Um cientista chinês anuncia de surpresa o nascimento de dois bebés geneticamente modificados. Logo a seguir é raptado. A imprensa internacional interroga-se, os serviços secretos mexem-se.
Tomás Noronha é interpelado em Lisboa por um desconhecido. Pertence à
agência americana de tecnologia, DARPA, e revela-lhe um projeto secreto
inspirado no Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci.
De repente, o apartamento onde ambos se encontram explode e o metro para
onde fogem sofre uma colisão mortífera. O mundo parece enlouquecer e Tomás
torna-se testemunha do maior acontecimento da história da humanidade.
Transcendência.
A nova aventura do grande herói das modernas letras portuguesas
mostra-nos o momento em que a máquina supera o homem. A Singularidade.
Estará a humanidade à beira do fim?
Ou perante um novo início?
Baseado na pesquisa científica mais avançada, José Rodrigues dos Santos
mostra-nos como a ciência está perto do seu maior feito: acabar com a morte.
Imortal traz-nos o escritor favorito dos portugueses no apogeu do seu
imenso talento. Uma aventura de cortar a respiração que nos desvenda o
extraordinário destino da humanidade.
«José Rodrigues dos Santos, o rei
do thriller bem informado.»
Le
Point, França
Vídeo promocional:
O homem da DARPA fez um gesto em redor, como se mostrasse a cozinha e
toda a inteligência artificial nela articulada em rede.
“Os sinais já aí estão, man. Olhe, basta ver a China. Num momento estava
tudo bem, de repente já toda a população é controlada por trezentos milhões de
câmaras de vigilância cujas imagens são escalpelizadas pelos algoritmos do
Skynet. Num momento as mulheres dão à luz da maneira tradicional, no momento a
seguir já os embriões são manipulados geneticamente. Tudo isto está a
acontecer, não é um filme de ficção.”
Tomás sentia-se atordoado.
“Será possível?”
A consternação do português arrancou uma gargalhada ao cientista da
DARPA.
“Não se assuste, man”, disse. “Isto é bom. Mais do que bom, é ótimo.”
“Ótimo?”
“Sim, ótimo”, confirmou. “Significa o fim da morte.”
“O quê!?”
A expressão no rosto de Weilmann não denunciava a menor preocupação; pelo
contrário, mostrava o entusiasmo com que abraçava o mundo novo que aí vinha.
“Já nasceu a primeira pessoa que nunca morrerá.”
Quase chegando à metade das 510 páginas...
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