sexta-feira, 29 de julho de 2022

[Aparecido rasga o verbo] As mudanças fundamentais em nosso dia a dia

(Segundo a OMS - Organização Mundial dos Salafrários)

Aparecido Raimundo de Souza

ALGUMAS COISAS
que ontem conhecíamos com um determinado nome, com o passar dos tempos e com o evoluir constante da humanidade, notadamente da língua pátria, e, do “usual”, passaram a ter outra nomenclatura. Entretanto, conservaram o mesmo significado. Exemplos: antes escrevíamos casa, hoje adaptamos para lar. O guri cresceu e virou menino grande. Seu burro passou a ser seu cavalo e palhaço tanto pode ser um Girafales, Carequinha ou um velho e querido bufão. Vejam, no rol abaixo, outras metamorfoses interessantes.



ONTEM HOJE

Esposa: Amante
Secretária: A segunda mulher
Telefone orelhão: Celular

Cartão de crédito: Dívidas
Homem bonito: Tammy, o filho fêmea da Gretchen
Sair do armário: Virar macho ao contrário

Vavalo: Forma errada de escrever cavalo
Molhar o biscoito: Jogar uma bolacha na água
Sujeito chato: Marcos Mion

Amada amante: A mulher do Roberto Carlos
Mordomo: É sempre o culpado
Tio: Homem de sessenta (ou mais) para as adolescentes

Quadro negro: Lousa
Estar em cima do muro: Vigiar o quintal do vizinho
Cachorro vira lata: Cachorro de espírito pobre

Folga: Olga em casa, descansando.
Entrar no armário: Virar cabide de lésbica.
Casar: Depende sempre do “quanto? ”.

Namorar: “Se pegar”
Velho: “Véi”
Poltrona: Sofá retrátil

Televisão preto e branco: TV tela plana
Brincar: Fazer os outros de trouxa
Cama: Paraíso particular

Filme de terror: Jornal Nacional
Gato: Homem bonito
Gata: Fêmea do gato

Mulher sensacional: Pabllo Vittar
Casa de Mãe Joana: STF
Drogas de uso contínuo: Nossos parlamentares em Brasília

Função do esqueleto: Atrapalhar a vida do He Man
Orelhão: Orelha muito grande
Anão: O mesmo que jamais

Deus: Alexandre de Moraes
Máquina de escrever: Notebook
Caneta tinteiro: Esferográfica

Bomba de fritz: SBP
Futuro: Aquilo que estava por vir
Potranca: Colocar chave em porta que se ache aberta

Coador de café: Cafeteira elétrica
Escola de samba: Senado Federal
Carro último tipo: Uber

Morder a fronha: Sujeito com fome 
Frígida: Brígida pronunciado de forma errada 
Mamar: Entrar na política

Dentes naturais: Coroa 
Trovador: Aquele que faz poesia para a dor 
Babar no travesseiro: Dormir sem escovar os dentes

Chover no molhado: Político discursando em palanque
Galinha: Prostituta
Prostituto: Marido da prostituta

Cerveja: “Lora” suada
Babilônia: A forma como estamos vivendo hoje no Brasil
Saber tudo: É “Tá ligado”

Ovo de Colombo: Um zigoto inventado por Cristóvão
Casal: Par formado por duas mulheres de sexos diferentes
Esdrúxula: Como o nome diz, uma ex-drúxula

Antagônico: Uma anta casada com um gônico.
Socorro: Aquele que não anda, só corre
Disco de vinil: CD

Patente: Vaso sanitário na língua dos gaúchos
Metro: Metrô
Higiene: Álcool em gel

Morte: Covid-19

Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, 29-7-2022

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