“Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel
Aureliano Buendía haveria de recordar aquela tarde remota em que o pai o levou
a conhecer o gelo.”
Com estas palavras começa Cem anos de solidão, obra-prima da
literatura contemporânea, traduzida em todas as línguas do mundo, que consagrou
definitivamente Gabriel García Márquez como um dos maiores escritores do nosso
tempo.
A fabulosa aventura da família Buendía-Iguarán com os seus
milagres, fantasias, obsessões, tragédias, incestos, adultérios, rebeldias,
descobertas e condenações são a representação ao mesmo tempo do mito e da
história, da tragédia e do amor do mundo inteiro.
Faltou incluir no parágrafo
anterior maldade e promiscuidade.
Reli este livro na semana
passada. Não me lembro da impressão que me causou quando o li pela primeira vez
há longos anos. Provavelmente tenha deixado um “like”...
Desta vez, não gostei.
Terminei a leitura por autodisciplina. Muitas personagens, algumas vezes
voltava a páginas anteriores para me situar quanto a determinada personagem.
Um detalhe interessante na
narrativa: às vezes, num só parágrafo, a ação compreende muitos anos.
No mais, “choveu durante
quatro anos, onze meses e dois dias”. Tempo mais do que suficiente para apodrecer
tudo em volta.
Este livro merece sim ter se tornado um "Best Sellers" concordo que é um pouco devagar e desestimulante no início, melhorando muito depois das primeiras páginas, também é difícil de se relacionar quem é quem no desenrolar da história, isto porque, os personagens perpassam por várias gerações,porém, nos passa uma mensagem muito profunda sobre questões relacionadas a valores familiares, sentimentais. Eu o comparo ao Filme "e o vento levou".
ResponderExcluir