Celso Filipe
"É uma greve com motivos
muito estranhos. Nunca vi nada assim na minha vida e tenho 40 anos de
aviação." É assim que Fernando Pinto, presidente executivo da TAP, comenta
a greve marcada pelo sindicato dos pilotos da companhia que exigem a demissão
do director de operações e do piloto chefe da TAP.
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Foto: Miguel Baltazar/Negócios |
Fernando Pinto fez estas
declarações ontem em Bogotá, capital da Colômbia, à margem da cerimónia de
entrada da Avianca Taca na Star Alliance. O líder da transportadora sublinha
que esta greve vai "prejudicar o processo" de privatização da TAP.
"Como não entendemos as razões desta greve, a mesma está a ser analisada pelos nossos serviços jurídicos", acrescentou.
Fernando Pinto acrescentou que a greve vai provocar um prejuízo diários 5 milhões de euros e coloca em causa a possibilidade da companhia fechar o ano com resultados positivos. "Se acontecerem todas as greves que estão previstas não há nenhuma possibilidade de ter lucro", sublinhou o gestor.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) deliberou, esta terça-feira, avançar com um pré-aviso de greve para os próximos dias 5 e 8 de Julho e 1 e 5 de Agosto, caso a TAP não cumpra duas exigências.
Os pilotos pretendem "exigir da TAP o compromisso formal de cessação imediata de funções dos actuais titulares dos cargos de Director de Operações de Voo e Piloto Chefe" e "o compromisso de anulação de todas as faltas injustificadas e/ou sanções acessórias aplicadas aos Pilotos, decorrentes directa ou indirectamente de interpretações unilaterais do Acordo de Empresa por parte da Administração a TAP".
O SPAC refere, no mesmo documento, que "a insustentável situação laboral que se vive na empresa, não é da responsabilidade" da TAP, no entanto “exigem que a administração considere os Pilotos como parte da solução e que reponha a equidade interna, a qual foi posta em causa em 2011".
Os pilotos recordam que a administração "decidiu aumentar em mais de 40% algumas chefias, quando todos os trabalhadores, incluindo os Pilotos, participavam no esforço de adaptação às medidas impostas pelo contexto da crise internacional".
Em conclusão, o SPAC refere que "a situação interna agravou-se, com o aumento da perseguição aos Pilotos e desconsideração permanente da sua função na cadeia de valor da TAP".
"Como não entendemos as razões desta greve, a mesma está a ser analisada pelos nossos serviços jurídicos", acrescentou.
Fernando Pinto acrescentou que a greve vai provocar um prejuízo diários 5 milhões de euros e coloca em causa a possibilidade da companhia fechar o ano com resultados positivos. "Se acontecerem todas as greves que estão previstas não há nenhuma possibilidade de ter lucro", sublinhou o gestor.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) deliberou, esta terça-feira, avançar com um pré-aviso de greve para os próximos dias 5 e 8 de Julho e 1 e 5 de Agosto, caso a TAP não cumpra duas exigências.
Os pilotos pretendem "exigir da TAP o compromisso formal de cessação imediata de funções dos actuais titulares dos cargos de Director de Operações de Voo e Piloto Chefe" e "o compromisso de anulação de todas as faltas injustificadas e/ou sanções acessórias aplicadas aos Pilotos, decorrentes directa ou indirectamente de interpretações unilaterais do Acordo de Empresa por parte da Administração a TAP".
O SPAC refere, no mesmo documento, que "a insustentável situação laboral que se vive na empresa, não é da responsabilidade" da TAP, no entanto “exigem que a administração considere os Pilotos como parte da solução e que reponha a equidade interna, a qual foi posta em causa em 2011".
Os pilotos recordam que a administração "decidiu aumentar em mais de 40% algumas chefias, quando todos os trabalhadores, incluindo os Pilotos, participavam no esforço de adaptação às medidas impostas pelo contexto da crise internacional".
Em conclusão, o SPAC refere que "a situação interna agravou-se, com o aumento da perseguição aos Pilotos e desconsideração permanente da sua função na cadeia de valor da TAP".
Título e Texto: Celso Filipe, Jornal de Negócios
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