Haroldo P. Barboza
Prezados colegas que conduzem este belo cão!
Tive um texto editado no link
abaixo:
Por motivos diversos não
enviei novos materiais. Perdi contato até com Plinio Sgarbi e Maria João.
Mas se tiver perdão e
oportunidade, espero colaborar regularmente com novas matérias.
Na esperança de ajudar
leitores a debaterem sobre temas que possam elevar nossa qualidade de vida, já
envio o texto abaixo para uma polêmica saudável.
Se não for muito atrevimento
meu, solicito a criação de uma “seção” chamada “Ferreti Ferrado Falou” onde eu
possa editar “críticas” sob forma de “tiras”. Segue um anexo para estreia
(ousadia) do espaço. Não cobrarei pela participação, a não ser que minha coluna
agregue mais 500 leitores ao periódico. Aí passarei a receber “royalties” a
nível de “foca”.
Que o sucesso continue
seguindo a equipe.
Haroldo P. Barboza, Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2017
Conto da carochinha: pedimos
ajuda à SIRIA
ANTES
Para que a cidade do RJ fosse
dada como "segura" para abrigar a copa de 2014 e olim...piadas de
2016, foi montado um circo em 2009 com ajuda da TV.
Certo dia uma emissora ficou
por mais de 4 horas exibindo ao mundo a retomada de uma comunidade na zona sul,
onde policiais "perseguiam" bandidos (previamente avisados) para
"fugirem" da "temível" UPP que se proliferou em dezenas de
localidades para resolver os problemas locais.
A partir da edição de tais vídeos
acoplados com obras mirabolantes (pelo triplo do valor) de equipamentos
esportivos que seriam abandonados após setembro de 2016, o fluxo de estrangeiros
deslumbrados deu para gerar alguns empregos temporários para nossos nativos.
Estes visitantes jamais
perguntaram para onde foram os bandidos que "fugiram" com
"medo" da polícia (que abriga alguns comparsas dos escalões
superiores) "eficaz". Talvez já saibam que eles se abrigaram na
região dos lagos e cidades serranas, a menos de 150 km do perímetro definido
para o deslocamento de atletas, jornalistas, veículos públicos e
"ortoridades" locais.
Talvez também já saibam que o
povo "entusiasmado" pela tv não percebeu a encenação que apenas
permitiu que os signatários dos polpudos contratos elevassem suas contas
bancarias. E com certeza já sabem que a dívida para levantar "elefantes
brancos" ficaria por conta dos inocentes úteis adoradores do BBBB e
baboseiras semelhantes.
Também sabem que o programa
UPP faliu já em 2010 por não ter implantado os serviços sociais REALMENTE
necessários para cativar e tranquilizar a população que serve de escudo aos
malfeitores locais.
DEPOIS
Terminados os eventos
esportivos, os mentores que não foram apanhados pela operação "lava
jato" deram no pé e estão esbanjando dinheiro desviado em passeios por
terras civilizadas da Europa.
Agora em 2017 a pressão dos
quadrilheiros das drogas elevou-se além do tolerável por saberem que a propina
corre solta nos gabinetes do podre poder. A força policial não tem mais ímpeto
para impor respeito e manter a
segurança pública em nível suportável. Estão abandonados à própria sorte pelos
seus comandantes que se escondem nos gabinetes refrigerados.
Os incidentes agora no início
de maio último exibem o seriado de terror que vamos assistir com frequência no
decorrer do tempo. Em quatro ou cinco pontos da cidade começaram tiroteios pela
madrugada entre três facções (os milicianos não entraram) que desejam controlar
áreas de vendas de drogas. Pneus queimados, arrastões em coletivos e
automóveis, vias interditadas em dois sentidos por ônibus em chamas, civis (que
pagam impostos) ilhados no meio do fogo cruzado e contingente de abnegados
policiais desnorteados tentando oferecer tranquilidade à população abismada com
a falência dos comandos do Estado que enviam agentes (em menor número) da lei
ao extermínio provável.
As verbas destinadas a
coletes, veículos (terra e ar), armas, comunicação, alimentação, primeiros
socorros e demais itens não são suficientes para sustentar esta guerra cruel e
desigual.
Estamos numa guerra civil (não
declarada) ao nível de Iraque ou Haiti. Nossas crianças não conseguem
sobreviver nem dentro das escolas ou igrejas.
E estamos enviando recursos
para as crianças da Síria sem termos nenhum plano imediato para salvar as
nossas.
Haroldo - V. Isabel / RJ - 2017
Autor dos livros:
Brinque e cresça feliz (*) / Sinuca de bico na cuca
(*) já editado.
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