sábado, 25 de abril de 2020

FC Porto: O plano de ataque ao mercado para 2020/2021

Hugo Forte

O FC Porto tem, independentemente de todas as condicionantes, um plano A para atacar o mercado 2020/2021. Sérgio Conceição, treinador dos portistas, estruturou, naturalmente, uma estratégia com base nas possibilidades e nas necessidades, identificando aquilo que precisa mesmo de ser reforçado, independentemente de eventuais saídas suplementares ao abrigo da necessidade de fazer dinheiro para não arranjar novos sarilhos com a UEFA e as suas apertadas malhas de fair-play financeiro.


O mercado português pode ser solução mais forte para encontrar, no meio de uma crise sem precedentes, jogadores para diversos setores, estando a baliza, que pertence a Marchesín, à margem, por agora, de qualquer intervenção urgente. O mesmo se passa com o eixo defensivo, pelo menos enquanto nada for assinalado em relação a saídas de Marcano e Mbemba. Pepe está de pedra e cal.

Urgente, pois, por agora são as faixas laterais da defesa, claramente em défice, mais a mais quando se sabe que Alex Telles deve abandonar o Dragão e Corona representa igualmente uma das melhores hipóteses de entrada de dinheiro para o FC Porto. E o mexicano, um extremo de excelência, tem revelado qualidade para honrar as necessidades defensivas da equipa de Sérgio Conceição. Manafá, como se sabe, faz lado direito e esquerdo, mas os azuis e brancos entendem que é preciso encontrar um defesa-direito e outro canhoto para preencher as lacunas.

Mais à frente, há lugar para dois novos médios e ambos para posições centrais. A diferença, porém, é que um terá de estar preparado para desempenhar posições defensivas (e se for box-to-box, melhor), o outro terá de saber organizar, jogar como um 8 ou um 10, com versatilidade ofensiva.  

O ataque não está, naturalmente, descurado, numa fase em que o FC Porto está disponível para abrir mão de Aboubakar e Zé Luís, uma vez mais para fazer alguns milhões de euros. No plano estruturado e do qual damos conta há, pois, espaço para um jogador de linha, um extremo-direito, que seriam alternativas a Corona e a Marega e compensaria saída do mexicano ou do maliano, e um ponta de lança. Jogador forte, de área, mas diferente de Soares. Menos posicional. Ainda assim, sendo provavelmente a contratação mais cara, haverá flexibilidade nas exigências técnicas dos dragões.
Título e Texto: Hugo Forte, A Bola, 25-4-2020, 13h06

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