‘PT não tinha necessidade de
comprar votos porque tinha maioria no Congresso’
O Globo
![]() |
Foto: Lalo de Almeida/The New York Times |
RIO - Em entrevista ao jornal "The New York Times", publicada na edição de sábado do
periódico americano, o ex-presidente Lula diz não acreditar na existência do
mensalão. Ele afirma que o PT não tinha necessidade de comprar votos porque o
partido já havia assegurado a maioria no Congresso através de alianças
politicas, mas garantiu que vai respeitar a decisão do Supremo que nesta
segunda-feira entra na terceira semana do julgamento do caso.
- Se alguém for culpado, deve
ser punido. E se alguém for considerado inocente, deve ser absolvido - disse o
ex-presidente.
A entrevista faz ainda uma
análise sobre a atual situação do ex-presidente, recém-curado de um câncer na
laringe, que está de volta com força total às campanhas do PT pelas prefeituras
Brasil afora. Perguntado se não pretendia descansar um pouco e partir para um
outra atividade mais branda, como ouvir música e ler um livro, Lula foi
enfático ao responder ao repórter Simon Romero:
- Olha aqui, ouça o que eu
tenho a dizer. A política é a minha paixão.
Entre outras coisas, o
repórter também quis saber a opinião do ex-presidente a respeito da crise na
Europa, ao contrário da atual situação econômica brasileira, que sem mantém com
índices positivos. Lula respondeu que sabe que os europeus não gostam que os
países emergentes como o Brasil deem opiniões sobre o que se passa lá, mas que
quando a crise era aqui no Brasil todos tinham algo a dizer.
- Vamos ser francos - disse o
ex-presidente -, se a Alemanha tivesse resolvido o problema da Grécia há alguns
anos, a situação não estaria como está. Eu já vi pessoas morrerem de gangrena
porque não cuidaram de uma unha problemática.
A respeito se deverá ser ou
não novamente candidato à presidência, Lula disse que é difícil para qualquer
político excluir totalmente a opção de ser candidato, deixando claro que seu
gosto pelo jogo político permanece inalterado. Questionado, rejeitou a
especulação de que a atual presidente Dilma poderia se afastar para permitir
que ele concorra às eleições em 2014.
- Dilma é minha candidata e se
Deus quiser, ela será reeleita, encerrou.
Título e Texto: O
Globo
"Lula respondeu que sabe que os europeus não gostam que os
países emergentes como o Brasil deem opiniões sobre o que se passa lá, mas que
quando a crise era aqui no Brasil todos tinham algo a dizer." Pronto, os zés maneis já vão sair por aí replicando que a Europa fica se metendo com o Brasil, que Lula fala grosso com a Europa, e com a Joana D'Arc... PQP! A Europa quer é saber de vender para o Brasil, para a China, para a África... A Europa, aqui significando políticos, não dá opiniões sobre como o Brasil é administrado! Não como políticos brasileiros como este boçal e a dislálica presidenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-