sábado, 23 de janeiro de 2021

O rebanho

Fra Diavolo

O que se tem passado nas últimas semanas na generalidade dos órgãos de comunicação portugueses é um espetáculo digno da Guiné Equatorial ou da Venezuela.

O massacre permanente de um dos candidatos presidenciais, denegrido e vexado sob todos os pretextos e a propósito de tudo e de nada, em contraste com uma campanha tendenciosa de simpatias e batons em favor de outros candidatos, é de uma menoridade democrática que entristece – sobretudo porque, escudados na cobardia do coletivo, estes falsos jornalistas não têm a coragem de dizer clara e lealmente que apoiam um contra outro.

Alguns (poucos) fazem-no porque é esse o seu papel. Outros (muitos), porque é moda e parece bem. Outros, ainda, porque de outra forma arriscavam o emprego.

O rebanho segue, acéfalo e idiota, sem sequer perceber que só favorece quem quer prejudicar.

É confrangedor. É miserável. É patético.

Alguém que, de fora e de cima, olhe para o que se passa nos jornais e TVs desta parvalhice demente, só pode sentir pena.

Título e Texto: Fra Diavolo, o Diabo, nº 2299, 22-1-2021

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