Valmir Azevedo Pereira
A pergunta sobre "que
País é este" infernizou o cérebro de estudiosos durante décadas.
Os mais céticos, após
acompanhar como a nossa “macunaímica” sociedade leva a sua vidinha, mudaram o
seu foco de estudos, e chegaram à brilhante conclusão que esta M... não tem
solução. As moscas mudam, mas o povinho é o mesmo.
Sim, é o mesmo. A sua educação
prossegue abaixo do que poderíamos esperar.
Como quase todo mundo tem um
pezinho na negritude, sempre há a esperança de que possa pegar uma boquinha na
cota racial. Como a sua convicção sexual depende dos benefícios financeiros,
admitir que seja chegado a um membro do mesmo sexo, masculino ou feminino, é
uma gratificante decisão. Sem contar que contará com a boa vontade do liberal
inzoneiro populacho.
Continua esperando que os
outros quebrem o seu galho, em especial o governo. A turma, descaradamente,
prefere ganhar o peixe fritinho do que pescar, limpar e queimar os dedinhos
numa frigideira.
Vimos o tumulto que foi “o vai
acabar a bolsa família”. A galera foi ao desespero.
A irresponsabilidade, ou seja,
o direito de não assumir qualquer compromisso é uma das suas virtudes. Ao longo
de centenas de anos foi se forjando um amor às coisas terrenas, em especial à
dos outros, ao carnaval, ao trio elétrico, à marcha gay, à bolsa de qualquer
natureza, que é difícil mudar hábitos tão arraigados.
Jeitoso por sua própria
natureza, nem se preocupa que para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra
pessoa deve trabalhar sem receber.
Em geral, prefere acreditar
que é assim, um incompreendido, por descaso dos outros, que culpados, devem
pagar.
Acreditam que nunca deveriam
passar dos dezoito anos, idade que os protege contra as garras da justiça. Como
exigir de um desabonado pela riqueza fácil que ele tenha amor pelos seus
semelhantes?
A sociedade deveria condoer-se
de um menor que desnorteado mata outra pessoa, influenciado pela descompostura
de sua sociedade, que não lhe fornece os bens que ele tem direito.
Se os graúdos se locupletam
com maracutaias mirabolantes, “por que não eu”, desafiam os parasitas entre os
jogos de futebol?
É fácil imaginar que devido ao
esforço do desgoverno em cortar impostos para a compra de determinados bens
(eletrodomésticos, carros...), decretar gratuita a cirurgia para troca de sexo,
promover a distribuição de remédios, do kit gay e de uma montoeira de benesses,
a reeleição da madame de um só neurônio será mamão com açúcar.
Como pretender que este
desprezível inocente acredite que os pesados impostos não sejam para a
construção de um País melhor para todos, e sim para o seu usufruto, e que por
mais filha da p.. que ele seja, o seu voto vale tanto quanto o meu e de milhões
que trabalham e pagam?
Não importa. Destacamo-nos na
criminalidade mundial, no número de acidentes automobilísticos, no consumo de
bebidas alcoólicas e das drogas, nos baixos índices escolares, no número de
estupros (para alguns uma demonstração da nossa virilidade).
Como abrir mão da bolsa
escola, da bolsa família, da bolsa invasão, da bolsa prostituta, da camisinha,
da pílula do dia seguinte, do seguro desemprego, do auxílio reclusão, da fome
zero, do vale gás, do vale transporte, do vale refeição e do sorteio da casa
própria?
É proverbial a nossa
independência, tanto que breve seremos uma nação ímpar, divididos em
comunidades, a dos índios, dos negros (que poderão fracionar a unidade
nacional), dos gays, dos viciados, a dos perseguidos, a dos sem terra e dos sem
teto.
E um belo dia o desgoverno do
PT, em apoteótica cerimônia, dividirá os bens nacionalmente, e todos serão
iguais perante a quem estiver no trono.
Neste dia, o sucesso do “tudo
pelo social” será conhecido em todo o mundo, que não perguntará que povo é
este.
Bom, ao que tudo indica, nunca
saberemos, mas é provável que este povinho seja eternamente o produto mal
acabado do eterno País do futuro.
Título e texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 27 de maio de 2013
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