sexta-feira, 16 de março de 2018

Consagração da hipocrisia ou do desrespeito?


Paulo Chagas

Caros amigos,

Fico em dúvida se qualifico a comoção pela morte da vereadora Marielle Franco como hipocrisia ou como desrespeito aos mais de SESSENTA MIL brasileiros que morrem por ano em condições semelhantes, aí incluídos centenas de policiais.

Pela qualidade e pela quantidade de políticos dos partidos que nas últimas décadas nada fizeram pela segurança dos cidadãos, muito pelo contrário, sou levado a afirmar que ambos os comportamentos norteiam a falsidade das lágrimas.

Ninguém sabe ainda quem cometeu o crime, mas posso assegurar que quem o fez atendeu, mesmo que com outras intenções, ao desejo quase incontido e inescondível dos líderes das espetaculosas manifestações de protesto e comoção que contaminam as manchetes de todos os jornais do País e, por osmose, até do exterior, com o único e vergonhoso objetivo de desmerecer e boicotar a necessária intervenção federal em processo na Segurança Pública do Rio de Janeiro.

Afinal, quantas mulheres "incríveis e corajosas" como Marielle morrem todos os dias no Brasil em consequência da falta de honestidade, de pulso, de coragem, de energia e de efetividade no combate aos criminosos que são, demagogicamente, paparicados pelos mesmos que choram a sua morte em busca de poder e de alguns segundos a mais de "fama"?

Lamento a morte da vereadora, tanto quanto a de seu motorista e de outros brasileiros que se foram nas mesmas condições, mas repudio, enojado, a exploração midiática dessa violência, porquanto, em seu âmago, ela tem por finalidade exatamente o contrário do que querem fazer crer os falsários que em nome dos "direitos humanos" desrespeitam a vida e se colocam contrários ao combate, sem tolerância, aos criminosos de todos os tipos, matizes e colarinhos que insiste em dominar o Brasil e em continuar a matar, impunemente, outras tantas Marielles!

É tempo de acabar com a politicagem, com o desrespeito e com a hipocrisia!
Título, Imagem e Texto: Gen. Bda. Paulo Chagas, Facebook, 16-3-2018

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3 comentários:

  1. Tá uma porrada de polícia putinho com a repercussão da morte da vereadora, dizendo que quando morre polícia ninguém se manifesta.

    Deixa eu te falar uma parada, sabe quem tá lá se manifestando pela morte dela? Os eleitores dela, o partido dela, a família dela, os amigos dela. Ela teve 46 mil votos aqui no Rio.

    Só de PM na ativa a gente tem quase 50 mil, se contar a família, os amigos, o pessoal inativo, brincando a gente passa de 200 mil.

    Então, para e pensa um pouco, a frase não tem que ser "ninguém se manifesta quando o PM morre" a frase certa é "A GENTE caga pra morte do colega, A GENTE não se manifesta, A GENTE não tá nem aí pra nossa própria morte!"

    Se a gente se importasse minimamente com a morte dos colegas, teríamos atos de protesto com o dobro de pessoas na Cinelândia.

    Mas a grande verdade é que a gente está mais preocupado com o próprio umbigo, só rezando pra não ser o próximo e esperando um milagre.

    Vive pagando pau pros americanos dizendo "lá quando um policial morre tem desfile pra honrar a memória do herói", mas se tem chamarem na folga para participar de uma operação pra buscar quem matou o polícia tu vai ficar puto e de má vontade pq tá perdendo a tua segurança, teu PROEIS...
    Me responde aí, tu quer que quem lute por você, o americano?

    Na moral, o PM tem o que merece, somos fracos e desunidos. Deveríamos ter um pouco mais de humildade e aprender com o pessoal da Vereadora.
    Diego Silveira

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  2. Enquanto o mundo for mundo a politicagem suja e nojenta, barata e asquerosa, repugnante e ignóbil, prevalecerá. Ela se espalha como erva daninha, como doença má, sem cura. Atrelado a ela, temos o desrespeito, a hipocrisia, o falso moralismo, ditando ordens, corrompendo, subornando, viciando, depravando, pervertendo, adulterando... enfim, não há mais quem ponha ordens no galinheiro.
    O Rio de Janeiro é um imenso barril de pólvora, brasília, o grande puteiro e o Brasil, o penico do mundo. Aparecido Raimundo de Souza, 64 anos, jornalista. (do Rio de Janeiro)

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