Marcos Luiz Garcia
O ano de 2020 vai fazendo o
seu curso. Indômitos na luta cada vez mais alarmante no que se refere à única
Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, podemos exclamar: Felizes os que
se mantêm firmes e unidos nessa verdadeira Via Sacra da Igreja e dos católicos
fiéis!
Nestes dias, Deus é gravemente
ofendido com o festejo imoral do carnaval. Outrora tal festa era uma
comemoração popular, alegre e ainda familiar, ao som das modinhas.
Aos poucos e de modo muito subtil, à maneira
de um regente de orquestra, o carnaval foi mudando e arrastando o povo pela
batuta um tanto mágica do maestro para a imoralidade e o nudismo.
Com efeito, nos carnavais de
hoje grassa o nudismo mais desavergonhado, sem que se ouça uma palavra sequer
de advertência de autoridades religiosas. Parecem cúmplices do mal indo de
encontro ao povo desprevenido que acaba por regozijar-se da conivência.
Além de todas as
libertinagens, o carnaval deste ano se apresenta incomparavelmente pior, pois
os donos das suas batutas se julgaram no direito de transpor a barreira da
blasfêmia a fim de desferir mais um golpe contra a catolicidade de nosso povo.
A Mangueira criou
um samba-enredo gravemente blasfemo que apresentou um “cristo”, que na pena de
um comentarista, “mais potente, mais subversivo, cartão de Natal das
populações vulnerabilizadas, voz dos povos subalternizados (indígenas, negros,
mulheres, homossexuais, trans etc.)”. Um “cristo” até “com
corpo de mulher”, representando várias bandeiras da esquerda ideológica.
O compositor do samba afirmou
cinicamente que não aceitar sua criação é não entender a Bíblia. Até lá vai a
petulância! O mais grave de tudo é ele saber de antemão que pode dizer isso sem
receio de ser contestado, pois autoridade eclesiástica alguma irá dizer nada.
Por quê? — Em razão de uma
baldeação ideológica, para essas autoridades vale mais “amar” os pobres que
defender a Deus. Serão ainda católicos? O alarmante é que isto faz parte de um
novo passo rumo ao caos nos meios católicos, criado pelo Sínodo da Amazônia.
Temos, pois, diante de nós uma
alarmante partitura: cabeças esvaziadas; desejos desenfreados de prazeres que a
natureza não consegue propiciar; sentido religioso da Igreja completamente
deturpado pelo progressismo.
O maestro levanta a batuta em
riste, sinal de que chegou o momento ápice da farândola, isto é, zombar do
próprio Deus, ato sacrílego e blasfemo. Aliás, não é a primeira vez que isso
ocorre em dias de carnaval, mas é a mais grave ofensa jamais feita a Ele até
agora.
Repito. Além da lama moral na
qual chafurdam essas pessoas, infelizmente, os que atacam a Igreja de Nosso
Senhor Jesus Cristo contam com um grande aliado, ou seja, a escandalosa omissão
daqueles que deveriam ser os primeiros a defender as verdades da Fé.
Omitem-se, acumpliciam-se em
velado apoio a tais desmandos, deixando claramente à mostra a maneira
relativista com que eles próprios encaram a Fé e suas verdades supremas.
Esquecem-se eles, porventura, de que os envolvidos direta ou indiretamente em
tão grande pecado pagarão por isto diante de Deus?
Outro fato de si escandaloso, mas realizado
quase na surdina. Dias atrás, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, sancionou
lei draconiana que punirá pessoas físicas e empresas que cometam atos ditos
“discriminatórios” ao grupo LGBT, incluindo comentários nas redes sociais.
Isto envolve uma pergunta para os católicos,
pois em certas situações, temos obrigação de defender a família. E nessas
ocasiões, deveremos cumprir a Lei de Deus ou a lei do Sr. Covas? — Se
cumprirmos a Lei de Deus seremos punidos pelos covistas, se cumprirmos a lei de
Covas, seremos castigados por Deus…
Afinal, onde se encontra o
respaldo da autoridade eclesiástica a favor da Lei de Deus?! — Cristofobia
pode, homofobia não pode!? Preparemo-nos para dias ainda mais difíceis quando
passaremos pela fortíssima impressão de que a Igreja de Jesus Cristo deixou de
existir.
Saibamos reagir e afirmar que
não poderemos ceder no que se refere à verdade. Nem um ‘jota’ sequer! Que o Imaculado
Coração de Maria triunfe e venha o Reino de Maria!
Título e Texto: Marcos Luiz
Garcia, ABIM,
25-2-2020
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