Criança de 9 anos morreu no Rio de Janeiro
vítima da doença
Marcelo Brandão
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Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil |
O Ministério da Saúde
estipulou como meta erradicar o sarampo até julho deste ano. A declaração do
secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério, Wanderson de Oliveira,
ocorreu hoje (14), após a morte de uma criança de 9 anos no Rio de Janeiro.
“Nossa meta é eliminar com o sarampo até 1º de julho de 2020. Para isso temos
que ter adesão da população e dos gestores estaduais e municipais”.
O ministério lança amanhã (15)
o Dia D de vacinação contra o sarampo. O secretário-executivo da pasta, João
Gabbardo, lamentou a morte da criança e acrescentou que a fatalidade serve de
alerta para os pais e responsáveis vacinarem as crianças. “A morte dessa
criança, tragicamente, é o maior alerta que a gente pode fazer para que os pais
levem as crianças aos postos de saúde do Brasil inteiro para fazer a vacina”.
Segundo dados do ministério, o
Brasil tem, atualmente 337 casos de sarampo registrados e confirmados. Foi
feita uma campanha de mobilização contra o sarampo no ano passado, mas
Wanderson de Oliveira lamentou a baixa adesão entre os adultos. “O movimento
foi preparado para eliminarmos o sarampo do território nacional. Então,
começamos numa primeira fase com crianças menores de 5 anos. Depois, numa
segunda fase, de 20 a 29 anos. Nessa fase, a vacinação foi muito baixa.
Distribuímos 9 milhões de doses de vacina e fizemos pouco mais de 1,8 milhão”.
A campanha, cujo Dia D será
amanhã (sábado, 15 de fevereiro), tem como público-alvo pessoas de 5 a 19 anos,
mas, após a morte no Rio de Janeiro, o chefe da SVS incentivou a vacinação de
crianças a partir de seis meses.
“A faixa etária de vacinação
regular é 1 ano de idade, mas a gente vem desde o ano passado orientando
vacinação de crianças acima de 6 meses até 11 meses e 29 dias”. Após esta fase
da campanha, uma nova terá início, com vacinação de todas as idades. Há ainda a
possibilidade de realizar uma campanha de dupla vacinação, com sarampo e
influenza.
Título e Texto: Marcelo
Brandão; Edição: Fábio Massalli – Agência Brasil, 14-2-2020, 19h12
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