Fra Diavolo
O que se tem passado nas últimas semanas na generalidade dos órgãos de comunicação portugueses é um espetáculo digno da Guiné Equatorial ou da Venezuela.
O massacre permanente de um dos candidatos presidenciais, denegrido e vexado sob
todos os pretextos e a propósito de tudo e de nada, em contraste com uma
campanha tendenciosa de simpatias e batons em favor de outros candidatos, é de
uma menoridade democrática que entristece – sobretudo porque, escudados na
cobardia do coletivo, estes falsos jornalistas não têm a coragem de dizer clara
e lealmente que apoiam um contra outro.
Alguns (poucos) fazem-no
porque é esse o seu papel. Outros (muitos), porque é moda e parece bem. Outros,
ainda, porque de outra forma arriscavam o emprego.
O rebanho segue, acéfalo e
idiota, sem sequer perceber que só favorece quem quer prejudicar.
É confrangedor. É miserável. É
patético.
Alguém que, de fora e de cima, olhe para o que se passa nos jornais e TVs desta parvalhice demente, só pode sentir pena.
Título e Texto: Fra Diavolo, o Diabo, nº 2299, 22-1-2021Relacionados:
Desgoverno: Portugal à deriva
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