Não sou engenheiro de
comunicações nem astrólogo. Mas acredito que já estão testando novo tipo de
smartfone, que vai dispensar uso de dedos e da boca para digitar textos e
trocar falas. Será chamado de “mindphone”. Num formato parecido com aparelho de
surdez. Ficará preso a uma das orelhas e poderá ser usado até dez metros abaixo
do nível de água (bom para nossas enchentes urbanas). Será carregado pela
pulsação do coração enquanto não dormimos.
Será ligado/desligado por
qualquer um dos três toques rápidos sobre sua superfície de 16 cm2.
Cuidado ao tentar estapear um
mosquito na orelha!
Preste atenção nas novas
“palavras” de comando que se seguem.
Usando (MENTALMENTE) as
palavras (?) APIAPI (aparelho, inicie) e APEAPE (aparelho, encerre), qualquer
palavra (até oito seguidas) entre estas será interpretada como ordem para
executar alguma tarefa. Exemplos:
APIAPI exibir apps instalados
neste aparelho APEAPE.
APIAPI telefonar para
dermatologista Beatriz APEAPE.
APIAPI exibir cinco últimas
mensagens do WhatsApp APEAPE.
APIAPI exibir distância do
carro da sogra até aqui APEAPE.
Uma tela holográfica (sempre
com o sol às suas costas) surgirá com padrão 64 MP.
Para enviar mensagem escrita,
teremos de pensar:
TECTEC mamãe, ponha o feijão
para esquentar pois chegarei dentro de 45 minutos TECTEC.
Para enviar mensagem de voz,
teremos de trocar TECTEC por ZOZO.
Com mais alguns melhoramentos
em cima de minha ficção, teremos um aparelho de grande aceitação popular.
O melhor deixei para o final!
Ele virá com o aplicativo
POLIPOLI (policiar político) já instalado.
Todo candidato a cargo
público, será OBRIGADO a se cadastrar neste aplicativo. Só ficará “ativo”
quando empossado no cargo. Na semana que antecede a posse, sofrerá um
procedimento de cinco minutos para implantação de um chip (com senha para
retirada) na nuca que não poderá ser retirado por terceiros (como tornozeleira
eletrônica) até que abandone o cargo público.
Cada eleitor que votar,
apontará sua câmera para a urna-E para fotografar o QRCODE do gajo e assim
passar a acompanhar (durante o mandato) o candidato (e apenas ele) que ajudou a
eleger.
O incauto será “vigiado” via
GPS cervical (não vai poder usar aviões da FAB para passear na Disneyworld),
bem como suas comunicações com qualquer pessoa através de qualquer meio
disponível!
Que esta evolução nos atinja
em menos de dez anos!
Título e Texto: Haroldo
Barboza, Rio de Janeiro, 27-2-2020
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