Lei criada na época da ditadura é
mencionada pelo jornal militante de ultra extrema esquerda para caçar e
perseguir adversários ideológicos
Carlos de Freitas
Servindo apenas como
porta-vozes das forças mandatárias, de coronéis do nordeste a ultra socialistas
com varandas gourmet e triplex na praia, a imprensa brasileira desinforma e mina
a capacidade de qualquer um de entender o que se passa aqui e no mundo.
Essa mesma imprensa que,
rogando toda sorte de praga contra a ditadura, vangloriava-se de ter lutado com
a própria vida pela liberdade de expressão. As redes sociais surgiram e o engodo
midiático virou pó.
A sociedade brasileira deu um
basta nas mentiras e elegeu um presidente que ia contra os interesses de
políticos poderosos e de seus capachos jornalistas. Bolsonaro fechou a
torneirinha da grana estatal, ganhou popularidade e virou o maior pesadelo dos
jecas que só estão olhando para os próprios interesses.
Desde então tudo o que fazem é
inventar crises para desestabilizar o governo. Paulo Guedes está de saída desde
que assumiu a pasta, por exemplo. Dá pra escolher a crise da semana e depois
perguntar: cadê o resultado?
Vendo-se de mãos atadas contra
a coerência de alguns portais e indivíduos que falam a verdade, a mídia tratou
de inventar suas agências de checagem, que nada mais são que o revestimento da
mentira oficial.
É simples. A mídia cria o factoide, a internet a desmente e aí entram em cena as agências de checagem para corroborar o factoide. Num jogo de interesses, inventam notícias que vão servir aos poderosos.
É exatamente o que está acontecendo com Caio Coppolla. Aconteceu com outros jornalistas que foram presos com base em insinuações absolutamente descoladas da realidade. Criticar Congresso, XXX e demais instituições é exercer seu direito à liberdade de expressão.
SOLICITO DIREITO DE RESPOSTA pelas https://t.co/y2yYrzT67F na coluna da @monicabergamo .
— Caio Coppolla (@BoletimCoppolla) March 25, 2021
A @folha prefere me enquadrar na LSN (o “entulho autoritário da ditadura”), do que noticiar uma iniciativa democrática com 2,6MI de assinaturas.
Vídeo completo em https://t.co/cyR4efY4DU pic.twitter.com/AYK86KCewG
A mídia transforma a crítica em ataque. Criando o factoide, as instituições se veem autorizadas a perseguir quem os “ataca”. E assim vai eliminando seus adversários.
Desde ontem, o jornalista Oswaldo Eustáquio passa a ser mantido em cárcere privado pelo Estado. Seu inquérito encerrou ontem e a PGR não encontrou elementos para oferecer denúncia e pediu por cinco vezes ao STF a liberdade plena do meu marido, que permanece preso e censurado.
— Sandra Terena (@sandraterena) March 26, 2021
Basta ler o que Monica Bergamo escreveu sobre o caso de Coppolla e ver
a operação em andamento. Usam o argumento da autoridade, os “juristas” que
condenam o “ataque” de Caio e passam a pedir que ele seja enquadrado numa lei,
ora vejam, do tempo da ditadura.
A mídia brasileira está a
serviço do crime. É isso que precisamos deixar claro.
A lei criada na época da
ditadura é mencionada pelo jornal militante de ultra extrema esquerda para
caçar e perseguir adversários ideológicos. Que surpresa!
Título e Texto: Carlos de Freitas, Senso Incomum, 26-3-2021
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