segunda-feira, 29 de abril de 2024

Uma noite perdida num minuto

A ganhar por 2-0, o FC Porto permitiu o empate ao Sporting (2-2) na 31ª jornada da Liga

O FC Porto esteve a ganhar por 2-0, mas acabou por empatar 2-2 diante do Sporting, no Estádio do Dragão, em partida a contar para a 31ª jornada da Liga. Após este resultado, o coletivo portista mantém a terceira posição na tabela, com 63 pontos, menos 18 do que o líder Sporting. 

Com quatro novidades no onze em relação à equipa que iniciou o encontro com o Casa Pia, incluindo o estreante a titular Martim Fernandes, o FC Porto mostrou uma grande personalidade desde o apito inicial de Nuno Almeida e demorou apenas sete minutos a abrir o ativo: um mau alívio de Franco Israel foi parar aos pés de Francisco Conceição, este deu em Pepê e o internacional brasileiro isolou o compatriota Evanilson [foto], que bateu o guarda-redes do Sporting com muita classe. 

Os lisboetas ameaçaram o empate por Pedro Gonçalves (9m) e Paulinho (16m), mas seriam os azuis e brancos a mexer novamente com o placard. 

O menino Martim Fernandes encheu-se de fé, protagonizou uma grandíssima jogada individual e ofereceu a glória a Pepê, que não se fez rogado e aumentou para 2-0 já perto do intervalo (2-0). A etapa complementar não alterou significativamente a toada do jogo, mas o FC Porto foi controlando a vantagem com segurança e nada fazia prever o que aconteceu nos instantes finais. 

Respondendo a Mônica Bergamo


Rodrigo Scarpa

Sim. Moro aqui, e é bem diferente do Brasil que nem opinião a direita pode dar em rede social. Não é a primeira vez que essa mulher é presa.

Em 2012, ela foi presa após tentar entrar no espaço de um debate entre candidatos presidenciais, em protesto contra a exclusão de partidos nanicos no debate, como o PV.

Em 2016, ela se juntou a grupos indígenas que lutavam contra a construção de um oleoduto que passava por suas terras, e enfrentou processo judicial após pichar uma frase de protesto num trator.

Ela foi detida agora pois se recusou a deixar o campus da universidade de Washington, em St. Louis com mais 80 pessoas, pois a universidade é PRIVADA. Ou seja, é uma baderneira.

O protesto não foi em lugar público. E aqui geralmente quando alguém invade algum lugar privado e se recusa a sair é preso.

domingo, 28 de abril de 2024

Factos e números de uma eleição histórica

Uma democracia indomável e imortal levou 26.876 sócios às urnas. André Villas-Boas foi eleito 32º presidente do FC Porto


26.876 votos, zero incidentes, zero reclamações, o 32º presidente eleito e um sinal de vitalidade histórico. Decorreram ontem, no Estádio do Dragão, as Eleições para os Órgãos Sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028, das quais a Lista B e André Villas-Boas saíram vencedores com 21.489 votos dos associados.

À primeira hora da manhã, a indicação deixada pelos associados não podia ser mais clara: era dia de quebrar todos os recordes. Os atos eleitorais de 1988 (10.731 sócios) e de 2020 (8.480), até este sábado os mais participados da história do FC Porto, tiveram as suas adesões pulverizadas por uma manifestação sem precedentes de associativismo, democracia e portismo: às 12h00, já haviam exercido o direito de voto 6.901 sócios, 18.131 às 16h00 e às 24.624 às 18h30.

Factos e números

- 26.874 associados acorreram às urnas;

- A taxa de participação global foi de 70% dos associados com capacidade eleitoral ativa;

- Um sócio, um voto. Independentemente da idade, do cargo ou do tempo de filiação. Apenas exerceram o direito de voto os sócios que cumpriram os requisitos eleitorais;

- Entre milhares de associados, estiveram atletas e equipas técnicas de todas as modalidades, incluindo do plantel da equipa principal de futebol;

- As Eleições foram preparadas durante mais de dois meses por um grupo de trabalho transversal a diferentes áreas do clube, sob a coordenação direta do presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Lourenço Pinto;

André Villas-Boas eleito presidente do FC Porto

Lista B venceu as eleições para os Órgãos Sociais do FC Porto no quadriénio 2024-2028

André Villas-Boas é o novo presidente do FC Porto. A Lista B foi a mais votada nas eleições para os Órgãos Sociais do clube no quadriénio 2024-2028 que decorreram este sábado no Estádio do Dragão. 26.876 sócios elegeram o 32.º líder da instituição.


O movimento Só há um Porto, liderado pelo técnico vencedor da Liga Europa em 2011, recolheu 21.489 votos dos associados e superou a concorrência da lista A, liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa (5.224 votos), e da lista C, de Nuno Lobo (53 votos). A lista D, encabeçada por Miguel Brás da Cunha, era apenas candidata ao Conselho Superior.

O Presidente
Luís André de Pina Cabral e Villas-Boas nasceu no Porto em 1977. É o sócio n.º 7.616. Com raízes familiares intimamente ligadas à fundação do clube, tanto com António Nicolau d’Almeida como com José Monteiro da Costa, as conversas à volta do clube marcaram os seus primeiros anos. O orgulho em ser portista e a paixão pelo futebol contagiaram-no desde cedo e a presença no Estádio das Antas era uma constante.

Os aspetos técnicos do jogo e o treino entraram muito rapidamente na vida do adolescente. Num ato pensado e ponderado, aos 17 anos, interpelou o então timoneiro do FC Porto, Bobby Robson. O ídolo Domingos era tema de conversa. Surpreendido pelo que ouvira, Robson introduziu o jovem aspirante ao mundo do futebol, incentivou-o a obter formação e a frequentar cursos de treinador, apostando na sua formação em Portugal e no estrangeiro.

Villas-Boas iniciou a carreira nas equipas de formação do FC Porto, orientou todos os escalões desde as escolinhas até aos juniores e desempenhou várias funções técnicas no clube, desde o scouting à observação de adversários. A chegada de José Mourinho trouxe-lhe novas responsabilidades, quando passou a integrar a equipa técnica do Special One como observador de adversários. Assim, durante as cinco temporadas em que o clube venceu vários títulos nacionais e internacionais, nomeadamente a Taça UEFA de 2002/03 e a Liga dos Campeões de 2003/04, enriqueceu um vasto currículo.

Representantes de si mesmos

É lamentável que a discussão sobre a Reforma Tributária aconteça num instante em que o Congresso dê a seus próprios interesses mais importância do que dá aos da sociedade

Arte: Paulo Márcio/O Dia

Nuno Vasconcellos

Se existe algo que não falta, ou pelo menos não deveria faltar, na agenda dos deputados e senadores brasileiros são assuntos sérios para tratar. Na semana passada, por exemplo, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acatando um pedido que mais pareceu uma ordem vinda do Palácio do Planalto, resolveu deixar para depois a votação pelo plenário dos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a pontos de dispositivos legais aprovados pelo Legislativo nas últimas semanas.

Definir a pauta de votações é prerrogativa da Mesa Diretora e a última palavra a respeito sempre é a do presidente. O que está em discussão, portanto, não é a autoridade de Pacheco para tomar essa decisão, mas o significado do gesto e seus efeitos sobre a imagem do parlamento. Este foi o terceiro adiamento da votação dos vetos e a questão, na melhor das hipóteses, só será enfrentada depois da segunda semana de maio. Afinal, na quarta-feira, 1º de maio, será o Dia do Trabalhador e, quando há feriado no meio da semana, Suas Excelências resolvem não dar expediente em Brasília...

A desculpa para mais essa postergação foi a falta de acordo entre a oposição e o governo em torno de matérias que acabaram de ser debatidas e votadas. Ou seja, o prosseguimento do debate sobre algo que já estava decidido. O mais provável, portanto, é que, se tivessem sido apreciados pelo plenário, os vetos de Lula teriam sido derrubados e a decisão soberana que o Congresso tomou dias atrás a respeito da, por exemplo, saidinha temporária de presos em alguns feriados teria que ser respeitada. O que se pergunta diante disso é: que tipo de acordo ou que novos argumentos justificariam, em tão pouco tempo, uma mudança de posição dos parlamentares em torno de temas sobre os quais demonstravam tanta convicção semanas atrás?

O que salta aos olhos de qualquer um é que a intenção de Pacheco, depois de receber em sua residência a visita dos ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Alexandre Padilha, de Assuntos Institucionais, além dos líderes do governo no Senado, foi apenas dar mais tempo para que o Executivo libere o dinheiro de emendas parlamentares que poderão estimular alguns deputados e senadores a refletir melhor sobre suas posições... Só na semana passada, foram empenhados mais de R$ 2,4 bilhões para pagamentos dessas emendas, além da dinheirama que já vinha havia sido liberada desde o início do mês.

Torcida do Vasco aplaude o Criciúma e protesta contra a 777 Partners em São Januário

Em tarde desastrosa, o Vasco da Gama perdeu de goleada para o Criciúma e a torcida protestou contra o time em São Januário


Aniele Lacerda

O Vasco da Gama sofreu uma derrota amarga contra o Criciúma. Em duelo válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzmaltino perdeu por 4×0, em São Januário.

Com uma atuação irreconhecível, nem o retorno de Payet foi o suficiente para o Vasco buscar um bom resultado. Ainda na etapa inicial, o time de Ramón Díaz sofreu o primeiro gol, em erro defensivo. Além disso, Vegetti desperdiçou uma cobrança de pênalti.

Então, antes do intervalo, os torcedores intensificaram os protestos na arquibancada, que pioraram na saída dos jogadores. Assim, no início do segundo tempo, o Vasco sofreu o segundo gol e perdeu o poder de reação. Diante da situação, a torcida protestou contra a 777 Partners, o CEO Lúcio Barbosa e até contra Ramón Díaz. Por fim, com o placar elástico para o adversário, os vascaínos decidiram aplaudir a performance do Tigre, em um tom de deboche ao Cruzmaltino e reconhecimento aos catarinenses.

Ernesto Araújo e os fóruns

[As danações de Carina] Rua descalça

Carina Bratt

CAMINHO SOZINHA, pela rua, por essa mesma rua que até bem pouco tempo atrás, se fazia perfeita e aconchegante, totalmente nua dessa camada negra de asfalto podre. Sigo por ela, os pés descalços de meias e sapatos apertados tentando desvendar sentidos imersos.  De repente, uma pedrinha apressada salta de uma reentrância e me bate carinhosamente na sola, dando um ‘oi.’

Na verdade, essa pequena e minúscula criaturinha assume o controle dessa brutalidade trazida pelo asfalto e percebo que está me pedindo que pare e escute o que precisa me dizer. Assim como ela, todas as demais coirmãs que em seguida acorrem à minha figura, querem me contar uma história. Alguma coisa acontecida, que ficou modorrada no esquecimento do ‘ontem.’

Cada pedrinha, eu sei, detém um registro escondido na ‘manga do casaco que se rasgou.’ Enquanto decido se paro ou não, o asfalto quente e intransigente, entra em cena. Se mete, poderoso, se achando dono de si. Beija meus pés. Apesar de quente, é um toque sem gosto definido. Um ósculo insosso, que não me diz absolutamente nada. Pelo contrário, me espanta e me assusta.

Mais que isso: me enraivece. Esse pavimento impiedoso me aviva um período de uma distante ‘era passada,’ porém, empandinado de boas memórias e glórias inesquecíveis. Tento não dar importância ao sarcástico betume espesso. Menos ainda ao seu beijo de gosto amargo cheirando à Judas.  Por assim, me concentro no chão sepultado de terra batida. Ele ainda vibra com os passos dos que vieram antes de mim.

Cada rachadura é um sussurro do tempo. Tipo assim, um hino melancólico e sem fim. De ambos os lados das calçadas, prédios gigantescos (inclusive a torre onde moro), parecem se confundir com o azul do céu mavioso. Nada dizem, apenas me observam calados e pensativos. Não ligo para eles. Meus sentidos estão atentos e aguçados para o que poucas pessoas podem ver e perceber, ou seja, o verdadeiro sentido da vida, o ‘real.’ 

Onde é? Qual o nome? 😉

sábado, 27 de abril de 2024

[Versos de través] Soneto do maior amor

Vinicius de Moraes

Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.

E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.

Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo

Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.


Vinicius de Moraes, Oxford, 1938

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Ausência 
A você, com amor 
Soneto do amor total 
Ternura

Lula e STF tornam Poder Legislativo dispensável, anulando suas decisões

Cláudio Humberto

A existência do Poder Legislativo está em xeque, com a nova afronta do presidente Lula (PT) acionando os aliados no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular mais uma lei federal, desta vez a que trata da parcial desoneração de impostos que incidem sobre folhas de pagamento. Derrotado cinco vezes, sendo duas na câmara, duas no Senado e outra em sessão conjunta do Congresso, Lula usou a docilidade do senador Rodrigo Pacheco na quarta e já na quinta (25) passou-lhe a perna.

O Estado sou eu
Lula parece tentar estabelecer uma nova ordem “institucional”, na qual prevalece o que ele decidir. Por “bem” ou com ajuda dos aliados no STF.

Congresso decorativo
O ministro Gilmar Mendes deixou claro, em recente entrevista, que a palavra final será do STF, “decidam o que decidirem” no Congresso,

Autoritarismo relativo
Assim, ganham força suspeitas de implantação de um regime autoritário, que impôs medo a um parlamento acuado, quase um Poder supérfluo.

[Pernoitar, comer e beber fora] Sardinha Taberna Portuguesa no BarraShopping

Para os amantes dos sabores da “terrinha”, o Sardinha Taberna Portuguesa é um destino imperdível que evoca as sensações e lembranças das terras lusitanas

Ana Paula Noronha

Para os amantes dos sabores da “terrinha”, o Sardinha Taberna Portuguesa é um destino imperdível que evoca as sensações e lembranças das terras lusitanas. Com aroma, sabor, ambiente e música cuidadosamente selecionados, o Sardinha foi concebido para nos fazer recordar ou conhecer um pouco da cultura portuguesa. 

À frente dos negócios estão os sócios Cecílio, famoso e querido garçom do Jobi por mais de 20 anos, que se uniu aos portugueses Gonçalo Carvalho (Hamburgueria da Alfândega, Kebab Shop, Oggi Pizza Napoletana, Low Fire Smokehouse e Juarez Cocina Mexicana), Hugo Florido (Mirante da Prainha, em Grumari) e ao libanês Moux Ariss (Low Fire Smokehouse, Kebab Shop e Juarez Cocina Mexicana). Juntos, eles afirmam: “Nascemos com um propósito ao qual somos fiéis até hoje: servir a típica cozinha das tabernas portuguesas com modernidade, sem abrir mão da essência e tradição. O Sardinha será sempre o local onde será possível matar as saudades de Portugal.”

Como toda casa portuguesa que se preze, o Sardinha oferece bebidas típicas como o famoso Vinho do Porto e uma seleção de vinhos portugueses que harmonizam perfeitamente com os pratos. Além disso, a casa apresenta uma seleção de drinks clássicos e autorais, como o Mar de Nazaré (Vodka, ginginha, baunilha, maracujá e raspas de chocolate – R$ 35,90) e o Vista de Gaia (Gin, porto royal dry, xarope de maçã verde e mix cítrico – R$ 37,90).

Entre as entradas destacam-se o Bolinho de Bacalhau (quatro unidades a R$ 38,90) e a Punheta de Bacalhau com torradinhas (R$ 35,90). Os pratos principais incluem delícias como a Posta de Bacalhau à Azeiteiro (lombo de Gadus morhua de 300g com batatas a murro e muito azeite e alho – R$ 119,90) e o Bacalhau à Casa (lombo de Gadus morhua de 300g, purê de batata, cebola confitada e camarão VG ao azeite e alho – R$ 189,90).

A opinião de Lilitina sobre o exército brasileiro...

sexta-feira, 26 de abril de 2024

[Aparecido rasga o verbo – Extra] Grupo Molejo perde seu maior ícone do pagode

Aparecido Raimundo de Souza 

MAIS UM QUE NOS DEIXA. Desta vez, o vocalista da “Banda Molejo”, ANDERSON LEONARDO, violonista compositor e instrumentista. Parte aos 51 anos, vítima de um câncer inguinal raro (1), na região da virilha. 

O músico estava internado desde 24 de março no hospital da Unimed na Barra da Tijuca, zona Oeste aqui do Rio de Janeiro. 

Esse câncer foi descoberto em outubro de 2022 e, desde então, o sambista passou a ser submetido por uma série intensiva de seções de quimioterapia. 

O sambista deixa a esposa, Paula Cardoso, com quem teve quatro filhos: Leozinho Bradock, Alissa, Rafael Phelipe e Aline, além de uma legião imensa de fãs e admiradores. 

Com essa passagem prematura, deixa também a neta Andressa, filha de seu filho Leozinho.  O grupo “Molejo” ganhou destaque em 1994, ao lançar o primeiro disco com hits populares, como “Paparico”, “Caçamba”, “Brincadeira de criança”, e “Dança da Vassoura”, entre outras. 

A Revista "Cão que Fuma" se solidariza com seus familiares a perda inesperada desse sambista de primeira linha. Nossas saudades eternas. Que a sua alma seja recebida com regozijos e muito amor pelo Pai Maior.   

Quem tem medo do Big Brother brasileiro?


Marcos Paulo Candeloro

Ah, a selva amazônica das redes sociais brasileiras, um território tão perigoso que tanto o Supremo Tribunal Federal (STF) quanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se armaram até os dentes com ordens de bloqueio de contas e remoção de postagens. O número dessas ordens? Um mistério melhor guardado que a receita da caipirinha perfeita!

Mas graças à generosidade voyeurística dos nossos heróis da privacidade da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, finalmente conseguimos uma “espiadinha” através dessa cortina pesada. E sim, as revelações são tão suculentas quanto um churrasco no fim de semana.

O alvo dessas curiosidades legais é, ninguém menos que, Alexandre de Moraes, o verdadeiro Indiana Jones do Judiciário tropical, combatendo bravamente entre processos mais secretos que os arquivos da CIA. Documentos variam de 2021 até aquele fresquinho de 2024, que mal saiu do forno.

A ironia não poderia ser mais picante: tudo veio à luz graças ao X (antigo Twitter) de Elon Musk, cujos embates com o TSE e STF poderiam muito bem ser roteiro de novela das oito. E claro, com uma pitada de conspiração, sugere-se que não foi apenas um favor desinteressado dos políticos americanos em divulgar essa montanha de papéis.

A cereja do bolo é o uso desses documentos controversos para pintar um quadro apocalíptico da liberdade de expressão sob a possível nova era Biden. Drama digno de Oscar, não?

Desencalhou! Mansão de Anitta é vendida no Rio

Após anos à venda, propriedade da cantora é vendida por valor próximo a R$ 8 milhões

Daniel Nascimento

A famosa mansão de Anitta, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, finalmente encontrou um comprador. A coluna traz com exclusividade que o imóvel já não se encontra à venda. Porém, inicialmente anunciada por R$ 11,5 milhões, a casa teve seu preço reduzido e teria sido vendida por cerca R$ 8 milhões.

De acordo com informações de um amigo da coluna Daniel Nascimento, o imóvel foi vendido no mês de março após quase dois anos à venda. Assim, encerrando os rumores sobre sua dificuldade da diva em passar a mansão para frente. Para quem não sabe, o projeto arquitetônico foi pensado especialmente para Anitta, contando com detalhes que refletem sua carreira.

Localizada no Condomínio Mansões, o imóvel de luxo conta com um estúdio de música, um inusitado "quarto do sexo", elevador que acessa três pavimentos da casa, sala de estar com quatro ambientes, piscina, sauna, espaço gourmet e até um gazebo.

A folha de pagamento de George Soros no Brasil


Um número significativo (e cada vez maior) de organizações representadas nos meios de comunicação, no Judiciário e no Congresso têm algo em comum: elas ganharam um peso desproporcional no debate público do Brasil graças aos repasses do bilionário húngaro George Soros, criador da Open Society Foundations. Muitas dessas entidades defendem causas rejeitadas pela maioria dos brasileiros, como a legalização do aborto, a descriminalização das drogas e a libertação de presos perigosos (o chamado “desencarceramento”). Mas, graças à injeção de recursos da Open Society, essas entidades passaram a ocupar um espaço privilegiado.

Instituto Monte Castelo compilou os dados sobre todas as organizações financiadas pela Fundação Open Society no Brasil entre 2016 e 2021. O valor total é de 75,2 milhões de dólares, ou 341 milhões de reais.

A investigação sobre a aplicação dos recursos é difícil. Na maior parte dos casos, as justificativas para os repasses são genéricas. Além disso, há casos em que as entidades beneficiadas pelo bilionário George Soros repassam parte dos recursos a outras organizações.

Na lista completa, apresentamos um resumo de todas as organizações beneficiadas entre 2016 e 2021. Repasses feitos antes de 2016 não foram divulgados pela Open Society. As informações de 2022 ainda não estão disponíveis.

As entidades marcadas com um asterisco têm sede no exterior, mas receberam recursos para projetos envolvendo o Brasil. Onde houver um asterisco duplo, os recursos foram aplicados em projetos que incluem o Brasil e outros países da região.

Fonte: Instituto Monte Castelo 

DESTAQUES 

LISTA COMPLETA

[Aparecido rasga o verbo] Como um barquinho de papel navegando em águas procelosas

Aparecido Raimundo de Souza  

Com carinho, para Heitor Melo Magalhães 

EM UMA PISCINA de plástico retangular de três mil litros de água cercada pela calmaria de um quintal de muros altos, uma simplória réplica de um MSC feito pelo avô do pequeno Heitor (de seis anos) à custa de uma simples folha de papel arrancada às escondidas do caderno de sua mãe, a jovem Luana Cristina, o guri terrivelmente travesso lança à agua de um azul límpido e transparente, com muito cuidado e uma pitada enorme de esperança o seu frágil brinquedo construído pelo pai de sua mãe. Essa embarcação pintada com vários lápis coloridos (ele não sabe, não entende, mas cá entre nós), é extremamente franzino e raquítico. Contudo, depauperado e quase sem forças, se projeta aos olhos do piá como um paquete ágil e cauteloso, soberbo e indestrutível. Ele foi construído à base de sonhos e fantasias, se fez conhecido por carregar muitas histórias de sua dona nas antigas aulas da faculdade de enfermagem. 

E agora, do nada, desliza suavemente enlevado pela brisa amena que sopra sem pressa e parece dançar sorridente na sua lerdeza, sobre as ondas diminutas que se formam por baixo de seu casco quase todo encharcado. Contudo, bem sabemos, Heitor desconhece o futuro da criação que lhe foi dada de presente. Nem sempre o destino aos nossos olhos é um lago sereno, ou uma piscina de plástico retangular com capacidade para três mil litros de água no escondido de um quintal de muros altos. Às vezes, um diminuto vapor de papel pintado pode se encontrar em águas de traços estranhos, ou em situações perigosas, onde o risco de naufragar no próximo minuto se faz cada vez mais presente –, ou melhor explicado –, cada vez mais flagrante e iminente. As cálidas águas tranquilas da piscina, num repente inesperado podem dar lugar a correntezas impetuosas. Por assim, o que deveria ser um divertimento caseiro para um inocente sem visão do agora, menos ainda do porvindouro, pode se tornar em uma luta ferrenha pela sobrevivência. 

Nessas águas, o transatlântico de Heitor enfrenta tempestades inesperadas. Se depara com chuvas torrenciais invisíveis, e se vê colhido por ventos fortes que o fazem bater perigosamente contra a sua superfície delicada. Para piorar o quadro, ondas gigantescas açoitadas pelas batidas das mãozinhas do pirralho, ameaçam engoli-lo a cada novo milésimo de segundo. Entretanto, apesar das intempéries, a piroga segue lisonjeira e destemida pervagando em frente. Peleja com o fôlego de um leão indomável e não se entrega aos percalços da má sorte. Aos tapas e beijos, sopapos e petelecos, a débil folha transformada numa espécie do lendário Titanic navega trôpego aos olhos do seu dono e senhor, com a coragem indômita de um Sansão, de um Super-Homem. De um herói afoito e peitudo, invencível, aguerrido e resoluto, que sabe e mesmo se conscientizando pequeno, possui a força hercúlea de continuar avançando, tentando não soçobrar. 

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Gente do Rio: o homem da madrugada está online e quer parar nos cinemas

Youtuber anda de madrugada pelas ruas do Rio de Janeiro e registra tudo o que vê através de uma câmera


Felipe Lucena

Há cerca de dois anos, um “trabalhador correria, pai de família”, como se define o responsável pelo Madrugada RJ começou a postar vídeos de ruas do Rio de Janeiro quando a maioria das pessoas está em casa, dormindo. Diferentemente de praticamente todos os youtubers, quem comanda o canal prefere não aparecer. A ideia é que as imagens sejam os olhos de quem assiste, como se fosse você mesmo passeando por vias desertas nas mais altas horas da calada noite.

O sucesso do canal e das redes sociais está tendo tanta repercussão que ele foi chamado para ser tema de um filme feito por uma dinamarquesa e pretende se aprofundar na área cinematográfica.

“Quero começar a transformar os vídeos que faço em documentários e mostrar a situação das pessoas nas ruas, de madrugada“, contou.

Acostumado a chegar do trabalho tarde da noite, ele decidiu que começaria a filmar as ruas e postar na Internet. “A madrugada não é novidade para mim. Sempre trabalhei na madrugada. Não tinha vagas de emprego para mim de dia, então acabava trabalhando à noite. Desde quando servi o quartel, comecei a passar a noite de plantão, reparando em detalhes que durante o dia passam batidos e me apaixonei pela madrugada. Numa das minhas andanças, voltando para casa do trabalho, de madrugada, refleti sobre e decidi criar o canal. Eu pensei ‘imagina se outras pessoas vissem o que eu vejo à noite?’ Me lembro de ter falado com minha mãe que eu me via falando para muita gente, mas não me via em um púlpito de igreja. Essa é minha forma de falar com muita gente”.

Suspeito é morto por PM de folga em tentativa de assalto

Hudson Leandro de Moraes, de 27 anos, abordou um agente no Aterro do Flamengo, que atirou contra ele

O Dia

Um suspeito morreu após tentar assaltar um policial militar de folga, no Aterro do Flamengo, Zona Sul da cidade, na manhã desta quinta-feira (25). O agente do 5º BPM, que também é fotógrafo, tirava fotos na avenida Infante Dom Henrique, próximo ao monumento Estácio de Sá, quando foi surpreendido por um homem numa moto, identificado como Hudson Leandro de Moraes, de 27 anos.

Segundo a Segurança Presente, ele era motorista de aplicativo, simulou estar armado, causando a reação do PM, que atirou contra ele. Hudson morreu no local do crime. Já o policial não sofreu ferimentos.

O suspeito já tinha passagens pela polícia por roubo e, segundo a PM, outras quatro vítimas do acusado procuraram a corporação.

Equipes do 2º BPM (Botafogo) e da Operação Aterro Presente isolaram a área para perícia. O agente e as câmeras que ele utilizava no momento da tentativa de assalto foram encaminhadas à 9ª DP (Catete).

A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada para o caso. A ocorrência está em andamento.

Título e Texto: Redação, O Dia, 25-4-2024, 10h22; fotos: Reginaldo Pimenta/O Dia 

"Grotesca instrumentalização política da AGU"


Fabricio Rebelo

Serei mais direto, diante da insistência de alguns em não entender a gravidade do que está acontecendo.

Nos últimos anos, a mídia tradicional, sobretudo o Grupo Globo, divulgou inúmeras vezes trechos de decisões e documentos extraídos de processos que tramitavam sob sigilo, em muitos casos antes mesmo que a própria parte afetada soubesse de sua existência. Jamais houve qualquer questionamento jurídico sobre isso.

Agora, o Congresso Americano liberou ao público documentos que foram enviados pelo "X" e jornalistas os repercutiram aqui no Brasil. Então, a AGU resolveu denunciar o trabalho jornalístico ao STF, para punir esses jornalistas, já admitindo pedir o fechamento da rede social no Brasil.

Para quem estranhou a AGU se meter nisso, vale registrar que há uma forte razão, ainda que política, e não jurídica.

Isso porque, se os documentos conduzirem à conclusão, como se denuncia, de que as eleições brasileiras em 2022 sofreram interferência indevida, aquele proclamado vencedor se tornará ilegítimo, podendo-se, em última análise, até se pensar em anulação do pleito.

[Daqui e Dali] O método de Montessori

Humberto Pinho da Silva

Quando minha filha completou cinco anos de idade, resolvi, na hora de almoço, com letras móveis, ensiná-la a ler.

Peguei na Joana (sua boneca preferida) e comecei a ensiná-la.

A brincadeira despertou a curiosidade da garota e logo quis participar, como "colega" da bonequinha.

Na minha ausência, minha filha entretinha-se a brincar - como professora - a dar aulas à Joana.

Mais tarde, com cartilha, iniciei – como antigamente se fazia – a juntar as vogais às consoantes.

Assim, sempre a brincar, aprendeu a ler, e quando entrou na escola já tinha sólidas luzes.

Mal sabia que Maria Montessori já havia inventado esse método de ensino.

Com cartolina colorida, rugosa, para as mãos agarrarem bem, recortou alfabetos, que deu às crianças para brincarem.

[Fotografando por aí] Senhora procura

Massamá, Concelho de Sintra, Portugal, 21-4-2024

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

[Língua Portuguesa] Eira, Beira e Tribeira: Descubra o Que é + Origem do Ditado Popular

A expressão “sem eira nem beira” é muito famosa, não é mesmo?

Existem algumas versões que explicam sua origem e todas estão relacionadas a termos arquitetônicos. Quer entender melhor o que significa a expressão sem eira nem beira e por que ela tem tudo a ver com arquitetura?

No post de hoje, vamos contar essa curiosidade. Acompanhe!

O que significa a expressão sem eira nem beira?

Significa pessoas sem bens materiais, sem posses. Eira é um terreno de terra batida ou cimento onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é uma extensão de telhado que avança além das paredes externas e protege a eira. Sendo assim, quem não tem eira nem beira não tem nem casa e nem fonte de renda.

De onde surgiu a expressão sem eira nem beira?

A expressão sem nem eira e nem beira veio de Portugal. A palavra eira vem do latim, “area”, e significa um espaço de terra batida, cimentada ou lajeada que fica dentro de uma propriedade. Esse local é próprio para debulhar, trilhar, secar e limpar cereais e legumes.

De acordo com o dicionário Houaiss, eira também pode ser “área onde se deposita o sal em salinas”.

Já a beira, ou beiral, é o prolongamento do telhado que avança além das paredes externas e protege a casa e as eiras da chuva.

As casas portuguesas tinham esse detalhe na época colonial, característica que também podemos ver em várias obras no Brasil construídas naquele período.

Amigo se emociona em enterro de jovem que se afogou no Arpoador: 'Foi uma bela despedida'

Familiares providenciaram um ônibus para amigos e parentes se despedirem de Yuri Pereira Queiroz

O Dia

Yuri Pereira Queiroz, encontrado sem vida nesta segunda-feira (23) após escorregar da Pedra do Arpoador, na Zona Sul, foi enterrado nesta terça (23) no Cemitério Municipal de Olinda, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, diante de amigos e familiares. Yuri ficou cerca de 15 horas desaparecido no mar até que o corpo fosse encontrado por bombeiros do quartel de Copacabana.

Familiares providenciaram um ônibus com saída de Costa Barros, onde Yuri e a maioria de seus conhecidos moravam, na Zona Norte do Rio, para quem quisesse ir ao enterro. O amigo Nathan Torres se emocionou com a despedida. "Está lindo, apesar de muita indignação. Está quem tem que estar para se despedir do nosso menino", desabafou.

Yuri, de 23 anos, trabalhava em uma fábrica em Costa Barros. Antes, ao completar 18 anos, se alistou no Exército e ficou três anos na Brigada de Infantaria Paraquedista. Seus colegas militares também marcaram presença no sepultamento.

Sérgio Tavares vai ao Senado para explicar prisão pela PF: "Violaram os meus direitos"


News da Manhã Bauru – Alexandre Pittoli

Auri Verde Brasil, 23-4-2024


🔰 Assista ao programa na íntegra:
News da Manhã Brasil – Alexandre Pittoli... 

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terça-feira, 23 de abril de 2024

Projeto cultural "LER É VOAR"

Oscar Burgel

A VARIGVIVE está iniciando um novo projeto, este de cunho educativo cultural, denominado LER É VOAR, visando mostrar o importantíssimo legado deixado pela companhia aérea nascida no Rio Grande do Sul.

O projeto inicialmente pretende lançar um livro ilustrado para o público infantil, contando resumidamente a história da fundação da Varig (1927), a Linha da Lagoa, que atendia as cidades de Porto Alegre-Pelotas-Rio Grande, com o hidroavião "bote voador" Atlântico prefixo P-BAAA.

Na sequência serão abordados com leveza o desenvolvimento da companhia aérea e consequentemente a evolução da aviação brasileira.

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[Aparecido rasga o verbo] Um dia o amor

Aparecido Raimundo de Souza

SEM MEDO DE ERRAR, aquele se fazia um coração que batia descompassado, como se dançasse tresloucado ao som de uma música envolvente, porém, que só ele conseguia ouvir. Esse coração pertencia a Lafaiete que amava profundamente, mas cujo amor, por algum motivo desconhecido, não se fazia retribuído. Assemelhava, sem tirar nem pôr, a um amor unilateral, tipo essas paixões doidivanas que ardem como fogo em um dos lados e permanecem frios e gélidos no outro.

Lafaiete por conta desse vazio terrificante, vivia batendo cabeça entre as estrelas e a melancolia. Entre o sonho não vivenciado e uma realidade não palpável. Nas noites mais escuras, olhava demoradamente para o céu e imaginava que cada estrela representava uma quimera não decantada, um desejo não correspondido, um tempo incerto e não vivenciado. Cada brilho distante se adumbrava como uma lembrança dolorosa; um eco daquilo que poderia ter sido; mas nunca se fez palpável.

Por conta disso, trocentas vezes mergulhava em pensamentos ociosos, relembrando os momentos cavernosos e anorexos, em que a pessoa amada estava por perto, sem estar. Cada sorriso, cada olhar, cada toque, eram guardados como preciosidades raras em seu coração. Contudo, ao mesmo tempo, essas lembranças e regalos também se transformavam em punhais perfurando a sua alma com a certeza de que nunca seriam mais do que isso: lembranças.

O amor não correspondido, para ele, se assemelhava a uma ferida que não cicatrizava. Se fazia pesado numa dor que não se resolveria com remédios ou palavras de consolo. Tudo se agigantava numa sensação estranha e densa de estar desabrigado, de não ter um lar para o aconchego do coração. Lafaiete se perguntava: “como poderia algo belo e intenso, causar angústia tão degradante”?

Et Tu, Speaker Johnson?

The metamorphosis of House Speaker Mike Johnson was as swift as it was shocking. 

Ben Garrison

The latest Republican Speaker of the House has since dashed our hopes by aligning with Democrats. He pushed legislation calling for an additional $60 billion to be sent to the corrupt Zelensky and crew. Ukraine’s borders must be protected while our own border remains wide open. American citizens will pay for it by means of inflation. The money that will go to Ukraine (and skimmed by the twerp Zelensky) could have been spent on rebuilding America’s infrastructure. We need a new bridge in Baltimore along with new (non-racist) roads and bridges. Instead the money is wasted perpetuating a meat grinder while Ukrainian flags are waved in Congress. They are traitors.

Johnson loves to wave his Bible at us and claim a deep affinity for Jesus. So does Mike Pence. That’s fine, but isn’t it funny how two of the supposedly most religious men in politics also turned out to be the two biggest backstabbers?

They may love Jesus, but they act more like Judas.

Ben Garrison, 23-4-2024 

“Qual é a credencial de Barroso para classificar o que chama de populismo político?”

Érica Gorga  

Sobre as declarações recentes do Ministro Luís Roberto Barroso, que buscam sorrateiramente depreciar Elon Musk e a plataforma X, tenho os seguintes comentários de relevância jurídica: 

1 - É alarmante que um Ministro do STF assuma o papel de caçador de suposto populismo político. No caso, Barroso condena o que chama de “extrema direita”, colocando-se como herói que pretende salvar o povo brasileiro dessa “maléfica” influência. 

2 - Qual é a credencial de Barroso para classificar o que chama de populismo político? E para rotular o que seja “extrema direita”? É Barroso algum notório pensador político? Tem notórias publicações sobre filosofia política? Sua trajetória pública indica que não, mas…. 

3 - Mesmo que Barroso fosse filósofo político, enquanto Ministro do STF, Barroso não tem nenhuma competência para ser moderador político do Brasil. Muito pelo contrário, Ministros do STF devem se abster de realizar discursos sobre suas opiniões pessoais políticas e se manifestar somente nos autos dos processos que lhes compete julgar, sob pena de macular sua imparcialidade para julgar esses mesmos processos. 

4 - Barroso parece assumir que “espalhar ódio” ou “desinformação” sejam ações criminosas, as quais ele deve combater. Se analisarmos o Código Penal brasileiro, NÃO existe qualquer tipificação penal que defina o que é espalhar “ódio”, “mentira” ou “desinformação” ou que criminalize essas ações. 

Gravíssimas deficiências

𝕮𝖍𝖗𝖎𝖘 𝕭𝖗𝖆𝖓𝖈𝖔

São gravíssimas as minhas deficiências:

Eu nasci branca, e quem nasce branca já é considerada racista, mesmo não sendo.

Nasci em uma família trabalhadora, então eu sou burguesa.

Não voto para esquerda, o que me torna fascista.

Sou heterossexual, o que me torna uma homofóbica.

Valorizo ​​minha identidade e minha cultura, o que me torna uma xenófoba.

Acredito que o macho e a fêmea da espécie Homo Sapiens foram, na maioria das vezes, grandes parceiros e mutuamente responsáveis pelo sucesso da espécie, o que me torna misógina.

Eu gostaria de viver em segurança e ver criminosos na prisão, o que me torna uma torturadora.

Quero que respeitem minha maneira de pensar e minhas crenças e não me façam pensar que o anormal é normalmente relativo, o que me transforma em uma repressora.

Penso que os subsídios acabam com o esforço de trabalhar e minam a dignidade das pessoas, por isso sou insensível.

[Livros & Leituras] Infiltrée au sein de l’extrême gauche

Livre Noir, nº 3, avril-mai-juin

22-4-2024: Oeste sem filtro – Brasil perde o medo de voltar às ruas


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segunda-feira, 22 de abril de 2024

[Sétima Arte] Chemins de la Liberté/Caminho da Liberdade


The Way Back (Portugal: Rumo à Liberdade; Brasil: Caminho da Liberdade) é um filme de drama americano de 2010, dirigido por Peter Weir, a partir do roteiro do próprio Weir junto com Keith Clarke, inspirado no livro The Long Walk (1955) de Sławomir Rawicz, um polonês que foi feito prisioneiro de guerra pelos Russos em 1941 e mandado para um gulag na Sibéria.

Tem como estrelas Jim Sturgess, Colin Farrell, Ed Harris, Saoirse Ronan, e Mark Strong, sendo indicado para o Academy Award por Melhor Maquiagem.

Foi filmado na Bulgária, Marrocos, e na Índia, e fala sobre um grupo de prisioneiros que planeja uma fuga de um gulag da Sibéria em 1941, caminhando 4.000 milhas (6.437,38 km) até chegar à Índia.

Denunciado por sua esposa em 1939 como um possível espião, Janusz encontra-se em um campo de trabalho da Sibéria. Vivendo em condições brutais, ele está determinado a escapar e uma nevasca lhe fornece a oportunidade perfeita e, junto a um pequeno grupo de prisioneiros, fogem. A fuga, porém, é a parte mais fácil, pois Janusz e seus companheiros têm pela frente uma caminhada de 6.500 quilômetros a pé pelo Himalaia congelado, antes que possam ser verdadeiramente livres.

domingo, 21 de abril de 2024

Novo Canecão terá 3 andares e capacidade para 6 mil pessoas; obras começam em junho

Fechado há 14 anos, espaço deve ser reinaugurado no primeiro trimestre de 2026

Altair Alves

Finalmente o projeto do novo Canecão vai sair do papel. A casa de show, no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Praia Vermelha, está em fase de licenciamento na prefeitura, e tem o começo das obras previsto para junho deste ano. O projeto para o espaço prevê um prédio de três andares, com linhas curvadas e fachada envidraçada, com vista para uma praça arborizada. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.

O novo Canecão também terá um complexo cultural integrado, para espetáculos de vários portes. A previsão do consórcio — que venceu a concessão em 2023 para implantar e explorar o local por 30 anos, é iniciar as obras até junho. A casa, fechada desde 2010, deve ficar pronta no primeiro trimestre de 2026, ao contrário das projeções do ano passado, quando se imaginava a abertura em 2025.

O custo total das intervenções chega a R$ 170 milhões. O investimento inclui a contrapartida definida na concessão. A empresa vai erguer um novo prédio com 80 salas de aula para a UFRJ e um bandejão com capacidade para preparar até 2,5 mil refeições por dia. Todas as novas instalações, da universidade e do complexo cultural, serão abertas simultaneamente.

No meio de tantas novidades, o novo Canecão terá uma área dedicada ao passado. Um museu interativo de mil metros quadrados será instalado no subsolo. O espaço contará a história de uma das casas de espetáculos mais emblemáticas do país. Originalmente, os empresários pensavam em ter uma espécie de memorial do antigo reduto de shows na própria sala de concertos. A proposta evoluiu. Boa parte do acervo, incluindo fotos de shows, originais de contratos com artistas e gravações feitas na época, será cedida pelo Instituto Ricardo Cravo Albin, que recebeu o material do fundador do Canecão, Mário Priolli, logo após a casa fechar as portas.