Além de não ser solução, trará novos e
piores problemas ao Brasil, segundo o economista Fernando Ulrich
Edilson Salgueiro
Economistas, ex-ministros, banqueiros e empresários divulgaram ontem, domingo 21, um manifesto em que pedem ao poder público medidas mais enérgicas de combate à pandemia de covid-19. Entre outras coisas, os reclamantes sugerem a criação de um lockdown nacional — ou seja, o trancamento de todos os Estados brasileiros.

“É urgente que os diferentes
níveis de governo estejam preparados para implementar um lockdown emergencial,
definindo critérios para a sua adoção em termos de escopo, abrangência das
atividades cobertas, cronograma de implementação e duração”, diz o texto. Essa
cena é uma espécie de materialização das ideias expostas por Guilherme Fiuza em
artigo publicado na Edição 52 da Revista Oeste, “Loquidau, a hipnose”,
que versa sobre como democratas limpinhos impõem à população bondades como
fechamento de comércios, agressões físicas, invasão de residências e toda sorte
de ação repressiva, mas pelo bem da nação, claro.
Nesta segunda-feira, 22, em
resposta ao grupo que pede a adoção de mais políticas de isolamento social no
Brasil, o economista Fernando Ulrich disse o seguinte: “Lockdown nacional
é adotar os métodos da União Soviética para resolver um enorme problema de
saúde pública”, afirmou. “Além de não ser solução, trará novos e piores
problemas. São as consequências não intencionadas das políticas públicas”,
asseverou. “Essa é a lição que economistas teimam em ignorar”, concluiu.
Lockdown nacional é adotar os métodos da União Soviética para resolver um enorme problema de saúde pública.
— Fernando Ulrich (@fernandoulrich) March 21, 2021
Além de não ser solução, trará novos e piores problemas. São as consequências não intencionadas das políticas públicas.
Essa é a lição que economistas teimam em ignorar.
Título e Texto: Edilson
Salgueiro, revista Oeste, 2-3-2021, 21h42
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