sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

[Aparecido rasga o verbo] Uma pequena visão inusitada em cima de gigantesca epidemia odiosa. Que Deus tenha compaixão de nós

Aparecido Raimundo de Souza

SABEMOS, ATÉ O PRESENTE MOMENTO, que aqui no Brazzzil foi confirmado o primeiro caso de coronavírus. Para quem não sabe ou nunca ouviu falar, Coronavírus é uma espécie de desgraça do século, que veio de carona montado nos costados de um hospedeiro, acolhedor esse até agora mantido em sigilo. O vazamento dessa situação aconteceu nessa terça-feira, 25, p.p., em São Paulo. O cidadão, ou melhor, o paciente, ou o albergueiro, seria um homem comum, de 61 anos, que regressou no último dia 21 (sexta-feira), da Lombardia, Norte da Itália, região que sofre o pão que o diabo amassou com a espraiação da doença.

Segundo fontes seguras e outras inseguras, o referido cidadão permaneceu na Itália do dia 9 ao dia 21 de fevereiro, em uma viagem a trabalho e sozinho. A criatura, que não teve a identidade divulgada, portanto, um ser sem nome, sem rosto, sem CPF, sem endereço e sem família, já foi liberado da sua internação meteórica das dependências do Hospital Israelita Albert Einstein, este situado na rua do mesmo nome, número 627 no Jardim Leonor, Morumbi, zona sul da capital paulista.

De acordo com o Ministério da Saúde (o certo seria Mistério da Saúde), através de notas de R$ 100 reais do  ilustre MiSinistro da Saúde, Luiz Henrique Massaneta, perdão, amigos, Mandetta, o sessentão gentil apresentou todos os sintomas da doença, a saber, tosse seca, febre, dor de cabeça e coriza, todavia, hoje,  28, sexta-feira, passa bem e deixou de ter sinais (segundo informações da galera que o vigiou como se fosse uma joia de altíssimo valor) deixou de ter “sinais brandos”. O “Mistério da Saúde” não explicou, mas vale deixar uma interrogaçãozinha por aqui: o que seria, senhoras e senhores, esses “sinais brandos?”. O jornal ‘Diário do Grande ABC’, saltou um pouco mais longe.

Noticiou não dizendo absolutamente nada, que de acordo com o exame específico para esse tipo de enfermidade, o SARS-CoV2, preconizado pela OMS, ou (Organização Mentirosa de Saúde) “o resultado do infectado restou positivo”. Para seguir o que eles chamam de “protocolo internacional” se fez mister arranjar uma contraprova a ser apresentada pelo Instituto Adolfo Lutz, este com sede na Avenida Doutor Arnaldo, nº 355 no Pacaembu.

Se o Adolfo sinalizasse “positivo”, como de fato, sinalizou e a mazela viesse a ser confirmada... Em outras palavras, se o senhorzinho de 61 anos, recém chegado da Itália estivesse de fato, apostemado pelo famigerado (Covid-19), logo em seguida sairia de cena (como saiu) isso para não assustar ou não alarmar ou não corromper não só os esculápios que militaram junto dele, como mesmos corredores, não levar a loucura os demais internados (coitados!) que infelizmente purgam pelos quartos e enfermarias do famoso Albert Einstein. Seria, se essa fatalidade ocorresse, a nosso entendimento, o degredo do caos total na sua melhor forma de deteriorização.

O suntuoso hospital acima citado, em nota, alegou ter tomado a goles profundos e rápidos, sem se embriagar, todas as medidas preventivas para (se fosse verdade, a coisa não se disseminar). Em paralelo, os especialistas coletaram amostras e realizaram testes para vírus respiratórios comuns e notadamente o restrito e privado para o SARS-CoV2 (RT-PCR, pelo protocolo Charité), conforme manda os figurões da OMS, repetindo (Organização dos Médicos Solitários). Os senhores e as senhoras que nos acompanham, saberiam esmiudar, em poucas palavras, o que venha ser o tal protocolo Charité?! Se olharmos pelo outro lado da moeda, Charité traz à baila um nome bonitamente elegante para a Polícia Fedemal” dar às suas futuras operações. Sem falar que o Protocolo Charité nos reporta a outra operação deflagrada por ela, a operação Churreté, aquela em que os sisudos federais botaram atrás das grades uma charrete contaminada de pulgas que atendia pelo nome de Carroção.   

Em fungos paralelos, as Secretarias municipal e estadual de saúde, mais perdidas que cegos em meio a um imenso tiroteio,  proclamaram aos quatro cantos que estavam realizando a identificação dos contatos nos domicílios, no hospital, e, claro, no voo com apoio da Anvisa (Agência Nacional dos Vitoriosos  Sucumbentes) junto com a companhia aérea que fez a gentileza de trazer o cidadão lá da puta que pariu para nossas saudosas terras brasileiras.

Se nos permitem uma singela opinião, diríamos o seguinte. A imprensa escrita, falada, televisada, fofocada, todo dia nos bombardeia com informações desencontradas de que o Brazzzil recebeu ao menos 5,3 mil aeronaves vindos de países em lista de alerta pelo coronavírus. Outro periódico soltou a irritante   anunciação que o “coronavírus já infectou mais de 80 mil pessoas em todo o mundo”. Em “todo mundo” nosso brazzzilzinho estaria entremeado? Sim ou não?

“A cidade chinesa de Wuhan (publicou pela Agência Brasília), onde o coronavírus teria surgido, apertou os calos de seus habitantes com novas medidas de isolamento”, enquanto o Jornal carioca O DIA, deu conta de que “a própria Itália, de onde embarcou o (nosso primeiro caso brasileiro, lembrando, um homem sem rosto, sem nome, sem família, sem endereço, de 61 anos, procedente da Lombardia), deu toque de recolher”. Em conluio a toda essa fuzarca, pasmem, a cada novo milésimo de segundo, cresce o alerta global para que todos fiquem com as antenas ligadas no mais novo “mal infamento” do século. A volta da Dilma e seu cachorrinho de estimação Luluzinho da Silva, perdão, amados, do mal do século, o CORONAVÍRUS.

Pelo vim, pelo cão, com essa enxurrada de notícias veiculadas, o Brazzzil está mais assustado que o dedo sumido do Cachaceiro de Caetés, mais por fora que cotovelo de caminhoneiro em dias de sol quente. Nossos centros hospitalares tidos como “de referências”, na verdade caminham às apalpadelas, completamente sem a noção do brutesco jocoso, como cebolas em saladas de frutas, mais desorientadas que aquela calcinha menstruada deixada em cima de um piano com “cauda” de tomates apodrecidos. Na mesma receita aviada (pelo amor de Jesus Cristo, entendam “aviada”, como a senhora dona Viada, mulher do Viado, porém, como uma ordem expedida, ou executada), nossos asclepios se estrebucham mais nervosos que potros com moscas varejeiras fustigando seus rabos.

Em outras palavras, resumindo a estonteante babel, que se ergue diante de nossas fuças, como a imensa Torre de Dubai, ninguém sabe de porra nenhuma. Todos nós temos indistintamente, como eles, os “omens” da saúde, e em iguais passos, um leve e ilusório entendimento do que venha, ou do que possa ser, o coronavírus. Em um amontoado de miúdos escassos, pinçados aqui, ali e acolá e sem maiores explicações, sabemos superficialmente que um novo parasita pior que o PT ataca o sistema respiratório. No caso do PT aqui citado, o sistema respiratório seria logicamente o Brazzzil. Desculpem pela comparação, não é o caso. Seria cômica, se não fosse trágica a situação em que estamos metidos.

Possivelmente uma outra corrente afiança que o coronavírus surgiu em Brazzzilia, nos pardieiros do senado, da câmara e nos salões infestados do STF, mas qual o quê! Esse novo desafio abrolhou da região de Wuhan, nos quintos do inferno da China. A briosa OMS (Organização Mulambenta da Saúde) classificou o novo “chegado do pedaço” como “Emergência Nacional”. A família poderosa do coronavírus reúne desde agentes infecciosos que provocam “sintomas de resfriados” até outras moléstias com manifestações mais graves e profundas, que ocasionam ou que assanham os causadores da SARS (Sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave), entrelaçada com beijos e abraços a MERS, ou Síndrome Respiratória do Oriente Médio. 

Reparem, caríssimos, ponham sentido que falam com a boca cheia do primeiro possível caso brasileiro. Quase a completar um ano, só agora as autoridades começam a pensar no caso. Questionamos, por conta disso, apatetados e estarrecidos: o primeiro? E os 58 brasileiros repatriados, incluindo quatro catarinenses e militares que atuaram na operação após o surgimento do coronavírus na Chana, desculpem, na China, que estavam em quarentena, que fim levaram? Não sei se os senhores se recordam, fizeram uma recepção tão bonita, tão simpática na base aérea de Anápolis em Goiás, que até nossas cuecas pularam de suas funções e choraram de alegria. 

Devemos deixar grafado, que esses 58 brasileiros estavam em terras de Wuhan, ou seja, na cidade considerada como o epicentro ou o berço dos casos de coronavírus desse país asiático ou daquele outro não asiático. Gostaríamos de saber via paralela: que provas temos, ou que garantias os nossos ilustres médicos sanitaristas e os carrapatos da OMS nos poderiam dar com a eficácia devida de que essas pessoas não foram infectadas? O brasileiro sem rosto, de 61 anos, está CONFIRMADO. O hospital se despediu dele, e as notícias nos jornais de hoje, dão conta de que ele está em sua casa, em quarentena familiar. Vamos rir, amados e amadas. Quarentena familiar para o primeiro (kikikikikiki) caso positivo da doença em nossa querida e santa terrinha. Viva o Brazzzil.

Atentem, com a devida paciência de Jó, em via idêntica, para um detalhe importantíssimo. Não sabemos, ao certo, com o que estamos lidando. Daí insistirmos nesse questionamento simples e irmos um pouco além: por acaso aquelas 58 pessoas que se prestaram a fazer papel de palhaças na base aérea de Anápolis, tiveram o mesmo tratamento que o cidadão de 61 anos “desinternado” do Albert Einstein?! Se alguma alma caridosa souber de alguma coisa positiva, e não apenas vier com especulações, por favor, nos comunique. Dispensamos mentiras, lorotas e fake news.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, do Rio de Janeiro. 28-2-2020

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Um comentário:

  1. CORONA VÍRUS SÃO CHAMADOS TODOS OS VÍRUS QUE DESCENDEM DA CLASSE INFLUENZA.
    O BRASIL TEVE MAIS DE 52000 INFECTADOS PELO CORONA VÍRUS H1N1, DOS QUAIS MAIS DE 2000 FALECERAM. 20% DOS QUE MORRERAM NO MUNDO. OBRIGANDO O SUS A DAR "TAMIFLU" AOS DOENTES.
    NÃO VAMOS CRIAR FIASCO COM O NOVO VÍRUS GRIPAL.
    SEGUNDO A OMS O VÍRUS MORRE EM 2 MINUTOS À TEMPERATURAS ACIMA DE 20 CELSIUS.
    HOJE TEMOS MAIS SE 100000 CASOS DE DENGUE E NINGUÉM SE PREOCUPA.
    MUITOS DESSES CASOS SERÃO CONFUNDIDOS COM DIVCOM19.
    O NOSSO POVO POBRE É PORCO, RELAXADO E IRRESPONSÁVEL, E OS GOVERNOS OS ACHAM INSIGNIFICANTES. PREFEREM ASFALTOS À INFRAESTRUTURA DE SANEAMENTO.
    FUI...

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