Luiz Dufaur
![]() |
Pe. Dariusz Oko, docente de
Teologia na Pontifícia Academia de Cracóvia
|
Cava-se na Igreja uma “homo-heresia” apoiada
numa “homo-mafia”, isto é, a presença em todos os níveis da
hierarquia eclesiástica, incluída a Cúria Romana, de uma rede de religiosos
homossexuais que se acobertam mutuamente.
A afirmação é do professor Pe.
Dariusz Oko, docente de Teologia na Pontifícia Academia de Cracóvia,
Universidade João Paulo II, ao jornal La Stampa de Turim.
O sacerdote elaborou um
trabalho reproduzido pelas revistas teológicas “Fronda”, da Polônia, e Theologisches da Alemanha.
O Pe. Oko sublinha as
dificuldades que encontram sacerdotes e seminaristas que procuram se livrar do
acosso dessa heresia e da respectiva máfia a que pertencem certos colegas.
“Quando apelam para o
vice-chanceler ou para outro superior, pode ser que estes sejam removidos em
lugar dos ‘homo-seminaristas’. Ou quando o vigário tenta proteger os jovens,
pode acontecer de ele ser punido”, porque as instâncias superiores às
quais apelou fazem parte do grupo de pressão.
O autor acrescenta que têm
fundamento as indiscrições que circulam nos palácios vaticanos segundo as quais
a “homo-mafia” teria uma extensão internacional e
envolveria centenas de clérigos em todos os níveis.
Segundo o professor e
sacerdote polonês, “a homo-heresia consiste numa recusa do Magistério
da Igreja Católica sobre a homossexualidade. Seus propugnadores não aceitam que
a tendência homossexual seja uma perturbação da personalidade. E põem em dúvida
que os atos homossexuais sejam contra a lei natural. Os defensores da
‘homo-heresia’ são a favor do sacerdócio dos homossexuais. A ‘homo-heresia’ é
uma versão eclesiástica do homossexualismo.”
O Pe. Oko apontou que no
período pós-conciliar, e especialmente a partir dos anos 70 e 80, esse grave
erro se infiltrou em seminários e mosteiros do mundo todo em decorrência das
‘novas teologias’ e de seu modo de justificar os desvios morais.
O movimento modernista passou
a recusar a castidade, a abstinência dos atos impuros, o celibato, e afinal
aprovou que a sodomia não é obstáculo para a ordenação sacerdotal.
Em face desse erro – a Igreja
já venceu inúmeros – o professor diz que “o fato fundamental é que o
Magistério da Igreja católica não muda. A homossexualidade não é conciliável
com a vocação sacerdotal. Em consequência, não só está rigorosamente vedada a
ordenação de homens com qualquer tipo de tendência homossexual (ainda que
transitória), mas também sua admissão no seminário”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-