Em decreto, Belivaldo Chagas determina a requisição de "bens móveis e imóveis privados e utilização temporária de propriedade particular"
Cristyan Costa
Na quinta-feira 25, o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD) [foto], prorrogou o estado de calamidade sob a justificativa de conter a covid-19. Entre outros pontos, o decreto estabelece uma peculiaridade. Além de restringir o direito de ir e vir, a partir de 4 de abril, o chefe do Executivo também poderá, nos 180 dias seguintes, “requisitar bens móveis e imóveis privados, serviços pessoais e utilização temporária de propriedade particular”. Em linhas gerais, durante seis meses, o direito de propriedade deixará de existir em Sergipe.
Foto: Divulgação/PSD |
Ao comentar o caso, o
jornalista Augusto Nunes, colunista da Revista Oeste, lembrou que
“os farsantes já aboliram com alarmante frequência o direito de ir e vir”,
escreveu. “Há quase um ano confiscaram o direito de trabalhar e o direito de
estudar. Se revogarem o direito de propriedade, terão chegado à perfeição. Em
2020, os belivaldos nos proibiram de circular pelas ruas quando bem
entendêssemos. Agora querem expulsar-nos de casa — se assim recomendar o
combate à pandemia. Haja cinismo”.
Título e Texto: Cristyan
Costa, revista Oeste, 29-3-2021, 7h20
Arthur Weintraub
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