Jorge Morais, Âncora editora, Lisboa, 1ª edição, maio de 2024, 248 páginas.
Em flagrante contraste com uma
descolonização galopante, realizada após o 25 de Abril em apenas 20 meses, a
Oposição ao Estado Novo manteve durante grande parte do século XX uma notória
diferença em relação ao Ultramar. das fileiras oposicionistas raramente saiu
alguém com preparação teórica ou prática para se ocupar dos problemas
coloniais: João Soares, Brito Camacho, Jaime Cortesão, Henrique Galvão, Norton
de Matos e Cunha Leal foram excepções à regra.
Ao longo de décadas, a
Oposição não produziu um pensamento articulado sobre os territórios
ultramarinos, numa sonolência em que Mário Soares reconheceu "uma das
deficiências mais graves da Oposição". Que explicações poderão
encontrar-se para um alheamento que, depois de 1974, parecer ter querido
redimir-se no polo oposto? É a esta pergunta que o presente livro tenta
responder.
Bem documentado. Muito bom!
👏👏👏👏
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