A tradicional empresa aérea italiana não
resistiu às más administrações, a uma tentativa desastrada de privatização e ao
poder destrutivo dos sindicatos
Dagomir Marquezi
Um dos símbolos da Itália desde 1946 está em seus últimos dias. A Alitalia, que levou as cores do país pelos aeroportos do mundo encerrou a venda de passagens e sua história vai ser definitivamente terminada em poucas semanas. Desde sua fundação, teve apenas um ano de lucro, em 1998.
Matéria da CNN lembrou os
tempos de maior prestígio da companhia, quando os uniformes de suas comissarias
eram desenhados por estilistas como Alberto Fabiani, Renato Balestra e Giorgio
Armani. As refeições a bordo eram das melhores do mercado de aviação. Desde
1964 a Alitalia foi o transporte oficial do Papa, sempre com o número de voo
AZ4000.
Este comercial mostra a
Alitalia nos seus bons tempos, registrando um voo em 1977 a bordo de um DC-10:
A empresa não resistiu às más administrações, a uma tentativa desastrada de privatização e ao poder destrutivo dos sindicatos italianos. Os golpes finais vieram com as crises provocadas pelos atentados de 11 de setembro e pela pandemia de Covid-19.
A Alitalia será substituída a partir de outubro por outra estatal, mais enxuta e bem menos glamurosa: a ITA.
Título e Texto: Dagomir
Marquezi, revista OESTE, 29-8-2021, 11h15
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