Rui A.
A falência de uma empresa é
uma coisa chata. Se a empresa for grande, é chata e complexa. Um aborrecimento
que prejudica sempre muitas pessoas. Tratando-se, por exemplo, de um banco, as
consequências são dolorosas para muita gente inocente e os estilhaços podem
atingir um universo indeterminado de vítimas.
Ora, se a falência de uma
empresa, pequena ou grande, é um problema para muitos, o que dizer da falência
de um país? Mas foi isso que nos aconteceu em 2011, com as dolorosas
consequências para quem a sofreu, ainda assim, muito aquém do que teria
sucedido, em idênticas circunstâncias, a um país que não estivesse na Europa e
não pertencesse à União Europeia.
Por isso, a leviandade com que
o governo Costa/Bloco/PCP se pôs a desfazer medidas anteriormente tomadas,
difíceis e dolorosas para muitos, é certo, como se estivesse num simples
processo de revanchismo partidário, e a prometer às vítimas da falência do país
aquilo que um cego vê não ser possível nas actuais circunstâncias, repele pela
evidente consequência que tudo isto terá.
Mais do que estupidez, só a soberba
alucinada da vaidade pessoal pode justificar a dimensão do disparate que todos
iremos pagar e para o que fomos ontem solenemente advertidos. Em face disto, ou
se metem travões a fundo e a viola no saco, ou o estouro terá proporções
gigantescas. É bom que todos fiquemos cientes disto e não deixemos que nos
engrolem, mais uma vez, com “justificações” ainda mais imbecis do que as
decisões que as poderão proporcionar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-