quinta-feira, 21 de março de 2024

As virtudes do ódio ou como desprezar jornalistas não pode ser um pecado


Paulo Hasse Paixão

O ContraCultura é uma publicação de inspiração cristã e reconhece por isso que alimentar o ódio por outros seres humanos é condenável, por princípio moral.

Sabemos, porém, que até Jesus Cristo abria excepções, já que é nítido nos Evangelhos que não morria de amores por fariseus, agiotas, vendilhões do templo, escribas do establishment e outros crápulas que infestavam a sociedade semita e gentia do seu tempo e do seu espaço.

O Contra abre assim, também, uma excepção para fazer a apologia do ódio, sem bem que restrito a um grupo muito específico de indivíduos. Mas vamos por partes.

(…)

Curiosamente, até as elites globalistas acreditam que há um ódio bom: é recomendável que se odeiem os ignorantes que votam Chega, que votam Trump, que votam AfD. É compreensível que os ‘negacionistas’ do apocalipse climático sejam desprezados e que os não vacinados sejam tratados como uma sub-espécie, no limite entre o Sapiens e o Neanderthal.

O ódio ao homem branco, seja na África do Sul, seja na redacção da BBC, também é bom e justo. E os apparatchiks do New York Times concordariam comigo quando escrevo que foi o ódio ao apartheid que resultou na África do Sul contemporânea, embora discordássemos seguramente sobre as virtudes do actual regime que é tão ou mais racista que o anterior. Porque no NYT há um racismo que é aceitável e um racismo que não é aceitável, dependendo da cor da pele de quem é racista e de quem é vítima de racismo.

Vem toda esta conversa precisamente a propósito da imprensa e da recente notícia que os contribuintes portugueses, à semelhança do que já acontece por todo o Ocidente, vão pagar 15 milhões de euros para salvar os títulos da comunicação social que, por incompetência, preconceito, niilismo, desamor à verdade dos factos, activismo espúrio e compadrio corporativo, estão em falência técnica.

(…)

Leia a íntegra deste artigo no » ContraCultura

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