Vitor Cunha
Não percebo a indignação dos
meus amigos com as cerimónias parlamentares do 25 de Abril.
Em primeiro lugar, é uma data
que só é festejada no parlamento, servindo para piqueniques e idas à praia para
os restantes portugueses (não me levem a mal: é precisamente para isso que deve
servir um “dia da liberdade”).
Em segundo lugar, porque a
existência de cerimónia parlamentar indica que já nem o parlamento acredita no
estado de emergência. Como tal, falta pouco mais de quatro dias para que todos
possamos seguir o exemplo dos nossos parlamentares.
A minha única preocupação com
o 25 de Abril de 2020 é se vai estar tempo que convide a uma ida à praia para
que os portugueses também possam festejar. Isso, e que a telescola não mande
muitos trabalhos de casa para que o senhor provedor do telespectador, doutor
(deve ser doutor) Jorge Wemans, não passe o dia a corrigi-los.
Título e Texto: Vitor Cunha,
Blasfémias,
20-4-2020
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25 de Abril de 2018 no
Algarve, segundo a revista Sábado.
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