Ilídia Pinto
No primeiro trimestre construíram-se 1797 casas, um aumento de 14,6% em
relação a igual período do ano passado.
Já se está, de novo, a
construir habitação nova em Portugal. Pela
primeira vez em 13 anos, o número de novos fogos em construção cresceu. No
primeiro trimestre do ano construíram-se 1797 habitações novas, um aumento de 14,6% face a igual período do
ano passado. Este é apenas um dos muitos indicadores positivos do setor da
construção no primeiro trimestre do ano. O
investimento cresceu 8,5% e o valor acrescentado bruto aumentou 7,6%,
indicadores que estavam em queda consecutiva desde o primeiro trimestre de
2002. Mais importante ainda, o
desemprego do setor recuou 21,8%, em abril, enquanto o número de insolvências
diminuiu 20,6%.
Números que são tanto mais
importantes se tivermos em conta que, só nos últimos cinco anos, a quebra
acumulada do investimento na construção foi de 43,6%, enquanto a produção
recuou, em termos acumulados, 32% ao nível das obras públicas e 58% na
habitação. O número de novas habitações e novos licenciamentos, entre 2010 e
2014, caiu 70%, enquanto os concursos abertos e adjudicados foram 40 a 60%
inferiores durante esse período. A quebra acumulada no consumo de cimento foi
de 59%. Tudo isto levou a que se perdessem 260 mil postos de trabalho e ao
desaparecimento de 37 mil empresas.
Grifos: JP
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