gandra Martins [foto] criticou algumas decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF).

Foto: Vivi Zanatta/Estadão Conteúdo

Questionado sobre a prisão do ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, Gandra Martins disse que, apesar de não concordar com a forma como Jefferson manifesta suas opiniões, não considera a prisão do ex-deputado legal. “Acho que não, não pode ser. Ele é apenas manifestação. Ele é presidente de partido. Tem uma linguagem que efetivamente não me agrada, e a forma como ele fala, atacando as pessoas, pessoas podem entrar com a ação”, defendeu.

O jurista ressaltou que a decisão de Moraes recai sobre uma pessoa com histórico de saúde delicado — Jefferson já teve três cânceres, retirou parte do intestino e já realizou cirurgia bariátrica. “Mas tomar uma decisão contra um homem doente, um homem que teve câncer, que está fisicamente debilitado, com pedidos de prisão domiciliar, até agora não aceita pelo Supremo Tribunal Federal, é uma crueldade contra esse homem,” disse Gandra Martins.

Dia da Independência

Alexandre Garcia

Já assisti a quatro 14 Juillet - a Data Nacional da França - em Paris. Assisti ao 4 de Julho em Boston, onde começou a independência dos Estados Unidos. São festas cívicas, comemorando a Pátria. Aqui no Brasil, a data nacional em geral se resume a uma parada militar. Repetindo o ano passado, neste ano não haverá parada, por causa das restrições da pandemia. Mas, pelas expectativas e pelo fato de estar toda a mídia falando, tudo indica que na próxima terça-feira vai acontecer um Sete de Setembro com um público como nunca se viu - mesmo sem parada.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

São Paulo é o lugar que mais chama a atenção. Apoiadores do presidente e contrários ao presidente farão seu balanço de gente na rua, na Avenida Paulista uns e no Anhangabaú outros. As capitais, que têm mais exposição, vão atrair manifestantes de cidades do interior. Há gente de um novo “fique em casa”, que teme confrontos, o que equivale a temer manifestações e a temer o contraditório - que são tão saudáveis à democracia. Manifestações democráticas são aquelas que aceitam a diversidade de pensamento. Óbvio que fogo, destruição, paus e pedras, agressões, nada tem a ver com democracia, mas com violência, fanatismo e brutalidade.

Que não se resuma o Sete de Setembro em um fora Supremo x fora Bolsonaro. As liberdades estão sendo feridas pouco a pouco, como sempre aconteceu no avanço do totalitarismo. E liberdade, imagino que ninguém é contra. A liberdade de expressão tem sido atingida, embora garantida pela Constituição. A pandemia foi pretexto para muito avanço sobre as liberdades e é significativo que se vá pedir respeito às liberdades na comemoração do dia em que o príncipe Pedro gritou Independência!, provocando a libertação de Portugal. Imitando a voz do príncipe, talvez seja a hora de romper o silêncio sobre as exceções frequentes no cumprimento da Constituição.

Garcia: STF criou a CPI, e ficou com direito de dizer quem depõe ou não

STF cria Ministério da Verdade no Brasil

[Livros & Leituras] Os democratas que destruíram a Democracia

De José Maurício Brás.

Excelente livro, gostei muito. Leitura imperdível para quem quer perceber o que está acontecendo no mundo ocidental (e porquê).

Urge uma edição no Brasil!

O autor é doutor em Filosofia e também escreveu: A importância de Desconfiar; Da Filosofia Inútil; O Pensamento Insuportável de Émile Cioran e outras obras.

Ah, e também conversou com este blogue, no início de agosto de 2021:

João Brás: “Vivemos atrelados à UE que nos dá o dinheiro, como em outros tempos vivemos atrelados às riquezas das Áfricas e dos Brasis.” 

Foram muitas as anotações e dobras de página, tantas foram as elocuções que me entusiasmaram.

Recomendo vivamente!


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[Aparecido rasga o verbo] Criaturas de um dia

Aparecido Raimundo de Souza

AS PESSOAS QUE PENSAM que a Mulher Melancia, nome artístico de Andressa Soares, a Mulher Melão, disfarçada na pele da estrepitosa Renata Frissom, a Mulher Jaca, carcaceada pela Dayane Cristina Soares, a Mulher Moranguinho, personagem de Ellen Cardoso, a Mulher Maçã, na face oculta da estonteante Gracy Kelly, a Mulher Pera, na vida real a Suélem Aline Mendes Silva Cury e a Mulher Cereja, escondida nas curvas pecaminosas da Fabiana Stella Braga foram invenções de brasileiros criativos, estão redondamente enganados. Todas estas frutas apetitosas foram copiadas de fora.

Dito de forma mais abrangente. Nada mais são que reproduções esdruxulas vindas de além mar e, por aqui refeitas por gringos pés-de chinelo e suas máquinas de fotocópias fundeadas em quintais periféricos, cujos Toners, por sua vez, não estavam adequados para realizarem trabalhos com acúmulos de esmeradas perfeições. As boas imitações, como é do saber geral, não se traduzem como as que ficam, porém as que os Manés e Otários levam com eles, guardadas à sete chaves. Já que se trouxe à baila a palavra cópia, nós brasileiros, temos esta mania tresloucada de imitar, ou plagiar as imbecilidades de outros países, em especial dos Estados Unidos.

Não foi diferente com a Mulher Chimpanzé, vivida por Carina da Conceição Santos, da Mulher Caveira, a impetuosa e cadavérica Ana Cristina Salomão e a Sirlene Oliveira, a Mulher Perereca, que se ferrou com a perereca e tudo mais, na paradisíaca Piscina de Ramos, grosso modo, Piscinão de Ramos. Sem tocarmos na vidinha da até então ingênua Mulher Banana, a Eliézia Mota França, que, aos dezoito anos, acabou literalmente descascada em Copacabana, por um espertalhão vindo dos cafundós de Japeri. Disseram, as más línguas, na época, que além da Mulher Banana ter levado uns tabefes para aprender a ser uma fruta legal, colhida diretamente do pé, igualmente foi “papada”, ou “devorada”, juntamente com a criatura que estava dentro da casca, estuprada impiedosamente num apartamento na Rua Tonelero, mesma via onde tentaram assassinar o jornalista Carlos Lacerda.

Voltando ao foco e, de lambuja, é legal que se diga, o suposto Homem Tarado, descoberto “a depois”, como sendo um tal de Pichurim Cavalheiro da Silva terminou preso e, logo depois, posto de volta às ruas. Verdade, ou não, de palpável o sujeito caiu nos ralos da omissão anunciada. Falaram, na época, que o fulano, além de mastigar a banana, ainda palitou os dentes com o cacho de onde a coitadinha da Eliézia teve o desprazer de sair. Pois bem! Em seguida, no mesmo desvão, tivemos a Ellem Roche, que viveu esplendorosos dias de glória como a Mulher Mangaba, protagonizando nada mais, nada menos que uma Mangaba na novela “Sangue Bom”, da Rede Globo. Para quem não sabe, a Mangaba é o fruto da mangabeira.

Bolsonaro edita medida provisória que moderniza o setor ferroviário

Regime de autorização simplificada passa a valer no setor

Cristyan Costa

Na segunda-feira 30, o presidente Jair Bolsonaro assinou a medida provisória (MP) que estabelece o marco legal das ferrovias. O texto muda o atual regime jurídico do setor, permitindo que a construção de novas ferrovias seja feita através de uma autorização simplificada pelo governo federal.

Foto: Isac Nóbrega/PR

A MP também autoriza a exploração de trechos sem operação, devolvidos, desativados ou ociosos. Atualmente, as ferrovias são consideradas de domínio público e só podem ser operadas por um parceiro privado em regimes de concessão ou permissão, via licitação, para construção e exploração de trechos.

O Ministério da Infraestrutura informou que a atual extensão da malha ferroviária nacional é semelhante à existente em 1922: 29 mil quilômetros (km). Descontados os trechos subutilizados, chega-se a uma extensão próxima aos níveis de 1910, cerca de 20 mil km, e a um volume transportado em 1990.

Título e Texto: Cristyan Costa, revista OESTE, 31-8-2021, 7h43

Ministério Público do Trabalho pede afastamento de Sérgio Camargo

Presidente da Fundação Palmares é acusado de suposto assédio moral, perseguição político-ideológica e discriminação

Edilson Salgueiro

O Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com ação civil pública na Justiça pedindo o afastamento imediato do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, acusado de suposto assédio moral, perseguição político-ideológica e discriminação. A ação foi protocolada na última sexta-feira, 27, perante a 21ª Vara do Trabalho de Brasília.

Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

A Procuradoria pede que Camargo seja condenado a pagar R$ 200 mil por danos morais. Além disso, requer que a Fundação Palmares “não permita, submeta ou tolere a exposição de trabalhadores a atos de assédio moral praticados por qualquer de seus gestores”.

Inicialmente, a informação foi revelada no último domingo, 29, pelo Fantástico, da TV Globo, que teve acesso ao depoimento de 16 pessoas, entre elas ex-funcionários, servidores públicos concursados, comissionados e empregados terceirizados do órgão.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Você só come um?

A mais grave ameaça à soberania nacional

Grupos de defesa dos índios exigem que o STF declare território indígena todo o espaço que eles ocuparam desde a chegada do ser humano ao continente americano

J. R. Guzzo

Está para ser decidida no Supremo Tribunal Federal (STF) a mais grave ameaça à soberania nacional, ao direito de propriedade e ao bem-estar comum em milhões de quilômetros quadrados na área rural brasileira que grupos de interesse particular, muitos deles estrangeiros, jamais fizeram neste país. A ferramenta que utilizam para a sua manobra são “os índios”, assim de modo genérico, e os “direitos” que eles teriam segundo a Constituição, de acordo com a interpretação velhaca que fazem do texto constitucional.

Foto: Mateus Bonomi/Agência Fotografia/Estadão Conteúdo

As forças que querem destruir a ordem no campo brasileiro, usando a “causa” que mais encanta estrangeiros e gente bem-intencionada em geral hoje em dia — a salvação dos povos indígenas, coitados, e da “floresta amazônica”, tão preservada por eles para o bem da humanidade — têm uma meta altamente ambiciosa. Elas estão exigindo, na prática, que o STF mude o entendimento racional e vigente da Constituição para declarar a existência de um novo país. Esqueça o Brasil: República, Federação, Estados e direitos iguais para todos os seus cidadãos. Em vez disso, todo o território nacional — 8,5 milhões de quilômetros quadrados, do Oiapoque ao Chuí — passa a pertencer aos índios.

Resultado: dos 210 milhões de cidadãos brasileiros, pouco menos de 1 milhão, se tanto, teriam direito à propriedade no Brasil. E o que fazer com os outros 219 milhões? Expulsar do país e mandar de volta para a Europa, África e Ásia, os lugares de suas origens étnicas? Os interessados em aplicar esse golpe não dizem nada a respeito; isso é coisa para se ver depois, com “os índios” na posição de senhores e todos os demais na posição de pedintes, numa “negociação” em que vão depender da boa vontade dos novos donos do Brasil para sobreviver.

Tudo isso, obviamente, é um delírio que não fica em pé — a começar pelo fato evidente de que os ministros não vão desocupar o prédio do STF para a primeira ONG que aparecer por lá dizendo que é dona do pedaço. O que essas organizações “indígenas” realmente querem é terras muito bem escolhidas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul — nada a ver com a Amazônia, nem com o município de Curitiba, nem com o semiárido do Nordeste. Você sabe quais são: as áreas ocupadas pelo agronegócio, que produzem riqueza e que valem milhões. Não pretendem conseguir tudo, é óbvio. Mas o que conseguirem é lucro puro. É isso. O resto é mentira.

Com apenas quatro dias de diferença


Título e Imagem: Telmo Azevedo Fernandes, 30-8-2021

Mourão: manifestações do dia 7 serão ‘pacíficas’ e não buscam ‘ruptura’

Todos os atos em apoio a Jair Bolsonaro transcorreram dentro da normalidade, disse o vice-presidente

Fábio Matos

O vice-presidente, Hamilton Mourão [foto], afirmou nesta segunda-feira, 30, que as manifestações convocadas por apoiadores do governo do presidente Jair Bolsonaro para o dia 7 de setembro serão “pacíficas” e não defenderão qualquer tipo de “ruptura” institucional.

Foto: Bruno Batista/VPR

“Todo mundo fala das manifestações do dia 7 de setembro. Todas as manifestações que ocorreram em apoio ao nosso governo, em particular à pessoa do presidente da República, você pode até discordar de algumas das bandeiras que são ali colocadas, mas todas foram pacíficas”, afirmou Mourão ao chegar ao Palácio do Planalto nesta manhã.

“É por isso que eu disse que o que vai ocorrer em 7 de setembro, independentemente da quantidade de gente que for à rua, será mais uma manifestação de apoio, e não buscando ruptura institucional”, completou o general.

Bolsonaro já confirmou presença nos atos programados para Brasília, na manhã do dia 7, e São Paulo, à tarde, na Avenida Paulista.

Título e Texto: Fábio Matos, revista OESTE, 30-8-2021, 11h33

O establishment não apoia as privatizações porque vai perder poder, diz Salim Mattar

Ex-secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia defende a redução do tamanho do Estado

Cristyan Costa

Salim Mattar [foto], ex-secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, disse nesta segunda-feira, 30, que o establishment político brasileiro não quer reduzir o tamanho do Estado. “Se privatizarmos todas as estatais, estaremos reduzindo substancialmente o poder dessa classe”, afirmou, em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan. “Não querem perder isso.”

Conforme Mattar, as companhias públicas foram usadas ao longo dos anos para fornecer recursos para políticos. “Nos governos petistas, os sindicatos abusaram dos Correios, por exemplo. Houve muita corrupção. O Postalis (fundo de aposentadoria dos funcionários dos Correios) teve um rombo de R$ 7 bilhões”, observou. “Uma estatal traz consequências para a sociedade.”

Título e Texto: Cristyan Costa, revista OESTE, 30-8-2021, 8h23


Incêndio destrói prédio de 18 andares em Milão

Setenta famílias ficam desalojadas

Um incêndio de grandes proporções atingiu hoje (30) um prédio em Milão, na região da Lombardia, ao norte da Itália.

Foto: Vigili del Fuoco/Reuters

Apesar da grande destruição, não há mortos ou feridos. As 70 famílias que lá viviam conseguiram sair do edifício.

Os desalojados passaram a noite em hotéis e casas de familiares.

A estrutura está agora em risco de desabar.

As chamas começaram ontem (29) à tarde nos andares superiores, mas rapidamente se alastraram por todo o edifício. Em alguns apartamentos ocorreram explosões.

As autoridades exigem respostas para o fogo em um prédio de construção recente, mas com um revestimento que ficou totalmente derretido.

Título e Texto: Agência Brasil, 30-8-2021, 10h08

Em nova carta, Jefferson rejeita tornozeleira eletrônica: ‘Desonra’

Presidente nacional do PTB está preso a mando do ministro do STF Alexandre de Moraes

Cristyan Costa

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, publicou uma nova carta neste domingo, 29, na qual afirma que não aceitará prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Jefferson está preso desde 13 de agosto, acusado de participar de suposto complô para desestabilizar as instituições do país.

“Não aceito a coleira. É uma desonra”, escreveu Jefferson, do presídio de Bangu, no Rio de Janeiro. “Vejo o Zé Dirceu e o Lula, condenados por grave corrupção em todas as instâncias, no mérito, flanando pelo Brasil […] E, para mim, como para outros conservadores, prisão domiciliar com tornozeleira.”

No fim do documento, Jefferson ressalta que crê em Deus, para que “um Supremo renovado nos liberte da tirania”. “Profetizo que o povo cristão patriota, antes que seja tarde demais, com o seu rugido de liberdade, em 7 de setembro, nos livrará desses urubus que pousaram nas costas do Brasil.”

Título e Texto: Cristyan Costa, revista OESTE, 29-8-2021, 23h22

domingo, 29 de agosto de 2021

Em poucas semanas a Alitalia será apenas uma lembrança

A tradicional empresa aérea italiana não resistiu às más administrações, a uma tentativa desastrada de privatização e ao poder destrutivo dos sindicatos

Dagomir Marquezi

Um dos símbolos da Itália desde 1946 está em seus últimos dias. A Alitalia, que levou as cores do país pelos aeroportos do mundo encerrou a venda de passagens e sua história vai ser definitivamente terminada em poucas semanas. Desde sua fundação, teve apenas um ano de lucro, em 1998.

Matéria da CNN lembrou os tempos de maior prestígio da companhia, quando os uniformes de suas comissarias eram desenhados por estilistas como Alberto Fabiani, Renato Balestra e Giorgio Armani. As refeições a bordo eram das melhores do mercado de aviação. Desde 1964 a Alitalia foi o transporte oficial do Papa, sempre com o número de voo AZ4000.

Este comercial mostra a Alitalia nos seus bons tempos, registrando um voo em 1977 a bordo de um DC-10:

A empresa não resistiu às más administrações, a uma tentativa desastrada de privatização e ao poder destrutivo dos sindicatos italianos. Os golpes finais vieram com as crises provocadas pelos atentados de 11 de setembro e pela pandemia de Covid-19.

Quem tem medo das redes sociais?

João Maurício Brás, que nos privilegiou com uma conversa – João Brás: “Vivemos atrelados à UE que nos dá o dinheiro, como em outros tempos vivemos atrelados às riquezas das Áfricas e dos Brasis.” – é autor do livro cuja leitura estou quase terminando, “Os democratas que destruíram a democracia”. Muito bom.

Há algum tempo, anotei no meu utilíssimo aide-mémoire a pergunta que pretendia responder aqui no blogue.

Pois bem, graças à preguiça e falta de talento deste vosso servidor, encontrei a boa resposta à pergunta do título, nas páginas 128 e 129 do livro do João Brás:

(...)

A época de Karl Kraus 1 foi um laboratório do século XX e, pelos vistos, do século XXI. A mídia e a sua simbiose com o poder político e econômico exemplificam como os que se apresentam como os defensores da democracia são os seus demolidores. A autonomia, o espírito crítico, a investigação, a busca da informação, a liberdade de expressão e de pensamento e a respectiva pluralidade pertencem ao passado.

Se quisermos saber onde ainda há resquícios de democracia, basta seguir as acusações dos autointitulados democratas. As redes sociais estão sob fogo cerrado, seriam a origem das fake news, do populismo; os “democratas” querem mais vigilância e controle, socorrem-se de expedientes como os direitos de autor para controlarem e esvaziarem essas redes. Mas estas são uma alternativa democrática, não são perfeitas, têm aspectos desprezíveis como a falta de qualidade, a ignorância, os insultos, a manipulação, mas garantem pluralidade e uma liberdade assinalável, oferta diversificada de informação e conhecimento, circulação de informação, de ideias, de opiniões, livre escolha e pensamento crítico.

Nunca um tão grande número de pessoas pôde debater, trocar ideias e obter conhecimento e, claro, insultar-se e enganar os outros, mas essa é a história da humanidade. Nenhum sistema humano é perfeito, pode é ser mais ou menos aberto, razoável e permitir escolhas mais sensatas

A reação dos políticos e da mídia oficial e oficiosa do sistema é clara: vigiar, cercear, condicionar e punir tudo o que é livre. O processo de demonização está em marcha, só a mídia aceite pelo poder e em convivência com estes pode informar e formar, os outros são antidemocratas.

O “politicamente correto” é uma ameaça à Liberdade?

É a pergunta da enquete que está rolando na barra lateral. 


Deixe o seu comentário adicional aqui embaixo nos “Comentários”. Obrigado!

Política e Economia

Muito dessa tensão que estamos vivendo tem ligação com o fato de Bolsonaro representar uma ruptura, e o sistema estar unido contra ele

Rodrigo Constantino

O Brasil terminou o primeiro trimestre de 2021 com quase 15 milhões de desempregados, enquanto o nível de pobreza atingiu praticamente 30% do total da população, ante os 25% no mesmo período do ano anterior. Além disso, o fardo inflacionário tem aumentado, e as previsões apontam para mais de 7% no fechamento acumulado do ano, medido pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA). No mais, a volatilidade dos mercados financeiros aumentou, e o Ibovespa, que atingiu 130 mil pontos em junho, perdeu cerca de 10 mil pontos desde então. O que está por trás disso?

Ilustração: Gabriel de Oliveira

Quanto aos indicadores macroeconômicos, é impossível fazer qualquer análise sem levar em conta a pandemia. Não só o vírus chinês em si, mas a reação que muitos países adotaram por conta dele. Se esta pandemia não foi sem precedentes, a decisão de fechar tudo foi. No Brasil, ela ficou a cargo de prefeitos e governadores, com o aval supremo. Muitos repetiam que o foco deveria ser a saúde, e que a economia ficaria para depois. O “depois” chegou.

As restrições ao funcionamento da economia impuseram um custo muito elevado, que explica o aumento da pobreza. Ele teria sido ainda pior não fossem os programas de auxílio emergencial do governo federal. Os mesmos que apoiaram o fechamento e repetiram que a economia poderia ficar para depois exploram politicamente os dados negativos contra o presidente Jair Bolsonaro, demonstrando puro oportunismo demagógico.

O fato é que o PIB brasileiro caiu menos do que as estimativas do ano passado, que chegavam a apontar até 10% de declínio, e neste ano deve acontecer uma recuperação razoável, com crescimento da ordem de 5%. Em comparação com nossos vizinhos, o Brasil não fica entre os piores, cabendo o posto aos argentinos, com folga. A situação de miséria se agravou tanto no país governado pela esquerda lulista que o escambo voltou a ser praticado. Famílias se desfazem do que tiverem em casa para trocar principalmente por alimentos ou produtos de limpeza e higiene pessoal.

O fenômeno inflacionário, assim como a queda da atividade, também é global. Bancos centrais do mundo todo injetaram muita liquidez nos mercados para impedir recessões maiores, e há gargalos enormes na logística e na mão de obra, produzindo choques de oferta e alta de preços. Nos Estados Unidos, a inflação ultrapassa os 5%, para se ter ideia. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a inflação brasileira não está fora de controle e que os índices de preços sobem no mundo todo. Para ele, uma inflação entre 7% e 8% está “dentro do jogo”. E ele tem um ponto.

Manual prático do golpe

Dar um golpe de Estado, ao contrário do que acham os editoriais, os cientistas políticos de esquerda e o governador João Doria, não é um negócio assim tão simplesinho

J. R. Guzzo

Muito bem: e esse golpe de Estado “do Bolsonaro”? Sai ou não sai? Para quando é, afinal? Já agora, para o dia 7 de Setembro, junto com as manifestações pró-governo e anti-Supremo? Quando os caças Grippen da Força Aérea Brasileira chegarem enfim da Suécia e puderem quebrar os vidros do STF em Brasília, rompendo a barreira do som com voos rasantes sobre o seu edifício-sede? Quando os caminhoneiros fecharem a Transamazônica? Na próxima vez que os ministros derem “três dias de prazo” para o presidente da República fazer isso ou aquilo? A verdade é que todo mundo fala, fala e ninguém diz o mais importante: que dia e a que hora, afinal das contas, vai sair esse golpe de Estado. Isso a Globo não diz. Ninguém diz.

O presidente Jair Bolsonaro recebeu no dia 10 de agosto veículos militares, como tanques e armas de guerra, na Esplanada dos Ministérios | Foto: Antonio Molina/Fotoarena//Estadão Conteúdo

Há algum tempo, não se sabe bem quanto, a mídia, a classe política, a nebulosa chamada “elites brasileiras” e o universo intelectual-liberal-radical que toma vinho, lê jornal e se atormenta com a “variante Delta” praticamente não falam de outra coisa: o golpe que será dado em algum momento por Bolsonaro ou, então, pelo seu primo-irmão, o conjunto de “atos antidemocráticos” que estão em tudo, em todas as pessoas e em todos os lugares ao mesmo tempo. Os editoriais vão assumindo um tom cada vez mais desesperado. Os jornalistas de televisão, entre um e outro momento de indignação com a ausência de máscaras nos estádios de futebol, veem um golpista atrás de cada poste de luz. Os políticos de “esquerda” vivem em histeria plena e permanente. E por aí vamos.

Quem estaria disposto a tirar do bolso uma nota de R$ 2 para defender o STF?

Não é só conversa. O ministro Alexandre de Moraes, chefe de polícia do STF para a vigilância da boa ordem constitucional, despacha furiosamente num inquérito (100% ilegal) para descobrir atos “antidemocráticos”, reprimir a circulação de fake news e tornar as redes sociais seguras para a democracia. O corregedor de uma das dependências do Supremo, o “TSE”, proibiu as plataformas digitais de pagarem as somas em dinheiro devidas para canais de comunicação de direita. O STF prende gente como se fosse uma delegacia de polícia — pouco ligando para o que o Ministério Público, o único órgão oficial autorizado por lei a pedir a prisão de alguém no Brasil, acha ou não acha disso. Um deputado federal em pleno exercício do seu mandato está preso — continua sendo deputado, mas tem de ficar em casa com tornozeleira eletrônica. O cantor caipira Sérgio Reis é chamado a depor na Polícia Federal. A CPI da Covid tem acessos repetidos de neurastenia.

[Antigamente] Topo Gigio


No Brasil

O personagem estreou no Brasil em 1969, no programa Mister Show, na Rede Globo. Topo Gigio contracenava com o humorista Agildo Ribeiro e a voz era dublada pelo italiano Peppino Mazzullo, que não sabia falar português e decorava as frases a serem ditas apenas de maneira fonética, sem saber a tradução. O programa era exibido em horário nobre, nas noites de quinta-feira e teve grande audiência. 

Além de Agildo Ribeiro, Topo Gigio também contracenou com a atriz Regina Duarte.

Em 1970, Agildo Ribeiro saiu do programa e Luís Carlos Miele assumiu a atração por um curto período.

No ano seguinte, o rato ganhou um novo programa com Agildo Ribeiro, intitulado Topo Gigio Especial, que durou até o final de 1971.

Durante o final da década de 1960, o personagem fez muito sucesso no mercado musical também com a canção "Meu Limão, Meu Limoeiro", lançada em um compacto em 1969 e que foi recordista de vendas, além de terem sido lançados vários bonecos, carrinhos, brinquedos e vários outros produtos licenciados.

Depois de mais de dez anos fora da televisão brasileira, Topo Gigio voltava ao ar na Rede Bandeirantes em 1983, com o programa Boa Noite Amiguinhos, onde o personagem também era dublado pelo italiano Peppino Mazzullo. O programa não teve bons índices de audiência, ficando no ar menos de um ano.

Onde é?

Foto: Cleomir Tavares

A foto que o FC Porto publicou que virou sucesso nas redes sociais

Cinco jogadores formados no clube terminaram em campo a partida com o Arouca

O FC Porto saiu da ronda quatro da Liga Bwin com um triunfo por 3-0 frente ao Arouca, numa partida que terminou com cinco jogadores da formação em campo. E foi isso mesmo que o clube assinalou nas redes sociais, publicando uma fotografia na qual João Mário, Francisco Conceição, Fábio Vieira, Vitinha e Diogo Costa surgem lado a lado, sorridentes após mais um triunfo na época.

"ADN", escreveu o FC Porto como legenda a uma imagem que, por exemplo, no Instagram já tinha quase 41 mil "likes" ao início da manhã deste domingo.

Quanto ao jogo, e depois do empate 1-1 no terreno do Marítimo, o colombiano Uribe, aos 24 minutos, o iraniano Taremi, aos 34, e o espanhol Marcano, aos 63, marcaram os golos dos dragões.

Título e Texto: O Jogo, 29-8-2021

[As danações de Carina] A paciência feminina vista pelo lado prático

Carina Bratt

‘A paciência não é a alma do negócio. É o próprio negócio’.
Ari Toledo.


NÓS, AS REPRESENTANTES do belo oposto, grosso modo, sexo frágil, sabemos tudo sobre a paciência feminina. Tipo a paciência de Jó. Santo Agostinho, ensinava que ‘não há lugar para a sabedoria onde não há paciência’. Agarrada neste gancho, darei alguns exemplos rápidos e práticos da nossa Santa Paciência. Tenho certeza de que as minhas amigas e leitoras concordarão plenamente comigo. Senão vejamos. Os homens se gabam de saberem tanto, sobre tudo, porém, raramente conservam a simples praticidade da modesta adivinhação. Nós mulheres, ao contrário não conhecemos nada de ‘História’. No cotidiano, apenas como exemplo, temos o divino dom de inventarmos as mais bonitas e inspiradoras historinhas saídas do fundo de nossos corações.

Por outra visão mais abrangente, não manjamos, ou não deciframos os elementos mais duros e complexos da ‘Matemática’. Mas percebam: os nossos cálculos não falham e nem as contas que fazemos, às vezes, às pressas, nos deixam nas mãos. Os homens se engrandecem afirmando que conhecem profundamente os números e as suas intrincadas variantes e nós, não ficamos para trás. Tiramos de letra, de cabeça, os cálculos das contas mais cabeludos, enquanto os homens erram e o fazem feiamente por ignorância ou distração. Já dizia, com muita propriedade, o matemático Oswald de Souza que nós ‘não temos a menor ideia dos intrincados caminhos da ‘Álgebra’ e, assim como ela, somos uma verdadeira incógnita’’. E é a mais pura verdade.

Na ‘Física’ empregamos, sem nenhum tipo de constrangimento, todos os princípios para conseguirmos os fins que temos em mente. Em ‘Geometria’ o mesmo espetáculo ocorre. Sabemos lidar com as linhas partindo do Comprimento, Área e Volume e não nos embaralhamos com a ‘união dos termos’, ao oposto, somos o majestoso ‘Triunfo das Curvas Perfeitas’. O mesmo se dá com a ‘Trigonometria’. Transformamos os senos, os cosemos e as tangentes em verdadeiros brinquedinhos de crianças. Muitos incautos juram, de dedinhos cruzados, que nada sabemos da tal ‘Analítica’ ou ‘Descritiva’. Eles se olvidam que nós, sem nenhum obstáculo transpomos, de olhos fechados e descrevemos fatos os mais diversificados e tidos como extraordinários.

No contrafluxo de toda esta balela, uma leva (de doutores metidos a espertalhões), bate os costados e apregoam que ignoramos a ‘Química’. Por conta de nossa esperteza, somos uma valência em ‘Exercícios por Compensações’. Nossos beijos têm a química única e perfeita, e cumprem o seu papel de fazerem os homens perderem o tino e não só ele, o espaço onde se encontram. Mesmo tapa no rosto, gritam a bel prazer que não conhecemos nada de ‘Topografia’. Em contrapartida, eles deslembram que discernimos, ou percebemos, de pronto, o terreno onde estamos metendo os sapatos. Os homens, por ‘seus turnos’, ainda que conhecendo magnificamente as delineações pormenorizadas de um pedaço de chão, se afundam em brejos, pisam em falsos desvãos e falhas e, pior, erram os caminhos mais simplórios para saírem de vez, dos atoleiros.

[Discos pedidos] Roberto Carlos e Sérgio Reis


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Ana Moura 
Meu primeiríssimo single: La Bande à Bonnot
Joe Dassin
Cuidado, muito cuidado!
Dancinha do brega, Elias Monkbel
Jim Bauer. Preste atenção!

sábado, 28 de agosto de 2021

Bolsonaro: ‘Convido qualquer um dos 11 ministros do STF para falar com o povo no 7 de Setembro’

O presidente também chamou deputados e senadores

Cristyan Costa

O presidente Jair Bolsonaro chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal para participarem das manifestações do Dia da Independência. “Convido qualquer um dos 11 para subir no carro de som e falar com o povo”, declarou o chefe do Executivo, neste sábado, 28, durante evento em Goiânia (GO). 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Bolsonaro também chamou deputados estaduais, federais e senadores, com a finalidade de irem ao 7 de Setembro. “Duvido que não queiram estar no braço do povo, e não apenas em época de campanha eleitoral. Queremos sempre estar do lado do povo. Devemos lealdade ao povo”, disse o presidente.

“O que está acontecendo no Brasil é de interesse de todos nós. Nenhum de nós está acima da Constituição. Quem trabalha fora dela, tem de ser advertido e, se não se enquadrar na Carta Magna, deve sofrer um processo mais complexo”, afirmou Bolsonaro, ao reiterar que participará nos atos de 7 de Setembro.

Título e Texto: Cristyan Costa, revista OESTE, 28-8-2021, 12h37

Governo anuncia ampliação do Programa Saúde na Hora

Saúde informa que mais 211 cidades terão horário estendido

Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou hoje (28) a ampliação do Programa Saúde na Hora que viabiliza o custeio aos municípios e Distrito Federal para a implantação do horário estendido de funcionamento das Unidades de Saúde da Família (USF) e Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Segundo a pasta, mais 373 unidades de saúde em 211 municípios brasileiros poderão funcionar com horário estendido. As unidades de saúde habilitadas vão receber, até dezembro de 2022, mais de R$ 110 milhões para garantir atendimento à população durante um período maior.

O anúncio foi feito hoje (28) pelo ministro Queiroga e pelo secretário de Atenção Primária da pasta, Raphael Câmara, ao participarem da inauguração da Unidade Básica de Saúde Bairro Floresta, em Gramado, no Rio Grande do Sul. O local recebeu R$ 408 mil de recursos federais.

“Temos apoiado fortemente a atenção primária. Eu sou cardiologista e especialista em cateterismo cardíaco. Portanto, sou um médico que atua na atenção especializada à saúde. Mas não vai ser implantando stents que nós vamos mudar os indicadores de saúde pública que nós precisamos”, disse Queiroga.

O Saúde na Hora amplia o horário de atendimento nas Unidades de Saúde da Família e Unidades Básicas de Saúde durante a noite, horário de almoço e fim de semana. O objetivo é aumentar o acesso aos serviços de saúde em horários mais flexíveis.

Título e Texto: Agência Brasil; Edição: Pedro Ivo de OliveiraAgência Brasil, 28-8-2021, 13h07

[Pernoitar, comer e beber fora] Vogue Square Hotel, no shopping do mesmo nome

Na Barra da Tijuca. Pra mim é Recreio.

Café da manhã excelente.

Quarto com bastante iluminação. De salientar a da área de trabalho.

Box do banheiro ótimo.

Frigobar e cofre.

Bom hotel.

⭐⭐⭐⭐

O shopping tem uma área de alimentação. Não é praça de alimentação, comum nos shoppings, é uma ampla área ao ar livre compartilhada por vários restaurantes, cada um com a sua área de atendimento. De noite, fica tipo rua Dias Ferreira, só que dentro de um shopping.


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Lá no Riorta juro que me assustei…
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Adega dos Ramalhos
Restaurante flutuante na Urca se destaca por vista dos cartões postais do Rio
Restaurante A Ribeira: onde se canta o cardápio
Para amantes

[Produtos e Serviços] Por que privatizar os Correios?

Vanderlei dos Santos Rocha

Pois,

Nossos correios estão cheios de corruptos.

Fiz uma compra de 30 US$ na Amazon.

O objeto chegou ao Brasil no dia 21/7 e até hoje não foi entregue.

04/08/2021
16:33
PORTO ALEGRE / RS Objeto ainda não chegou à unidade
Por favor, aguarde
23/07/2021
09:27
SAO JOSE / SC
Objeto em trânsito - por favor aguarde
de Unidade de Tratamento em SAO JOSE / SC para Unidade de Distribuição em PORTO ALEGRE / RS
21/07/2021
16:22
CURITIBA / PR
Objeto em trânsito - por favor aguarde
de Unidade de Logística Integrada em CURITIBA / PR para Unidade de Tratamento em SAO JOSE / SC
21/07/2021
16:21

CURITIBA / PRFiscalização aduaneira finalizada 

Recebi de volta o ressarcimento da empresa americana. 

Olá,
Estamos escrevendo para informá-lo sobre o processo de reembolso de R$ 149,09 para o seu pedido 701-4300769-1452254 de T-shell.
Este reembolso é para o(s) seguinte(s) item(ns):

Crise sanitaire et dérives médiatiques

La presse mainstream, classique et convenue, impose son point de vue aux opinions publiques. Elle ne reflète pas la pensée des masses et des citoyens, elle dit ce que l’on doit penser, à quoi on doit penser.

En dehors de notables et courageuses exceptions, cette presse constitue le bras armé de l’hyperclasse mondiale.

Et de fait, elle a abandonné son rôle de contre-pouvoir dans une société ou sévit une forme larvée de totalitarisme.

La presse alternative rompt avec cette caste "médiacratique" déphasée et déconnectée, manipulatrice et propagandiste. Les médias alternatifs se veulent libres, indépendants, pluralistes et exemplaires. TVLibertés est la première chaîne audiovisuelle alternative de France.

Ce terme - alternatif - fait grincer les dents de certains journalistes de la caste qui préfèrent utiliser des sobriquets ou des qualificatifs insultants pour désigner nos nouveaux médias de rupture. Raison de plus de revendiquer haut et fort, avec fierté, le terme ALTERNATIF.

Telle est la démarche initiée par le service mercatique (marketing) de TVLibertés et tout particulièrement par Catherine, Andréas et Arnaud.

O melhor é se preparar para o pior

Péricles Capanema


Montadoras chinesas no Brasil
.

Começo lembrando ditado antigo. O melhor é se preparar para o pior? Sim, desde que a atitude não seja fatalista, derrotista, mas animosa; que haja esforço estrênuo para evitar o pior. Os amigos apontam os perigos da caminhada. Acautelamento necessário. Os inimigos, para obter vitória rápida, procuram escondê-los. Velhacaria. O “Estado de S. Paulo” (19-8-21) noticiou que montadora chinesa privada, a Great Wall Motors — de outro modo, quase uma surpresa, não é estatal — comprou a fábrica de automóveis de luxo da Mercedes-Benz em Iracemópolis (SP). O negócio envolve a fábrica, área de 1,2 milhão de metros quadrados, prédios e equipamentos. Não inclui transferência de pessoas; a Mercedes-Benz tem 370 empregados em Iracemópolis. Não foi divulgado o valor da operação. A Great Wall pretende aplicar 4 bilhões de reais no Brasil e proximamente (carros dela já circularão entre nós em 2022) fazer da montadora uma das grandes “players” do mercado brasileiro e sul-americano. A Great Wall divulgou, a fábrica em Iracemópolis sairá da produção atual de 20 mil veículos por ano e alcançará 100 mil anuais. Cinco vezes mais. No fim do processo, mil empregos novos diretos na região, além de irrigar a área de novos fornecedores.

Vitória onde outros fracassam.

Tudo num contexto de dificuldades para as montadoras. O Brasil tem três fábricas de veículos automotores à venda. A fábrica de Camaçari (Bahia) e a de Taubaté (São Paulo) estão fechadas desde janeiro. A unidade de jipes Troller, localizada em Horizonte (CE), encerrará atividades em setembro. A mais, a Ford fechou sua unidade de São Bernardo do Campo em 2019. O novo “player” vem da China, os antigos são dos Estados Unidos e Europa. O melhor é se preparar para o pior (ditado da sabedoria antiga), repito desconsolado.

Great Wall vende por ano mais de um milhão de veículos na China. Seis grandes estatais têm 75% do mercado chinês, cerca de 25 milhões de veículos novos por ano. A maior montadora privada é a Great Wall, agora em Iracemópolis. Sua presença no Brasil, embora já exista muita aplicação privada de capital chinês, tem especial significado. De um lado, foge do que tem sido usual: as aplicações de capital chinês no Brasil, via de regra, têm origem em estatais de lá, corporações dirigidas pelo governo, de outro modo, pelo Partido Comunista Chinês.

Twitter censura publicação de Guilherme Fiuza

Na mensagem, o colunista de Oeste critica a obrigatoriedade da vacina contra a covid-19

Edilson Salgueiro

O Twitter censurou nesta sexta-feira, 27, uma publicação do jornalista Guilherme Fiuza [foto] sobre a obrigatoriedade da vacina contra a covid-19.

Na mensagem, o colunista de Oeste critica o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que decidiu obrigar a população do município a apresentar um comprovante de vacinação para conseguir acessar academias, estádios, ginásios e pontos turísticos.

O Twitter classificou como “enganoso” o conteúdo escrito pelo jornalista. Por causa dessa medida, a publicação não pode ser respondida, compartilhada ou curtida. De acordo com a mídia social, “as autoridades de saúde recomendam a vacina para a maioria das pessoas”.

Título e Texto: Edilson Salgueiro, revista OESTE, 27-8-2021, 20h17

[Versos de través] Tipos de pele

 Haroldo Barboza

BUSCANDO VERDADES
Pele macia
Lobo ou carneiro?
Só com tato!


VACINANDO
Pele de tartaruga
Agulha breca
Traga broca


GASPARZINHO
Dois buracos negros
Sobre lençol pelado
Raio-X opaco


Título e Texto: Haroldo Barboza

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Memória
A boneca
Quilombos
No cárcere
Confrarias 

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

As mais de 120 ações hostis contra Jair Bolsonaro, o único réu da Lava​ Jato e o eterno golpe que não houve — nem haverá

Branca Nunes


Os processos à espera de julgamento no Supremo Tribunal Federal não formam uma fila por ordem de chegada. Compõem uma aglomeração — e avançam ou permanecem estacionados de acordo com os humores dos ministros. Uma decisão pode durar mais de um século: só em 2020 a família real brasileira perdeu oficialmente para a União a posse do Palácio Guanabara, reivindicada em 1895 pela princesa Isabel. Ou menos de 100 segundos, como a prisão do deputado Daniel Silveira decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. Criado para deliberar sobre questões constitucionais, o STF ampliou de tal forma sua esfera de atribuições que, em 2018, decidiu que o campeão brasileiro de futebol na temporada de 1987 não foi o Flamengo, mas o Sport do Recife.

Os 11 superjuízes debitam a morosidade no andamento de muitos casos na conta do acúmulo de processos. O escândalo do Mensalão, devassado em 2005, só foi julgado em 2012. Assassino confesso da namorada, o jornalista Pimenta Neves ficou mais de dez anos em liberdade. Mas todos os ministros são auxiliados por equipes de bom tamanho, e sabem ser rápidos no gatilho sobretudo quando lidam com personagens que não gozam da simpatia da Corte. Nessa categoria, ninguém supera o presidente Jair Bolsonaro. Ele é mais que um alvo preferencial. É o inimigo número 1 do Supremo, atesta a assombrosa lista de 124 ações hostis movidas pelos ministros entre março de 2019 e agosto de 2021. Uma a cada sete dias.

A reportagem que reproduz a lista mostra outro assombro. No mesmo período, mais de dez decisões da Corte favoreceram o ex- presidente Lula e outros réus da Lava Jato. Hoje, das mais de 550 pessoas acusadas criminalmente na operação, apenas uma continua atrás das grades: Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, condenado a 390 anos de cadeia. Ele e outros 11 ex-presos da Operação têm sua trajetória resgatada na reportagem de Augusto Nunes.

Eventos históricos esquecidos

Aristóteles Drummond

A confusão política a que o Brasil tem assistido nos últimos dois anos relegou ao esquecimento eventos de relevância que se aproximam do centenário, uma data que justifica ser lembrada.

O primeiro foi a histórica viagem do Rei Leopoldo II da Bélgica [foto], em 1920, de quase um mês e que foi a primeira de um monarca europeu à América do Sul. O rei estava acompanhado da Rainha Elizabeth e, em parte da viagem, do filho e futuro rei, Leopoldo III. A viagem ao Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo foi marcada por manifestações populares significativas. Os anfitriões foram o presidente Epitácio Pessoa e, em Minas e em São Paulo, os seus respectivos governadores, Arthur Bernardes e Washington Luiz, futuros presidentes do Brasil.

Os reis belgas visitaram as mais importantes instituições brasileiras, como o Instituto Oswaldo Cruz, onde foi recebido pelo grande cientista brasileiro Carlos Chagas, o Instituto Butantan, em São Paulo. Hoje, no primeiro, fabrica-se a vacina da AstraZeneca e, no segundo, a CoronaVac – e onde também será feita a primeira vacina brasileira contra o coronavírus, a Butanvac. No Senado, no Rio, foi saudado pelo ilustre brasileiro Ruy Barbosa.

A visita ficou marcada na vida do Rio de Janeiro pelo busto do rei na praia de Ipanema e na avenida que liga Copacabana a bairro com o nome de Rainha Elizabeth da Bélgica. Em Minas, lançou o início da primeira siderúrgica brasileira, a Companhia Belgo Mineira, hoje da ArcelorMittal. O rei, nos 15 dias que ficou no Rio, tomava banho de mar todos os dias em Copacabana. E ainda visitou o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, a mais antiga instituição cultural do Brasil, fundado pelo Imperador Pedro II.