sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O PCP vota contra para se "distanciar" da Coreia do Norte

Luis Moreira
O PCP é a coisa mais parecida com um cemitério. Não muda! Não dá sinais de vida própria, quando toma uma posição é porque os Estados Unidos tomaram uma posição contrária. Na Assembleia da República todos os outros partidos (incluindo o BE o que deve resultar na saída de mais uns quantos dissidentes) votaram uma moção a condenar essa "não sei se é uma democracia no juízo do Bernardino de Loures" que dá pelo nome de Coreia do Norte, uma ditadura de uma família que dá de comer aos cães do grande líder, o próprio tio. Pois o PCP votou contra porque  "Trata-se de um relatório elaborado a partir de quatro audições realizadas em Seoul, Tóquio, Londres e Washington, que se insere em campanha de permanente tensão e conflito com vista à desestabilização da Península Coreana e à justificação da presença militar norte-americana nesta região", defendeu o PCP. E, mais diz "que o PCP defende um projeto de ‘liberdade, democracia, justiça e progresso social’ e que é esse projeto que distancia o partido "de opções e orientações da República Popular Democrática da Coreia".
Mas, então, porque votou contra se a Coreia do Norte "não é um projecto de liberdade, democracia, justiça e progresso social"?
Título e Texto: Luis Moreira, Banda Larga, 28-02-2014


Estou absolutamente convencido, depois de tanto ler e ouvir gente desse “partido” (não é só ele, não) cujas bocas só sabem pronunciar palavras negativas, injuriosas, suspeitosas e cujas mãos (que, certamente, nunca construiram sequer um galinheiro) escrevem o que lhes vem à boca, são um impecilho ao desenvolvimento deste país. Deste e de qualquer outro onde a Comunicação Social se apressure a multiplicar por dez a representatividade que lhe é dada pelo voto.
Hoje, comentava sobre isso, ao dizer que essa gente, ou melhor, o que essa gente diz paira como uma nuvem negra, agourenta e contagiante.
Olhe em volta.

Tarde triste


Alberto José
Há meses o presidente do STF pediu vista do processo dos aposentados do Aerus naquela Corte. Até hoje, não proferiu o seu voto, deixando na "via crucis" milhares de ex-trabalhadores que não receberam a sua poupança e estão passando por dificuldades. Esperamos que o senhor ministro aproveite a sua "tarde triste" para meditar e dar uma resposta aos ex-trabalhadores que nunca exibiram o punho fechado para protestar contra a injustiça que está sendo cometida contra ex-trabalhadores honestos com idade média de 70 anos!
Título e Texto: Alberto José, 28-02-2014

Os dois semblantes

José Manuel
Se você quer ver uma imagem emblemática, mas que já era sobejamente conhecida de todos nós há pelo menos 10 anos, menos pelo Excelentíssimo Ministro presidente do STF, clique neste endereço.

Pois é, a reportagem não é minha, a foto tampouco, mas a imagem que vemos é a nossa imagem refletida num hipotético espelho, quando o Excelentíssimo Ministro, solicitou vista de processo, logo após o voto favorável da relatora do mesmo, e que inexplicavelmente aguarda a sua boa vontade em colocá-lo em pauta novamente, para julgamento.
A IMAGEM DA DERROTA:

Foto: Bruno Spada/UOL
A foto realmente fala por si, ou seja, mostra a derrota de um e a vitória da "maioria de circunstância", segundo suas palavras, com um sorriso da tal maioria de um perfeito viés de vitória ameaçadora.

Pela segunda vez e pelas mãos do mesmo Excelentíssimo Ministro, perdemos nós do AERUS, perdeu a Nação, e perderam os seus cidadãos, ao ser lançado  "por terra todo um trabalho minucioso", segundo também suas palavras.

Não foi só isso que se perdeu Senhor Ministro, foram também milhares de Reais, para custear um julgamento que se arrasta há meses e deixa toda uma sociedade em estado de ansiedade pelo sentimento do clamor de uma justiça tão almejada. Foi a crença de que alguma coisa boa estava acontecendo, foi a crença do renascimento de uma nova moral em nossa sociedade.

Foi a esperança de milhares de idosos do AERUS, ao terem as suas vidas abreviadas ou perdidas. Tudo "lançado por terra", não é, Ministro?
O Excelentíssimo Ministro alertou, mas não traduziu. O que é o "primeiro passo"?

Impunidade é isso - Vitória do crime

Ernesto Caruso
Impunidade costurada. No primeiro julgamento de formação de quadrilha, quatro votos favoráveis aos quadrilheiros dentre os onze ministros do STF/2013, que entendera haver o crime de quadrilha, como a sociedade de um modo geral a sentira por conta da impossibilidade de que desvio de recursos de tal envergadura a beneficiar o governo petista, não impusesse elevado grau de coordenação e controle na estrutura da organização criminosa, dividida nos núcleos político, publicitário e financeiro, fartamente comentado pelos ministros e imprensa. Comparável ao padrão FIFA/Copa do Mundo e não ao SUS, inferno e purgatório do povo a mendigar assistência médica.

Já no STF/2014, STF do B, por 6 votos a 5, simplesmente, não houve quadrilha. Em ano de Copa, a seleção virou time de várzea, pelada, mesmo envolvendo 153 milhões de reais. Votaram pela absolvição dos réus, os ministros Luís Barroso, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Teori Zavascki e Rosa Weber. Por acatarem a formação de quadrilha votaram os ministros Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Joaquim Barbosa.

Incompreensível constatar que quatro votos contra sete tiveram mais força do que os cinco atuais contra seis, tendo o processo chegado a essa fase graças ao voto do ministro Celso de Mello no célebre desempate (estava 5 x 5) em favor da aceitação dos embargos infringentes; ambiguidade entre o que determina a lei e regimento interno da Corte.

O que o governo americano pode e deve fazer em relação à Venezuela

Francisco Vianna
Alguns congressistas conservadores estadunidenses estão a instar a Casa Branca e o Pentágono para que imponham sanções econômicas à Venezuela, a começar por uma redução de até 30 por cento das importações de petróleo cru desse país. Uma deputada republicana de Miami, Flórida, Ileana Ros-Lehtinen, pediu por carta a Obama uma redução imediata de 10% nas importações americanas, o que já sinalizaria aos venezuelanos e ao mundo o apoio americano aos oprimidos pelo regime comunista castro-bolivariano do país sul-americano.

Outros congressistas da Flórida engrossaram o coro em favor de um embargo econômico parcial de maior abrangência e sem se restringir apenas às compras de petróleo.

Acontece que os analistas, no entanto, consideram que tais medidas seriam contraproducentes e sugerem outras a serem adotadas pelo governo americano que parecem ser bem mais inteligentes e eficazes.

As sanções, que os políticos conservadores americanos querem que sejam impostas ao regime de Nicolás Maduro, são, segundo eles, pelos assassinatos de mais de uma dezena de estudantes e de outros manifestantes pacíficos, pela recente expulsão da Venezuela de três diplomatas estadunidenses, pela censura de Maduro contra a mídia independente, e pela recente prisão do líder oposicionista Leopoldo López.

É voz corrente entre os que lidam com assuntos latino-americanos em Washington que Obama não pode simplesmente olhar para o outro lado enquanto a Guarda Nacional Bolivariana e bandos paramilitares, protegidos pelo Palácio Miraflores, massacram manifestantes pacíficos nas ruas. Contabilizadas oficialmente, já são pelo menos 16 pessoas mortas pela violência do regime, e centenas de feridos, desde o início de fevereiro.

A Pat, agora, recebe muito carinho...

A cadelinha Pat já conheceu o lado mau do ser humano. Mas depois de um dia inteiro recebendo carinho, descobriu que também existe gente do bem.

Depois de ter sido maltratada, abandonada e ficado desnutrida, a cadelinha Pat viu de perto como é o lado ruim de um ser humano. A ONG MaxMello, defensora dos animais, resolveu fazer uma campanha para mostrar a Pat que existem pessoas boas no mundo, e que nem todos são iguais. Eles a levaram para a rua e fizeram com que ela recebesse carinho o dia inteiro, de diversas pessoas. Dava pra ver no seu rosto que ela estava feliz.


Indicação: L. K.

Citi estima que Portugal cresça 1,5% este ano


Sara Antunes
O Citigroup, que era dos mais pessimistas, passou a ser o mais optimista sobre a economia portuguesa, apontando para uma expansão de 1,5% este ano. A casa de investimento prevê que Portugal tenha uma "saída limpa" do programa.
O Citigroup prevê que o produto interno bruto (PIB) português cresça 1,5% este ano, o que compara com a previsão anterior de 0,2%. No próximo ano, Portugal deverá continuar a crescer acima de 1%, de acordo com uma nota de análise divulgada pela casa de investimento.

O Citi diz que “reviu significativamente em alta as estimativas de crescimento”, depois dos dados do PIB referentes ao último trimestre de 2013, da “recuperação antes do esperado nos gastos dos consumidores” e da melhoria da situação orçamental.

O último trimestre do ano passado trouxe o primeiro crescimento homólogo da economia desde o final de 2010, com o PIB a avançar 1,6% face ao quarto trimestre de 2012. Na comparação face aos três meses anteriores o PIB cresceu 0,5%, no terceiro trimestre consecutivo de expansão. Este resultado fixou a variação do PIB de 2013 nos -1,4%, melhor do que o esperado pelo Governo.

Rachel Sheherazade: “Esqueça tudo o que você sabe sobre bandidagem…”


A continuar assim, a “ex-quadrilha” ainda vai processar o STF alegando “lucros cessantes”

Joaquim Barbosa, no plenário do STF que ainda preside: “Isto é apenas o primeiro passo”


Com a decisão da Corte, Dirceu e Delúbio deixam de cumprir pena em regime fechado

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Morte…

Ivan Ditscheiner

Passeava pela praça quando um homem chamou-me a atenção. Parecia estar em estado de êxtase! Aproximei-me. Aparentava uns setenta anos, mas havia algo de diferente naquele homem. Seus olhos, sim, seus olhos, demonstravam uma alegria intensa. Perguntei-lhe: “Bom homem, por que tanta alegria em teus olhos?”


Respondeu-me: “Há poucos dias, estava eu sentado no sofá de minha casa, quando ao olhar para o teto, senti em plenitude o que seria a morte. Eu, que temia a morte, neste breve e fabuloso momento, senti em totalidade o que seria a morte. Algo indescritivelmente libertador e prazeroso.”

Disse-me também: “Ah! naquele momento eu queria ir sem licença pedir, mas de um momento e estalando os dedos, voltei. Voltei para contar a você e para quem mais quiser saber, que eu que temia a morte, mas passei a amar a morte”.

Agradeci-lhe o convincente relato e, após aquele momento, também aprendi que não seria mais temer a morte, mas sim amar a morte!!
Título e Texto: Ivan A. Ditscheiner, 27-02-2014

´'Venezuela Soberana' se dirige a la Nación


Relacionados:

E mais um país nos visita: a Guiana. 165!


A última bandeira a nos visitar foi a da Guiana
Anteriores:

Venezuela: "En la calle personas ORDINARIAS están haciendo cosas EXTRAORDINARIAS"




amarily casilli e outros 11 retweetaram você. 


       amarily casillieleazar garcia hjacques Launay martabsanchezchucho glezmigdalia garcia Susy Lamasmarcela espinettikikeHumberto ZambranopaisportatilNelson Ramírez T


Relacionados:

As pirocas dos liberais

Rui A.
Permitam que plagie um texto meu publicado no velhinho Portugal Contemporâneo  (“as pilinhas dos liberais”), que em tempos escrevi sobre as desavenças entre os liberais portugueses, sobretudo aqueles que se reclamam de maiores proximidades clássicas e conservadoras (como é o meu caso) e os que estão mais próximos do chamado libertarismo, mais conhecido por anarco-capitalismo, embora esta última designação possa ser enganadora.

A ideia era a de que uns e outros se preocupavam em dissecar publicamente as suas desavenças e desentendimentos, lidando, entre si, como aquelas crianças que, para disputarem a sua masculinidade, comparam e medem os tamanhos das suas pilinhas, em vez de procurarem o entendimento necessário para enfrentarem o estatismo asfixiante do país em que vivemos. Sem dar conta disso, eu mesmo caí no logro de olhar mais para o lado e menos para a frente. Em vários artigos publicados sobretudo n’ O Insurgente, ataquei alguns postulados doutrinais do libertarismo e alguns dos autores que os defendiam, em boa medida porque os considerava (e considero ainda) frágeis, mas, também, em forma de reacção ao que me parece ser um ataque desnecessário (e auto-destrutivo) movido por alguns libertários ao que considero ser o mais valioso (embora em crise profunda) património histórico do liberalismo contra o estatismo: os princípios estruturantes do constitucionalismo oitocentista e novecentista, deturpados e desviados, é certo, pelo Estado Social do século XX, mas passíveis ainda de serem muito úteis a quem quer conter o ímpeto do poder público.

De há uns tempos para cá, deixei de o fazer, pela razão óbvia de que me consigo entender muito mais facilmente, no que considero essencial, com qualquer libertário do que com outra pessoa que prefira o estado à liberdade. E porque, apesar de considerar que existem o que julgo serem erros nas suas construções teóricas, muito do que escrevem e dizem esses autores está muito bem dito e muito bem escrito. Deixei, assim, de medir a minha pilinha com a dos meus colegas libertários e julgo que o não voltarei a fazer.

A revolução do Real

O Estado de S. Paulo

Há 20 anos uma revolução sem armas e sem passeatas começou a mudar a vida dos brasileiros, quando o presidente Itamar Franco assinou a Medida Provisória (MP) 434 e criou a Unidade Real de Valor (URV), embrião de uma nova moeda, o real. Naquele mês de fevereiro, os preços ao consumidor subiram 40,27% e a alta acumulada em 12 meses chegou a 757,29%. Em 2013, a inflação anual ficou em 5,91%. Há 20 anos, os preços de bens e serviços aumentavam muito mais que isso em apenas uma semana. Recebido o pagamento, os trabalhadores corriam ao supermercado para abastecer a casa. A corrosão do salário em poucos dias era muito maior do que foi em todo o ano passado.

Como o ar, a água, as praças e a ordem democrática, a moeda é um bem público e a sua preservação é uma das obrigações mais importantes do poder político.

Cumprir essa obrigação é também proteger os pobres, os mais indefesos diante da alta de preços. Em tempos de inflação elevada, o reajuste de seus ganhos é normalmente mais lento que a alta do custo de vida. Além disso, eles são menos capazes de poupar e de buscar proteção em aplicações financeiras. Políticas de transferência de renda teriam sido inúteis no Brasil da espiral inflacionária, porque os benefícios seriam rapidamente anulados pelos preços em disparada. Apesar disso, há quem defenda a tolerância à inflação como política progressista.

Ela fala pelo Brasil

Foto: Yves Logghe/AP
O Estado de S.Paulo
Até mesmo o lusófono presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, deve ter tido sérias dificuldades para entender os dois discursos da presidente Dilma Rousseff proferidos em Bruxelas a propósito da cúpula União Europeia (UE) -Brasil. Não porque contivessem algum pensamento profundo ou recorressem a termos técnicos, mas, sim, porque estavam repletos de frases inacabadas, períodos incompreensíveis e ideias sem sentido.

Ao falar de improviso para plateias qualificadas, compostas por dirigentes e empresários europeus e brasileiros, Dilma mostrou mais uma vez todo o seu despreparo. Fosse ela uma funcionária de escalão inferior, teria levado um pito de sua chefia por expor o País ao ridículo, mas o estrago seria pequeno; como ela é a presidente, no entanto, o constrangimento é institucional, pois Dilma é a representante de todos os brasileiros - e não apenas daqueles que a bajulam e temem adverti-la sobre sua limitadíssima oratória.

Logo na abertura do discurso na sede do Conselho da União Europeia, Dilma disse que o Brasil tem interesse na pronta recuperação da economia europeia, "haja vista a diversidade e a densidade dos laços comerciais e de investimentos que existem entre os dois países" - reduzindo a UE à categoria de "país".

Em seguida, para defender a Zona Franca de Manaus, contestada pela UE, Dilma caprichou: "A Zona Franca de Manaus, ela está numa região, ela é o centro dela (da Floresta Amazônica) porque é a capital da Amazônia (...). Portanto, ela tem um objetivo, ela evita o desmatamento, que é altamente lucrativo - derrubar árvores plantadas pela natureza é altamente lucrativo (...)". Assim, graças a Dilma, os europeus ficaram sabendo que Manaus é a capital da Amazônia, que a Zona Franca está lá para impedir o desmatamento e que as árvores são "plantadas pela natureza".

Sou de uma época que, a julgar pela choradeira e ‘coitadismo’ atual, era de “Bills”*

Assistindo ontem a um debate na France 24 sobre o desemprego jovem (a diferença entre como se debate na FR24, pelo menos este, com os ‘debates’ na televisões cá do burgo, é que cá se convidam os politicamente engajados e escondem-nos sob o rótulo de “comentador” e… vamos todos malhar no governo (atual) de direita fascista e capitalista, cheio de gente que, desde que acorda e até adormecer, fica debruçado, exclusivamente, em encontrar as melhores maneiras e formas de desgraçar a vida desses tantos “coitados valentes que têm de emigrar”. E você não apreende nada, só assiste a ‘comícios’…

Sou de uma época, dizia, que os jovens, velhos, brancos, negros, amarelos, gays, lésbicas e “indefinidos” iam à luta, mesmo. Sem choradeira! Eram poucos, na época, os que podiam contar com os pais e/ou família.

Meus pais se mandaram para Angola, em 1950. Meu pai, que lá chegou como carpinteiro, pouco depois de ter chegado foi promovido a “mestre” e posteriormente a “mestre-de-obras”, aquele profissional que fica nas obras supervisionando os trabalhadores, de várias qualificações, que estão construindo aquela obra…

Meu pai, logo após chegar a Luanda
Este que vos escreve, por razões mais políticas do que quaisquer outras, aterrissou no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, em 29 de março de 1972. Tinha 21 anos. Casado e já pai do primeiro filho.

Bom, e como o generoso leitor está cansado de saber, foram 38 anos de Brasil, ou melhor, de Rio de Janeiro. É uma vida, né?