quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Escolher Israel

Miguel Esteves Cardoso
Israel tem aproximadamente um amigo estrangeiro por cada mil amigos que têm os palestinianos. Israel está cada vez mais sozinho. É fisicamente atacado pelos foguetes do Hamas mas é internacionalmente atacado por defender-se. Sim, os foguetes israelitas são mais poderosos e mortíferos do que os do Hamas. Mas se fosse ao contrário acham que o Hamas não usaria os foguetes mais assassinos para atacar Israel? Acham que o Hamas alguma vez os usaria só para contra-atacar, depois de um ataque israelita?

Há mais de uma guerra. Nesta guerra mais recente, a maioria (mas nunca a totalidade) dos israelitas está de um lado, e do outro estão o Hamas e a maioria (mas nunca a totalidade) dos palestinianos.

Na guerra mais antiga, de um lado, está Israel e os aliados democráticos, cada vez mais titubeantes, que tem. E, do outro, estão todos os imensos países árabes mais o Irão e todos os outros países islâmicos.

Israel tem aproximadamente um amigo estrangeiro por cada mil amigos que têm os palestinianos. Nas guerras, é preciso ser-se de um lado ou de outro. Nas guerras pelos underdogs, basta fazer contas para perceber que, de todos os pontos de vista numéricos, geográficos e políticos, é Israel que é o underdog.

Por cada cem israelitas que querem um estado da Palestina quantos palestinianos querem Israel ao lado da Palestina? Um. Só os mais inteligentes e humanistas. Felizmente ainda são bastantes. Mas não são do Hamas.

É preciso escolher Israel – tanto pela causa de Israel como pela nossa.
O resto é cobardia, aldrabice, desprezo e estupidez.
Título e Texto: Miguel Esteves Cardoso, Público, 20-08-2014

Um comentário:

  1. Excelente diagrama da luta.
    Eu sou ateu e costumo dizer que as piores imbecilidades do mundo é matar por deus.
    Eu quero que os deuses de ambos se explodam antes de implodir os povos.
    Os muçulmanos que me perdoem, a misoginia é um estigma bíblico, do Tora e do alcorão.
    Até parece essa tal diversidade arco-íris que detesta as mulheres exceto quando elas lhes arranjam homens.
    A exérese do prepúcio é pra fins higiênicos, a exérese do clítoris é uma agressão.
    Homens feitos adultos forçarem o libidinal com meninas ainda na tenra idade é terrorismo.
    Tenho nojo e asco de homens assim.
    Ninguém tem que morrer por deus, nem matar por ele.
    A educação muçulmana é a prova que os pais determinam a vida de seus filhos, e que os governos colocam o povo à mercê da ignorância.
    Não é muito diferente dos governos de esquerda,a única diferença é que os comunistas matam que crê em deus.
    Não deixa de ser um JIHAD às avessas.
    boa noite

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