Anônimo
Quando minha irmã se casou com
um oficial da marinha, alto e taciturno, toda a gente disse que o meu cunhado ia
ser em breve um dos maridos mais passivos do mundo. Porque minha irmã é muito
decidida a propósito de tudo.
Mas, ao contrário das
expectativas, ela sempre se comportou, desde o começo da vida de casada, como uma
criança na semana que precede o Natal.
Perguntei-lhe o que tinha
havido, e ela corou. “A primeira coisa que eu vi,”, disse-me, “quando chegamos
em casa, depois do casamento, foram umas calças dele em cima de uma cadeira. Ia
guardá-las, mas ele não consentiu, e me disse que as vestisse. Achei esquisito,
e perguntei para quê. Mas ele insistiu sorrindo. Para ver o que é que ele tinha
em mente, pus as calças, que, naturalmente, eram enormes para mim.
– Servem para você? perguntou.
– Ora, querido, você bem sabe
que não! respondi. Ele me sentou em seu colo e, com uma expressão absolutamente
séria, disse:
– Pois então não se esqueça de
quem é que veste calças nesta família!
Texto: Anônimo,
Seleções Reader’s Digest, fevereiro de 1947
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