quarta-feira, 31 de março de 2021

[Viagens & Destinos] Caminhos da História – Campo 24 de Agosto (Porto)



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Trump says there’s hope for a 2024 run during viral interview — and Facebook yanks video, saying 'voice of Donald Trump' is not allowed on platform


Sarah Taylor

In a Tuesday night interview, former President Donald Trump said that there's "hope" for a 2024 run — and Facebook almost immediately yanked video of the interview from its site, stating that the "voice of Donald Trump" is not permitted on the social media network.

What are the details?

In remarks made during an interview with daughter-in-law Lara Trump on "The Right View," the former president said that his supporters should have "hope" that he will run again in 2024.

During the interview, he also stated that he should have won the 2020 presidential election and blasted President Joe Biden for the job he's done in office since January.

Lara asked the former president, "The other question people all want to know — and I know you're not ready to answer it yet — but do we have hope that there's a possibility to see Donald Trump run again in 2024?"

He responded, "You do have hope, that I can tell you. You do have hope. We love our country — this country. We all owe a lot to our country, but now we have to help our country. ... And we were there. We were so good. What we did with Iran, what we did with China. We were all set to do some great things. And then you see what's going on right now."

Lara later added, "So we may see a Trump run again in 2024. Stay tuned, ladies and gentlemen."

Not even Trump's voice is allowed on Facebook

On Wednesday, Facebook yanked instances of the interview off its platform, stating that any content "in the voice of Donald Trump" would be scrubbed from the site altogether.

Following the interview, a Facebook employee reportedly messaged several Trump affiliates and warned that any such content would be removed from the platform and that continued infractions could result in "additional limitations on accounts that posted it."

Governo Biden mantém crianças amontoadas em gaiolas e infectadas com a peste

Na administração Obama, eram "instalações". Com Trump, "crianças em gaiolas separadas dos pais". Com Biden, "Centros de Imigrantes"

Leonardo Trielli

Com as exceções de sempre, não há gritaria na imprensa sobre o que, no governo Trump, era alardeado como “gaiolas para crianças”, e hoje são denominados “Centros de Imigração”.

Se durante a administração anterior a situação, ainda que de difícil solução, parecia controlada, o presidente Joe Biden vê uma crise imigratória de proporções gigantescas – mas com silêncio ensurdecedor das mídias tradicionais.

Título e Texto: Leonardo Trielli, Senso Incomum, 31-3-2021

Primeiro vieram buscar os “negacionistas”. Depois…

Por todo o lado se fala de um “novo normal” e nesse “novo normal” eu vejo menos liberdade, mais coação, mais polícia, mais abusos, vejo uma vida mais triste, claustrofóbica. Vejo e não gosto nem quero


José Manuel Fernandes

Parece que a culpa é da alínea k). K, de Kafka. Só pode ser. Ainda se fosse a alínea g), de “gomas”, talvez se entendesse, ou a alínea s), de “sandes”, era mais razoável. Mas não: o raio da alínea prescreve “a observância da proibição de consumo de refeições ou produtos à porta do estabelecimento ou nas suas imediações”, logo o senhor da Lousã que foi à máquina buscar umas gomas (à máquina, não a um estabelecimento) e o desgraçado de Torres Novas que levou a sandes para dentro do automóvel (mas deixou-se ficar por ali), caíram sob a alçada da alínea k). Talvez só mesmo aquela velhota de Paço d’Arcos que estava a comer um pão mesmo junto à padaria é que não havia dúvida, alínea k) com ela – mesmo que a multa possa ter significado o equivalente a uma semana de pensão de velhice.

E assim estamos. À conta desta e de outras alíneas há gente multada por correr numa praia e operações stop onde perguntam se vamos às compras, passear o cão ou se, em alternativa, temos o dever de recolher ao lar. Pior: há um país que aplaude o zelo das autoridades. Não só acha normal, como bate palmas e pede mais. Um país, eu diria mesmo um mundo – porque leio jornais, porque vejo televisões, porque estou atento ao que se passa noutros países – que parece rendido ao poder mais musculado deste “novo normal” e que parece disposto e tratar como loucos todos os que se atrevem a discordar. Ou mesmo só a duvidar.

Às vezes interrogo-me sobre quando foi que tudo isto começou, quando foi que começamos a habituarmo-nos a menos liberdade? Talvez tenha sido a seguir ao 11 de Setembro. Eu lembro-me. “Temos de sacrificar algumas liberdades ao nome da nossa segurança” era o mantra desses dias. Eu próprio defendi essa ideia, citando Fareed Zakaria que já então previa que “por todo o Mundo veremos os governos tornarem-se mais poderosos, mais intrusivos e mais importantes”. Não se enganou. Para garantir a nossa segurança não passaram apenas a dificultar a entrada nos aviões – também começaram a espalhar câmeras de vigilância um pouco por todo o lado e a multiplicar as bases de dados.

Quando as redes sociais chegaram, e começamos a partilhar as nossas vidas na internet, encolhemos os ombros: que é que tínhamos a esconder? Quando nos pediram para trazer sempre uma fatura com o nosso número de contribuinte, achámos bem, era por uma boa causa, era para evitar a fuga ao fisco. Quando começamos a usar smartphones com geolocalização não nos preocupamos com a privacidade, pois era, e é, muito mais confortável abrir um navegador e ele ter logo à nossa disposição a lista dos destinos para onde costumamos ir àquela hora. Afinal, para que serve a inteligência artificial senão para nos tornar a vida mais fácil?

O Dr. Louçã

 O Dr. Louçã prefere ser um negacionista do Holodomor, um dos maiores genocídios da História. Está no seu direito. A SICN também. A estupidez, a mentira, a conivência com o Mal ainda não pagam impostos

Jorge Fernandes

Na última Sexta-Feira, no seu espaço de comentário na SIC-N, o Dr. Louçã dedicou o momento Zen a mostrar um vídeo no qual Aline Beuvink, deputada à Assembleia Municipal de Lisboa eleita pelo PPM, criticava a recusa dos deputados de extrema-esquerda em aprovarem um voto de saudação pela deliberação do Parlamento Europeu, no qual este equiparava o Comunismo ao Nazismo. Na sua intervenção, Beuvink, deputada municipal de origem ucraniana, dizia que houve fome e canibalismo na Ucrânia durante o Holodomor. No seu tom habitual de escárnio e ironia, Louçã afirmou então que “alguns sectores da direita acreditam mesmo nas suas lendas mais sanguinolentas”, recebendo um risinho cúmplice do jornalista.

É lamentável, mas não surpreendente, que Louçã, um membro do Conselho de Estado, continue com a impunidade de sempre a espalhar mentiras. Qualquer pessoa que tenha tido a felicidade de viver para lá de Badajoz, o que manifestamente não aconteceu com o Dr. Louçã, sabe que, na Europa civilizada, os crimes contra a humanidade cometidos em nome da construção do Socialismo são hoje factos estabelecidos equiparados ao Nazismo. Infelizmente para todos nós, o Dr. Louçã nunca saiu da paróquia, fazendo toda a sua carreira política e académica ali na D. Carlos I, entre o ISEG e a Assembleia da República.

O Dr. Louçã fala habitualmente das mentiras e da realidade paralela na qual vivem Trump ou Bolsonaro. É pena que nunca tenha parado para se olhar ao espelho. Uma vez que este tema é demasiado sério, decidi escrever este artigo no qual vou tentar elencar alguns factos básicos sobre o Holodomor. Tal como o Dr. Louçã, não sou especialista no tema. Portanto, troquei e-mails com três colegas nos Estados Unidos e na Europa, especialistas em genocídios na Europa de Leste no período entre guerras, que me indicaram algumas referências bibliográficas básicas.

Comecemos por um breve enquadramento. Ao contrário das profecias de Marx, o primeiro país do mundo onde a revolução chegou era uma nação de camponeses, com uma classe proletária mínima. Havia, pois, necessidade de industrializar e lançar as sementes para que a ditadura do proletariado lançasse frutos. Num ensaio na New York Review of Books, Sherhii Plohky, director do Harvard Ukranian Research Institute, explica como Estaline e Vyacheslav Molotov assinaram um decreto, em 1932, que visava utilizar cereais produzidos na Ucrânia e no Cáucaso como meios de troca comerciais com países estrangeiros para compra de maquinaria indispensável à industrialização da União Soviética. Os solos destas zonas são altamente férteis e rentáveis, daí a sua escolha pelo pai dos povos como centro cerealífero da União Soviética. À boa maneira Comunista, o decreto continha, naturalmente, um conjunto de provisões sobre o que deveria acontecer aos camaradas Ucranianos caso não conseguissem cumprir a quota de produção: prisão e execução sumária.  No entanto, e ainda segundo o mesmo decreto, Estaline procurava ainda a “sovietização” da Ucrânia: de forma breve, a eliminação das elites políticas e económicas de origem Ucraniana e a sua substituição por elites Russas, garantindo assim a fidelidade política.

O extraordinário caso dos 29 milhões de vacinas desaparecidos das notícias, e do vírus que se rege pela cronologia da revolução francesa

Helena Matos

24 de Março: Itália descobre 29 milhões de vacinas escondidas. AstraZeneca nega que fossem para o Reino Unido (…) as doses seriam para enviar para o Reino Unido. A denúncia partiu do comissário europeu Thierry Breton. [Foto].

Foto: Emil Helms/Reuters

Tal como chegaram, os 29 milhões de vacinas desapareceram. Sumiram-se. Tanto quanto se sabe:

a) Foi o comissário do Mercado Interno, Thierry Breton, quem pediu ao Governo italiano para lançar a inspeção em Anagni.

b) As vacinas não estavam escondidas, mas tão só à espera do controlo de qualidade emitido pela Agência Europeia do Medicamento, para serem distribuídas na Europa.

c) O Reino Unido não recebe vacinas daquela fábrica.

d) O destino das vacinas seria diversos países da União Europeia, países que beneficiam do programa de apoio Covax.

e) Thierry Breton esteve em Portugal. A SICN fez uma peça da mais pura propaganda bolivariana (valha-nos que Breton é bem mais chic que o Maduro), com o senhor comissário a destilar ódio contra os britânicos. Sobre a incompetência da UE nem uma palavra. Sobre o que aconteceu na fábrica em Itália ainda menos.

Ana Paula Henkel: ‘Esse fetiche da imprensa por golpe é absurdo’

Segundo a colunista da Revista Oeste, o presidente Jair Bolsonaro respeita as prerrogativas das instituições

Edilson Salgueiro

Durante o programa Os Pingos nos Is desta terça-feira, 30, Ana Paula Henkel criticou setores da imprensa brasileira. Segundo a colunista da Revista Oeste, há uma disposição de jornalistas militantes em macular a imagem do governo de Jair Bolsonaro. Como exemplo prático, Ana Paula Henkel citou a cobertura midiática sobre a “dança das cadeiras” nas Forças Armadas — mais cedo, Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antonio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica) foram demitidos de seus cargos.

“Independentemente de quem estiver no poder, se não estiver alinhado com o grupo que estava enraizado em Brasília, corroendo as nossas instituições, vão chiar”, criticou a articulista, lembrando o período em que o Partido dos Trabalhadores (PT) esteve à frente do Brasil, bem como a predileção dos profissionais de comunicação por ideias de esquerda.

Ana Paula Henkel alertou, ainda, que a troca de comando nas Forças Armadas é premissa do Executivo; por isso, não há razão para histeria. “Desde a eleição de Jair Bolsonaro, a gente escuta que o governo será ditatorial, mas o presidente demonstra respeito às prerrogativas das instituições”, afirmou. “Então, esse fetiche que a imprensa tem por golpe é absurdo”, concluiu.

Título e Texto: Edilson Salgueiro, revista Oeste, 30-3-2021, 19h50

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A europeus, Grupo de Agricultores Indígenas rebate Sônia Guajajara

No documento, seus representantes defendem o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul


Afonso Marangoni

Em carta endereçada a instituições europeias, um grupo de agricultores indígenas rebateu a líder indígena Sônia Guajajara, que, segundo eles, tem clara posição contrária ao governo federal e insiste em querer falar em nome deles. A ativista concorreu à Vice-Presidência da República em 2018 na chapa de Guilherme Boulos, do Psol.

No documento divulgado pela Funai nesta segunda-feira, 29, eles defendem o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, posição contrária à de Sônia Guajajara. O grupo ressalta que, sem o acordo, as exportações brasileiras serão prejudicadas e, consequentemente, os próprios indígenas que já empreendem e produzem.

“O que essa indígena e outros vêm fazendo é, em nossa opinião, um crime contra os próprios indígenas, pois muitos já produzem soja, café, pescado e frutas (cacau e castanha-do-brasil) que são exportados para vários países, inclusive da Europa, sem destruir a floresta ou outro bioma, pelo contrário, ajudando a cuidar e defender o meio ambiente”, diz a nota.

De acordo com o grupo, Sônia Guajajara pertence a apenas uma dentre as 305 etnias existentes no Brasil e “não tem apoio sequer de sua própria gente”.

O Grupo de Agricultores Indígenas é formado por representantes de mais de 70 povos de todas as regiões do país. O documento é assinado por Felisberto Cupudunepá, da etnia umutina, Edson de Oliveira Santos, do povo bacairi, e Paulo Pontes Lúcio, da etnia fulniô.

Título e Texto: Afonso Marangoni, revista Oeste, 30-3-2021, 13h40

Não se deixe enganar pelas narrativas, entenda o que influencia a exoneração dos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica

Gerson Gomes

Enquanto as forças de oposição ao governo se aproveitam (como de costume) dos rumores ao redor da substituição dos três comandantes das Forças Armadas, logo após a troca do ministro da Defesa, alguns apoiadores do governo se questionam se seria uma praxe os três comandantes colocarem o cargo à disposição em trocas como essa.

Então, cabe derrubar as narrativas e esclarecer as dúvidas de quem ainda não entendeu o movimento.

Os comandantes das Forças são nomeados pelo Presidente da República. Desde a criação do Ministério da Defesa (por FHC) os ministros são civis indicados politicamente e, não raro, completamente despreparados para a função, sem nenhuma conexão anterior com os temas de Defesa. A única e honrosa exceção ocorreu no governo Temer, quando o General Silva e Luna assumiu a pasta, no último ano do mandato tampão que sucedeu ao impeachment de Dilma Rousseff.

Bolsonaro, desde a campanha, afirmou que seu ministro da defesa seria um militar, seguindo o critério de indicação técnica para as pastas. O problema com essa opção é que nas Forças Armadas a hierarquia é um valor absoluto e integra suas políticas de pessoal. Traduzindo: ao nomear um ministro militar promovido em 2016, como é o caso do General Braga Netto, um efeito cascata ocorre em todas as Forças, pois os atuais comandantes foram promovidos ao último e mais elevado posto da carreira em datas anteriores (2014 e 2015).

Com a exoneração dos atuais comandantes, outros nomes serão submetidos à escolha presidencial. Daí decorre outro efeito cascata. Os altos comandos das Forças se reúnem e, pela tradição, apresentam três nomes ao Comandante em Chefe das Forças Armadas, o Presidente da República. Normalmente são os mais antigos, mas não necessariamente (por questões pessoais, familiares, de saúde, etc). Se os escolhidos pelo Presidente não forem os mais antigos de cada Força, os integrantes dos altos comandos que forem preteridos passam para a reserva e outros oficiais generais de três estrelas serão promovidos, recebendo sua quarta estrela.

Quando o Ministro é civil, essas idiossincrasias não ocorrem. Como tudo na vida, há vantagens e desvantagens na nomeação de um ministro da Defesa oriundo da carreira militar.

O Mecanismo - Pandemia edition

terça-feira, 30 de março de 2021

Alexandre Garcia: Mudança em ministérios foi planejada e não causa surpresa

Passos Coelho põe as pernas do “sistema" a tremer

Alberto Gonçalves comenta a facilidade com que Pedro Passos Coelho, mesmo calado, assusta os poderes instalados

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Reforma ministerial – Tríplice mudança

Alexandre Garcia

O chanceler Ernesto Araújo foi ao Senado nos idos de março e sofreu o destino de Júlio César. As espadas literais de Kátia Abreu e de Rodrigo Pacheco foram fatais. No quarto dia, pediu para sair, sentindo que iria prejudicar as relações entre o presidente e a Câmara Alta. No mesmo dia, o presidente dispensou o ministro da Defesa, a quem já havia chamado a atenção na reunião ministerial de 22 de abril do ano passado. Bolsonaro se queixara de Sérgio Moro e do General Fernando Azevedo e Silva, por falta de ação e de informações em tempo oportuno. Dispensou também o Advogado-Geral da União que o deixara assinando sozinho a Adin da semana passada contra o toque de recolher.

Foto: Sergio Lima/AFP

Araújo vinha sendo alvo de campanhas ideológicas como as que afastaram Abraham Weintraub da Educação e que agora vão mirar em Ricardo Salles, do Meio Ambiente. Mas a pressão só se tornou insuportável depois que os presidentes da Câmara e do Senado voltaram de encontro e jantar com cerca de dez grandes empresários em São Paulo. O motivo seriam prejuízos nas relações com a China, por causa de atitudes ideológicas do chanceler. Na sexta pela manhã o deputado Artur Lira vocalizou a posição que ouvira na véspera num manifesto em plenário, falando em soluções amargas e até fatais.

A gota que se tornou fatal foi a mensagem de Araújo no Twitter, sugerindo que motivo de uma visita da senadora Kátia dia 4 ao Itamaraty, não eram vacinas chinesas, mas lobby em torno do 5G da chinesa Huawei. Boa parte do Senado se indignou e o presidente da Casa saiu em defesa da presidente da Comissão de Relações Exteriores, exigindo a saída de Araújo. Ele percebeu que estava atingindo a relação entre o Senado e o Presidente da República e pediu para sair. Não estamos em sistema parlamentar, mas o ministro perdeu a confiança do Senado e caiu. No Senado, o embaixador da China tem mais cartaz que Araújo. 

‘A vida é tão importante quanto a questão do emprego’, diz Bolsonaro

Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, presidente afirma que 'a política de fechar tudo está matando o pessoal'

Fábio Matos

Em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada nesta terça-feira, 30, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar as medidas restritivas impostas por governadores e prefeitos durante a pandemia de covid-19.

Ao conversar com um de seus simpatizantes, que falava sobre o fechamento de grande parte das atividades econômicas, Bolsonaro afirmou que “a política de fechar tudo está matando o pessoal mesmo”. Em seguida, complementou: “Eu não fecho nada. A vida é tão importante quanto a questão do emprego”.

Título e Texto: Fábio Matos, revista Oeste, 30-3-2021, 12h20

China faz aporte milionário em sindicatos brasileiros

Partido Comunista informa que o dinheiro será destinado a políticas de enfrentamento ao surto de covid-19

Cristyan Costa

Fórum das Centrais Sindicais doBrasil recebeu US$ 300 mil (R$ 1,7 milhão, na cotação atual) do Partido Comunista da China (PCC). A entidade nacional reúne CSB, CUT, Força Sindical, UGT, CTB e NCST. Conforme o governo estrangeiro, o dinheiro será destinado às ações de enfrentamento ao surto de covid-19. O aporte internacional foi feito através da Federação dos Sindicatos da China, ligado ao PCC.

Foto: Divulgação/Flickr

“Os sindicatos dos dois países insistiram em pôr a saúde e a segurança dos trabalhadores e dos povos em primeiro lugar, eliminando todos os tipos de ruído político e realizando ativamente a cooperação pragmática, o que serve como um exemplo da cooperação no combate à pandemia para o movimento sindical internacional”, informou Jiang Guangping, vice-presidente da organização asiática, em carta divulgada na segunda-feira 29.

Conforme as entidades sindicais brasileiras, os recursos serão utilizados para fins de assistência social, como a compra de cestas básicas.

ATUAÇÃO DOS SINDICATOS

Reportagens da Revista Oeste mostraram as mais recentes ações dos sindicatos brasileiros. Uma delas é apostar em campanhas publicitárias na grande mídia de modo a prejudicar iniciativas do governo federal. A CUT, por exemplo, investiu pesado em campanhas antiprivatizações e, mais recentemente, contra a reforma administrativa.

RECURSOS ESCASSOS

Desde a aprovação da reforma trabalhista, em 2017, o chamado imposto sindical deixou de ser obrigatório. Um ano após a aprovação da medida pelo governo Michel Temer, as entidades perderam 90% da contribuição, de R$ 3,64 bilhões em 2017 para R$ 500 milhões em 2018. Em agosto de 2020, 3 milhões de pessoas deixaram de ser sindicalizadas.

Título e Texto: Cristyan Costa, revista Oeste, 30-3-2021, 8h

Relacionados: 
“CUT lança campanha na imprensa contra a reforma administrativa” 
“Sindicato inicia campanha midiática contra privatizações” 
Leia a carta de demissão de Ernesto Araújo 
Governador de Sergipe estabelece o fim do direito de propriedade 

Leia a carta de demissão de Ernesto Araújo

Ex-chanceler afirma que pôs o cargo à disposição 'em benefício do projeto de transformação nacional' encabeçado pelo presidente Bolsonaro

Artur Piva

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo [foto], pediu demissão nesta segunda-feira, 29. O ex-chanceler afirma que pôs o cargo à disposição “em benefício do projeto de transformação nacional” encabeçado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Infelizmente, neste momento da vida nacional, a verdade não importa para as correntes que querem de volta o poder”, escreveu na carta em que comunica sua saída. “Esse poder que, durante as décadas em que o exerceram, só trouxe ao Brasil atraso, corrupção e desgraça.”

ÍNTEGRA DA CARTA DE DEMISSÃO DE ERNESTO ARAÚJO:

Título e Texto: Artur Piva, revista Oeste, 29-3-2021, 22h58

Rastros são como sementes

Nelson Teixeira

Você já parou para pensar em como estão seus rastros?

Checou o que você tem deixado para trás?

Como tudo fica depois que você passa? Tem deixado amor ou rancor, luz ou sombras, limpeza ou sujeira, ordem ou caos?

As suas palavras lançadas geram harmonia ou discórdia?

Você está sendo criativo na sua missão de vida ou vive para mostrar ao outro que você pode?

A maioria das pessoas não se observa e vive a exigir que a vida lhe traga frutos bons, porém não percebe as sementes que tem plantado.

Rastros são como sementes, o que você planta você colhe.

Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 30--3-2021

[Aparecido rasga o verbo] O capim dos pastos

Aparecido Raimundo de Souza

SEU BARNABÉ
, o avô da pequena Lucinha, sentado na sua velha e surrada cadeira de balanço, brinca com a neta. Olhando bem dentro dos olhinhos da pequena criança recém chegada da rua, com a mãe, canta, sorridente:
— 'Serra, serra, serrador
Serra o papo do vovô
O vovô não tem caminha
Vai dormir lá na cozinha...
Serra, serra, serrador
Serra o papo do vovô
O vovô não tem colchão 
Vai dormir no chão...'.

Em meio a esta 'serração' toda, a lindinha, de apenas sete meses, acomodada no colo do avô, ora ia para trás, ora vinha para frente, sorrindo. Neste balanço envolvente, ensaia gritinhos ininteligíveis. Na verdade ‘gunguna’, numa demonstração de sintonia indescritível, como se a cantoria e a voz da criatura que lhe acautelava pelos bracinhos frágeis, a fizesse viajar num mundo encantado. Um mundo que só se fazia maravilhado, porque o avô recitava, numa vozinha cheia de ternura, como se segurasse, em suas mãos enrugadas um objeto raro e de valor inestimável. Neste interregno, vem da cozinha, meio que apressada, a Carminha, mãe da pequerrucha. Sem mais nem menos, começa a implicar com seu velho sogro:
— Seu Barnabé, não deveria cantar esta música para a minha filha.

O 'sogro-avô', sem entender, faz uma breve parada. Encara a nora e seu rosto, embora perfeito, naquele dado instante, fechado numa carranca medonha. Sem perder a pose da tranquilidade, pergunta:
— Por que não, Carminha? Esta pérola faz parte das canções infantis feitas para princesas iguais a esta bela e simpática mocinha...
Carminha vocifera, o semblante ainda mais carregado e hostil:
— Mamãe nunca cantou esta porcaria para mim...
— E como sabe? Acaso se lembra do seu tempo de colo?
— Não, claro que não. Mas tenho quase certeza que ela não me embalava com uma bobeira igual a esta. Era só o que me faltava...

Seu Barnabé finge se enfurecer com estas palavras. Dá o troco, à altura, sem perder a linha da serenidade:
— Carminha —, eu que o diga: ‘era só o que me faltava’. Saiba que no meu tempo, mamãe (que Deus a tenha) me distraia com estas e outras musiquinhas apropriadas para os recém chegados ao mundo com a idade da Lucinha. Por acaso a minha querida nora se recorda de alguma coisa mais agradável e, que no fundo, possa distrair a minha neta?
— Claro: ‘se esta rua, se esta rua fosse minha... Cai, cai, balão... Boi, boi, boi da cara preta...’.
— Nada a ver. Criei meus dois filhos e meus três netos e, agora, a Lucinha, cantando para eles 'serra, serra serrador...'.

— Pois saiba o senhor que esta música, que eu considero nojenta e imprópria, não tem nada a ver com o mundo dos infantes.
— Você, é a primeira das minhas noras que se insurge contrariamente. Olhe como a Lucinha se abre numa satisfação interativa que nem eu, com toda a minha longa experiência nas costas, saberia descrever.
Sem ligar para os reclames de Lucinha, seu Barnabé insiste na sua canção preferida para embalar a miudinha:
— 'Serra, serra, serrador,
serra o papo do vovô.
O vovô é tão legal
vai dormir lá no quintal...'.

Generoso leitor, ajude a montar o painel de PERIGOSOS “supremacistas brancos” e blá-blá-blá

Começo com Celso Portiolli.

segunda-feira, 29 de março de 2021

Algo está faltando

Uma projeção não é uma previsão

Theodore Dalrymple

Vamos então nos dedicar à questão de saber até onde os medos demográficos são justificáveis. Aqui, é fundamental fazer uma ressalva: uma projeção não é uma previsão. Aquilo que aconteceu no passado talvez não aconteça no futuro; aquilo que não aconteceu no passado talvez aconteça no futuro. Nenhum artifício é mais propício para gerar ansiedades e agitações do que estender indefinidamente a linha de um gráfico exponencial até alcançar uma situação impossível e catastrófica.

Se numa placa de Petri e dentro de adequados meios de crescimento fossem reproduzidas as bactérias Staphylococcus aureus, a colônia continuaria crescendo indefinidamente, até que, em pouco tempo, toda a biosfera seria constituída e tomada por essa bactéria. Todavia, é evidente, isso não acontece. O estafilococo não toma conta do planeta porque as condições necessárias para o seu crescimento exponencial não se sustentam por muito tempo.

Quando se olha para a história das recentes e fracassadas previsões apocalípticas (e parece não haver outra coisa de que o homem moderno goste mais, a julgar pelos números de livros vendidos, do que a contemplação da aniquilação de sua própria espécie), constata-se que elas fracassam justamente porque seus autores não avaliaram de forma suficiente a diferença entre projeção e previsão.

Cena de "Independence Day"

Desde que nasci, a Terra já estava destinada a congelar ou aquecer completamente, a ponto de o planeta deixar de ser habitável aos humanos; a população esteve destinada a crescer tão rapidamente que uma fome generalizada, numa escala sem precedentes, foi vista como literalmente inevitável; a disseminação da SIDA dizimaria a população do mundo sem que ninguém pudesse fazer nada a respeito; centenas de milhares, se não milhões, de conterrâneos meus estavam condenados a contrair uma variante da doença de Creutzfeld-Jakob por ter ingerido carne infectada pela doença da vaca louca.

Sem dúvida, existiram muitos outros apocalipses previstos, dos quais não tomei conhecimento, e todo mundo tem o seu favorito.

Embora certamente seja verdade que um dia um apocalipse como esse possa ocorrer, se apenas uma fração daquilo que foi previsto que aconteceria nas últimas três décadas tivesse realmente acontecido, as coisas teriam ficado muito difíceis para a raça humana. Em vez disso, no entanto, ela floresceu – a tal ponto que seu florescimento tornou-se a futura precondição para novos e inevitáveis apocalipses.

Título e Texto: Theodore Dalrymple, in “A nova síndrome de Vichy” (É Realizações Editora, agosto de 2016) páginas 31 e 32.
Digitação: JP, 29-3-2021

Sisu, o cão que se apaixonou por um unicórnio cor de rosa e o roubou cinco vezes de loja

Animal acabou por ser adotado após ter dado entrada no canil com a história de roubo mais adorável que se pode conhecer

É provavelmente o ladrão mais adorável já conhecido. Um cão vadio, arraçado de labrador, com um ano de idade, apaixonou-se por um unicórnio cor de rosa que viu numa loja no leste da Carolina do Norte, nos EUA. 

O animal, que agora se chama Sisu, tentou esgueirar-se cinco vezes para roubar o peluche até que os funcionários ligaram para o Controlo de Animais do Condado de Duplin, um canil local, que acolheram Sisu. Um polícia, que foi ao local para 'deter' o animal, não resistiu e acabou por lhe comprar o peluche.

De acordo com os funcionários do canil, Sisu leva o unicórnio para onde quer que vá e já conseguiu que alguém olhasse para ele e para o seu fiel companheiro cor de rosa e os quisesse adotar. 
O Controlo de Animais do Condado de Duplin partilhou as imagens enternecedoras de Sisu e do seu boneco cor de rosa nas redes sociais.

Título, Imagens e Texto: Correio da Manhã, 29-3-2021, 9h10

Mosquée de Strasbourg : les gros sous de l’islamo-gauchisme

Valérie Toranian

Ceux qui doutaient encore de l’existence du concept d’islamo-gauchisme viennent d’en avoir la parfaite illustration avec la polémique qui sévit autour de la future mosquée de Strasbourg. La nouvelle municipalité écologiste, dirigée par Jeanne Barseghian, vient de lui accorder une subvention de 2,5 millions d’euros, du jamais vu pour un lieu de culte. Ce projet pharaonique de 32 millions d’euros, qui tient autant de la mosquée que du centre commercial, culturel et scolaire, est entre les mains du Millî Görüş, puissante association islamiste turque qui prône un islam ultra conservateur. « L’islam c’est la charia, la charia c’est l’islam », lui tient lieu de programme.

Illustration : chantier de la Mosquée Eyyub Sultan le 23 mars 2021, à Strasbourg. Photo . Nicolas Roses/ABACAPRESS.COM

Pour préciser sa coloration idéologique, le mouvement s’était éloigné il y a quelques années d’Erdogan (alors qu’à l’origine, il est lié à la formation islamo-conservatrice du président turc, l’AKP), parce qu’il considérait que le chef de l’État devenait trop libéral, trop « mou » sur les questions religieuses. Depuis que le néo-sultan Erdogan a déclaré le djihad en mer Méditerranée, en Libye et contre les Arméniens du Karabakh, les relations se sont considérablement améliorées.

« L’islam turc est précisément au service d’Erdogan pour qui “l’assimilation est un crime contre l’humanité.” »

L’islam radical turc en France est porté par deux branches, celle qui émane directement de l’État turc via la Diyanet (en France, le Comité de coordination des musulmans turcs de France, CCMTF) et le Millî Görüş. Ils sont en convergence islamiste et en compétition clientéliste pour se disputer les faveurs de la diaspora turque. Millî Görüş gère 70 lieux de culte, le CCMTF, 270. Ils dirigent conjointement le comité régional du Conseil français du culte musulman en Alsace-Lorraine. Ils ont refusé de signer la charte des valeurs républicaines du CFCM : impossible pour eux de valider un texte qui signifierait couper le cordon avec Ankara et abandonner une vision politique de l’islam. L’islam turc est précisément au service d’Erdogan pour qui «l’assimilation est un crime contre l’humanité.»

Le CCMTF ayant déjà sa propre mosquée à Strasbourg, Millî Görüş a voulu avoir la sienne qui éclipserait par ses dimensions et sa splendeur toutes les autres fédérations de l’islam de France. Le projet Eyyûp Sultan d’architecture néo-ottomane a été lancé en 2008. Le voilà donc doté d’une subvention de 2,5 millions d’euros, votée à une large majorité par la municipalité écologiste de Strasbourg le 22 mars dernier.

[Língua Portuguesa] Qual a diferença entre ‘caçar’ e ‘cassar’?

E entre ‘cozer’ e ‘coser’?

Colunas anteriores: 
Em nível de, a nível de ou ao nível de 
Qual a diferença entre Emigrante e Imigrante? 
Assimilado e Integrado: qual a diferença? 
Conservador x Reacionário 
Esta palavra ‘saudade’…
Estratégia e Tática: qual a diferença?

“Reações” sumiram

O leitor costumaz com certeza percebeu o sumiço das “reações” às postagens.

Inicialmente, pensei tratar-se de um bug do blogger.

Até agora, não sei o que e por que aconteceu. A opção, na edição das postagens, continua ausente. Deixei pergunta no fórum do blogger. A ver vamos se alguém responderá. 😟

[Foco no fosso] Quem aceitaria?

Haroldo Barboza

Partindo do princípio que:

1 - o Brasil é o epicentro atual da pandemia;

2 - nossa “velocidade” para corrigir problemas pouco supera uma tartaruga (para que dentro do caos seja possível montar os “esquemas”);

3 - o resto do mundo não deseja nossos portos e aeroportos fechados;

4 - este cenário estagnado fatalmente vai acelerar a contaminação pelo planeta em escala perigosa.

Cabe ao resto do mundo (via ONU?) montar um convite para nos ajudar de forma efetiva. Podem seguir esta sugestão que nada cobrarei.

1 - cada país empresta dez por cento da parte de ampolas que lhe cabe no próximo trimestre. Creio que poderemos dispor de cento e cinquenta milhões de doses neste período;

2 - cada país empresta dez a quinze profissionais (para que não aleguemos ter nossos heroicos profissionais à beira da estafa) durante dois meses para atuarem nas metrópoles mais populosas e mais lerdas no processo. Talvez acumulemos dois mil e quinhentos aplicadores bem treinados.

Se tal ajuda for oferecida, não pode ficar esperando decisão de parlamentares que, certamente, não desejam agilizar soluções que bloqueiam suas mutretas.

O Ministério das Relações Exteriores chancela, a ANVISA supervisiona e atingiremos alta queda nos casos de internações e falecimentos.

Se você tiver algo a melhorar, favor encaminhar para a ONU, pois não conheço o canal de contato.

Valeu.

Título e Texto: Haroldo Barboza, 29-3-2021

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Câmera não enxerga covid 
A quarta onda está chegando 
Compre ampolas 
Meio ralo 
Parente da cloroquina?

Bispos abelhudos – A nota desastrosa do Regional Sul 2 contra o tratamento precoce da COVID-19

FratresInUnum.com

Os bispos e essa sua mania meter o focinho onde não são chamados!… O clericalismo anda a solta na Igreja do Brasil e, com ele, esta mania desgraçada de sempre querer pôr a colher e dar palpite em assuntos que extrapolam a sua alçada.

Imagem: Gazeta do Povo

Os bispos precisam entender uma coisa simples: quando o assunto é medicina, química, matemática, política, futebol, culinária, eles são leigos, ou seja, devem deixar os especialistas falarem e não se meterem em polêmica. O assunto não lhes diz respeito! É simples assim

Chega a ser chocante essa dissonância, sobretudo entre estes que se gabam continuamente de serem os grandes defensores do Vaticano II, que, na Constituição Gaudium et spes propagou a ideia da “justa autonomia das realidades terrestres”, chegando a defender que “seja permitido deplorar certas atitudes de espírito que não faltaram entre os mesmos cristãos, por não reconhecerem suficientemente a legítima autonomia da ciência e que, pelas disputas e controvérsias a que deram origem, levaram muitos espíritos a pensar que a fé e a ciência eram incompatíveis” (n. 36).

Sem entrar no mérito da validade desta afirmação conciliar, é escandaloso que bispos se deem ao trabalho de arbitrar entre tratamentos médicos que não ferem a lei natural e não implicam em nenhum tipo de desordem moral. É absurdo que pastores, por pura sanha política, se coloquem numa posição pró e contra numa questão eticamente aberta e a despeito de toda e qualquer competência no assunto.

Governador de Sergipe estabelece o fim do direito de propriedade

Em decreto, Belivaldo Chagas determina a requisição de "bens móveis e imóveis privados e utilização temporária de propriedade particular"

Cristyan Costa

Na quinta-feira 25, o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD) [foto], prorrogou o estado de calamidade sob a justificativa de conter a covid-19. Entre outros pontos, o decreto estabelece uma peculiaridade. Além de restringir o direito de ir e vir, a partir de 4 de abril, o chefe do Executivo também poderá, nos 180 dias seguintes, “requisitar bens móveis e imóveis privados, serviços pessoais e utilização temporária de propriedade particular”. Em linhas gerais, durante seis meses, o direito de propriedade deixará de existir em Sergipe.

Foto: Divulgação/PSD

Ao comentar o caso, o jornalista Augusto Nunes, colunista da Revista Oeste, lembrou que “os farsantes já aboliram com alarmante frequência o direito de ir e vir”, escreveu. “Há quase um ano confiscaram o direito de trabalhar e o direito de estudar. Se revogarem o direito de propriedade, terão chegado à perfeição. Em 2020, os belivaldos nos proibiram de circular pelas ruas quando bem entendêssemos. Agora querem expulsar-nos de casa — se assim recomendar o combate à pandemia. Haja cinismo”.

Título e Texto: Cristyan Costa, revista Oeste, 29-3-2021, 7h20

A paz

Nelson Teixeira

No mundo turbulento onde vivemos, cheio de prazos e metas, de relações complicadas, rico é aquele que tem paz.

Um coração em paz é capaz de enxergar a beleza no menor gesto.

Capaz de achar poesia em uma flor, de sentir a grandiosidade de um amanhecer.

Capaz de amar, e de ser amado, plenamente.

Você merece sentir toda a beleza, poesia e grandiosidade da vida, então, prepare-se!

Conecte-se à Inteligência Superior e receba as mais profundas vibrações de paz do Mestre, deixe que a sua alma se inunde de amor!

Essa é a maior riqueza da vida!

Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-3-2021

Queiroga promete entregar 11 milhões de vacinas na próxima semana

Ministro da Saúde pretende acelerar o ritmo de vacinação no Brasil

Edilson Salgueiro

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga [foto], informou ontem, sábado 27, que o governo federal distribuirá ONZE milhões de doses de vacinas contra a covid-19 na próxima semana. Segundo o ministro, as doses dos imunizantes da AstraZeneca e CoronaVac estão no país e serão enviadas aos Estados.

Foto: Cláudio Marques/Futura Press/Estadão Conteúdo

Queiroga não detalhou, no entanto, quantas doses cada unidade da federação receberá. “Esta semana [temos] onze milhões de vacinas. Elas já chegaram e serão distribuídas aos Estados segundo os critérios do Plano Nacional de Imunização”, explicou.

O novo chefe da Saúde assumiu oficialmente o cargo na terça-feira, 23, com o discurso de acelerar o ritmo da vacinação no país.

Título e Texto: Edilson Salgueiro, revista Oeste, 28-3-2021, 15h20

domingo, 28 de março de 2021

Pesquisa sobre o horário de maior afluência ao nosso blogue

Olá, generoso leitor!

Muito me interessa saber o horário de maior afluência ao Cão. Uma das razões: adaptar o meu trabalho a esse horário. Isto é, se a maioria acessa entre as 18h e as 20h, tentarei estar sempre presente nesse horário. Não só postando, mas atento à ‘liberação’ dos comentários.

Quero crer que também interesse ao leitor cativo – por favor, para quem está chegando agora ao Cão que fuma: quando escrevo leitor estou me dirigindo ao ser humano que nos prestigia com a visita – essa informação. Pois assim, esse leitor reservará esse horário para a visita, leitura e comentário, numa espécie de live. Mas, ao contrário desta, sem obrigação de responder, ser simpático, estar de gravata e etc. Você entendeu. 😉

Muito obrigado pela participação.

Aqui ao lado, à direita ⥤

Abraços e beijos de carinho./-

[Livros & Leituras] L’arnaque antiraciste expliquée à ma soeur – Réponse à Rokhaya Diallo

Il y a 25 ans, on pouvait entendre Cyril Bennasar sur Radio Libertaire.

Aujourd'hui, il écrit dans Causeur. D'aucuns en déduiront qu'il est devenu réactionnaire, donc raciste. Mais c'est l'antiracisme qui est obsédé par les origines et les couleurs de peau, et qui a comme seule grille de lecture la lutte des dominés et des racisés : contre la France d'avant et celui qui l'incarne, le mâle blanc et ses prétendus privilèges ; contre la langue française, torturée par le charabia inclusif ; finalement contre une culture qui n'inspire pas la moindre gratitude aux derniers arrivés.

Rokhaya Diallo incarne à elle seule tous les errements de ce nouveau progressisme qui nous emmène tout droit vers l'obscurantisme. Aussi Cyril Bennasar a-t-il décidé de lui répondre, en opposant à une pseudo-recherche devenue folle les petites expériences de la vraie vie. Avec humour, style et galanterie.

Préface d’Élisabeth Lévy

⭐⭐⭐⭐⭐


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As seis lições 
O Manuscrito de Birkenau 
[Livros & Leituras] Le règne de l’éphémère 
O Mágico de Auschwitz, de José Rodrigues dos Santos 
A virtude do nacionalismo 
A ilusão liberal 
Em defesa do preconceito – a necessidade de ter ideias preconcebidas 
Próximas leituras

Embraer apresenta protótipo de carro voador elétrico

Veículo de decolagem e pouso vertical será destinado a passageiros

Ludmilla Souza

A Embraer apresentou pela primeira vez em voo o seu novo carro voador elétrico. O protótipo em tamanho reduzido decolou da sede da Embraer em Gavião Peixoto (SP) na quarta-feira (24). 

O projeto faz parte da Eve Urban Air Mobility Solutions, dedicada a desenvolver o ecossistema de mobilidade aérea urbana. 

A empresa vem desenvolvendo um portfólio de soluções para preparar o mercado, incluindo a certificação do veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL) e a criação de soluções de gestão de tráfego aéreo urbano.

Detalhamento

O projeto de eVTOL da Embraer conta com dez hélices, sendo oito na horizontal e duas na vertical e se parece com um drone grande, porém, com o objetivo de transportar passageiros.

No início, o veículo deverá ter no comando um piloto, mas a intenção do projeto é que, no futuro, o voo seja totalmente autônomo.

Título e Texto: Ludmilla Souza; Edição: Paula LaboissièreAgência Brasil, 28-3-2021, 13h19