sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Instituto AERUS esclarece (31-8-2012)


COMUNICADO Nº 011/2012  
Rio de Janeiro, 31 de agosto de 2012.
Assunto: Esclarecimentos quanto a Sentença proferida nos autos da Ação Civil Pública nº. 2004.34.00.010319-2

Prezados participantes,
Conforme explicado no Comunicado nº 010/2012, de 07 de agosto de 2012, para que o Aerus pudesse assumir o pagamento dos benefícios dos participantes assistidos dos Planos de Benefícios Varig e Transbrasil até o trânsito em julgado da decisão, era necessário que a União cumprisse de imediato a decisão proferida no Agravo de Instrumento nº. 2006.01.00.016434-4.
Como até o momento o Aerus não recebeu nenhum aporte da União, informamos que estamos no aguardo das medidas judiciais que estão sendo adotadas pelas partes envolvidas, esclarecendo desde já, que estamos adotando as providências necessárias no sentido de realizar cálculos que possibilitem uma imediata adoção das determinações judiciais, no caso da manutenção da decisão e aportes financeiros da União.
Finalmente informamos que à medida que novas situações forem sendo verificadas, estaremos divulgando (divulgaremos) novos comunicados contendo informações mais detalhadas referentes ao assunto. Atenciosamente,

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Eastwood comes out shooting: 'Biden is the intellect of the Democratic Party'

Benny Johnson

Photo: AFP/Getty Images
Clint Eastwood. Hollywood legend.  Just told Barrack Hussein Obama to “make his day,” along with thousands of Conservatives, Libertarians and Republicans in Tampa at the Republican National Convention.
In a moment that will be remembered for conventions to come, the gunslinger came out shooting.   A steady aim at the Administration and the policies of the last four years. The Eastwood speech was steady and grit filled.
The convention swelled to a fever-pitch as the mega-tron screen went black and a massive silhouette of the iconic cowboy appeared behind a western canyon.
Eastwood began by assuring the crowd that there were conservatives in Hollywood.  It’s just that ”they don’t go around hotdogging it.”
()
Benny Johnson, The Blaze




 O vídeo oficial: 



Forget the empty chair: Eastwood really talks with Obama

Para entender o tamanho do problema político-económico no Brasil e a desgraça que está por vir

Bruno Garschagen 

No Podcast do Instituto Mises Brasil de hoje uma entrevista que fiz com o brasileiro Adolfo Sachsida, mestre e doutor em economia pela Universidade de Brasília, pós-doutor em economia pela Universidade do Alabama e pesquisador da Diretoria de Macroeconomia do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Sachsida cita quais são os erros da equipe económica do governo Dilma Rousseff, a insistência do governo em utilizar políticas de demanda, a manipulação do índice de preços e a bolha imobiliária que está sendo criada no país.
O economista mostra que o Brasil que a Europa vê com otimismo é irreal.
Título e Texto: Bruno Garschagen, O Insurgente, 31-8-2012

Acrescento:
Bastante crítico sobre a atuação do Poder Executivo federal na economia e, especialmente, sobre o aparelhamento ideológico de órgãos como o IPEA, onde trabalha, o economista revelou como é para um liberal trabalhar no governo. "O bom para a população são liberais como eu no governo. O problema do Brasil é que nós temos keynesianos, petistas e marxistas demais no governo. Essas pessoas querem o estado maior e quando estão no governo têm a chance de torná-lo ainda maior".

A entrevista

População do Brasil é de quase 194 milhões de habitantes

Lusa  

A população do Brasil chegou a 193.946.886 habitantes a 1 de Julho de 2012, segundo estimativa oficial da Fundação Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no "Diário Oficial da União".
A estimativa para este ano foi calculada com base no censo de 2010. O crescimento da população brasileira desde então foi de 3.191.087 pessoas, segundo a fundação.
O estado mais populoso é São Paulo, com 41.901.219 habitantes, seguido de Minas Gerais, com 19.855.332, e Rio de Janeiro, com 16.231.365.
Já entre as cidades, a que tem mais habitantes é São Paulo, capital do estado de mesmo nome, com 11.376.685 pessoas, seguida de Rio de Janeiro, com 6.390.290 e Salvador, com 2.710.968.
Título, Imagem e Texto: Agência Lusa, Jornal de Negócios

Normalidade

Bruno Alves
Num recente episódio da série Mad Men, uma das personagens pergunta “quando é que as coisas vão voltar ao normal?”. A série passa-se na América dos anos 60, mas a pergunta poderia ser feita, hoje, por um português. A resposta seria provavelmente a mesma: nunca. “A excepção é a nova normalidade”, se for preciso um ‘slogan’.
Com a ‘troika' de visita a Portugal esta semana, com o propósito de avaliar o cumprimento do programa de resgate, não falta quem insista na necessidade de se rever o "memorando de entendimento", de desistir da "insistência" na "austeridade", e de "apostar" no "crescimento". Falta-lhes o juízo para perceber que perderiam a aposta. Para "investir", o Estado precisa ou de cobrar mais impostos, que dificultarão a vida à classe média e que mais depressa farão fugir os ricos do que fazê-los pagar mais, ou de se endividar. E quem é que emprestará dinheiro a um Estado já excessivamente endividado, numa conjuntura como a actual, a não ser com juros quase proibitivos?
É claro que se poderia ir buscar dinheiro a outro sítio: ao contrário do que a sabedoria popular nos ensina, o dinheiro até cresce nas árvores. Apenas quanto mais se colhe, menos valor ele tem. Se o Governo português quiser injectar dinheiro na economia, "só" tem de pedir ao BCE que o imprima, ou sair do euro e dar uso às velhinhas impressoras de escudos do Banco de Portugal e da Casa da Moeda. A primeira "proposta" não depende da vontade do Governo, e portanto, ao contrário do que o PS parece julgar, não constitui um programa político para Portugal, apenas a expressão de um desejo de que a Alemanha continue alegremente a pagar os nossos desvarios; a segunda permitiria ultrapassar esse "obstáculo", mas partilha com a primeira o problema de que mais dinheiro não significa forçosamente maior riqueza. Poderia haver mais dinheiro a circular, mas esse dinheiro teria menos valor. O pouco que as pessoas comuns conseguiriam poupar valeria ainda menos. Os que ainda vão recebendo um salário veriam esse salário representar menos poder de compra. Haveria mais dinheiro, mas o empobrecimento seria maior.

Datafolha: rejeição a Serra vira epidemia

O artigo é de Saul Leblon, no Portal “Carta Maior”. Aos paulistanos, aqueles que não se reconhecem no PT, nem nas suas práticas, recomendo a leitura atenta. E os comentários que se lhe seguem também.

Nenhum candidato com rejeição em torno de 40% consegue prosperar numa disputa política e chegar ao 2º turno.
Esse consenso entre pesquisadores soa agora à candidatura municipal do PSDB em São Paulo como o prognóstico de um percurso ao cadafalso, não às urnas.
Vive-se na capital paulista um fenômeno de esgotamento histórico que assume contornos de nitidez vertiginosa, dificilmente reversível: a rejeição esférica, espontânea, ascendente e incontrolável de uma cidade a um político e ao que ele representa, seus métodos e metas.
Já não se trata apenas de rejeição, mas de um sentimento epidêmico que a palavra ojeriza descreve melhor e a expressão 'fim de um ciclo' coroa de forma objetiva.
A rejeição a José Serra em seu berço político, e principal casamata do PSDB no país, é o aspecto mais significativo da atual disputa. Sobretudo porque cercado de uma 'coincidência' cuidadosamente programada, o julgamento do STF, que deveria impulsionar as coisas no sentido inverso. Se é que teve influência, foi no sentido oposto.
De 30% em meados de junho,a repulsa a Serra saltou para 38% em agosto e explodiu na pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta 4ª feira, batendo em massacrantes 43%.
A sangria sugere que se trata de sentimento espraiado, que contagia segmentos sitiados além dos bolsões progressistas, atingindo núcleos da própria classe média, mais ou menos conservadora, tradicionalmente tributária do vertedouro tucano.
A contrapartida nas sondagens de intenções de votos parece confirmar essa observação. E o faz cristalizando tendências talvez só reversíveis por um acontecimento de proporções diluvianas.
Para desespero do dispositivo midiático conservador, o julgamento do chamado 'mensalão', embora tangido pelo jornalismo 'isento' --e fiel ao script condenatório que singulariza o caixa 2 de campanha petista, aliviado no caso precedente do PSDB mineiro-- dificilmente terá esse efeito.

AICEP anuncia investimentos de 100 milhões

A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) assinou ontem (30 de agosto) contratos relativos a três projetos de investimento da Douro Azul, Santos Barosa e Royal Óbidos, no valor de 100,3 milhões de euros.

                                                              
Em declarações à Lusa, fonte da AICEP adiantou que estes três projetos de investimento representam a criação de mais de 230 postos de trabalho, celebrados no âmbito do regime contratual de investimento por candidatura ao Sistema de Incentivos de Inovação.
Os contratos foram assinados pelo presidente AICEP, Pedro Reis, e responsáveis das empresas Douro Azul, Sociedade Marítimo-Turística SA, Santos Barosa - Vidros SA e a Royal Óbidos, Promoção e Gestão Imobiliária e Turística SA.
O projeto da Douro Azul tem como objetivo a consolidação de um segmento de mercado considerado de alto valor acrescentado, através da oferta inovadora de serviços aliada à realização de cruzeiros turísticos em barco-hotel, com a valorização e promoção dos recursos endógenos da região duriense.

Inovação na indústria do vidro
No caso da Santos Barosa, empresa criada em 1889 e a segunda maior produtora nacional de vidro de embalagem, que explora a maior fábrica ibérica do setor, o projeto de investimento assenta na construção de um forno, que vai introduzir processos novos nas linhas de produção no fabrico de embalagens de vidro, através de tecnologias avançadas.

Mentira sobre catarata deixa PT mal na campanha eleitoral de São Paulo

Políbio Braga
Nesta segunda-feira o jornal O Estado de S. Paulo desmascarou a farsa montada pelo candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que apresentou o caminhoneiro José Machado, morador de Cidade Tiradentes, na zona leste, queixando-se de mal atendimento por parte da prefeitura. No programa de TV do PT, o caminhoneiro disse que desde 2007 aguarda vaga para ser operado de catarata.
. Era tudo mentira.
. O prefeito Gilberto Kassab abriu o prontuário médico de José Machado e avisou que não existe fila para operar catarata em São Paulo.
. A ficha médica revela que o paciente é atendido desde 2007, mostra datas de atendimentos na rede e informa que, na verdade, ele sofre de pterígio - crescimento de tecido sobre a córnea -, e não de catarata.
- José Machado emitiu nota demonstrando arrependimento pela mentira e o PT pediu inquérito contra a prefeitura por abrir o prontuário médico do caminhoneiro.
Olhaí o programa mentiroso de Haddad, do PT:


Título e Texto: Políbio Braga, 30-8-2012

O doente profissional


O Portugal contemporâneo não é um doente imaginário, mas é um enfermo profissional
Nuno Rogeiro
A memória é curta, por isso urge recapitular a matéria dada. Os memorandos de entendimento com a troika, celebrados pela versão 2011 do regime, destinavam-se a curar, o mais rapidamente possível, uma doença aguda.
Mas os próprios documentos rubricados com o trio BCE/FMI/CE reconheciam, expressamente, que a maleita súbita se dava num doente crónico. A febre alta do Portugal socrático não era uma causa, mas uma consequência. Na verdade, o País endividava-se porque não produzia o suficiente, não poupava o suficiente, não crescia o suficiente, não competia o suficiente, não inventava, criava ou desenvolvia o suficiente. E porque, ao lado destas insuficiências, criava maus hábitos, dependências e vícios, podendo sempre menos do que aquilo que queria, gastando sempre mais do que aquilo que devia, devendo sempre mais do que aquilo que pagava.
Ou seja: nos acordos de resgate reconhecia-se que a ajuda urgente servia para atacar tragédias conjunturais, mas que o mal originário era permanente, histórico, “estrutural”.
Uma narrativa tranquilizadora, promovida por muitos corifeus deste sistema (no poder ou na oposição, o que, nos partidos, vai dar ao mesmo), diz-nos que as aludidas “doenças”, a começar pelo “despesismo”, foram sempre contraídas por uma boa causa: mais justiça, mais igualdade, mais fraternidade.
Onde estão esses resultados, porém? Ao lado do progresso material evidente das últimas décadas (Podia ser melhor? Podia ser pior?), temos o agravamento de muitos problemas de desigualdade, de injustiça, de formação deficiente, de ódio social, de egoísmo, de envelhecimento, de pobreza, de bens desnecessários abundantes e essenciais escassos, e um largo e negro pessimismo.
As visitas regulares da junta médica que, com juros, trata da saúde ao Estado (e seus dependentes) permitem controlar o tratamento da afecção aguda. Mas o doente crónico precisa de mais, e de algo diferente: ou recria as bases de uma vida saudável ou esta troika é só o prelúdio da próxima.
Claro que estar doente na Europa de hoje não é confortável. A rede de segurança desapareceu. Os dias em que a “Europa” rimava com oportunidade, sonho e progresso foram-se. No dia 5 de julho, no Reino Unido, anunciou-se o vencedor do novo Prémio Económico Wolfson, criado em 2010. Com cerca de 300 mil euros, é o mais importante depois do Nobel. A que se destina o troféu? A recompensar o teórico ou prático que planeie a mais ordenada saída da União Europeia.

Maria Montessori


O Google homenageia hoje Maria Montessori com um doodle. Maria Montessori completaria hoje 142 anos.

Pois...


RTP1: serviço "público" de televisão?

Dá só uma olhada na programação da RTP1 para hoje, sexta-feira, 31 de agosto de 2012:
 
Braga
Braga






Macau
00:45 John Rambo
(Filme)
03:35 Televendas

Descobriu o "serviço público"?
Em rigor, eu até elegeria o programa "Portugueses pelo Mundo"...

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É isso aí! Lá e cá!

Estaleiros de Viana: Portugueses, brasileiros, noruegueses e russos na fase final da reprivatização

O Conselho de Ministros definiu hoje quatro potenciais investidores finais de Portugal, Brasil, Noruega e Rússia para a alienação dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), empresas que devem apresentar as propostas vinculativas até fim de setembro.
A mesma resolução aprovada hoje determina a exclusão de dois investidores, o consórcio luso-alemão AMAL Construções Metálicas/Munchmeyer Petersen Marine GmbH (dos mesmos donos da Ferrostaal, empresa que vendeu os dois submarinos a Portugal) e os norte-americanos da Tradequip Services & Marine INC.
Os quatro investidores admitidos são a Atlanticeagle Shipbuilding (Portugal), a JSC River Sea Industrial Trading (Rússia), a Rio Nave Serviços Navais (Brasil) e a Volstad Maritime (Noruega).
Fonte: Visão, 30-8-2012

Security Weekly: Countering Workplace Violence

Scott Stewart
On the morning of Aug. 24, Jeffrey Johnson returned to his former place of work, Hazan Import Corp., and waited on the street outside the building. Johnson, who was wearing a suit and carrying a briefcase, blended into the crowd of people on the street who were rushing to work that morning. As one of Hazan Import's executives, Stephen Ercolino, approached the building, Johnson drew a pistol from his bag and gunned Ercolino down with no warning, making Ercolino a victim of workplace violence. Media reports suggest that Johnson and Ercolino had been involved in several confrontations, at least one of which became physical, and that Johnson held Ercolino responsible for his being laid off. Each of the men had also reportedly filed police reports claiming the other had threatened him.
Violence in the workplace is a serious security problem in the United States and elsewhere, although it is not nearly as widespread as the media coverage suggests. On average, there are around 500 workplace homicides per year in the United States, according to the Bureau of Labor Statistics. In 2010, the latest year for which statistics are available, there were 518 workplace homicides, and only 12 percent were conducted by a co-worker or former co-worker. This means that while workplace violence incidents tend to get a lot of media attention -- even more so when an incident occurs near the Empire State Building, like the Johnson incident -- they are not common. 
Still, while not all that common, incidents of workplace violence are serious. They are also, in most cases, preventable.

Incident Profiles
Threats or other indicators, like Johnson's previous confrontations with Ercolino, almost always precede a workplace homicide involving a co-worker. In workplace violence cases, it is very unusual for a person to just snap and go on a shooting rampage. Almost every case of workplace violence is planned, and the perpetrator intentionally targets a specific individual -- usually a supervisor, human resources manager or co-worker -- whom he believes is responsible for his plight. (We say "he" here because while women are sometimes involved in workplace violence, such incidents are predominately conducted by men.)
In most cases of workplace violence, the violent outburst is driven by factors that build up over a long period of time, rather than by sudden, traumatic events. Failed romantic relationships or marriages, stress from financial problems, lack of job advancement and perceived (or actual) injustice at the hands of a co-worker or superior are all factors that have led to violent incidents in the workplace.

Desculpem-me, mas vou continuar...

Bronqueiros, vocês podem achar que eu só bato numa tecla nas minhas broncas nesta tribuna que nos é oferecida pelo jornalista CH, para expressar a nossa indignação. Eu gostaria, aqui, de só tecer elogios a quem merece, porém, infelizmente, este não é o que vivenciamos ao longo dos últimos dez anos. Os aposentados e pensionistas estão sendo humilhados, vilipendiados e porque não dizer?, roubados pelo governo do partido do trabalhador (minúsculo). É de se estranhar que se trate de um partido que se diz representante dos trabalhadores e que tanto
defendeu a bandeira da ética e da moral. Deles esperávamos outro comportamento. Estamos sendo dizimados pelo governo do pt. Até agora todas as suas atitudes são contra a nossa classe. Portanto, enquanto força eu tiver, vou continuar batendo nesta tecla até que consigamos ressonância para os nossos protestos. Desculpem-me, mas vou continuar…
Título e Texto: Odoaldo Vasconcelos Passos, Belém-PA

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Por que se deve ser pró-livre mercado e não pró-empresário

Bruno Garschagen
Basicamente, porque cada empresário vai se comportar de uma determinada forma, de acordo com seu caráter e princípios (se houver) e os incentivos do setor em que atua. Num ambiente de livre mercado, mesmo os maus empresários serão obrigados a trabalhar para atender o consumidor porque estará exposto à concorrência.
— Lucro de montadora no Brasil é maior que em qualquer lugar do mundo, pelo menos o dobro. O mercado automobilístico no Brasil é protegido, taxam-se os importados e há concentração forte das vendas nas quatro grandes marcas. Lá fora, as maiores têm cerca de 30% do mercado — afirma ele.
Muita gente ainda acha que o preço absurdo dos bens em Terras de Vera Cruz são o resultado quase exclusivo da inegável e pornográfica carga tributária, que no setor automobilístico atinge 32% do preço final, o dobro do registrado no mercado internacional. Além da carga tributária, há o igualmente obsceno Custo Brasil, mas esse parágrafo que reproduzi acima parece-me expor o problema central que é a política protecionista adotada pelo governo que beneficia segmentos específicos da atividade econômica em detrimento de todos os outros e prejudica diretamente a sociedade.
Não se engane com a retórica oficial: quando o governo escolhe os vencedores, ou seja, aqueles setores que terão algum imposto reduzido ou qualquer outro benefício, quem paga a conta somos todos nós.
Título e Texto: Bruno Garschagen, O Insurgente

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Uma aventura no Mosteiro (de Alcobaça)


Mosteiro de Alcobaça, 29-12-2011, foto: JP
Em Alcobaça, a algumas centenas de metros da famosa real abadia, vai ser escavado um furo de 4 mil metros para encontrar combustíveis fósseis
Sónia Sapage
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, uma obra gótica iniciada no século XII pelos monges de Cister, poderá assistir, nos próximos 50 dias, à maior descoberta da sua história: uma reserva de combustíveis fósseis que se estima ter entre cinco e seis milhões de metros cúbicos de gás natural ou mesmo petróleo. Há meses que a empresa canadiana Mohave Oil & Gas Corporation anda no terreno, entre Alcobaça e Torres Vedras. Em fevereiro de 2012, foi delineada uma área de segurança de 500 metros em torno do edifício que é Património da Humanidade, segundo a UNESCO. Em março, foram feitas análises sísmicas ao solo para estudar a existência de gás ou de petróleo. Entretanto, a câmara aprovou a realização de um furo e de trabalhos prospetivos com a duração de 50 dias. É o que vai acontecer no início da próxima semana – os terrenos foram previamente preparados para receberem as máquinas e a plataforma de exploração de gás natural, na Quinta do Telheiro, junto à Via de Cintura Interna de Alcobaça. “O fato de existir um relatório técnico que refere haver condições, consistência geológica, para se avançar com os trabalhos, e um aval da Proteção Civil quanto à segurança, deixa a autarquia com mais confiança”, assumiu o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, na terça-feira, dia 28. As perfurações podem chegar aos 4 mil metros de profundidade, após o que se poderá verificar se existe gás natural e/ou petróleo. “Nesta fase de exploração, o contributo indireto para a economia local é de cerca de um milhão de euros (alojamento, restauração, subempreitadas), sendo que o investimento da Mohave ronda os 5,5 milhões de euros”, acrescentou o edil.
Quanto aos postos de trabalho, eles serão preenchidos por técnicos e outros funcionários de várias nacionalidades, como portugueses, alemães, brasileiros ou romenos. Antes de outubro não deverá haver novidades sobre o conteúdo da reserva que se pensa estar neste subsolo.
Título e Texto: Sónia Sapage, revista Visão, nº 1017, de 30-8 a 05-9-2012

A melhor coisa que podia ter acontecido a Portugal


Camilo Lourenço
Eu sei que a criatividade humana não tem limites. Em todos os sectores do conhecimento. Economia incluída. Mas por mais criatividade que haja, é difícil perceber certas coisas. Quando um país consome mais do que produz, precisa que alguém lhe empreste dinheiro. E ou esse desequilíbrio serve para "financiar o futuro", isto é, para investimento, ou para "financiar o presente" (consumo).
No primeiro caso, quem tem dinheiro para emprestar não tem problema em fazê-lo: o retorno do investimento chega para devolver o que se emprestou. Mas se os empréstimos servem para financiar consumo, é um sarilho. Sobretudo quando os défices se tornam crónicos. Era exactamente esta a situação em que estávamos quando o mundo deixou de nos emprestar dinheiro, em 2011.
O receituário para corrigir este desastre (tal como o de 83-85 e o de 78-79) está a funcionar. Acima das expectativas (tal como em 83-85 e 78-79): o défice da nossa conta corrente caiu, no 1.º semestre do ano, para 2% do PIB, quando o valor acordado com a Troika era de 2,5% para... todo o ano de 2012!!!
Na minha cartilha isto tem nome: Sucesso. Porque significa que passamos a viver de acordo com as nossas posses, mais cedo do que se previa. Ora é esta a garantia de que quem empresta dinheiro precisa para voltar a confiar em nós (economias pequenas não têm capital suficiente para se desenvolverem, necessitam de capital externo...). Tem custos? Sem dúvida. Mas tínhamos alternativa?
Os acontecimentos dos últimos anos pulverizaram muitas verdades. Mas houve uma que ficou: quem estica o pé além do que permite a sola do sapato, mais tarde ou mais cedo acaba descalço. Não perceber isto é insensatez.
Título e Texto: Camilo Lourenço, Jornal de Negócios, 30-8-2012

Paim diz esperar que União inicie pagamentos a aposentados e pensionistas do Aerus (áudio)

O senador Paulo Paim (PT-RS) manifestou nesta quinta-feira (30) sua expectativa de que a União pague, a partir do próximo mês, benefícios aos aposentados e pensionistas do Aerus, entidade fechada de previdência complementar criada no início dos anos 1980 pelas empresas aéreas Varig, Cruzeiro e Transbrasil.
Em pronunciamento no Plenário, Paim criticou a demora da União em cumprir decisão judicial favorável aos aposentados e pensionistas do Aerus. Segundo o parlamentar, a protelação afronta o Pacto de São José da Costa Rica, a convenção americana de direitos humanos subscrita pelo Brasil em 1969.
– Eu espero que essa história termine, e termine bem para todos, e que a União, mais uma vez, não protele e cumpra a decisão da Justiça, pagando os companheiros do Aerus. Conforme a última informação, cerca de mil companheiros já morreram na expectativa de receber o que lhes era de direito – afirmou.
O senador disse ter recebido a informação de que a Justiça manteve a antecipação de tutela para aposentados do Aerus e de que o recurso ingressado pela Advocacia-Geral da União foi negado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Agência Senado, 30-8-2012, 15h32

Íntegra do discurso:
Senado Federal
Secretaria-Geral da Mesa
Secretaria de Taquigrafia
O SR. PAULO PAIM (Bloco/PT – RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Senadora Ana Amélia, que preside esta sessão, primeiro informo, Senadora Ana Amélia, Presidente da sessão, que ontem, quando me perguntaram, eu disse que estava ainda indo a Pernambuco no dia de amanhã fazer duas palestras. Para ficar bem claro onde elas serão, a primeira palestra sobre acessibilidade, Seminário Nacional da Acessibilidade, vai ser no Tribunal de Contas de Pernambuco, e, à tarde, eu falo na OAB sobre direito do idoso e Previdência que queremos. Então, de manhã, eu falo no Tribunal de Contas para um público que, conforme inscrições, me informaram em torno de 400 pessoas e mesma coisa à tarde, na OAB, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, das 14h – calculo eu – até às 17h. Só para esclarecer, porque ontem eu dei uma informação que não era precisa.
Mas, Srª Presidenta, hoje, pela manhã, realizamos uma audiência pública para discutirmos os fundos de pensão e inúmeras preocupações dos mais variados fundos. V. Exª é testemunha do trabalho que nós temos feito, conjuntamente, na questão do Aerus. A Graziella e o Celso, que são os líderes na área sindical do movimento, não puderam estar presentes porque tinham um seminário nacional de que participavam hoje, no Rio de Janeiro, mas pediram que eu lesse o seguinte documento, que faço a leitura aqui:” Justiça mantém antecipação de tutela para aposentados do Aerus”.

Aerus: O Partido dos Trabalhadores vai resolver!

Hi, Jim!
Caso não tenhas visto ainda, o Escritório Castagna Maia nos informa o que ocorre:

Ago 29 2012
Esclarecimentos

Esclarecendo algumas perguntas e alguns comentários equivocados: a União entrou com recurso chamado Suspensão de Liminar junto à presidência do TRF1. O presidente do Tribunal decidiu pela improcedência do pedido da União, ou seja, entendeu que a antecipação de tutela é válida, portanto a União deve arcar com a folha do Aerus, conforme já determinado anteriormente. Desta decisão a União recorreu novamente, com recurso chamado de Agravo Regimental, que está previsto no Regimento Interno do TRF1. Com este agravo, a matéria deve ser levada à Corte Especial do TRF.
Porém, os inúmeros recursos interpostos pela União não possuem efeito suspensivo. Isso quer dizer que não são os recursos que estão obstaculizando o pagamento, mas a própria União que, pelo visto, não “quer” pagar. Essa demora em cumprir com a decisão judicial é inadmissível sob todos os olhares.
Afronta o art. 25, item 2, alínea “c” do Pacto de São José da Costa Rica, o qual afirma que cabe ao ESTADO o compromisso de assegurar o cumprimento, pelas autoridades, de toda a decisão judicial. Fere os princípios básicos da Constituição Federal. Afronta as decisões do Juízo da 14ª Vara, do TRF1 e do Plenário do STF. Fere também os princípios que movem a administração pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
E, por último, o desrespeito com a vida humana, com a dignidade de cada participante lesado.
Estamos aguardando para saber se a União pagará a folha de setembro. Em caso negativo, novas medidas serão tomadas.

Bom, aguardemos. O curioso é que o assunto poderá acabar no STF que tudo iniciou.
Parece claro que o Dr. Adams, da AGU, faz o que União lhe pede e esta segue o que o ex-presidente pede, no seu ódio pela Varig, sem ver que os assistidos do Aerus não têm nada a ver com isso.
Abraços,
Marcio Oliveira

Pois…
E tem gente, como eu li por aí, que se queixa dos "colegas que criticam as autoridades... afinal, eles têm a caneta na mão..." (!?). Devemos ficar quietinhos, cheios de dedos e luvas para não melindrar as "autoridades", nos empanturrar de caldo de galinha, agradecer a cada discurso, mesmo que visivelmente oportunista, eleitoreiro, demagogo, cantar "Parabéns pra você!", etc...
Por isso é que os velhacos do PT, da CUT e do c... a quatro ainda vão viver muito tempo!!Aliás, para sempre. No mínimo, 71 anos, que nem o PRI no México.
Lamento!
Abraços e beijos./-
JP

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Por que a Causa Varig/Aerus não desata? Uma resposta.


Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes
William Shakespeare

Carlos Lira
Eis a resposta exata: os aeronautas estão dementes, mais dementes ainda do que antes do fatídico julgamento – tutela de quê, tutela para quê e tutela de quê? Muito mais dementes estão porque sentem-se, estão e continuam culpados... Culpados de quê? Existe alguma culpa pesando na consciência de cada aeronauta? Existe sim: a culpa da INCOMPETÊNCIA.
Dementes são porque seguem piedosamente a mentira dos mentirosos, perseguem a nulidade e se evaporam no lodaçal da podridão reinante neste Brasil de hoje. Malditos os que se acomodam, se calam e não reagem... A maldição chegou a galope, ela espalha o que existe de pior nestas cabecinhas apodrecidas e sem valor! Ó infeliz passante, você já viu infelicidade maior do que a desta gente do Aerus? A infelicidade que esta mesma gente deixou que fosse instalada em sua vida? Oh, gente insensata! A desonra te acoberta, nada mais te resta a não ser viver sem viço, movendo-se feito caniço – prá lá e prá cá – ao sabor do vento mortiço. Um vento feroz, cruel, algoz que se propaga através de uma crueza tamanha, crucífera em essência, artimanha oriunda dos perversos da nação e tudo isto manifesta através da voz de uma insidiosa sindicalista. Quem são os culpados? Que a carapuça caia sobre a cabeça de cada sequaz, de cada descuidado das causas próprias. São tão poucas as vozes que se elevam em protestos e denúncias que causa desânimo: são vozes sem eco, os seus gritos de alerta não atingem a consciência dos insensatos. Uma pena...

Não permita que homem algum o rebaixe o suficiente a ponto de odiá-lo
Martin Luther King

O desejo é a metade da vida; a INDIFERENÇA a metade da morte
Khalil Gibran

Texto: Carlos Lira, 30-8-2012
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

"Todos" contra a privatização da RTP (?)

Carlos Zorrinho, do Partido Socialista, defendendo, ou melhor, justificando porque o PS é contra a privatização da RTP (canal de televisão português absolutamente igual aos outros, com a vantagem dos seus “trabalhadores” serem funcionários públicos), se referiu a jogos de futebol; ele acha que a transmissão de um jogo de futebol é um serviço público. Então, tá!
Gente, já imaginou a TV Educativa, ficar passando jogos de futebol?...

Exemplo de atividade imprescindível para a construção da nacionalidade

Bela imagem!

Da página Brahma Vasco

O Mensalão

Peter Wilm Rosenfeld
Finalmente, depois de uma longa espera, começou o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, do “mensalão”.
Antes de mais nada, vale uma referência ao nome popular, se não estou enganado cunhado pelo então deputado Roberto Jefferson, de um dos piores episódios vividos pela Câmara dos Deputados e cometidos contra a democracia nos últimos 100 anos da República Federativa do Brasil (que tem pouco de República e nada de Federativa.):
“Um mercado de compra e venda de votos – e, naturalmente, de consciências, de deputados federais e de algumas outras figuras do governo federal, para a aprovação de ações, particularmente através de votos, visando a aprovar matérias de interesse desse mesmo governo, à época presidido pelo Sr. Luis Inácio da Silva (que alterou seu nome para incluir o apelido Lula, ficando Luis Inácio Lula da Silva) e gerenciado pelo Sr. José Dirceu”, este último o “chefe da quadrilha”, o todo-poderoso do governo.”
Diga-se a bem da verdade que, apesar de as matérias serem de interesse do governo, eram nocivas à nação; daí a necessidade de “comprar” as consciências.
Creio ser essa uma explicação sumária do que o Supremo Tribunal Federal está julgando.
A acusação, apresentada pelo então Procurador-Geral da República, endossada integralmente pelo atual Procurador-Geral, não dá margem a qualquer dúvida: a compra das consciências existiu, em alguns casos descaradamente.
E não houve nenhum Calabar para trair os criminosos, tão seguros de si estavam tanto os compradores como, e principalmente, os vendedores!
O único e grande mentiroso no assunto foi o próprio então Presidente da República, que insistiu que não sabia de nada. Devo dizer que jamais vi igual falta de caráter e de hombridade de parte de uma tão alta autoridade.
Já que não mais se pode discutir se houve crime ou não, o único que podemos fazer é especular sobre os votos dos juízes, Ministros do Supremo Tribunal Federal, quer dizer, as mais altas autoridades do sistema judiciário brasileiro.

7 de setembro, 16h: Basta!!

Rio de Janeiro:
Avenida Atlântica, Copacabana, Posto 4

Aposentado, atual e futuro, dê o troco!

Copacabana, Dia Nacional do Aposentado, 24-01-2009, foto: Paulo Resende
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