domingo, 31 de julho de 2022

Transmitindo...

Aí, identifica o local?

L’Ukraine n’est que la partie visible de la contre-offensive russe

La guerre russo-ukrainienne continue de faire rage. Pour Nikola Mirkovic, auteur de L'Amérique Empire (éd. Temporis) et président de l'association Ouest-Est, il n'y a pas de doute : l'ère de la toute puissance géopolitique des États-Unis touche à sa fin.

Nikola MIRKOVICE

La guerre qui se déroule actuellement en Ukraine n’est pas l’aboutissement d’une rivalité territoriale entre Russes et Ukrainiens, elle est le résultat d’une guerre d’attrition économique et politique que les USA mènent contre la Russie depuis l’implosion de l’URSS. Ce que les médias dominants n’évoquent pas en revanche est que la contre-offensive russe n’est pas que militaire, elle est également économique et politique. Ces deux derniers volets du plan de Poutine ont été largement sous-estimés par le camp atlantiste.

Quand le président démocratiquement élu ukrainien, Viktor Ianoukovich, préféra signer un partenariat stratégique avec Moscou plutôt qu’avec l’Union européenne en 2014, l’UE et les USA appuyèrent un coup d’Etat afin de le remplacer par un président prêt à pactiser immédiatement avec Bruxelles. À la suite du renversement violent du président, les russophones du pays se sont soulevés et ont rejeté le nouveau régime qui a répondu aux manifestants en envoyant l’armée. La révolte s’est transformée en une guerre civile qui a coûté la vie à plus de 14 000 personnes jusqu’en février dernier. Les Américains ont profité de cette situation pour mettre l’Ukraine sous contrôle et la planter comme un coin entre la Russie et l’Europe de l’Ouest. Le Pentagone et l’OTAN n’ont pas perdu une minute pour former et cuirasser l’armée de Kiev contre les Russes. L’ex-porte-parole de la défense US John Kirby a avoué récemment que pendant ces huit dernières années les USA « préparaient l’armée ukrainienne à la guerre. »  Le membre du Congrès américain Seth Moulton, lui, dit : « Nous sommes fondamentalement en guerre, bien que par procuration, avec la Russie et il est important que nous gagnions. » Les Ukrainiens servent malheureusement de chair à canon dans la stratégie de Washington d’affaiblissement de la Russie. Pour le professeur de science politique américain John Mearsheimer : « (…) les Etats-Unis sont le responsable principal de la crise en Ukraine. »

En contre-attaquant au Donbass, le président russe Vladimir Poutine veut donc régler le problème des russophons ostracisés d’Ukraine et, par la même occasion, s’assurer que Kiev ne devienne plus un protectorat US. Mais la principale cible du Kremlin n’est pas l’Ukraine, c’est le responsable de cette situation : Washington. En parallèle de la guerre, la Russie déploie donc une stratégie économique et politique internationale d’envergure que les atlantistes n’ont pas vu venir.

A lição dos provérbios

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura

Deonísio da Silva

Esta é para o Augusto Nunes, que sabe tudo de Jânio Quadros. Numa declaração aos jornalistas, o ex-presidente disse que não era candidato à presidência da República, que dela estava mais longe do que do Sol está a Alfa do Centauro. Mas essa estrela é a mais próxima do Sol…

Homem de vasta cultura, autor de gramáticas e de dicionários, Jânio Quadros recorria com frequência aos clássicos, às vezes sem lhes dar a autoria. E assim fazia-se entender por provérbios, máximas, sentenças, aforismos e ditos curiosos.

Cada um de nós sabe de cor alguns provérbios, saberes resumidos ao mínimo dos mínimos, e este é um dos mais conhecidos: água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Os provérbios sempre ensinam alguma coisa. À semelhança das fábulas, que trazem uma lição de moral no fim da história, ou dos contos de fada, que embutem recomendações semelhantes, os provérbios reprovam vícios e exaltam virtudes.
Ao garantir que a água mole, flexível e aparentemente fraca, vence a pedra dura, sólida e aparentemente impenetrável, o provérbio louva a persistência na luta contra o mais forte, aparentemente.

A língua portuguesa neste e em muitos outros provérbios, ditos, aforismos e máximas, recorreu a técnicas de memorização para transmitir frascos de sabedoria de uma geração a outra.

Originalmente, este provérbio teve no latim uma forma mais breve: Gutta cavat lapidem, a gota (d’água) cava (desgasta) a pedra.

O português, como se sabe, veio do latim e adaptou também os provérbios. Este teve que ser alongado para ser guardado de cor, e os falantes e os escreventes recorreram ao metro e ao ritmo da frase, além de rimar as palavras “dura” (adjetivo) e fura (verbo). Uma rima rica, portanto, pois foram combinadas palavras de classes gramaticais diferentes.

[As danações de Carina] Às vezes, quando não existo no meu mundo...

Carina Bratt 

TODAS AS TARDES, por volta das cinco horas, quando saio para correr, impreterivelmente cruzo com o parquinho infantil que existe dentro de meu condomínio. O espaço é enorme e aconchegante. Oferece graciosamente um encanto prazeroso ao complexo das torres altas e imponentes. Na verdade, empresta aos arredores dos edifícios, contornos formosos, em face de um misturado de árvores as mais abundantes e diversas. Além da sombra gostosa, o lugar se faz multifacetado pelo colorido ímpar das plantações meticulosamente cuidadas. Lembra, ainda que ligeiramente, uma pintura Nanga, de berço chinês, retratando as paisagens de um emaranhado de coloridos silvestres, com pássaros de várias espécies traçados à base de tinta carvão. 

Depois que a gurizada se recolhe a seus lares, com suas mamães e babás, o silêncio reina impecável. Por volta das vinte e duas, escudados nessa quietude harmoniosa, casais de namorados de ambos os edifícios, abundam. Assumindo a existência flutuante da perpetuação da espécie, descem os pombinhos de seus apartamentos e vêm ocupar as dezenas de bancos espalhados para a troca das carícias extravagantes, seguidas dos abraços apaixonados e beijos sensuais. Numa dessas tardes, ainda entregue ao sabor do alvoroço infantil, ao regressar para o meu quadrado, me chama a atenção uma menina de uns doze ou treze anos, sentada com as pernas cruzadas, o vestidinho lilás cobrindo recatadamente as suas intimidades dos joelhos para cima. Entremeada entre os balanços, as gangorras, e o Gira-gira, se faz sozinha. 

Está distanciada das outras mocinhas de sua idade. Ela observa atentamente as folhas que caem sacudidas e jazem ao chão. Percebo que se encanta grandemente com o barulho áspero que elas produzem quando arrastadas pelo vento. Tal particularidade lhe faz sorrir de um modo jamais visto, o que afasta de minha mente, na hora, a ideia de uma pessoinha senil, incapacitada para emoções vigorosas. Completando a sua felicidade, balança a cabeça para baixo e para cima, curvando as costas em movimentos cadenciados, ao tempo em que se abre, por inteira, num sorriso infantil de imensurável magnitude. Essa atitude pouco incomum, deslumbra meu coração e confesso, me alicio toda por dentro.

Foto: Jmphoto/Dreamstime

Foi assim, não nego, desde a primeira vez em que me deparei com seu ‘extasiamento’, como se, num repente, algo além do normal me tivesse enfeitiçado. Desde então, passei a observar a sua figura logicamente, em dias alternados. Num deles, capturei o exato instante em que amassava, com as mãos postas, algumas folhas sem o viço da formosura. O barulho que as folhas produziam, se constituía numa raridade de mágica eletrizante. Fazia seu espírito ensimesmado viajar para um planeta distante, um espaço ilusório e insulso, divorciado da nossa realidade. Um recôndito só seu, sem as ‘interferenciações’ de estranhos. Deixando de lado meus meios e modos de sempre, e vendo a princesa ser chamada pela mãe, várias vezes sem resposta, tendo, por fim, a criatura que se aproximar e a pegar pelo braço, tomei coragem e me fiz presente. 

Foto da semana

FratresInUnum.com, 31 de julho de 2022: Assim como no Brasil, o predileto da mídia não costuma ter a mesma preferência do povo nas ruas.

Motociata em Londres em apoio ao presidente Bolsonaro, 31 de julho de 2022

sábado, 30 de julho de 2022

Preço da gasolina no Brasil está abaixo da média de 167 países

No mês, Petrobras reduziu o preço do combustível por duas vezes consecutivas

Redação Oeste

O preço atual da gasolina nas refinarias brasileiras está abaixo da média de 167 países, segundo os dados do portal Global Petrol Prices divulgados na sexta-feira 29. O litro do combustível estava em US$ 1,11 (R$ 5,74). A média no universo pesquisado era de US$ 1,41 (R$ 7,29).

Atualmente, o Brasil tem o segundo preço mais baixo do litro de gasolina entre os integrantes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Grande produtora de petróleo e gás, a Rússia mantém o combustível em US$ 0,85 (R$ 4,40) e lidera a lista.

Na China, o valor está US$ 0,28 mais caro do que no Brasil, em US$ 1,39. Na Índia, chega a US$ 1,30 e, na África do Sul, a US$ 1,56.

Os grandes produtores de petróleo, como a Rússia, são predispostos a conviver com preços baixos. Na Arábia Saudita, o litro da gasolina sai das refinarias a US$ 0,62. Na Nigéria, a US$ 0,42, e nos Estados Unidos, a US$ 1,21.

FC Porto inicia a temporada como Campeão

FC Porto venceu o Tondela (3-0) e ergueu a 23ª Supertaça

Campeão Nacional, vencedor da Taça de Portugal e da Supertaça Cândido de Oliveira. O FC Porto é, desde este sábado, dono e senhor dos três principais títulos do futebol nacional. Para conseguirem semelhante feito, os Dragões foram a Aveiro bater o Tondela por três golos sem resposta na final do primeiro troféu da temporada - aquele que conquistaram mais vezes (23) do que todos os adversários juntos (21).

O primeiro remate do encontro teve a assinatura da principal novidade da noite. Lançado para o eixo do ataque, Danny Namaso respondeu afirmativamente a um canto cobrado por Zaidu sobre a direita e obrigou Niasse a esticar-se (6m). Aos dez, foi Evanilson a chamar o guardião africano ao serviço após passe de cabeça de Mehdi Taremi. Perfeitamente entrosados, o brasileiro e o iraniano viriam a combinar novamente e a forçar o 16 tondelense a nova intervenção, antes de Marko Grujic e Namaso lhes seguirem o exemplo num curto espaço de tempo. 

Em cima da meia hora, João Mário deslocou-se ao flanco contrário para bater um dos oito pontapés de canto de que o FC Porto dispôs até ao intervalo, e logo com final feliz: Evanilson desviou ao primeiro poste e Taremi só teve de encostar ao segundo (1-0). 

Três minutos volvidos, a dupla letal voltou a causar estragos. Descaído sobre a esquerda, o camisola 9 driblou vários adversários, acertou no ferro mais distante e o número 30 atirou para o fundo das redes. Mesmo estando nos primórdios da temporada e o conforto trazido por uma vantagem de 2-0 no marcador, os Dragões não tiraram o pé do acelerador conforme demonstrado por Namaso em cima do descanso.

[Versos de través] Contrariedades

Cesário Verde











Eu hoje estou cruel, frenético, exigente;
Nem posso tolerar os livros mais bizarros.
Incrível! Já fumei três maços de cigarros
Consecutivamente.

Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos:
Tanta depravação nos usos, nos costumes!
Amo, insensatamente, os ácidos, os gumes
E os ângulos agudos.

Sentei-me à secretária. Ali defronte mora
Uma infeliz, sem peito, os dois pulmões doentes;
Sofre de faltas de ar, morreram-lhe os parentes
E engoma para fora.

Pobre esqueleto branco entre as nevadas roupas!
Tão lívida! O doutor deixou-a. Mortifica.
Lidando sempre! E deve a conta na botica!
Mal ganha para sopas...

MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA. Mais de 500 000 assinaturas!

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MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA

[Pernoitar, comer e beber fora] Júlia Duarte

Instalações modernas, limpas e acolhedoras. O tamanho das mesas é destaque.

Estacionamento privativo. Fica em Cantanhede, mais precisamente em Murtede.



Fomos, o casal LT/CF e eu.

“Começamos com croquetes de leitão, muito bons (4 croquetes 2,40€)

Dose de leitão (13€) e Risoto de Camarão (13,50€)


Há gente mortinha por dar nas vistas

Incansáveis, os “especialistas” do costume avançam com múltiplas causas para a pandemia de “morte súbita”, uma ou duas causas por “especialista”

Alberto Gonçalves

Cá e lá fora, tem-se falado muito do excesso de mortalidade. Bem, para dizer a verdade, não se tem falado tanto quanto isso. E o relativo silêncio é curioso. Durante dois anos, fechou-se metade da humanidade para evitar, sem particular sucesso, mortes desnecessárias. Agora que as mortes desnecessárias continuam a acontecer, as “autoridades” e os “media”, tão caridosos e aflitos em 2020 e 2021, não lhes ligam nenhuma.

Uma possível explicação prende-se com o facto de não se conseguir imputar à Covid todo o “superavit” vigente de falecidos. Longe vão os saudosos tempos em que cada finado, incluindo os que se finaram sob os eixos de um autocarro, partia “de”, “com” ou “por” Covid. Reduzir a realidade ao bicho que veio da China conferia a esta o estatuto de maior cataclismo desde o Dilúvio, facilitava o enchimento de “telejornais” e emprestava aos políticos a possibilidade de fingirem resolver uns problemas enquanto criavam problemas maiores. O povo, entretido com o medo e a Netflix, agradecia tudo.

Por azar, a presente vaga de óbitos a mais – que atinge a maioria do Ocidente e cuja vanguarda Portugal naturalmente integra – não se esgota na Covid. A presença da Covid, decerto medida com o rigor habitual, justifica apenas uma parte dos óbitos. Uma segunda parte, desconfio, são os infelizes que não foram consultados, diagnosticados, medicados ou operados a pretexto de a Covid não ceder espaço a leviandades como cancros e maçadas cardiovasculares. Se ninguém lhes ligou na altura devida, é compreensível que se mantenham desprezados na altura da morte.

Sucede que uma terceira, e pelos vistos significativa, parcela do atual excesso de defuntos não morre nem de Covid nem de enfermidades “tradicionais”. Morre de quê, então? Ui, isso é complicado. Para início de conversa, é preferível descrever como esses coitados morrem: de repente. E de repente também, a “morte súbita” parece ter saído das anomalias estatísticas para se tornar um critério relevante na contabilidade das funerárias. Quais são os sintomas desta doença inesperada (em vários sentidos)? O grande Mark Steyn enumera ambos: num momento, estamos bem; no momento seguinte, estamos mortos.

É claro que a ciência estará a tentar descobrir os motivos do fenómeno. Desgraçadamente, os pantomineiros que saltitam pelas televisões e pelos jornais chegaram antes. Incansáveis, os “especialistas” do costume avançam com múltiplas causas para a pandemia de “morte súbita”, uma ou duas causas por “especialista”.

Estatais com lucro: é hora de vender

Estratégico mesmo seria acabar com essas empresas e erradicar a pobreza do país

Salim Mattar

Durante a administração petista de Dilma Rousseff, as estatais federais deram um prejuízo de R$ 32 bilhões. Isso foi consequência de má administração, empreguismo, malversação de dinheiro das estatais, desvios, compras com sobrepreço, gastos em publicidade e patrocínios, corrupção e toda sorte de abusos possíveis. Os Correios e a Petrobras foram os mais claros e incontestáveis exemplos.

Em 2019, o lucro das estatais federais foi de R$ 109 bilhões. Em 2020, com o impacto da pandemia, caiu para R$ 59,2 bilhões e em 2021 atingiu R$ 184 bilhões. Por outro lado, isso foi devido à melhor administração, a cortes nos gastos de publicidade e patrocínios, à ausência de desvios e à eliminação de corrupção e sobrepreços. Com estatais apresentando um lucro dessa magnitude, surgem vozes questionando por que privatizar empresas tão lucrativas. Este raciocínio é natural e compreensível, mas carece de melhor análise.

Três razões para privatizar

Primeiro: o Estado não deveria possuir empresas estatais, ainda que lucrativas. O Estado não pode e não deve competir com a iniciativa privada, pois é ineficiente na administração dos negócios e acaba fazendo uso político dessas estatais. Não é papel do Estado administrar empresas, mas, sim, prover o país de infraestrutura, zelar pela segurança de seus cidadãos e buscar melhores sistemas de saúde e educação para a população. Há um desvio de finalidade do governo ao operar negócios, contrariando o Art. 173 da Constituição Federal.

O Estado não pode e não deve competir com a iniciativa privada pois é ineficiente na administração dos negócios

Segundo: existem governos e governos. A democracia é um sistema com alternância de poder. Assim, um dia, partidos que não são eticamente cuidadosos, não zelam pelo bem da coisa pública, colocam seus interesses acima dos interesses dos cidadãos, corrompem e usam das estatais para fins não republicanos estarão no poder e farão o uso político dessas empresas. Como proteção do patrimônio do povo, melhor seria vender essas estatais e, assim, eliminar de vez o mal uso dessas empresas, em benefício de alguns quando certos tipos de partidos assumirem o poder.

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Moraes do STF: amigo dos impostos, inimigo da Constituição - Boletim Coppolla nº 109

Preço da gasolina no Rio cai mais de 20% em julho em comparação a junho

Preço médio ficou em R$ 6,229; gasolina mais cara (R$ 7,687) foi encontrada em Cascadura, enquanto que a mais barata, no Grajaú (R$ 5,840)


Um levantamento recente elaborado pela ”ValeCard”, empresa especializada em soluções de gestão de frotas e meios de pagamento, aponta que, em julho, o litro da gasolina no Rio de Janeiro ficou, em média, 20,16% mais barato se comparado a junho.

Com preço médio de R$ 6,229, a pesquisa leva em consideração transações realizadas em postos de diferentes regiões da capital fluminense entre os dias 1 e 27 de julho.

Em alguns locais, a variação chegou a 24,02%, com valores entre R$ 7,687 (Cascadura) e R$ 5,840 (Grajaú), que foram o maior e menor preço, respectivamente. Confira abaixo.

Menores preços

·         Grajaú – R$ 5,840 

·         Coelho Neto – R$ 5,890 

·         Benfica – R$ 5,982 

·         Cosmos – R$ 5,990 

·         Pavuna – R$ 6,009 

·         Andaraí – R$ 6,014 

·         Irajá – R$ 6,014 

·         Vicente de Carvalho – R$ 6,016 

·         Méier – R$ 6,046 

·         Engenho de Dentro – R$ 6,058

Maiores preços

Prendam esses números

Para “salvar o Brasil da direita”, estão trocando a disputa política por fanatismo, histeria e rancor

J. R. Guzzo

Existem dois tipos de números no Brasil de hoje — e só no Brasil de hoje. Uns são esses mesmos que você conhece desde o curso primário, estão nas cartilhas de aritmética e vêm sendo utilizados há mais ou menos uns 1.000 anos, ou coisa que o valha. Os outros são os números ilegais. Esses números são um problema e tanto. São detestados pelas classes que pensam e, mais do que isso, querem pensar por todos; são chamados, na linguagem da imprensa e do ministro Alexandre de Moraes, de números bolsonaristas, ou, pior ainda, de antidemocráticos.

A guerra contra eles é coisa simples de se entender. Os números ilegais provam que a realidade dos fatos é exatamente o contrário do que dizem sem parar os formadores de opinião, os economistas de esquerda e o seu candidato à presidência da República — segundo eles, o Brasil foi “destruído” pelo atual governo, está com a economia “em ruínas” e virou um “pária” na comunidade internacional. Tudo isso é falso. Chamem a polícia, então, para prender os algarismos que atestam a falsidade — ou, quem sabe, o ministro Moraes, para proibir a sua divulgação nas redes sociais, por ameaçarem a “democracia”. Também se poderia entregar o caso às “agências de checagem”, para declarar que todos esses números, além de ilegais, são “fake news” inventadas pela direita.

Até outro dia, os jornalistas davam como certo que a inflação estava “fora de controle”. Quando escreviam isso, com a certeza de quem anuncia um fato científico, estava acontecendo justamente o oposto no mundo das coisas reais

Que tal começar pela inflação? O último boletim do Banco Central, que hoje é independente do governo, informa que a inflação vai fechar 2022, de ponta a ponta, em 7,3% — são os cálculos do IPCA, ou Índice dos Preços ao Consumidor. É isso mesmo: são 7,3%, no ano inteiro. Este é um dos números mais ilegais e mais odiados de todos. Ele desmancha, sozinho, a sentença de morte sem apelação que o “consórcio de órgãos de imprensa” e os seus analistas de mesa-redonda já tinham passado para a economia brasileira. Até outro dia, os jornalistas davam como certo que a inflação estava “fora de controle”. Quando escreviam isso, com a certeza de quem anuncia um fato científico, estava acontecendo justamente o oposto no mundo das coisas reais. A inflação, naquele preciso momento, não apenas estava sob controle; estava caindo. A se confirmarem as estimativas do Banco Central, que não costuma errar nesses casos, o Brasil terá, na verdade, uma das menores taxas de inflação do mundo.

Moraes não gostou da queda no preço da gasolina e tenta atrapalhar

J.R. Guzzo

O Congresso Nacional acaba de aprovar, quase por unanimidade e cumprindo processo absolutamente legal, uma lei que reduziu os impostos estaduais sobre os combustíveis e fez cair imediatamente o preço da gasolina, diesel e álcool para o consumidor. É um raríssimo momento em que o cidadão brasileiro recebe um benefício concreto, claro e compreensível das autoridades. Não há na lei, além disso, nenhuma redução real de receitas para os Estados, pois vão receber compensação pelo que deixaram de arrecadar. Acima de tudo, é lei. Lei é lei – simplesmente tem de ser cumprida por todos, e não há nada a discutir. Ou é isso, ou não há democracia; é um mandamento elementar em qualquer estado democrático que as leis aprovadas de modo legitimo pelos representantes do povo estão acima das vontades individuais e são iguais para a sociedade inteira, sem exceção nenhuma.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Mas isso aqui é o Brasil democrático do STF, e no Brasil democrático do STF lei não é o que o parlamento aprova - e sim o que o Supremo Tribunal Federal quer. A lei que fez baixar o preço dos combustíveis foi proposta pelo governo federal, e bem recebida pela população. Pronto: não é preciso mais nada. Se a lei vem do governo, e saiu de lá por vontade do presidente da República, é lei que não presta, e o STF não admite que ela seja aplicada como deveria. Quem não aceita as suas consequências, então, recebe apoio legal imediato dos ministros. É o que aconteceu com o Estado do Maranhão. O governador local declara a si próprio como um grande general da campanha do ex-presidente Lula para a presidência e também se exibe como um inimigo radical do governo; ao mesmo tempo, não aceita a lei que o Congresso aprovou. Corre, então, para pedir proteção ao STF. É atendido na hora.

Se a lei vem do governo, e saiu de lá por vontade do presidente da República, é lei que não presta, e o STF não admite que ela seja aplicada como deveria

A licença para o Maranhão não obedecer a lei, safando-se dos seus efeitos práticos, foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, que já há muito tempo acumula suas funções no STF com a atuação de inimigo político número 1 do governo federal. Moraes, simplesmente, autorizou o Maranhão a não pagar nenhuma de suas dívidas com a União, do Banco do Brasil à Caixa Econômica, do BNDES ao BID – nada, nem um tostão. Pior: esse calote se aplica já nas parcelas que deveriam ser pagas no mês de julho, pois o Estado vive como um pedinte de rua, tendo de ganhar de manhã o dinheiro para o prato de comida do almoço. E a compensação das receitas, prevista na lei? O governador diz que não dá para “esperar”, porque há trâmites legais a cumprir – claro que há; ele queria que não houvesse? –, isso toma tempo e não existe um real de reserva no caixa do Estado para aguentar até a chegada do reembolso. Perfeitamente, decidiu o ministro. É isso mesmo: não dá para esperar, não é preciso pagar nada e o Estado pode começar já, neste minuto, a ignorar as suas obrigações com a União. Essa “União” é você mesmo, que paga sem dar um pio os seus impostos; é do seu bolso que vai sair o dinheiro que o governador e o ministro Moraes não querem pagar.

Vasco volta a estreitar laços com a torcida e vive noite mágica em São Januário

Goleada sobre o CRB devolveu o Vasco da Gama aos trilhos rumo ao retorno para a elite do futebol brasileiro

Altair Alves

Foi uma noite simbólica em São Januário. A torcida apoiou, o time fez gol de bola parada, teve sucesso nos contra-ataques, o jogador antes barrado teve grande atuação e o técnico interino teve o nome cantado. Deu tudo certo. Resultado final: a simbiose entre time e torcida, tão importante para o Vasco até aqui, voltou.

Foto: Daniel Ramalho/Vasco da Gama

E voltou para dar o exemplo definitivo: nesta Série B do Campeonato Brasileiro, o melhor Vasco é a mais simples versão do Cruz-Maltino. A tentativa de evolução capitaneada por Maurício Souza não funcionou, ao menos não neste momento. Faltam 17 rodadas e o time tem duas de vantagem sobre o quinto colocado. Quem tem que fazer mais são os outros.

Ao time vascaíno, os jogos que restam em São Januário, pela sintonia reencontrada torcida, prometem ser os que vão embalar o acesso. E se o próximo comandante quiser tornar a equipe mais ofensiva, terá Alex Teixeira para ajudar.

Aparentemente, é melhor que os ajustes a serem feitos daqui para frente sejam a exceção, não regra. Pois se for preciso corrigir tanto a rota, como no caso atual, poderá ser tarde. O Vasco precisa subir.

Título e Texto: Altair Alves, Vasco Notícias, 29-7-2022, 8h18

Não caia no golpe! INSS não pede documentos por mensagem de texto

Golpistas estão se passando por servidores do INSS para obter dados pessoais dos segurados, usando como isca a Prova de Vida. As abordagens podem ocorrer por carta, e-mail, telefonema ou mensagem de celular (WhatsApp ou SMS). Não envie seus dados pessoais, fotos, documentos e não clique em links enviados por mensagem!

Nos contatos, os golpistas solicitam dados pessoais e fotos de documentos para que não ocorra um suposto “bloqueio nos pagamentos”. Em alguns casos, chegam a enviar links para que o segurado realize a biometria facial. A pessoa que fala é muito segura e pode até passar algum dado pessoal do segurado com a intenção de dissimular a farsa.

Assim, o INSS alerta a todos para que, caso recebam esse tipo de ligação, desliguem o telefone e não forneçam nenhuma informação. Se a abordagem for por mensagem de texto, bloqueie o número de telefone. O INSS não faz contato por telefone para procedimento de prova de vida nem manda links por mensagem para a realização de biometria facial. 

Para evitar cair nesse tipo de golpe, é importante ficar atento às dicas:

- O INSS nunca entra em contato direto com a pessoa para solicitar dados, nem pede o envio de fotos de documentos por e-mail, WhatsApp ou outros canais de mensagem.

- O canal digital oficial para envio de documentos é o Meu INSS (site gov.br/meuinss ou aplicativo para celular). O segurado jamais deve enviar documentos por e-mail.

- O número do SMS usado pelo INSS para informar os cidadãos é 280-41. O INSS nunca manda links. Apenas informa sobre o andamento dos processos no Meu INSS.

- A biometria facial deve ser feita exclusivamente pelo aplicativo gov.br

Brasil gera quase 300 mil empregos com carteira assinada em junho

Salário médio de contratação também aumentou neste mês

Redação Oeste

O Brasil criou quase 300 mil empregos com carteira assinada em junho deste ano. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 28, pelo Ministério do Trabalho e da Previdência, com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Trata-se da diferença entre pouco mais de 1,8 milhão de contratações e pouco mais de 1,6 mil de desligamentos registrados neste mês. Esse é o terceiro mês consecutivo com alta de empregos no país. O salário médio de contratação também aumentou. Em junho, cada novo contratado recebeu, em média, cerca de R$ 1,9 mil (aumento de 0,68% em relação ao mês de junho, quase R$ 13).

Agora, em 2022, o número total de empregos gerados foi de cerca de 1,3 milhões, resultado de pouco mais de 11,6 milhões de contratações e de pouco mais de 10 milhões de demissões.

No mesmo período em 2021, foram criados quase 1,5 milhão de postos formais. Já o resultado do mês de junho representa uma queda em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram criados pouco mais de 317 empregos.

De acordo com o ministério, todos os setores de trabalho tiveram um saldo positivo nesse mês.

[Aparecido rasga o verbo] As mudanças fundamentais em nosso dia a dia

(Segundo a OMS - Organização Mundial dos Salafrários)

Aparecido Raimundo de Souza

ALGUMAS COISAS
que ontem conhecíamos com um determinado nome, com o passar dos tempos e com o evoluir constante da humanidade, notadamente da língua pátria, e, do “usual”, passaram a ter outra nomenclatura. Entretanto, conservaram o mesmo significado. Exemplos: antes escrevíamos casa, hoje adaptamos para lar. O guri cresceu e virou menino grande. Seu burro passou a ser seu cavalo e palhaço tanto pode ser um Girafales, Carequinha ou um velho e querido bufão. Vejam, no rol abaixo, outras metamorfoses interessantes.



ONTEM HOJE

Esposa: Amante
Secretária: A segunda mulher
Telefone orelhão: Celular

Cartão de crédito: Dívidas
Homem bonito: Tammy, o filho fêmea da Gretchen
Sair do armário: Virar macho ao contrário

Vavalo: Forma errada de escrever cavalo
Molhar o biscoito: Jogar uma bolacha na água
Sujeito chato: Marcos Mion

Amada amante: A mulher do Roberto Carlos
Mordomo: É sempre o culpado
Tio: Homem de sessenta (ou mais) para as adolescentes

Quadro negro: Lousa
Estar em cima do muro: Vigiar o quintal do vizinho
Cachorro vira lata: Cachorro de espírito pobre

Folga: Olga em casa, descansando.
Entrar no armário: Virar cabide de lésbica.
Casar: Depende sempre do “quanto? ”.

Namorar: “Se pegar”
Velho: “Véi”
Poltrona: Sofá retrátil

MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA

EM DEFESA DO BRASIL E DAS LIBERDADES DO POVO, PELO POVO E PARA POVO


Nós, o povo brasileiro, na defesa do Brasil e das Liberdades do Povo, pelo Povo e para o Povo, e, em apoio ao Presidente do Brasil Jair Messias Bolsonaro nos dirigimos à Nação Brasileira, para declarar que sem liberdade não há democracia, sem justiça não há liberdade, sem honra não há respeito, sem dever não há ordem e progresso, sem piedade não há amor e humildade e sem esperança iremos sucumbir. 

Há em nosso País a gravíssima tentativa da consolidação da “ditadura do pensamento único” que vem impondo a censura e desmonetização dos meios de comunicação independentes e de perfis de redes sociais de brasileiros. 

Testemunhamos a instauração de inquéritos ilegais e inconstitucionais com o simples objetivo de criminalizar a opinião contrária, pelo órgão que deveria zelar pelos direitos fundamentais da população, abolindo nossas liberdades individuais e garantias fundamentais. 

Somos um povo pacífico, que ama sua nação, que defende a democracia e as liberdades. Não podemos renunciar as liberdades que Deus nos deu. Nosso dever é lutar pelo que já conquistamos, por aquilo que cremos, por nossa fé, pelo direito de ir e vir, pelo direito de se expressar. 

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Ora, direis...

Em rápida pesquisa no Google sobre a imprensa portuguesa, nenhuma surpresa:
"Divide opiniões";
"Causa polêmica";
"Está a polarizar as opiniões" (como gostam da palavra "polarizar"!)
Não, não percebi, nos títulos, sombra de indignação.

Fachin dá dois dias para PL se manifestar sobre disparo de conteúdos (+ jingles)

Presidente do TSE atende pedido de PT e aliados, que reclamam de suposta campanha irregular a favor de Jair Bolsonaro

O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até agosto, abriu na última quarta-feira, 27, prazo de dois dias para que o Partido Liberal (PL) se manifeste por suposta prática de propaganda eleitoral irregular, com disparode conteúdo político na internet.

A representação contra a legenda do presidente Jair Bolsonaro foi ajuizada pela Federação Brasil da Esperança, composta por Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Verde (PV) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB).

O PT e aliados alegam que, nos dias 22 e 23 de julho, véspera da convenção que oficializou a candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição, o Partido Liberal gastou R$ 742 mil em campanha de disparo de conteúdo digital, especialmente do jingle Capitão do Povo, em favor do candidato.

Os partidos ainda sustentam que a veiculação dos vídeos em todas as unidades da Federação teria alcançado mais de 81 milhões de visualizações no período de 72 horas, situação que configura violações às regras de propaganda no período da pré-campanha.

Na ação, os partidos pedem que o PL seja condenado ao pagamento de multa no valor de R$ 1,4 milhão, equivalente ao dobro da quantia investida no suposto disparo irregular de conteúdo.

Celso de Mello apoia carta de protesto e pede ‘insurgência’ contra Bolsonaro

Ex-ministro do STF incentiva movimento contra o presidente e conclama reação contra 'um político menor' e 'medíocre'

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello [foto] fez duras críticas ao presidente JairBolsonaro (PL) ao comunicar que não vai comparecer ao encontro da USP que lançará a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito”. O magistrado aposentado alegou motivos de saúde.

Mesmo ausente do evento marcado para 11 de agosto, Celso de Mello insistiu que seu nome seja acrescido como signatário do documento,que reúne banqueiros, artistas e políticos. A mensagem do ex-ministro do STF foi endereçada ao ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo Luiz Antônio Marrey.

No texto, Celso de Mello diz que a única resposta possível do povo brasileiro diante das contestações ao sistema eleitoral por parte do Poder Executivo é “insurgir-se contra as tentações autoritárias e as práticas governamentais abusivas que degradam, deformam e deslegitimam o sentido democrático das instituições e a sacralidade da própria Constituição”.

Ainda no debate sobre a transparência eleitoral e vigor da democracia brasileira, o ex-ministro do STF ainda chama Bolsonaro de “medíocre” e “político menor”.

"Pesquisa por telefone NÃO ACEITA o voto em Bolsonaro. Assim fica fácil manipular, hein!?"

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[Daqui e Dali] Quando se coloca "trancas" à porta...

Nos hospitais particulares.

Humberto Pinho da Silva

A primeira vez que entrei num estabelecimento hospitalar era adolescente, mal despontava a barba.

Minha mãe acabara de ser trepanada por causa de um meningioma. Operação, na época, considerada bastante perigosa e só realizada na Capital. Meu pai ausentou-se para falar com o cirurgião – especialista de grande gabarito. Subitamente entrou no quarto senhora muito elegante, muito gentil, com braçado de rosas encarnadas.

Estranhei a visita inesperada, mas rapidamente se desfez o receio: - Sou Graciette Branco!...

Já tinha ouvido falar da escritora, que ficou conhecida, como a Menina do Pim Pam Pum (suplemento juvenil de "O Século".)

Visitei depois vários amigos enfermos, em hospitais, mas nunca fui interceptado para conhecerem quem era e o que andava a fazer nos corredores!...

Eu próprio, após ligeira operação, fui obrigado a permanecer acamado.

A cada passo era surpreendido por amigos, que por sua vez se admiravam de não terem sido identificados à entrada.

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Fachin se esforça para mostrar que escolheu um lado político

Juízes de verdade não participam de comícios como a visita do grupo de advogados; só falam nos autos, e não se reúnem com uma das partes da causa que está sob a sua apreciação judicial

O ministro Edson Fachin [foto], do STF, ocupa neste momento o cargo de presidente do TSE, o serviço que controla as eleições e a contagem de votos no Brasil — uma função que exige a mais óbvia imparcialidade por parte de quem a exerce, sobretudo em momentos, como hoje, em que há uma discussão pública e esquentada sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro. Não é suficiente, aí, a conduta correta: os eleitores terão de acreditar, com 100% de certeza, que ela é realmente correta, e que os árbitros do jogo não favorecem, nem hostilizam, nenhum dos lados que estão em campo. Eis aí o começo, o meio e o fim do problema que existe com o ministro Fachin: ele faz, com os seus atos de função, o maior esforço possível para dar a impressão de que não é imparcial.

Fachin foi advogado do MST, uma organização extremista de esquerda que defende abertamente a prática de crimes — invasão de propriedade, violência física contra pessoas, destruição de bens e outros tantos. Foi militante da campanha eleitoral de Dilma Rousseff, de quem recebeu sua cadeira no STF. Tomou uma das mais extravagantes decisões da história da Justiça brasileira — ao anular, sem nenhuma menção a provas ou à culpa do réu, as quatro ações penais contra o ex-presidente Lula, inclusive a sua condenação pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove magistrados diferentes. Foi essa decisão, e unicamente ela, que tornou possível a candidatura de Lula nestas eleições.

Com uma folha dessas, na verdade, Fachin deveria estar fazendo um duplo esforço par mostrar ao público que as suas inclinações políticas não terão nada a ver com a sua atuação nas eleições de outubro próximo. Mas ele está fazendo o exato contrário disso. Faz um duplo esforço, sim — só que esse esforço é para levar as pessoas a acreditarem que está apoiando Lula. Seu último manifesto de campanha foi receber em seu gabinete membros do grupo de advogados “Prerrogativas”, que milita ativamente a favor da candidatura do ex-presidente, com declarações públicas e dinheiro; já fizeram festa para ele, e um dos seus integrantes mais destacados é o autor da doutrina segundo a qual não vale a pena punir crimes que “já foram” cometidos. Ele se referia, ao enunciar esse princípio, aos crimes de Lula.

Bandidos levam rodas de carro estacionado em shopping na Barra da Tijuca

Caso aconteceu no último fim de semana, mas o veículo só foi rebocado para os devidos ajustes nesta quarta-feira (27)

Criminosos furtaram as quatro rodas de um carro que estava no estacionamento do Shopping Metropolitano, na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, na Zona Oeste do Rio.

O veículo pertence a uma família que estava curtindo o último fim de semana no complexo comercial, mas que agora terá que andar igual aos Flinstones, ou, claro, colocarem novos pneus no automóvel.

O veículo permaneceu no estacionamento do shopping até está quarta-feira (27/7), quando foi rebocado. Durante o período, a administração do shopping ainda colocou pedaços de papelão para “maquiar” as rodas furtadas.

[Aparecido rasga o verbo - Extra] Como escorpiões em nossos sapatos

Vi esta matéria na revista Oeste:


Depois de a ler exclamei para os meus botões. “É um canalha! O que a Constituição tem a ver com ato do Executivo APROVADO pelo Legislativo?!” Mas, antes de outra coisa, devo/tenho de registrar que (muito) mais canalhas são todos aqueles que, toldados pelo ódio, repito, pelo ódio, concordam, aprovam, festejam o que o supremo canalha anda fazendo por aí, como se fosse Moisés andando pelo meio do Mar Vermelho…


Well, aí, acabo de receber esta coluna extraordinária do Aparecido, que, não deixou de me alertar: “Caso você ache que não vai criar problemas para a revista, uma vez que ele foi retirado das redes sociais…

Ao publicar abaixo/divulgar a colaboração de Aparecido Raimundo de Souza, sobre a qual não faço juízo, preciso acrescentar:
Chega! Se o preço a pagar é sofrer qualquer retaliação contra o blogue que mantenho há quase treze anos, que assim seja! Chega! Gritei e “saí à rua”.

E agradeço ao Aparecido. 

Como escorpiões em nossos sapatos

Aparecido Raimundo de Souza

SENHORAS E SENHORES, uma perguntinha simples e básica. Rápida de responder. Nem é preciso pensar muito. Vocês acreditam na “Urina Eletrônica?”.  Perdão, na “Urna Eletrônica?”. Para os que não sabem, ou nunca ouviram falar, “Urna Eletrônica” é aquela merda fedorenta onde, nas eleições colocamos os nossos votos para elegermos um candidato para presidente, vereador, governador, cantor de ópera, o sindico do nosso prédio, o ladrão que mais assaltou e matou... enfim, a “Urna”, em dias atuais é aquele “instrujumento” onde depositamos como paus mandados e robotizados, as nossas esperanças em forma de sufrágio.

É bom que se diga, o tal sufrágio é um sofrer, perdão, um “sufrer” diferente, moderno, atual, intocável, “imanipulável” (kikikikikiki), enfim, um “sufrer” disfarçado, maquiado, camuflado, preparado, bem engendrado, para não doer tanto na alma quando a verdade vier à tona. É também um “sufrer” encapado, grosso modo, dissimulado, vestido elegantemente com roupagens sérias de um personagem mistificado e acima de qualquer suspeita, para não dar na pinta que, por debaixo de suas peças aparentemente legais, existe uma enorme manipulação disfarçada de decência, lisura, transparência, seriedade, pundonor e por aí vai.  

Caixa credita mais de R$ 13 bilhões em lucros do FGTS

Com isso, as contas de FGTS contempladas renderam 5,83% ao ano

Marcelo Brandão

A Caixa anunciou hoje (26) a conclusão do processamento da distribuição de R$ 13,2 bilhões do resultado de 2021 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com o crédito dos valores, as contas de FGTS contempladas alcançaram rentabilidade de 5,83% ao ano, índice que corresponde a quase o dobro da correção da poupança em 2021, que foi de 2,99%.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A distribuição do lucro do FGTS é uma medida legal que tem como objetivo o incremento da rentabilidade das contas de FGTS do trabalhador, por meio da distribuição de parte do resultado positivo auferido pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, além da remuneração mensal realizada por meio da aplicação da Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano.

O resultado do fundo é decorrente do retorno de suas aplicações e investimentos em habitação, saneamento, infraestrutura e saúde, fruto da governança do Conselho Curador do FGTS e atuação da Caixa como Agente Operador. Na distribuição dos lucros anunciada hoje, receberam o crédito 106,7 milhões de trabalhadores que tinham conta de FGTS com saldo em 31/12/2021.

Quanto maior o saldo da conta vinculada ao FGTS, mais o trabalhador tem a receber. Para saber a parcela do lucro que será depositada, o trabalhador deve multiplicar o saldo de cada conta em seu nome em 31 de dezembro do ano passado por 0,02748761. Esse fator significa que, na prática, a cada R$ 1 mil de saldo, o cotista receberá R$ 27,49.

terça-feira, 26 de julho de 2022

Carro explode em posto de combustível no bairro do Maracanã

O acidente aconteceu na manhã desta terça-feira, 26/7, e deixou duas pessoas feridas; o posto fica na Rua Vinte e Quatro de Maio, próximo ao Maracanã


Estéfane de Magalhães

Na manhã desta terça-feira, (26/7), uma explosão aconteceu em posto de combustíveis na Rua Vinte e Quatro de Maio, no Maracanã, Zona Norte do Rio de Janeiro. Um carro que estava abastecendo no local explodiu e deixou pelo menos duas pessoas feridas.

Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 9h44. Segundo informações dos Bombeiros, um homem foi levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte. E uma mulher foi socorrida para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro.

O carro ficou completamente destruído, assim como as bombas de combustível do posto. Nenhum frentista ficou ferido e eles disseram que a explosão foi no cilindro de gás do veículo, que estava em mau estado de conservação, enferrujado.

O STF segue atropelando direitos fundamentais e a OAB não diz nada

Alexandre Garcia

Onde está a Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB? Porque todo dia há um caso no qual se passa com o trator por cima dos direitos e garantias fundamentais, cláusulas pétreas, princípios básicos do direito. O último foi a prisão desse sujeito. Discordo totalmente do estilo dele, da linguagem, discordo de tudo. Agora, a Constituição diz que há a liberdade de expressão, não haverá censura e fala do devido processo legal.

O sujeito ameaçou pendurar os juízes do Supremo de cabeça para baixo e está preso, no presídio de Belo Horizonte. Mas preso pelo ofendido, como pode? Isso já não é mais devido processo legal. O sujeito pode até ser preso em flagrante se a ameaça dele está em vias de se realizar, se ele demonstra que tem condições para fazer isso. Imediatamente, inclusive, para obter alguma vantagem, a satisfação de alguma coisa.

Discordo totalmente do estilo dele, da linguagem, discordo de tudo. Agora, a Constituição diz que há a liberdade de expressão, não haverá censura e fala do devido processo legal

Agora, se está dizendo isso de bobeira, merece uma queixa para investigar o sujeito, mas para ser ameaça em si, os juristas me dizem que é preciso demonstrar a ameaça. No entanto, ele já está no presídio.

Ele ameaçou o ministro do Supremo e foi o ministro do Supremo que mandou prendê-lo. Não faz sentido nenhum. Ninguém entende. Cidadão interessado no devido processo legal, um estudante de primeiro semestre de Direito, não entende isso. A OAB, contudo, sempre foi muito ciosa dos direitos e garantias fundamentais, e está num silêncio ensurdecedor em relação a tudo que temos visto de agressões à Constituição.

Eu sei que o Senado é que seria o foro próprio para investigar o que há por trás disso, mas a OAB também está abandonando com o seu silêncio uma tradição que a manteve tão respeitada. Agora, os próprios advogados se perguntam onde está?